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HOMEOPATIA: TINTURA-MÃE E

PREPARAÇÃO DE FORMA
FARMACÊUTICA BÁSICA

Prof. Ana Paula Abreu


FORMAS FARMACÊUTICAS
 Forma Farmacêutica Básica:
 Preparação que constitui o ponto inicial para a
obtenção das formas farmacêuticas derivadas.
 a. Tintura Mãe: preparação líquida, resultante da
ação dissolvente e/ou extrativa de um insumo inerte
hidroalcóoloco sobre uma determinada droga. É
identificada pelo nome da planta ou animal com a
sigla TM.
FORMAS FARMACÊUTICAS
 Forma Farmacêutica Derivada:
 Preparação oriunda da forma farmacêutica
básica ou a própria droga, representando
desconcentrações obtidas através de
dinamizações.
 Forma Farmacêutica de Dispensação de Uso Interno
 Forma Farmacêutica de Dispensação de Uso Externo
FORMAS FARMACÊUTICAS

USO INTERNO USO EXTERNO

• Formas Líquidas - Dose • Formas líquidas -


única líquida e Linimentos, Preparações
preparações em gotas nasais, oftálmicas e
otológicas
• Formas Sólidas -
Glóbulos, pós e tabletes • Formas Sólidas - pós
medicinais e supositórios

• Forma semi-sólida -
cremes, géis, géis-cremes
e pomadas
TINTURA-MÃE
 O que é uma tintura-mãe???
É o resultado da ação extrativa e/ou dissolvente, por contato
íntimo e prolongado, de um insumo inerte hidroalcoólico ou
hidroglicerinado sobre determinada droga vegetal ou animal,
fresca ou dessecada, por meio dos processos de maceração
ou percolação.
TINTURA-MÃE
 É entendida como uma forma farmacêutica básica,
ou seja, é o ponto de partida para a manipulação
de formas farmacêuticas derivadas.
 Simbologia: TM ou ø

Droga vegetal ou Forma Farmacêutica Forma farmacêutica


animal básica derivada
PROCESSOS DE OBTENÇÃO DE
TINTURAS MÃE
 Maceração: Deixar a droga em contato com o veículo
extrator, sob agitação, por em período de tempo.
 Percolação: Esgotamento da droga pelo líquido
extrator através da pressão hidrostática e
capilaridade (Uso do percolador).
 Expressão: eficaz segundo Hahnemann. Consiste em
reduzir os fármacos em pequenos pedaços até formar
uma pasta fina. Esta é envolta por um pano de
linho novo e prensada até obter o suco, que é
misturado ao álcool e depois filtrado (Organon). Não
utilizada, por não ser padronizada na Farmacopeia.
PREPARAÇÃO DA TM DE ORIGEM
VEGETAL
 Droga: Vegetal fresco ou dessecado
 Parte empregada: Vegetal inteiro, parte ou secreção
 Insumo inerte: etanol em diferentes graduações em função
do resíduo sólido da droga utilizada na preparação.
 Relação resíduo sólido/volume final da TM: 1:10 (p/v)
(10%).
 A preparação alcoólica deverá estar especificada na
monografia. De modo geral, deverá obedecer a seguinte
orientação:
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO
Até 29% Usar etanol a 90%(p/p)
Entre 30 e 39% Usar etanol a 80%(p/p)
Igual ou acima de 40% Usar etanol a 70%(p/p)
PREPARAÇÃO DA TM A PARTIR DE
VEGETAL FRESCO
 As TMs de Vegetal Fresco: exclusivamente por
maceração.
 Para a preparação da tintura-mãe, é necessária a
determinação do resíduo sólido do vegetal fresco.

 Com esse valor, pode-se calcular o volume total da


tintura-mãe a ser obtido, assim como o volume e o
teor de etanol a ser adicionado. Em seguida, pode-
se iniciar o processo extrativo.
PREPARAÇÃO DA TM A PARTIR DE
VEGETAL FRESCO – Resíduo Sólido
 Determinação do resíduo sólido de vegetal fresco:
 Tomar uma amostra de peso definido de vegetal fresco
 Fracioná-la em fragmentos suficientemente reduzidos
 Deixando-a em estufa à temperatura entre 100 °C e 105 °C, até peso
constante, salvo quando houver outra especificação na monografia.
 Calcular a porcentagem do resíduo sólido na amostra. Calcular o peso total do
resíduo sólido contido no vegetal fresco.
 Para se calcular o volume final de tintura-mãe a ser obtido, multiplicar
o valor do resíduo sólido contido no vegetal fresco por dez (10).
 O volume do líquido extrator a ser adicionado será equivalente ao volume
final de tintura-mãe a ser obtido subtraído do volume de água contido no
vegetal fresco.
 A graduação alcoólica final do líquido extrator deve ser a especificada na
monografia e resultante da mistura alcoólica acrescida do teor de água
contido na planta.
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO
Até 29% Usar etanol a 90%(p/p)
Entre 30 e 39% Usar etanol a 80%(p/p)
Igual ou acima de 40% Usar etanol a 70%(p/p)
PREPARAÇÃO DA TM A PARTIR DE
VEGETAL FRESCO – Resíduo Sólido
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO
 Exemplo 1: Até 29% Usar etanol a 90%(p/p)
 Vegetal fresco = 1000 g. Entre 30 e 39% Usar etanol a 80%(p/p)
 Resíduo sólido = 20%. Igual ou acima de 40% Usar etanol a 70%(p/p)
 Resíduo sólido total do vegetal = 200 g.
 Quantidade de água contida no vegetal = 800 mL.

 Teor alcoólico do líquido extrator a ser utilizado = 90% (v/v).

 Volume de tintura-mãe a ser obtida = 2000 mL (10 vezes o resíduo


sólido total).
 Volume de álcool 90% (v/v) a ser adicionado: 2000 mL – 800 mL =
1200 mL.
 Relação resíduo sólido/volume final da TM 1:10 (p/v) (10%).
PREPARAÇÃO DA TM A PARTIR DE
VEGETAL FRESCO – Resíduo Sólido
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO
 Exemplo 2: Até 29% Usar etanol a 90%(p/p)
 Vegetal fresco = 1000 g. Entre 30 e 39% Usar etanol a 80%(p/p)
 Resíduo sólido = 32%. Igual ou acima de 40% Usar etanol a 70%(p/p)
 Resíduo sólido total do vegetal = 320 g.
 Quantidade de água contida no vegetal = 680 mL.

 Teor alcoólico do líquido extrator a ser utilizado = 80% (v/v).

 Volume de tintura-mãe a ser obtida = 3200 mL (10 vezes o resíduo


sólido total).
 Volume de etanol 80% a ser adicionado: 3200 mL – 680 mL =
2520 mL.
 Relação resíduo sólido/volume final da TM 1:10 (p/v) (10%).
PREPARAÇÃO DA TM A PARTIR DE
VEGETAL FRESCO – MACERAÇÃO
 Processo de Maceração ( Segundo Farmacopeia
Homeopática Brasileira 3ªed):
 Deixar o vegetal fresco, devidamente dividido, por pelo menos
15 dias, em contato com o volume total do líquido extrator
apropriado descrito na respectiva monografia, em ambiente
protegido da ação direta de luz e calor, agitando o recipiente
diariamente.
 A seguir, filtrar e guardar o filtrado.
 Prensar o resíduo, filtrar e juntar o líquido resultante dessa
operação àquele anteriormente filtrado.
 Deixar em repouso por 48 horas, filtrar e armazenar
adequadamente.
 Conservação: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado,
protegido do calor e luz direta.
PREPARAÇÃO DE TINTURA-MÃE A
PARTIR DE PLANTAS SECAS
 Maceração

 Percolação.
PREPARAÇÃO DE TINTURA-MÃE A
PARTIR DE PLANTAS SECAS
 Maceração:
 Consiste em deixar o vegetal dessecado, devidamente
dividido, por pelo menos 15 dias, em contato com o volume
total do líquido extrator apropriado descrito na respectiva
monografia, em ambiente protegido da ação direta de luz
e calor, agitando o recipiente diariamente.
 A seguir, filtrar e guardar o filtrado.
 Prensar o resíduo, filtrar e juntar o líquido resultante dessa
operação àquele anteriormente filtrado. Deixar em repouso
por 48 horas, filtrar e armazenar adequadamente.
 Embalagem e Armazenamento: Recipiente de
vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e
da luz direta.
PREPARAÇÃO DE TINTURA-MÃE A
PARTIR DE PLANTAS SECAS
 Percolação:
 Consiste em colocar a droga vegetal dessecada, finamente dividida e tamisada
(tamis 40 ou 60)
 Adicionar, em recipiente adequado e bem vedado, o líquido extrator em
quantidade suficiente para umedecer o pó (20% do peso da droga).
 Deixar em contato por 4 horas.
 Transferir cuidadosamente para percolador de capacidade ideal, de forma a
se evitar a formação de canais preferenciais para o escoamento do solvente.
 Colocar volume suficiente de líquido extrator para cobrir toda a droga e para
a obtenção da quantidade almejada de tintura-mãe. Deixar em contato por 24
horas.
 Percolar à velocidade de oito gotas por minuto para cada 100 g da droga,
repondo o solvente de forma a manter a droga imersa, até se obter o volume
previsto de tintura-mãe.
 Deixar em repouso por 48 horas, filtrar e armazenar adequadamente.
 Embalagem e Armazenamento: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado,
protegido do calor e da luz direta.
PREPARAÇÃO DA TM DE ORIGEM
ANIMAL
 Droga: animal vivo, recém sacrificado ou
dessecado.
 Parte empregada: animal inteiro, parte ou
secreção.
 Líquido extrator: etanol (65% a 70% (v/v)),
mistura de etanol, água e glicerina (1:1:1), mistura
de água e glicerina (1:1), mistura de etanol e
glicerina (1:1) ou outro qualquer especificado na
respectiva monografia.
 Relação droga/líquido extrator: 1:20 (p/v) (5%).
PREPARAÇÃO DA TM DE ORIGEM
ANIMAL
 Processo: maceração.
 Deixar a droga animal convenientemente fragmentada ou não,
de acordo com a respectiva monografia, em contato com volume
do líquido extrator equivalente ao volume final da tintura-mãe,
em ambiente protegido da ação direta de luz e calor, agitando
o recipiente diariamente.
 Deixar em contato por pelo menos 15 dias quando o líquido
extrator for alcoólico e por pelo menos 20 dias quando o líquido
extrator for glicerinado.
 Filtrar sem promover a expressão.
 Deixar em repouso por 48 horas, filtrar e armazenar
adequadamente.
 Embalagem e Armazenamento: Recipiente de vidro âmbar,
bem fechado, protegido do calor e da luz direta.
ALLIUM CEPA
 Allium cepa (L.) – LILIACEAE
 SINONÍMIA HOMEOPÁTICA : Cepa.
 PARTE EMPREGADA : Bulbo fresco.
 DESCRIÇÃO DA PLANTA : Allium cepa L. é uma planta bulbosa com hastes
eretas, côncavas e dilatadas na base, com folhas verdes, compridas e
fistulosas. As flores são esbranquiçadas, esverdeadas ou róseas,
agrupadas em umbelas arredondadas dispostas na extremidade da haste,
apresentando de duas a quatro brácteas curtas. O fruto é cápsula
pequena.
 DESCRIÇÃO DA DROGA: O bulbo, geralmente redondo e achatado, de
diâmetro variável. É recoberto de escamas finas de cor pálida,
esbranquiçadas, amarelas ou avermelhadas, segundo a variedade,
envolvendo camadas sucessivas, internas, esbranquiçadas, espessas,
suculentas e com odor característico.
ALLIUM CEPA
 PREPARAÇÃO DA TINTURA-MÃE : Proceder conforme descrito em
Preparação de Tinturas-mãe a partir de plantas frescas. A tintura-mãe de
Allium cepa é preparada por maceração ou percolação, de forma que o
teor alcoólico durante e ao final da extração seja de 65% (v/v) a partir
do bulbo fresco de Allium cepa L segundo a técnica geral de preparação
de tintura-mãe.
 CARACTERÍSTICAS DA TINTURA-MÃE : Líquido de cor amarelada, mais ou
menos intensa ou ligeiramente avermelhada, de odor e sabor
característicos.
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO

EXERCÍCIO Até 29%


Entre 30 e 39%
Igual ou acima de 40%
Usar etanol a 90%(p/p)
Usar etanol a 80%(p/p)
Usar etanol a 70%(p/p)

 Para fazer uma Tintura-mãe a partir de 1000g de


planta fresca, foi verificado um resíduo sólido de
35%. Determine: Resíduo total do vegetal, Título
etanólico do líquido extrator e volume a ser
utilizado, Volume de tintura mãe final
 Rs= 1000g x 35% = 350g
 Vtm= Rs x 10= 350 x 10 = 3500ml
 Vagua = 1000g – 350g = 650ml
 Valc= Vtm – Vagua = 3500-650= 2850ml
RESÍDUO SÓLIDO TEOR HIDROALCOÓLICO

EXERCÍCIO Até 29%


Entre 30 e 39%
Igual ou acima de 40%
Usar etanol a 90%(p/p)
Usar etanol a 80%(p/p)
Usar etanol a 70%(p/p)

 Para fazer uma Tintura-mãe a partir de 1000g de planta fresca, foi


verificado um resíduo sólido de 35%. Determine: Resíduo total do vegetal,
Título etanólico do líquido extrator e volume a ser utilizado, Volume de
tintura mãe final
 Vegetal fresco = 1000 g.
 Resíduo sólido = 35%.
 Resíduo sólido total do vegetal = 350 g.
 Quantidade de água contida no vegetal = 1000 – 350 = 650 mL de água.

 Teor alcoólico do líquido extrator a ser utilizado = 80%

 Volume de tintura-mãe a ser obtida = 3500 mL (10 vezes o resíduo sólido


total).
 Volume de etanol 80% a ser adicionado: 3500 mL – 650 mL = 2850 mL.
INSUMOS

 Insumo ativo: droga ou fármaco que é o ponto de


partida para a preparação de medicamento.
 Ex. TM Thuya
 Insumo inerte: é o veículo ou excipiente, uma
substância complementar de qualquer natureza,
sem propriedades Farmacológicas ou
terapêuticas, utilizado na homeopatia para
realizar diluições, incorporar as dinamizações e
extrair princípios ativos na elaboração de
tinturas.
 Ex. Álcool, água, sacarose, lactose, glóbulo...
INSUMO INERTE – ÁLCOOL E
GRADUAÇÕES
 ÁLCOOL
 Etanol a 5% (v/v) - insumo inerte na dispensação de
doses únicas líquidas
 Etanol a 20% (v/v) - empregado na dissolução do
terceiro triturado (3CH trituração) na preparação da
escala cinquenta milesimal
 Etanol a 30% (v/v) – utilizado na dispensação de
medicamento homeopático na forma gotas
 Etanol a 77% (v/v) – dinamizações intermediárias
 Etanol igual ou superior a 77% (v/v) – utilizado nas
preparações que serão impregnar a lactose, glóbulos,
comprimidos e tabletes
 Etanol a 96% (v/v) – empregadas nas dinamizações
na escala cinquenta milesimal.
INSUMO INERTE – ÁLCOOL E
GRADUAÇÕES
 ÁLCOOL
 Critério volumétrico v/v (volume do álcool por volume
de água empregados)
 Critério ponderal p/p (peso de álcool por peso de água
empregados)

 77°GL (v/v) = 70%(p/p) (segundo 3ªed da


Farmacopeia homeopática brasileira

 Alcoômetro = é o densímetro que determina o grau


alcoólico das misturas etanol e água (v/v). Unidade de
medida = grau Gay-Lussac (GL =%volume)
INSUMO INERTE - ÁLCOOL E
GRADUAÇÕES
 Para realizar a diluição:
𝐶𝑖 𝑋 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 𝑋 𝑉𝑓
 Em que:
 𝐶𝑖 - concentração inicial (%v/v)
 𝑉𝑖 - volume inicial (ml)
 𝐶𝑓 - concentração final (%v/v)
 𝑉𝑓 - volume final (ml)
% ALCOOLICA
INSUMO INERTE - ÁLCOOL E
GRADUAÇÕES
Exemplo 1: Para obter 1litro de etanol a 77% (v/v) a
partir de etanol 96% (v/v)

 𝐶𝑖 𝑋 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 𝑋 𝑉𝑓
96%(v/v) X 𝑉𝑖 = 77% (v/v) X 1000 ml
𝑉𝑖 = 802,08ml de etanol a 96% (v/v)
Então, 1000ml - 802,08ml de etanol = 197,92 ml de
água purificada
% ALCOOLICA

f
ATIVIDADE
EXERCÍCIO (ATIVIDADE 700 PONTOS)
 Para prepararmos 1000ml de etanol 50°GL (v/v),
sendo o ponto de partida um etanol a 96°GL.
Quanto de álcool e de água purificada será
necessária.

 Para prepararmos 1000ml de etanol 30°GL (v/v),


sendo o ponto de partida um etanol a 96°GL.
Quanto de álcool e de água purificada será
necessária.
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
 Marcos, um atendente de farmácia recém-contratado,
recebeu uma prescrição e verificou a identificação do
paciente, médico e data do receituário, mas ao ler a
composição do medicamento, ficou com dúvidas sobre as
informações contidas.
 Segue a receita:
 Aloe vera 1CH........10%
 Gel base .....qsp.....100 g
 Devido a seu pouco treinamento e falta de experiência no
cargo que ocupa, Marcos reconhece o princípio ativo, pois
trata-se de uma droga vegetal, mas não compreende as
demais informações e logo lhe surgiram algumas dúvidas.
Assim, Marcos procura o farmacêutico responsável para
tirar suas dúvidas de como preparar o medicamento. Quais
seriam as orientações a serem passadas para Marcos pelo
farmacêutico?
QUESTÕES
 1. A origem dos medicamentos homeopáticos é dada pelo insumo
ativo empregado. Espécies vegetais, animais, minerais,
microrganismos, alérgenos e secreções servem de ativos em
homeopatia, desde que foi testada incialmente em indivíduos
sadios.
 Dada as afirmativas abaixo, assinale a alternativa correta
quanto à origem dos medicamentos homeopáticos.
 a) Sarcódios são insumos ativos obtidos do próprio paciente e só
a ele destinado.
 b) Nosódios são insumos ativos preparados com base em
secreções normais provenientes de animais e vegetais.
 c) A tintura-mãe é uma forma farmacêutica básica obtida
somente a partir das plantas.
 d) Bioterápicos são medicamentos preparados de acordo com a
farmacotécnica homeopática a partir de produtos biológicos,
quimicamente indefinidos, como secreções, excreções, tecidos e
órgãos patológicos ou não, bem como produtos de origem
microbiana e alérgenos.
 e) Heteroisoterápicos são produtos cujo insumo ativo é obtido do
próprio paciente.
2. OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS SÃO FORMADOS POR
INSUMOS ATIVOS E INSUMO INERTES PARA PREPARO DE UMA
FORMA FARMACÊUTICA E, ASSIM, CONSTITUIR UMA FORMA DE
ADMINISTRAÇÃO. QUANTO AO PROCESSO DE CONFECÇÃO DOS
MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS E SUAS DINAMIZAÇÕES,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
 a) As escalas desenvolvidas por Hahnemann estabelecem
quantas vezes deve-se diluir os insumos ativos.
 b) A potência determina a proporção de insumo ativo e
insumo inerte empregada na diluição.
 c) A preparação da primeira dinamização do método da
escala centesimal hahnemanniana (1CH) prevê o uso de
uma parte da droga com 100 partes de água ou álcool.
 d) A dinamização foi concebida para ter maior capacidade
de atuação no organismo doente, intensificando os sintomas
para melhor resposta orgânica.
 e) O ponto de partida sempre deverá ser a partir de uma
matriz.
3. A ORIGEM DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS É DADA PELO
INSUMO ATIVO EMPREGADO. AS PRINCIPAIS ORIGENS SÃO VEGETAIS,
ANIMAIS E MINERAIS. ASSOCIE CORRETAMENTE OS NÚMEROS DOS
ATIVOS HOMEOPÁTICOS ÀS LETRAS DO REINO DE ORIGEM.

1. Coccus cacti 2. Berberis vulgaris


3. Bufo rana 4. Staphysagria
5. Asa foetida 6. Calcarea carbonica
7. Natrum muriaticum 8. Lac caninum
9. Veratrum album 10. Arsenicum album

A. Reino vegetal B. Reino animal C. Reino mineral


 Assinale a alternativa que aponte a associação
correta.
 a) 1A – 2A – 3B – 4A – 5A – 6C – 7C – 8B – 9C – 10C.
 b) 1C – 2A – 3B – 4C – 5A – 6B – 7C – 8B – 9C – 10C.
 c) 1A – 2A – 3B – 4A – 5B – 6C – 7C – 8B – 9C – 10C.
 d) 1B – 2A – 3A – 4A – 5B – 6B – 7C – 8B – 9A – 10C.
 e) 1B – 2A – 3B – 4A – 5A – 6B – 7C – 8B – 9A – 10C.
 A alternativa correta estabelece:
 1. Coccus cacti - animal
 2. Berberis vulgaris - vegetal
 3. Bufo rana - animal
 4. Staphysagria - vegetal
 5. Asa foetida - vegetal
 6. Calcarea carbonica - animal
 7. Natrum muriaticum - mineral
 8. Lac caninum - animal
 9. Veratrum album - vegetal
 10. Arsenicum album – mineral
4. OS VEÍCULOS/EXCIPIENTES EXCLUSIVOS PARA USO EM MANIPULAÇÃO
HOMEOPÁTICA DEVEM SER ANALISADOS PARA GARANTIR A QUALIDADE
DO MEDICAMENTO.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA QUANTO AO CONTROLE DE
QUALIDADE DE MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS.

 a) Os medicamentos homeopáticos estão isentos de análise


de qualidade, uma vez que são muito diluídos, não há
determinação de teor.
 b) O controle de qualidade em farmácias é realizado
apenas pelo arquivamento dos laudos emitidos pelos
fornecedores de matérias-primas.
 c) Os medicamentos homeopáticos devem ser analisados
quanto aos aspectos físico-químicos e microbiológicos.
 d) Não é necessário executar qualquer análise de
qualidade, desde que isso seja mencionado no manual de
boas práticas de manipulação.
 e) As vidrarias, uma vez calibradas, não é necessário
realizar o procedimento periodicamente.
5. EQUIPAMENTO QUE IMITA O MOVIMENTO DE
SUCUSSÕES MECANICAMENTE, REDUZINDO O
ESFORÇO HUMANO, PADRONIZANDO A
QUANTIDADE DE SUCUSSÕES E O RITMO DAS
BATIDAS.
A DEFINIÇÃO SE REFERE À QUE EQUIPAMENTO?

 a) Braço mecânico.
 b) Estufa.

 c) Repipetador.

 d) Balança analítica.

 e) Tableteiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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