Fitoterapia

aplicada à
Esté1ca:
Módulo I

Profª Fernanda Rodrigues

 O que é fitoterapia

•Fitoterapia: método terapêu-co que u-liza

plantas medicinais e/ou medicamentos
fitoterápicos com finalidades palia-vas e/ou
cura-vas

2
Planta Medicinal ≠ Fitoterápico

3
 O que é uma planta medicinal?

•Planta medicinal: todas as plantas, silvestres ou

cul-vadas que se u-lizem como recurso para
prevenir ,aliviar, curar ou modificar um processo
fisiológico normal ou patológico ou ainda como
fonte de fármacos ou seus precursores

4
 O que é um fitoterápico?
Fitoterápicos: medicamento ob+do empregando-se
exclusivamente matérias-primas a+vas vegetais. É
caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos
riscos de seu uso, assim como pela reprodu+bilidade e
constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança
são validadas através de levantamentos
etnofarmacológicos de u+lização, documentações
técnico cienEficas em publicações ou ensaios clínicos
de fase 3
5
6
Fitoterapia
Consciente
“ Se bem não fizer, mal
também não fará”

á? ? ?
Ser
7
Problemas com uso de fitoterápicos ou
Plantas medicinais

Interações medicamentosas

Uso de planta incorreta ou parte da planta errada

Quan5dade u5lizada

Preparo e conservação

8
 Ex: espécies conhecidas como boldo

Peumus boldus Coleus barbatus Vernonia condensata

(boldo do Chile) (boldo brasileiro) (boldo japonês) 9
Ex: Espécies conhecidas como “erva-cidreira”

Melissa officinalis Cymbopogom citratus Lippia alba

Erva cidreira verdadeira Capim limão Erva cidreira brasileira

10
 Formas farmacêu,cas básicas ou
intermediárias para uso em Fitoterapia

11
Preparo e estabilização de Drogas
vegetais

Colheita Secagem Extração

12
 Colheita
ü Evitar coletar partes danificadas

ü Evitar materiais estranhos

ü Registrar hora e data da coleta

ü Utilizar logo após a colheita ou iniciar estabilização

13
 Secagem
ü Objetivo: impedir a ação enzimática e assim evitar
alteração dos compostos químicos originalmente
presentes

ü Retirada de água , impedindo as reações de hidrólise e de

crescimento microbiano

Estabilização

Consiste na desnaturação proteica das enzimas celulares,

através da destruição das estruturas quaternárias e terciárias
14
15
 Extração

üUso de solventes

üTambém considerada uma forma de

estabilização da planta recém colhida

ü Extrações caseiras: álcool etílico, álcool de

cereais, cachaça, vinho, óleos ou vinagres

16
 Formas Farmacêuticas básicas ou intermediárias

Rasurada

ü Fragmentação da planta por moinhos

ü Preliminar à pulverização

ü Ponto de partida para processos extrativos mais complexos

17
Pó

ü Pulverização em moinhos ao ponto de pó

ü Após o pó é passado em tamis

ü Em alguns casos farmacopeia recomenda tamanho da partícula

ü Ponto de partida para processos extrativos e formas farmacêuticas

como comprimidos e cápsulas

18
19
Extratos

ü Preparações concentradas de drogas vegetais secas ou não

ü Utilização do solvente certo seguida de evaporação total ou parcial

ü Extração por difusão osmótica

ü Tipos: decocção; infusão, maceração, digestão percolação

20
21
Solventes Extratos
Polares Polares

Solventes Extratos
Apolares Apolares

22
Formas farmacêu,cas usadas em Fitoterapia

23
Uso interno

24
Preparações extemporâneas e/ou Caseiras

ü Situações de emergência

ü Preparação mais popular é o chá

Principais cuidados

Plantas frescas devem ser lavadas rapidamente

Utilizar vasilhas de vidro, porcelana, barro, aço inoxidável para aquecer

a água ( evitar alumínio)
25
Plantas Rasuradas

Indicações: infusos, decoctos e também para uso externo em banhos

e cataplasma

Vantagem: acondiciona bem grandes doses e plantas volumosas

Desvantagem: em formulações não há boa

homogeneidade

26
Pós/ Extratos secos

Envelopes ou sachês

Indicações: usado como infuso (chá) ou misturado diretamente com mel, em

bebidas pastosas (Ex: iogurte), frutas amassadas, granola ou suco de frutas.
Especialmente indicado para pacientes com dificuldade para engolir cápsulas

Vantagens: uniformidade da mistura, acondicionamento de grandes doses, facilida

a extração dos princípios ativos, fácil administração ao paciente

Desvantagem: Pode causar irritabilidade na garganta e náuseas

27
28
Pós/ Extratos secos

Cápsulas

Indicações: pacientes que não toleram o cheiro e/ou gosto de uma ou

mais plantas da fórmula.

Vantagens: Fácil administração; fácil transporte, segurança da dosagem

Desvantagem: dificuldade de uso pediátrico, inviável para algumas

plantas volumosas, intolerância gástrica à capsula.

29
Pós/ Extratos secos

Comprimidos

Indicações: Fórmulas padronizadas em dosagens estabelecidas

industrializadas

Vantagens: segurança na dosagem, fácil de administrar, fácil de

transportar, controle de qualidade rigoroso

Desvantagem: difícil para uso pediátrico, para pessoas com dificuldade

de deglutição

30
Tinturas e extratos fluidos

Indicações: pacientes com dificuldade de ingerir cápsulas e diabéticos

Vantagens: Redução do volume ingerido e a mesma ação farmacológica

Desvantagem: alto teor alcoólico e eventuais incompatibilidades físico

químicas

31
Extratos alcoólicos Tinturas

Tinturas: resultado de maceração ou percolação

ü Veículo: mistura hidroalcoólica

ü Tinturas oficinais: concentração 20%

OBS: plantas muito ativas (heroicas) 10%

Extratos Fluidos

ü Evaporação do extrato alcoólico ou aquoso à menos que 50ºC até

atingir a concentração de 1:1 (1g de extrato fluido = 1g da droga
vegetal) 32
Xaropes e Melitos

Indicações: uso pediátrico ou expectorantes

Vantagens: disfarça o sabor amargo das plantas

Desvantagem: não recomendável para diabéticos

Ex: Srª Ana Terra

Uso interno

Mikania glomerata (folhas) (tintura).................... 33%

Mentha pulegium (planta toda) (tintura) ............ 33%
Eucalyptus globulus (folha) (Tintura).................... 33%
Mel ................................................... Qsp............. 120g

Tomar 1 colher de sobremesa 4 vezes ao dia 33

34
Uso externo

35
Pomadas

Geralmente vaselina/lanolina proporção de 7:3

Tinturas com concentração de 10%

Indicações: áreas pouco atingidas e lesões superficiais e úmidas

Vantagens: Pode ser utilizado na pele e mucosas; boa conservação

Desvantagens: Difícil remoção; baixo poder penetrante; pouco

espalhamento

36
Cremes

Emulsões água/óleo ou óleo/água

Composição variada. Base mais utilizada: Lanette (incorpora bem
tinturas (até 10%), óleos vegetais (até 20%) e óleos essenciais

Indicações: áreas muito atingidas e lesões secas

Vantagens: Bom espalhamento, bom poder penetrante; miscíveis com

exudatos cutâneos; facilmente removíveis

Desvantagens: baixa conservação

37
Géis

Obtidos a partir de carboximetilcelulose, ágar-ágar, pectina, alginato de

sódio, água

Indicações: áreas medialmente atingidas, ação superficial

Vantagens: bom espalhamento, sensação de frescor, facilmente

removível

Desvantagens: Baixa conservação, não tem poder penetrante

38
Loções cremosas

Emulsões semelhantes a cremes, porém mais fluidas (maior

concentração de água). Incorpora bem óleos e tinturas até 10%

Indicações: áreas muito atingidas com ação superficial

Vantagens: bom espalhamento, médio poder penetrante; hidratante;

miscível com exudatos cutâneos

Desvantagens: facilmente removíveis e baixa conservação

39
Uso externo

Óleos medicinais

Prensagem ou digestão (maceração em óleo + calor)

Indicações: Massagens, proteção da pele, emoliente

Vantagens: ação local, bom espalhamento

40
Estrutura da
pele

41
 Pele

üMaior órgão do corpo humano, com uma área de super:cie de cerca de 1,5-
2,0 m2

üBarreira :sica protetora, que protege o corpo do meio exterior. No entanto

promove a interação com meio externo

üComposta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme.

42
 Pele
Epiderme
üConsKtui uma barreira de proteção mecânica que possui metabolismo aKvo

üÉ composta por um epitélio escamoso estraKficado, que está sempre em

conRnua renovação

üPossui vasos sanguíneos e nervos e os nutrientes chegam por difusão até as

camadas mais externas

üNesta camada estão os melanócitos que, por conterem melanina (produzida

por ação da Krosinase), determinam a cor da pele e protegem a mesma da
radiação ultravioleta (UV)
43
 Pele
Epiderme
ü Queranócitos também fazem parte. São células formadas nas camadas
basais são empurradas para a super:cie, acumulando queraKna

ü As células de Langerhans confere imunidade

44
45
46
 Pele
Derme
üConsKtuida por uma camada de tecido conjunKvo, com uma rede
entrelaçada de colágeno e fibras de elasKna, que dão suporte à pele

üCélulas da derme: fibroblastos, os macrófagos e os adipócitos.

üMatriz extracelular: mucopolissacarídeos, glicosaminoglicanas (ácido

hialurônico, sulfato heparina, condroiKna).

47
48
 Pele
Hipoderme
ü Camada mais profunda da pele

üOs principais componentes são os adipócitos

üEsta camada contém vasos sanguíneos e linfáKcos, algumas fibras de

colagénio e de elasKna, raízes dos folículos pilosos, porções secretórias das
glândulas sebáceas, nervos cutâneos e terminais sensoriais

49
50
 Pele
Tipos de Pele
Pele alípica ou seca

ü déficit de água e lipídeos (muitas vezes desidratada);

ü sensação de esKramento e descamação;
ü desidratação do extrato córneo e alteração e coesão dos corneócitos que
afetam o metabolismo cutâneo normal;
ü pode resultar em envelhecimento

51
 Pele
Tipos de Pele
Pele alípica ou seca

Pele seca adquirida: RUV, exposição a situações climáKcas e agentes químicos

(detergentes, solventes).

Pele seca cons9tucional: pele sensível, senil, com eritema, rosácea e

sensibilidade a agentes externos.

52
 Pele
Tipos de Pele
Pele lipídica ou oleosa:

ü comum em adolescentes e adultos jovens;

ü aparece na puberdade, apresenta-se com maior número de glândulas
sebáceas;
ü aparência brilhante, espessa, poros dilatados, coloração opaca, irrita
facilmente, aspereza;
ü os ori:cios pilossebáceos estão aumentados e há tendência ao
tamponamento folicular (formação de comedões);
ü sebo composto por glicerídeos, ceras e esteróis.
53
 Pele
Tipos de Pele
Pele eutrófica:

ü Produz constantemente gordura e sebo, que consKtuem emulsão e suor.

Esta camada hidrolipídica recobre a camada córnea e auxilia na coesão,

lubrificação e proteção da pele.

54
Envelhecimento
da Pele

55
 Envelhecimento da pele

üCorresponde a um processo de diminuição progressiva do

funcionamento e capacidade de reserva de todos os órgãos do corpo,
incluindo a pele

üO processo de envelhecimento da pele ocorre de forma natural, no

entanto pode ser agravado e acelerado por hábitos de vida e
agressões ambientais crônicas

üEnvelhecimento da pele é o resultado de modificação nos processos

fisiológicos e na capacidade de recuperação da pele

56
 Envelhecimento da pele

üA pele envelhecida apresenta compromeKmento da função barreira e

de proteção mecânica.

üApresenta-se de forma excessivamente seca, aparecem rugas,

alterações na distribuição de melanina, na permeabilidade,
dificuldade de cicatrização

ü Alterações também aparecem na perceção sensorial, a capacidade

de resposta imune e vascular, a termorregulação, produção de suor,
produção de sebo e de vitamina D, ficam compromeKda
57
 Envelhecimento da pele

ü O envelhecimento cutâneo é o resultado da sobreposição de dois

processos

Envelhecimento
Intrínseco

Extrínseco
58
 Envelhecimento da pele

Envelhecimento Intrínseco

üTambém conhecido como natural

ü É geneticamente determinado e atribuído a passagem do tempo

ü Redução do tumover celular para epiderme gerando dificuldade de

cicatrização e descamação pouco eficaz

ü Pele torna-se mais fina com menos colágeno e elatina

59
60
61
 Envelhecimento da pele

Envelhecimento Extrínseco

üO envelhecimento extrínseco é sobreponível ao envelhecimento

intrínseco

ü Este é consequência de alterações da super:cie cutânea provocadas

por fatores externos, principalmente, pelo fotoenvelhecimento,

62
 Envelhecimento da pele

Fotoenvelhecimento

ü É causado pela ação da luz ultravioleta, a qual aKva citocinas

inflamatórias, metaloproteínas e colagenoses, bem como pela
indução por radicais livres.

ü A radiação UV gera oxigênio singlete, o qual aKva metaloproteinases

e causa efeitos deletérios em larga escala no DNA mitocondrial.

63
 Envelhecimento da pele

Inflamação subclínica

ü A liberação de mediadores inflamatórios como citocinas, fator alfa

de necrose tumoral (TNF-alfa, do inglês tumor necrosis factor alpha)
e eicosanoides (prostaglandinas 2, leucotrienos, tramboxanos) pode
desencadear e/ou agravar desordens estéKcas.

ü Na pele envelhecida há uma caracterísKca comum: a produção de

molécula de adesão intracelular I (ICAM – I, do inglês inter-cellular
adhesion molecule I)

64
65
 Envelhecimento da pele
Alterações no metabolismo de ácidos graxos

üExcessiva liberação de ácidos graxos livres para o plasma, que

promove a resistência à Insulina.

AGES (produtos finais da glicosilação avançada)

üAGE, do inglês Advanced Glyca7on End-products

ü Reação de Maillard ou cross-linking. Essas pontes promovem a perda

da função das proteínas, são importantes para elasKcidade e
prevenção de rugas cutâneas. 66
67
68
 Envelhecimento da pele
Formação de metaloproteínas de Matriz (MMPs)

ü A exposição à radiação ultravioleta promove um aumento de

espécies reaKvas de oxigênio (ROS) na pele.

ü ROS são capazes de aKvar a uma via de sinalização que resulta na

liberação de metaloproteinases de matriz (MMPs), enzimas capazes
de degradar fibras elásKcas e colágenas

69
70
 Envelhecimento da pele
Estratégias controle do envelhecimento

Restrição calórica

Estresse oxida9vo e uso de an9oxidantes

71
 Fitoterapia no controle do envelhecimento
da pele

ü Atuar em fatores do envelhecimento extrínseco

ü Plantas com ação an9oxidante

ü Plantas que mime9zam a restrição calórica

72
Fitoterápicos
U7lizados

73
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Groselha Negra ( Ribes nigron)

• Planta na1va da Europa e Ásia
• Nomes populares: Cassis, Blackcurrant, groselha negra
• Parte u1lizada: Folha
• Composição química: antocianinas (especificamente delfinidina-3-O-
glucosideo, delfinidina-3-O-ru<nosideo, cianidina- 3-O-glucosideo e
cianidina-3-O-ru<nosideo), flavonóis, ácidos fenólicos e ácidos graxos
poliinsaturados.
• Extrato: Extrato seco padronizado com 30% ou 40% de antocianinas
• Óleo das sementes
74
75
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Groselha Negra ( Ribes nigron)

• Rica em antocianinas e compostos fenólicos. Grande potencial
anKoxidantes e anK inflamatória
• Ação an9oxidante: diminuiu a formação de espécies reaKvas de
oxigênio
• Ação an9 inflamatória: diminui a produção dos mediadores
inflamatórios, como o TNFa e a IL-6.

76
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Groselha Negra ( Ribes nigron)

• Dosagem recomendada:
Extrato seco 40% : 40 a 1100 mg /dia
Extrato seco 30%: 50 a 1500 mg
• Óleo : Rico em ácidos graxos livres possui propriedades para
descamação da pele, tais como psoríase e eczemas. Auxilia no
emagrecimento

77
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Groselha Negra ( Ribes nigron)

• Contra indicações: usuários de anKcoagulantes

78
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chá verde (Camellia sinensis)

• Uma das bebidas mais consumidas no mundo
• Principal produtor: china
• Composição: rica em catequinas, sendo a principal a (-)
Epigallocatechina Gallate (EGCG)
• Grande poder anK-oxidante

79
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chá verde (Camellia sinensis)

• Possui outras ações relatadas em trabalhos
üredução do eritema gerado pela exposição à radiação UV;
üinibição da via de sinalização responsável pela liberação de MMPs
(metaloproteínas matriz que degradam colágeno)
üinibição de NOS e da produção de H2O2;
üprevenção da depleção de enzimas anKoxidantes: catalase,
glutaKona peroxidase, superoxido dismutase e glutaKona;
80
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chá verde (Camellia sinensis)

üinibição dos danos ao DNA
üaKvação de enzimas de reparo ao DNA

Contra indicações: Altas doses na gravidez e lactação

81
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chá verde (Camellia sinensis)

Posologia:
• Infusão (rasura): (5%) 3 a 4 doses diárias
• Pó: 250 a 500 mg diários ou conforme orientação médica desejado. Dose
máxima de 1,6 g ao dia;
• Tintura: 5-15 g diárias, dividas em 3 doses;
• Extrato seco 50%: 120 a 400 mg duas vezes ao dia. (Tomar até no máximo as
17 horas);
• Extrato seco solúvel: dissolver 6g (1colher sobremesa) em 200 mL de água;
• Extrato glicólico: 1 a 5% em fitocosméNcos 82
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chá Branco (Camellia sinensis)

• Folhas são coletadas de plantas jovens; Extraído de brotos e flores
da planta camellia sinensis,
• Apresenta menor quanKdade de cafeína, porém também é rico em
polifenóis e catequinas (EGCG).

83
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Erva mate (Illex paraguariensis)

• Capacidade de reduzir AGES (produtos finais de glicação avançada)
• Nomes populares: Mate, erva-mate, erveira, congonha, erva, erva-
verdadeira, erva- congonha.
• Composição química: Xan<nas: me<lxan<na: cafeína,Compostos
Polifenólicos: ácidos clorogênicos (10-16%), neoclorogênico,
isoclorogênico, derivados de ácido cafeolquímico (ácidos 3,4 e 3,5
dicafeoquímicos, ácido 4,5-cafeoquímico),ácido cafeico,taninos
catéquicos (7-14%),Compostos aromá<cos: alifá<cos, terpenoides,
cetonase e aldeídos, Compostos Flavonóides: quercen<na, ru<na.
• Alguns estudos indicam bene:cios no combate a obesidade
84
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Erva mate (Illex paraguariensis)

• Posologia:
üExtrato seco: 100 a 300mg antes das principais refeições.
üFolha seca de 2 a 4g, na forma de infusão, 3 vezes ao dia.

85
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Açafrão (curcuma longa)

• Muito uKlizada como tempero, principalmente na Índia
• Principais consKtuintes anKoxidantes são: a curcumina, o ácido
ferúlico e o ácido p-cumárico, que atuam inibindo a peroxidação
lipídica
• A curcumina é um potente inibidor da expressão de MMPs
induzida por UVB, bloqueia a produção de ROS, inibe a fosforilação
de p68 e c-Jun, modulando a via de sinalização MAPK/NF-κB/AP-1
em fibroblastos humanos.

86
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Açafrão (curcuma longa)

• Contra indicações: pessoas portadoras de obstrução dos dutos
biliares e úlceras gastroduodenais. É descrita como aborKvo, contra
indicada para grávidas
• Reações adversas: fotossensibilidade, recomendável o uso de filtro
solar. Pode induzir dermaKte alérgica

87
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Açafrão (curcuma longa)

Interações medicamentosas
• AnKcoagulantes: aumenta o risco de hemorragias
• AnK inflamatórios não esteroides: inibe função plaquetária,
aumenta o risco de sangramentos

88
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Açafrão (curcuma longa)

• Posologia
üTintura (1:5): 50 a 100 gotas 1 a 3 vezes ao dia.
üExtrato seco (3:1): dose de 375 mg, 2 vezes ao dia.
üDecocção: 1,5 g (3 colher de café) em 150 ml de água (1 xícara de
chá), tomar 1 xícara de chá de 1 a 2 vezes ao dia, de acordo com a
RDC no 10/2010 (ANVISA).

89
90
 Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chlorella e Spirulina
• São microalgas com alto teor de proteínas e minerais
• A Chlorella apresenta 70% de sua composição da mais pura
clorofila, é uma das maiores fontes de clorofila em nosso planeta
• Previne a redução de pro-colágeno induzida por UVB em
fibroblastos humanos
• A Spirulina apresenta cerca de 35% de clorofila, porém apresenta
ações anKoxidantes importantes aumentando os níveis das
enzimas GPx, GST, SOD, CAT, além de reduzir a lipoperoxidação

91
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Chlorella e Spirulina
• A Spirulina atua como supressor do apeKte, pois produz saciedade
e auxilia no processo de emagrecimento
• Posologia:
ü 1 a 10 gramas ao dia para adultos;
ü Planta em pó – ingerir 2 a 3 cápsulas de 500mg 2 vezes ao dia.
OBS: Deve-se começar com doses menores e ir gradualmente
aumentando. Essas algas apresentam ação nutriKva destoxificante,
portanto, a dose deve ser estabelecida de acordo com cada caso.
92
93
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Silybum marianum L. (Cardo Mariano)

• Nome popular: Cardo Santa-Maria, cardo-mariano, cardo-santo,
cardo-asnal, cardo-de nossa-senhora, cardo-branco, serralha-de
folhas-pintadas.
• Composição química: Óleo essencial; flavonóides (silimarina 1,5-
3%, silibina); açúcares; albumina; histamina; mucilagens; princípio
amargo; proteínas 25-30%; lipídios; Kramina; 20- 30% de ácidos
graxos (ácido linoleico 60%).

94
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Silybum marianum L. (Cardo Mariano)

• Propriedades
üan<oxidante;
üauxilia o processo de destoxificação hepá<ca;
üadministração de silimarina tem demonstrado aumentar os níveis de
ügluta<ona e diminuir o estresse oxida<vo;
üestudos in vitro demonstraram que a silimarina exerce marcante inibição
durante os estágios tardios da glicação;
üdecresce significa<vamente a produção de IL-18 e os níveis de COX-2,
portanto, efeito an<-inflamatório;
üreduz o acúmulo tecidual de AGEs e o cross-linking do colágeno; 95
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Silybum marianum L. (Cardo Mariano)

Posologia
• extrato seco padronizado (70%-80%) em cápsula, com uma
dosagem de 100mg- 300mg, 3 vezes ao dia (dosagem para adulto).
• Infusão: 1 a 2 colheres de droga vegetal em pó em 1 xícara d’água
(200ml).

96
 Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Ginseng (Panax ginseng)

• Nome cienFfico: Panax ginseng C. A. Meyer. Não confundir com Panax
quinquefolium, chamado de “Ginseng Americano”, o qual não possui
algumas das propriedades do Ginseng Coreano

• Nomes populares: Ginseng, Ginseng Coreano. Não confundir com o

“Ginseng Brasileiro”, Pfaffia paniculata, a qual possui propriedades
diferentes, ou com o “Ginseng Siberiano”, Eleutherococcus sen=cosus
que mostrou ter propriedades semelhantes ao oriental, contudo não é o
verdadeiro ginseng

97
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Ginseng (Panax ginseng)

• Muito uKlizado na medicina oriental

• Composição: principais são ginsenósidos, que são saponinas
esteroides que compreendem de 3% a 6% da composição química
da planta.
• Aumenta os níveis de pró-colágeno

98
 Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Ginseng (Panax ginseng)

• Posologia
üExtrato padronizado (G115): foi uKlizado em diversos estudos em
doses de 100 a 400mg ao dia, por 4 a 12 semanas.
üPlanta em pó: ingerir 2 a 3 cápsulas de 500 mg/dia.

OBS: Usar no máximo 3 meses consecuKvos. Risco de estrogenação

99
100
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Olea europaea (folha de oliveira)

• Nomes populares: Oliveira, oliva (português); olivo, aceituna (espanhol);
oil, olive, olivier (inglês).

• Composição química: Iridóides (oleoeuropeósido e derivados),

princípios amargos (olivamarina), flavonóides (ru<na, pigmentos
flavônicos), óleos essenciais, taninos, colina, derivados terpênicos,
proteínas, sais minerais, ácidos orgânicos e vitaminas

101
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Olea europaea (folha de oliveira)

• Estudos cienRficos mostraram que a folha de oliveira é capaz de
aumentar a sobrevida dos fibroblastos em 15%, além de inibir os
radicais de nitrogênio responsáveis pelo câncer de pele e
inflamação, e reduzir significaKvamente o eritema induzido pela
radiação UVB.

102
Fitoterapia aplicada ao envelhecimento da pele

Olea europaea (folha de oliveira)

Posologia
• Tintura: ingerir de 40 a 60 gotas em 200 ml água 4 vezes/dia.
• Infusão: 1 colher de sobremesa da folha seca em 200 ml de água 4
vezes/ dia.

103