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Aula 3:
Tintura Mãe
Profa. Dra. Manoela Kluppel Riekes
manoela.riekes@estacio.br
São José
2023
ÍNDICE
1. Objetivos
2. Definições
3. Processos de obtenção
4. Preparação da TM
1. A partir de vegetal fresco
2. A partir de vegetal dessecado
3. A partir de animal vivo, recém-sacrificado ou dessecado
5. Acondicionamento e conservação
6. Referências
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1. OBJETIVOS
Compreender o que é uma tintura-mãe e em que situações é utilizada;
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2. DEFINIÇÕES
O que é uma tintura mãe?
Forma farmacêutica básica de drogas vegetais ou animais, frescos
ou dessecados.
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2. DEFINIÇÕES
Quando utilizar uma tintura mãe?
1. Droga de origem vegetal ou animal;
2. Quando indicado na monografia na Farmacopeia Homeopática
Brasileira.
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2. DEFINIÇÕES
Quando utilizar uma tintura mãe?
1. Droga de origem vegetal ou animal;
2. Quando indicado na monografia na Farmacopeia Homeopática
Brasileira.
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2. DEFINIÇÕES
Quando utilizar uma tintura mãe?
1. Droga de origem vegetal ou animal;
2. Quando indicado na monografia na Farmacopeia Homeopática
Brasileira.
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2. DEFINIÇÕES
Quando NÃO utilizar uma tintura mãe?
1. Droga de origem mineral;
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Maceração ou Percolação, de acordo com a origem e
condição da droga, conforme abaixo:
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Importante!
Um terceiro método, idealizado por Hahnemann é o método
de expressão:
Consiste na redução do vegetal fresco em pedaços pequenos até
formar uma pasta fina, envolvida depois em um pano de linho
novo.
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Maceração:
Volume e agitação esporádica são essenciais neste método!
Não há renovação do volume de líquido extrator.
Escolher um frasco de volume apropriado e com adequado sistema de
fechamento, para evitar a evaporação do insumo inerte.
Após preparação, manter a TM ao abrigo da luz e do calor.
Exemplos de frascos
utilizados para
maceração
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Procedimentos de maceração
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Procedimentos de maceração
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Percolação:
Consiste essencialmente em fazer passar
o insumo inerte através da droga já Líquido
umedecida, contida em um recipiente extrator
adequado, onde o líquido é continuamente
deslocado de cima para baixo, até que Droga vegetal
todos os fármacos solúveis sejam
esgotados. Placa
perfurada
Forças envolvidas: a pressão hidrostática,
que ocorre de cima para baixo, em função Torneira de
do peso do veículo extrator e a força da escoamento
capilaridade, que ocorre de baixo para
cima. Para vencer a força da capilaridade
são necessárias adições sucessivas de
Percolado
insumo inerte no percolador.
(1:10 p/v)
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Procedimentos de percolação
9. Prensar o resíduo e misturar o líquido assim obtido com o líquido
resultante do processo (percolado).
10. Acrescentar quantidade suficiente de insumo inerte para completar o
volume.
11. Cessar o processo quando o percolado atingir dez partes da droga.
12. Deixar em repouso por 48 horas e, em seguida, filtrar em papel de
filtro de boa qualidade.
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3. PROCESSOS DE OBTENÇÃO
Procedimentos de percolação
Contato
por 4h
Fechar a
torneira.
Repousar
por 24h
Adicionar Transferir o pó umedecido para
líquido extrator o percolador, compactando-o
(torneira aberta)
Acrescentar
Percolar Cessar o processo quando atingir
líquido extrator
(8 gts/min por 1:10 (p/v).
para completar
100 g de droga) Repousar por 48 h e filtrar.
o volume
IMPORTANTE!
Antes de iniciar o processo de obtenção da TM a partir de vegetal fresco, é
necessário calcular o seu resíduo sólido, para verificar quanto da parte seca
tem a planta, e determinar o líquido extrator a ser utilizado.
OBS: este dado também pode ser retirado da monografia da droga na FHB.
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4. PREPARAÇÃO DA TM
A partir de droga vegetal fresca
a) Determinação prática do resíduo sólido
1. Pesar 100 g do vegetal limpo e rasurá-lo em pequenos fragmentos.
2. Colocar essa amostra em uma cápsula de porcelana previamente
tarada, tomando o cuidado de evitar que os fragmentos fiquem
sobrepostos.
3. Levar a cápsula à estufa até que o vegetal elimine toda a água e atinja
peso constante. Esse peso final corresponderá ao r. sol. do vegetal
disponível para a preparação da TM.
4. Se o r. sol. obtido for inferior a 20%, considerá-lo igual a 20%.
5. Para obter a quantidade final da TM em volume, multiplicar o valor do
r. sol por 10. Portanto, a relação droga/insumo inerte é de 1:10 (p/v),
ou seja, 10%.
6. A amostra do vegetal utilizada para calcular o r. sol. deverá ser
descartada.
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4. PREPARAÇÃO DA TM
A partir de droga vegetal fresca
a) Determinação prática do resíduo sólido
Exemplo:
r. sol. encontrado = 25%
vegetal fresco disponível = 1.000 g
25% de 1.000 g = 250 g
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4. PREPARAÇÃO DA TM
A partir de droga vegetal dessecada
Para a preparação da TM a partir de vegetal dessecado não é
necessário calcular o r. sol.
Exemplo:
vegetal dessecado disponível = 150 g
Proporção utilizada: 1:10 p/v
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4. PREPARAÇÃO DA TM
A partir de animal vivo, recém-sacrificado ou dessecado
Líquido extrator: mistura hidroalcóolica (65 a 70%) ou hidroglicerinada
(1:1) ou mistura de etanol:água:glicerina (1:1:1)
Para as TM animais não se calcula r. sol., mesmo que não seja dessecada
Exemplo:
Quantidade de animal disponível = 200 g
Proporção utilizada: 1:20 p/v
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4. ACONDICIONAMENTO E CONSERVAÇÃO
As TM devem ser conservadas em frascos de vidro âmbar, bem fechados e
ao abrigo da luz e do calor;
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6. REFERÊNCIAS
Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª. Ed. , 2011.
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Obrigada pela sua
atenção!
Dúvidas?
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