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PROCEDIMENTOS BIOMAGNESTISMO E BIOENERGIA

TRATAMENTO COM AS MÃOS


SUGESTÃO DE PROTOCOLO: PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE MAGNETISMO

O cuidado integral ao consulente parte da premissa de entender a constituição espiritual,


emocional, energética e física do ser humano que procura nossa ajuda, além da inter-relação
dessas realidades de manifestação do ser integral. Assim, o atendimento precisa ser estruturado
em etapas, que serão adaptadas à realidade, aos conhecimentos e aos fazeres terapêuticos de cada
profissional.

Entretanto, antes de falarmos sobre o magnetismo, quero fazer algumas considerações gerais.
Para a atuação terapêutica efetiva e eficiente, existem pré-requisitos que precisam ser observados.
Eles foram abordados ao longo das aulas e reforçados em cada um dos protocolos de atendimento
sugeridos neste curso. Envolvem o planejamento e a execução de ações reproduzíveis na aplicação
de conhecimentos (saber), na aquisição de habilidades treináveis (fazer) e na ampliação dos
valores (ser) no passo a passo do cuidado integral.

As ações incluem desde haver preparado o ambiente, receber o consulente, explicar e realizar as
técnicas prescritas, até estruturar um atendimento planejado ao longo do tempo, fortalecendo as
aquisições individuais do consulente, analisando seus pontos de melhoria e redirecionando as
intervenções terapêuticas conforme novas necessidades. Afinal, o cuidar é um processo realizado
em parceria, ao longo do tempo.

Conhecimentos e habilidades incluem:

 dominar o funcionamento e a organização do sistema de chacras e anatomia, fisiologia e


inter-relação dos corpos sutis;
 entender as relações das manifestações energéticas (duplo etérico e sistema de chacras,
tônus energético) com as emoções e os pensamentos (postura, entonação de voz,
comportamento, conteúdo de pensamentos, falas etc.) e o resultante dessa inter-relação
energia-pensamento com o ser/fazer/estar daquele indivíduo no mundo;
 utilizar o tato magnético para mensurar o campo de energia do indivíduo, correlacionando
os achados com o contexto energético/emocional e orgânico;
 dominar os procedimentos magnéticos descritos neste documento quanto à sua indicação,
à sua execução e à sua realização (ritmo, intensidade, sintonia e comandos mentais);
 observar as reações e os sinais verbais e não verbais do consulente durante e após o
atendimento; estimulá-lo a perceber e reconhecer esses sinais, a tornar-se consciente
desses sinais como parte do processo. É necessária a conscientização de que não há mágica
nem milagres e de que a mudança do padrão comportamental é um processo ao longo do
tempo. Ajudar o consulente a reconhecer suas mudanças gradativas nos aspectos físico,
emocional e energético com o auxílio das técnicas aplicadas reforça sua autonomia e sua
satisfação com o esforço e o processo de mudança.
 estruturar seu plano terapêutico a partir dessas observações, informando sobre ele e
construindo-o em conjunto com seu consulente, por meio de estímulos à autonomia, bem
como à autorresponsabilização e ao autocuidado;
 conduzir o processo terapêutico com base no diálogo, no toque respeitoso ao corpo, nas
orientações e nas intervenções terapêuticas, de forma ética, respeitosa, serena, mas firme;
 reconhecer que o cuidado integral é construído a partir da soma de saberes e de
intervenções e permite ao terapeuta ter a visão crítica necessária sobre seu fazer
profissional. Dessa forma, sempre estimule e oriente seu consulente a buscar profissionais
de outras especialidades que venham somar ao seu processo de cuidado. As técnicas
integrativas “integram” e complementam o cuidado; nenhuma exclui o acompanhamento
ou as orientações terapêutico-medicamentosas dos profissionais de saúde. Caso você não
tenha formação na área de saúde, oriente seu consulente a procurar acompanhamento
médico ou de outros profissionais quando necessário.

Os valores incluem:

 fazer ético e comprometido com o bem-estar e a evolução do indivíduo;


 empatia e reconhecimento das capacidades individuais, da autonomia, da
autorresponsabilização e do autocuidado do indivíduo;
 reconhecimento, em si e no outro, da “humanidade” que nos interconecta, expressando,
assim, um entendimento mais amplo e não dogmático do que é a espiritualidade,
respeitando a existência da vida.

Tendo em mente essas considerações iniciais, sigamos nossa jornada!

O MAGNETISMO COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA

O magnetismo é uma das ferramentas que podem e devem ser utilizadas no acompanhamento
terapêutico. Existem várias escolas que ensinam diferentes conjuntos de técnicas de magnetismo
terapêutico, todas com eficácia terapêutica comprovada e indiscutível. Os procedimentos que
serão descritos aqui têm sido utilizados há décadas, com grande efetividade, por Robson Pinheiro
nos atendimentos voluntários das instituições por ele fundadas, nas reuniões de tratamento que
eu coordeno nessas instituições, bem como em meu consultório e nos de outros terapeutas e
profissionais que já aprenderam essa forma de utilização do magnetismo.

Uma das escolas de magnetismo, o espiritismo, adotou o termo “passe” ou “passe espírita”,
expressões bastante conhecidas, para se referir a essa forma de tratamento energético.
Utilizaremos os termos “magnetismo”, “procedimentos magnéticos” ou “passes” ao nos
referirmos à utilização terapêutica dessa forma natural da energia, reservando-nos o direito de
não nos restringirmos à descrição fenomenológica própria do espiritismo. Dessa forma, caso a
referência ao termo “passe” aconteça, lembrem-se de que não nos referimos somente à forma de
utilização preconizada nas escolas tradicionais do meio espírita.

No meio espírita, são comuns a utilização de alguns termos ao se referir ao magnetismo e,


também, a classificação quanto ao tipo de “passe”. Creio que essa “divisão” ajude a entender uma
das facetas do fenômeno e da utilização dessa energia.

Tipos de passes

De uma forma geral, os passes podem ser classificados em três categorias: passe magnético, passe
espiritual e passe misto.

Passe magnético

É um tipo de passe em que a pessoa/terapeuta/magnetizador doa seus fluidos, utilizando a força


magnética emanada de sua própria biologia. Então, essa denominação se refere à fonte de energia
emanada no tratamento do consulente.

Passe espiritual

É uma espécie de magnetização na qual se conta com o concurso dos espíritos, sem
intermediários, diretamente no perispírito das pessoas enfermas ou perturbadas. No passe
espiritual, o necessitado não recebe fluidos magnéticos de médiuns, portanto, não recebe fluidos
animalizados. Aqui, mais uma vez, o nome dado se refere à origem dos fluidos ministrados.

Passe misto

É uma modalidade de passe em que se misturam os fluidos do passista e os dos espíritos.

Sem discutir se essa classificação é a mais adequada ou não, a meu ver, todas essas formas se
resumem a uma manifestação somente: a utilização do magnetismo animal de forma terapêutica.
No entanto, no nosso entendimento, não há como excluir a participação direta ou indireta dos
encarnados nos processos magnéticos em uma instituição de ajuda, mesmo em um “passe
espiritual”. Há de se convir que o manancial de energia reservado e à disposição da espiritualidade
tenha advindo de uma fonte: a doação prévia pelos trabalhadores.

Ao estudarmos a fisiologia dos corpos sutis, podemos perceber que essa classificação vem ajudar
a entender o “processo” dentro da utilização da casa espírita, mas devemos ressaltar que o
magnetismo animal, seu conhecimento e seu uso pelo próprio emissor não se restringem ao meio
espírita, embora reconheçamos a importância do “passe” como forma terapêutica. Assim, ao
entendermos o magnetismo como uma manifestação natural, e não exclusiva de uma escola de
conhecimento, podemos ampliar seu estudo e sua utilização para além dos conceitos que essa ou
aquela escola possam preconizar.

De maneira geral, podemos classificar os passes em relação à forma como são feitos, ou seja,
quanto à sua técnica de execução. Assim, consideramos, por exemplo, a distância, a velocidade e
a forma de sua aplicação.

Quanto à velocidade, dizemos “lentos” quando as mãos passam de forma lenta sobre a região a
ser trabalhada — por exemplo, da cabeça aos pés, em torno de 30 segundos. Os passes lentos são
concentrantes. Por oposição, temos os passes rápidos, em que as mãos passam de forma mais
veloz pela região. Os passes “rápidos” são mais dispersantes que concentradores.

A respeito da distância em relação ao corpo do consulente, podem ser: passes próximos, de 5 a 15


cm de distância, sendo mais “ativantes”; ou distantes, entre 15 cm e 30 cm de distância, sendo
estes mais “calmantes”. Quanto à forma de aplicação em relação ao eixo do corpo, eles podem ser
longitudinais, perpendiculares, transversais ou, ainda, circulares e impositivos.

Essas características serão combinadas durante a execução do passe ou a aplicação magnética,


conforme seu intuito terapêutico. Deve-se ter como base o que foi observado durante a anamnese
e o tato magnético.

Existirá sempre uma lógica na execução de um atendimento magnético, após realizado o


diagnóstico. Deve sempre ser iniciado com uma fase em que se combinam movimentos capazes
de “limpar” ou dispersar fluidos de forma geral. Segue-se uma fase de atuação direta, conforme o
efeito que se deseja produzir: dispersar ou desestagnar fluidos em locais específicos; infundir
fluidos em locais com mais baixa energia; estimular a circulação de fluidos onde o fluxo está mais
lentificado etc. Após, segue-se uma fase de “reorganização”, em que os fluidos são reorganizados,
harmonizados e equilibrados ao longo dos canais e das estruturas sutis do sistema.
OS PROCEDIMENTOS MAGNÉTICOS

PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 1 (P1)

Direcionado para moléstias orgânicas, problemas físicos, principalmente os de ordem material,


sem fundo espiritual.

Ex.: dores de cabeça, dores no corpo, especialmente ao longo da coluna (que são resultados da
diminuição da circulação de energia pelos canais do duplo, seja por congestões, seja por parasitas
energéticos, levando a uma desvitalização locorregional com alteração do funcionamento do
órgão.

Dessa forma, no físico, o magnetismo atuará nos centros nervosos (ou plexos) ao longo do sistema
nervoso, exercendo sua função paralelamente também nos chacras e nos nadis, desobstruindo-os
e permitindo o fluir mais livre da energia até então estagnada. Vale lembrar que a interface de
conexão dos chacras com o corpo físico se dá no sistema nervoso, nessa interface de conjunção
que denominamos “parabiofísica”, das estruturas mais finas das raízes nervosas com as finas
ramificações de energia das raízes dos chacras e dos canais na contraparte extrafísica.

Como tal passe atua desobstruindo o sistema de circulação de energia, permite que a fisiologia
volte a funcionar mais equilibradamente, pois estava afetada pelo próprio desgaste das energias e
da lentificação da circulação normal. Desse modo, o organismo passa a se reequilibrar com os
próprios recursos.

Então, de forma geral, o procedimento magnético 1 é um passe bom para ser aplicado ao se iniciar
um protocolo de atendimento. Isso porque tem uma função de limpeza dos chacras e dos canais e
já permite a melhoria da própria circulação energética do organismo, preparando o indivíduo para
os próximos passos terapêuticos.

 A técnica:

Como as imposições ocorrerão ao longo do Sistema Nervoso Central (SNC) — crânio e coluna —,
o ideal é que o consulente esteja em uma cadeira sem encosto, de modo que o terapeuta fique ao
seu lado, de preferência à sua esquerda.

A mão esquerda do passista deve ficar sobre o coronário. Por sua vez, a mão direita desce desde o
alto da cabeça, passando ao longo do sistema nervoso central, até a base da coluna — repetir de 5
a 10 vezes.

Após, a mão direita para sobre a região do bulbo, dando suporte energético, enquanto a mão
esquerda passa desde o córtex/alto da cabeça até a região do baixo ventre, passando pela parte
anterior do corpo, na região correspondente à boca dos chacras e do sistema nervoso. O objetivo
é desobstruir esses chacras e os canais, bem como imprimir energia de limpeza e estímulo nervoso
nos plexos e no próprio SNC.

Depois, colocar as duas mãos sobre a cabeça e descer simultaneamente pela frente e pela parte de
trás do corpo. Como a intenção é desobstruir, devem ser movimentos executados de forma mais
rápida na fase inicial.

Como a ideia geralmente é infundir fluidos, realiza-se o passe mais próximo ao corpo. Caso tenha
observado na anamnese e no tato a necessidade de um efeito mais calmante, pode ser feito mais
distante.

Geralmente, após os últimos passes com as mãos descendo concomitantemente ao longo do corpo,
fazemos um movimento mais lento com ambas as mãos. Com isso, tem-se efeito mais
reorganizante e harmonizador.

Como é um passe para o físico e o sistema de chacras, qual será o direcionamento mental? Deve
ser direcionado para a própria pessoa. Logo, seu magnetismo ficará “mais denso”, por assim dizer,
pois estará voltado para a constituição física do indivíduo, incluindo corpo físico e duplo.

PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 2 (P2)

Esse procedimento magnético utiliza a mesma técnica de movimentação das mãos do


procedimento magnético 1. A diferença entre eles é o direcionamento do magnetismo e a intenção
mental. O P2 não é direcionado para o indivíduo somente, mas para o agente teta, ou a inteligência
extrafísica (espíritos ou obsessores) que acompanhe o consulente.

Dessa forma, podemos deduzir que esse passe também difere do procedimento magnético 1 em
relação à sua função. Ele é indicado para problemas físicos que têm relação com aspectos
energéticos e emocionais do indivíduo, bem como para processos espirituais menos complexos.
Por exemplo, um processo de influência espiritual agudizando processos emocionais, gerando
desgastes energéticos, cursando com somatização do processo no corpo físico. Ou seja, é indicado
para processos energéticos e emocionais com duração e intensidade tais que se organizaram com
manifestações físicas.

O foco desse procedimento é agir não na pessoa em si, mas sobre a influência gerada pelo agente
teta na pessoa (embora outros aspectos do tratamento precisem abordar as emoções, os
comportamentos, os pensamentos que a ressonância vibratória com tal agente teta tenha gerado).
Ao aplicarmos o procedimento no consulente, a corrente de fluidos injetados nos sistemas físico
e energético do indivíduo aumentará a frequência vibratória do consulente, e esse efeito atingirá,
por reverberação energética, a companhia espiritual. Dessa forma, serão desfeitos os laços
fluídicos com esse choque vibratório.

O fato de ocorrer aumento de frequência vibratória do indivíduo já o coloca “apartado” da ação


inicial da inteligência extrafísica. Caso o consulente mantenha esse novo padrão energético por
meio de sua resolução íntima ou com o uso concomitante de outras técnicas (terapias
bioenergéticas, terapias de cunho emocional etc.) que o tratamento integral prediz, ele se tornará
gradativamente mais “imunizado” frente à perpetuação ou à recorrência dessa influenciação
energética. Portanto, lembrem-se de que uma aplicação isolada de magnetismo gera resultados
imediatos, mas o efeito terapêutico desejado precisa da repetição da aplicação da técnica, bem
como da mudança comportamental.

Esse procedimento magnético tem grande efeito terapêutico em desequilíbrios psicológicos e


emocionais, mesmo que não se observe diretamente a ação do espírito obsessor. Ele também
reverbera nas estruturas do duplo, pois não há como dissociar a ação terapêutica direcionada para
esse ou aquele corpo, pois ela age em toda a integralidade do indivíduo, já que somos seres que se
apresentam como uma unidade funcional.

Diferentemente do procedimento magnético 1, em que a vibração é direcionada para o corpo físico


e o duplo etérico, no procedimento magnético 2, a atuação da vibração deverá ser considerada de
forma um pouco diferente, ou mais abrangente. Além de atuar no corpo físico e no duplo, que
também se beneficiarão com a ação, a energia infundida e circulante nas estruturas de cada corpo
sutil e na interface entre eles também gerará outros resultados benéficos:

1) Direcionamento para a energia teta; por ser separada ou ter sua ação contrabalanceada,
isso permitirá melhora do contexto energético;
2) Ação no psicossoma, reordenando a partir dele o funcionamento dos órgãos e dos sistemas,
dos quais o psicossoma é molde;
3) Da mesma forma que, no procedimento magnético 1, a energia atua em parasitas aderidos
ao duplo, a energia do procedimento magnético 2 atua, no nível do psicossoma, na limpeza
de clichês mentais, formas-pensamento aderidas ao indivíduo etc.

 A técnica:

Segue o mesmo padrão de imposições e movimentos do procedimento magnético 1, descrito


anteriormente, mas com o foco mental direcionado para o agente teta, conforme comentado.
PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 3 (P3)

O procedimento magnético 3 tem indicações para casos mais complexos ou graves do ponto de
vista energético-espiritual: perturbações espirituais graves, com ou sem repercussão física. É
também indicado para casos materiais avançados com causas mentais ou psicológicas associadas
ou desencadeantes.

Quando de sua execução, percebemos que a intensidade e a frequência de energia emitidas são
maiores que as dos procedimentos magnéticos 1 e 2. Seguindo a mesma linha de raciocínio
anterior, esse procedimento também repercutirá tanto nas estruturas do duplo, fortalecendo suas
linhas de força e os chacras, quanto no psicossoma, em seu nível celular e de reorganização
tecidual, além de atingir também os seus centros de força, correspondentes aos chacras do duplo.

Agirá, ainda, nos níveis atômico e subatômico do corpo físico, tanto pelo fato de atuar na
contraparte que molda o corpo físico (seu molde energético) quanto por repercussão vibratória
nos átomos – fisicamente. Isso porque, uma vez que altera a característica do campo energético-
magnético-áurico do indivíduo, tal procedimento leva a reverberações “vibracionais” nesses
átomos. Atua também desfazendo acúmulos de energia, sejam parasitas, sejam formas-
pensamento.

Da mesma forma que os procedimentos magnéticos 1 e 2 acima descritos são um conjunto de


técnicas executadas com os mesmos movimentos, mas que se diferenciam pelo direcionamento
mental da energia, o P3 pode ser subdividido em dois procedimentos, também diferentes quanto
ao direcionamento mental, embora se mantenha a mesma técnica de execução dos movimentos.
Serão chamados de procedimentos magnéticos P3A e P3B.

- Procedimento magnético 3A (P3A)

Indicado em casos de adoecimentos materiais decorrentes de conflitos emocionais-psicológicos


ou de ação extrafísica direcionados para o indivíduo. Atuará nos centros de força e nos plexos
nervosos, bem como em estruturas moleculares do psicossoma e do corpo físico. Devemos
lembrar que a doação energética acontece concomitantemente na forma de “ectoplasma”, como
parte mais densa do fluido animal, e de “magnetismo”, a contraparte “energética” ou
propriamente magnética (onda eletromagnética) do fluido animal, como explicado nas aulas.

- Procedimento magnético 3B (P3B)

Indicado para adoecimentos de origem obsessiva ou até psiquiátrica mais graves, aparelhos
parasitas, ressonância com o passado, arquepadia, entre outros. Logo, a canalização da energia
será para o agente obsessor, ou agente teta, tal como acontece na execução do procedimento
magnético 2.

 A técnica

Nesse procedimento magnético, são necessários dois magnetizadores, sendo que um deles se
coloca à frente do consulente, e o outro, atrás. O consulente poderá ficar sentado ou em pé. Dessa
forma, um terapeuta atuará pela frente, na boca dos chacras, enquanto o outro, posteriormente,
dá suporte energético ou pode atuar na raiz dos chacras. Esse procedimento magnético deve ser
executado em três fases distintas.

- Primeira etapa

Inicialmente, faz-se a limpeza, com aplicação magnética com longitudinais rápidos, da cabeça até
a altura dos joelhos, concomitantemente pela frente e pelas costas. Isso promoverá uma limpeza
energética rápida e vigorosa, com repetição de 5 a 10 vezes.

- Segunda etapa

Após a limpeza, o terapeuta que fica posteriormente dará suporte energético, fazendo uma
imposição na altura do bulbo raquidiano (anatomicamente na altura da “nuca” do consulente).
Concomitantemente, o magnetizador que se encontra à frente do consulente atuará nos chacras,
conforme a indicação terapêutica, com repetições entre 5 e 10 vezes. Devem ser realizados:

 dispersão por meio de movimentos transversais ou longitudinais rápidos nos chacras ou


nos órgãos que estejam congestos ou com “sujidades”;
 imposições de caráter concentrante e revitalizante nos chacras e/ou nos órgãos que estejam
desvitalizados (imposição palmar ou digital);
 passe rotatório, que tem a função mista de, ao mesmo tempo que infunde uma certa quota
de energia, também dinamiza o fluxo de energia no chacra ou nos órgãos, movimentando
a energia;
 sopro frio, que tem função dispersiva. Esse sopro é feito como a “soprar poeira” de uma
superfície ou assoprar uma vela, com um jato forte de ar emitido pela boca;
 sopro quente, com ação energizante, capaz de infundir grandes quotas de energia,
aquecendo e revitalizando o órgão ou o chacra. Esse sopro é feito como se o ar emitido
viesse da região do abdômen, sendo menos veloz e menos turbilhonado que o sopro frio.

Obs.: Lembrar que essas combinações também poderão ser executadas mais perto ou mais
distante do consulente, de acordo com o intuito mais ativante ou mais calmante que se deseja
aplicar, mesmo que o passe seja essencialmente ativante. Por exemplo: um sopro quente próximo
é mais ativante e revitalizante que um mesmo sopro quente executado de forma mais distante.
- Terceira etapa

Após essas aplicações magnéticas específicas, indicadas pelas observações da anamnese seguidas
pelo tato magnético ou por orientação espiritual, os dois passistas passam para a fase de
“reorganização e harmonização” dos chacras, executando concomitantemente passes
longitudinais mais lentos e um pouco mais distantes, de forma calmante e reorganizadora. Deve
haver repetições de 2 a 3 vezes.

PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 4 (P4)

O procedimento magnético 4 é direcionado a crianças. Essa classificação diz mais sobre o tipo, a
frequência e a intensidade de energia doada que sobre a técnica física propriamente dita. Assim,
pode-se fazer um procedimento magnético 4 nos mesmos moldes dos procedimentos magnéticos
1 ou 2, 3A ou 3B, mas com direcionamento de energia mais amena em intensidade, respeitando a
estrutura energética mais delicada dos corpos sutis e dos chacras das crianças menores.

De forma geral, usa-se o procedimento magnético 4 nos mesmos moldes dos procedimentos
magnéticos 1 e 2, com a criança no colo do cuidador. Pode-se, inclusive, orientar o cuidador para
que se concentre e também emita energias salutares para a criança.

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Os procedimentos magnéticos acima descritos são encontrados na obra Passes e radiações, de


Edgard Armond, os chamados “passes pasteur”.

Ao longo dos anos, os espíritos que dirigem as atividades da UniSpiritus indicaram, por meio da
mediunidade de Robson Pinheiro, outras formas de combinar técnicas de atuação magnética, que
explicaremos a partir de agora. Denominamos essas combinações técnicas de procedimentos
magnéticos 5 e 6.

PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 5 (P5)

Indicado para acometimentos orgânicos intensos, em que observamos comprometimento


energético importante dos órgãos semimateriais e danos na absorção dos fluxos salutares de
energia que acontece nos chacras e nos órgãos normalmente funcionantes. Exemplo: processos
neoplásicos.

Sua execução demandará mais tempo de aplicação em cada uma das fases do procedimento. Isso
se justifica tanto pela complexidade dos quadros abordados quanto pela necessidade de quotas
maiores de energia doada. Assim, sugerimos que seja aplicado por duplas de magnetizadores, de
forma a alternarem a execução dos movimentos físicos, evitando desgaste e cansaço físico
desnecessários, além do desgaste energético que pode ocorrer após a doação intensa de energia.

Como é um procedimento terapêutico de mais duração, sugerimos que o consulente esteja deitado
em decúbito dorsal (de barriga para cima) ou decúbito lateral (de lado), conforme as imposições
indicadas. Lembre-se de que almofadas, travesseiros, suportes para pernas e cobertores podem
tornar o procedimento mais agradável e confortável. Sugerimos controlar a altura da maca, de
forma que os passistas executem os movimentos com os braços na altura dos ombros ou
ligeiramente abaixo, diminuindo o desgaste físico durante a aplicação.

Conforme explicado acima, o procedimento magnético 5 também terá a fase inicial de limpeza, de
atuação específica em chacras ou órgãos comprometidos, e outra fase de reorganização e
harmonização. Todas as fases de atuação magnética devem ser executadas de 80 cm a 1 metro de
distância do corpo do consulente, de forma a atingir diretamente a região mais larga da boca dos
chacras.

- Primeira fase

Realizar limpeza com longitudinais rápidos, da cabeça aos pés. Duração de 15 minutos.

- Segunda fase

Aplicar magnetismo específico, conforme a indicação: rotatórios, imposição, transversais etc., nos
chacras ou nos órgãos indicados. Caso não haja nenhuma indicação específica, sugerimos aplicar
movimentos rotatórios no solar ou no gástrico na segunda fase. Essa aplicação magnética
permitirá infundir energia intensa nos sistemas de chacras e no metabolismo orgânico, com
reorganização das estruturas emocionais e energéticas do consulente. Duração de cada imposição:
10 a 15 minutos.

Obs.: Conforme nossa experiência, em situações especiais, como menor número de médiuns para
realizar o procedimento em dupla ou menor tempo disponível, por exemplo, pode-se diminuir o
tempo indicado para cada fase, embora a orientação inicial dos parceiros espirituais tenha sido de
15 minutos.

- Terceira fase

Realizar longitudinais lentos, mantendo a distância de 80 cm a 1 metro, por cerca de 5 a 15


minutos.
PROCEDIMENTO MAGNÉTICO 6 (P6)

Essa técnica magnética também veio agregar bastante ao atendimento de casos de adoecimentos
físicos mais graves, como cânceres, e casos emocionais, energéticos e espirituais mais complexos.
Nesse procedimento, além da limpeza e da atuação específica em órgãos e chacras, infunde-se
energia de vibração de altíssima frequência, dinamizando a circulação de energia, gerando
revitalização intensa nos órgãos e nas estruturas tratadas.

Seguindo o mesmo raciocínio dos procedimentos anteriores, haverá uma fase de limpeza, seguida
da fase de atuação terapêutica específica, finalizando com a fase de reequilíbrio. Entretanto,
haverá diferentes tipos de energias vibrados em cada momento do procedimento.

Sugerimos que seja realizado com uma equipe de suporte, fazendo uma corrente em volta do
médium, todos mentalizando e dando suporte a todo o processo. A mente de todos, tanto do
aplicador quanto da equipe, precisa estar concentrada. A energia emitida penetrará diretamente
pelo SNC, realinhando o fluxo de informação deste para o restante do corpo, ou penetrará
diretamente pelos nadis, sendo redirecionada para o corpo. Ambos os fluxos podem acontecer
concomitantemente e sinergicamente, embora a via dos nadis imprima maior velocidade ao
processo.

Com o paciente deitado ou sentado:

1) Tocar o paciente no pulso ou no ombro para estabelecer a conexão e a sintonia energética,


ou realizar o alinhamento com a energia do consulente pela respiração. Assim que
estabelecer essa conexão com a frequência energética do consulente, explicar verbalmente
que vai realizar um procedimento para aumentar o seu fluxo de energia e que conta com
sua mente para ajudar no processo, de modo que o indivíduo deve visualizar e desejar o
livre fluir da energia pelos canais, aumentando a saúde e o bem-estar dos locais ora
adoecidos.

2) Iniciar o procedimento magnético dando pulsos ao longo do sistema nervoso central, ao


longo e a partir da base da coluna. Os pulsos deverão ser dados em número ímpar, sempre
acima de 10. Na nossa prática, estipulamos a contagem de 13 pulsos, para uniformizar o
atendimento.

Essa fase do procedimento revitaliza e dá um impulso intenso na circulação de energia nos


nadis. Nesse momento, mentalizar a energia fluindo e circulando nos nadis enquanto se
estalam os dedos.

Poderá ser realizado tanto pelas costas (quadros que requerem quota maior de energia)
quanto pela frente (casos mais leves). Deve-se visualizar a coluna (posteriormente, com a
energia entrando diretamente na raiz; anteriormente, com a energia entrando pelos plexos
nervosos e penetrando a coluna). Em quadros de desvitalização ou comprometimento
intenso, pode ser feito tanto por trás quanto pela frente, sequencialmente ou até se repetir
essa fase, caso seja necessário.

3) Após a fase de infusão de energia, que também tem uma função de limpeza, ao desobstruir
os canais, passar para a fase de revitalização geral, aumentando a imunidade energética.
Realizar pulsos (em contagem ímpar, acima de 10 pulsos) no esplênico e no cardíaco. Na
nossa experiência, optamos por realizar essa fase do atendimento, em todos os consulentes,
com 13 pulsos no esplênico seguidos de 13 pulsos no cardíaco.

4) Realizar a atuação específica, conforme diagnosticado. Nessa fase, atuaremos em órgãos


ou chacras específicos, com limpeza e organização tecidual intensa.

Começar essa fase concentrando energia luminosa nas mãos, toda energia possível,
friccionando as mãos ao mesmo tempo que se faz sopro quente, concentrador, nas mãos.
Utilizar sua mão dominante em concha, como uma “espátula”, realizando movimentos em
rotação, com os dedos ligeiramente entreabertos, em movimentos rotatórios, retirando a
energia estagnada e liberando energia da mão com movimentos rápidos, sacudindo-a
lateral ou posteriormente ao corpo.

5) Elevar as mãos e conectá-las com a energia de uma das camadas mais altas da atmosfera,
a ionosfera, de energia astral ionizante. Lembre-se de que, muito mais que o movimento
das mãos, o que importa são a determinação e a conexão mental com a energia dessas
regiões.

Visualizar, conectar e absorver, utilizando também a respiração para ajudar no processo:


quanto mais alta a região, mais pura a energia ou prana. Mentalizar essa energia de alta
frequência chegando até suas mãos. Pode ocorrer uma sensação eletrizante de
característica mais fria pela presença desse fluido.

6) Realizar movimentos longitudinais lentos, a cerca de 50 a 60 cm do consulente, “jogando”


ou “salpicando” essa energia em movimentos de abrir e fechar os dedos, em número ímpar
acima de 10 repetições (conforme previamente sugerido, realizamos 13 movimentos).

7) Finalizar o procedimento tocando suavemente no consulente.

Os procedimentos magnéticos descritos neste material se complementam em função terapêutica


e de benefícios, conforme as indicações individuais. Podem ser realizados, idealmente, mais de 1
vez na semana, sendo que o aumento na frequência potencializa o efeito restaurador. Entretanto,
devido às características do modo de vida atual, sugerimos realização de protocolo de
atendimento com 4 procedimentos de cada tipo, com realização uma vez por semana.

Assim, uma indicação terapêutica poderia conter, por exemplo:

- Procedimento magnético 1: 1x na semana, por 4 semanas

- Procedimento magnético 2: 1x na semana, por 4 semanas

- Procedimento magnético 3: 1x na semana, por 4 semanas

* Pode ser que haja a necessidade de procedimento magnético 3A antes do 3B. Sugerimos realizar
aplicações durante 4 semanas para cada subtipo.

* Os procedimentos magnéticos 1, 2 e 3 podem ser feitos conforme a modalidade. O procedimento


magnético 4 é específico para crianças.

Na nossa experiência, muitas vezes propomos uma sequência de atendimentos, realizando os


procedimentos 1, 2 e 3 na sequência de semanas apresentada acima (até 12 a 16 semanas, a
depender da indicação), uma vez na semana. Concomitantemente, realizamos os atendimentos
em bioenergia uma vez na semana, seguidos de aplicação de procedimentos magnéticos 5 ou 6,
associados ou não, no mesmo dia, conforme indicação. Observamos um impacto muito positivo
com essa forma de atendimento.

Lembramos que o processo magnético é complementar ao tratamento médico convencional, e não


substituto. Além disso, reforçamos que o acompanhamento terapêutico emocional é fundamental
para as mudanças dos matizes de crenças, pensamentos e atitudes do indivíduo. Somente com
esse olhar para si, conduzido pelo processo terapêutico, o indivíduo estabelecerá novas bases de
autocuidado para seguir evoluindo, com mais saúde e bem-estar.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO: BIOENERGIA

O corpo dos seres vivos é um transformador dos fluidos que o envolvem e que o constituem. Ao
transformar as energias absorvidas de diversas formas, o organismo vivo empresta suas
características ao fluido que passa a ser emitido.

Ampliando-se esse entendimento, o corpo humano é capaz de metabolizar energias do plano


físico, por meio do metabolismo dos órgãos físicos; do plano etérico, através do duplo etérico e do
sistema de chacras e nadis; do plano astral, por meio do psicossoma, de seus órgãos e centros de
força. Lembremos que, apesar de considerados “corpos sutis”, duplo etérico e psicossoma ainda
contêm materialidade em sua composição.

O termo “bioenergia” pode ser utilizado para designar esse montante de energias metabolizadas
e emanadas a partir dos seres vivos. Em última análise, essa energia emitida pelos seres vivos é
uma transformação do fluido cósmico universal (FCU). O reino vegetal também metaboliza FCU
e exterioriza, conforme o metabolismo e a fisiologia próprios do reino vegetal, uma substância
característica. Esse conjunto de substâncias emanadas pelo reino vegetal, produto último da
transformação do fluido universal, chamamos de “bioplasma”, da mesma forma que chamamos
de “bioenergia” o conjunto de energias emanado pelos corpos animais.

Entretanto, vale fazer uma observação em relação ao ser humano. Essa bioenergia é uma parte do
que chamamos de magnetismo animal, que engloba, também, o campo magnético total emanado
pelo ser. Esse campo magnético é o conjunto da expressão, no meio físico, da existência e da
vibração não só dos três corpos físicos inferiores (o corpo físico também emite radiações
eletromagnéticas!), como também da ação e do metabolismo do corpo mental. Esse conjunto de
corpos se interliga num fluxo de energia entre os diferentes níveis de vibração do ser integral,
estabelecendo um caminho de informação que se segue do corpo mental ao psicossoma, por meio
do cordão de ouro; do psicossoma ao binômio corpo físico-duplo etérico, através do cordão de
prata, chegando ao sistema nervoso; do corpo físico a cada órgão, pela via do sistema nervoso, por
impulsos eletroquímicos.

Ou seja, pode-se entender que as emanações perceptíveis a partir do corpo humano têm uma
contraparte “eletromagnética”, nosso campo magnético, capaz de impressionar aparelhos e
nossos órgãos de sentido (em última instância, correspondendo ao que chamamos de
“magnetismo animal”); e uma contraparte mais “material”, composta por essa “bioenergia”
agregada de materiais próprios da fisiologia corpórea, o que, no ser humano, chamamos
globalmente de “ectoplasma”. No nosso entendimento, essa divisão é apenas teórica e didática,
pois, direcionado pela mente e pela vontade, o FCU metabolizado exsuda-se concomitantemente
como “magnetismo” e “ectoplasma”, compondo o que denominamos conjuntamente, na prática,
como “bioenergia” ou “magnetismo animal”.

Sendo, portanto, um tipo de manifestação do FCU, e como uma forma de existência de “energia”,
a bioenergia expressa as mesmas características fundamentais da energia. Entre estas estão: ser
moldável pelo pensamento, direcionável pela vontade e estar sempre em movimento.

No fluxo de movimento dos fluidos, como a própria bioenergia, há tendência a uma redução da
velocidade nas “dobras”. Isso porque são regiões onde podem acontecer obstruções e acúmulos
energéticos, da mesma forma que as pontas dos corpos concentram cargas magnéticas (Teoria
das Pontas – fundamento de funcionamento dos para-raios).

Um exemplo para facilitar o entendimento de como isso pode acontecer são as tubulações, onde
resíduos se acumulam e “entopem” os tubos, impedindo a livre circulação da água. Nesse sentido,
como já foi discutido, uma das características da energia é sempre estar em movimento. Se seu
fluxo é comprometido, a energia fica estagnada, gerando adoecimentos e dores locais. Então, por
si só, o restabelecimento desse fluxo é extremamente benéfico, pois permite que a energia flua
pelos caminhos que deveria seguir.

A técnica de “bioenergia” trabalha, portanto, nas articulações, onde há maior tendência de


acúmulo da bioenergia nos canais por onde circula. É uma técnica de aplicação de magnetismo
com toque, diferentemente do que ocorre em outras técnicas de magnetismo, como o passe, em
que o toque é desnecessário. Tal toque deve ser firme, delicado e com intenção determinada. Com
o poder mental, por meio do uso das mãos, o terapeuta toca a topografia do SNC e as articulações
do consulente, visando retirar as energias estagnadas e permitir seu livre fluxo, restabelecendo a
saúde por meio do retorno desimpedido da nutrição energética.

A técnica da bioenergia deve ser aplicada após anamnese detalhada. Veja a sequência para
atendimento proposta no material “Sugestão de protocolo de atendimento”.

 Depois de o paciente receber o relaxamento profundo e de ser feita a sintonização energética,


na cabeceira do consulente, concentrar a energia nas mãos, por meio de comando mental e da
fricção leve das mãos.

 Englobar todo o SNC do consulente. Iniciar com as mãos espalmadas sobre os olhos, seguindo
pela lateral da cabeça (região temporomandibular), pela nuca e, por fim, no alto da cabeça (região
do coronário), de forma a cobrir, gradativamente, toda a extensão da calota craniana.

 Seguir da cabeça aos pés. Essa abordagem pode ser feita nos membros lado a lado, abordando
primeiro uma articulação mais “de cima” com as duas mãos, descendo uma das mãos até a
articulação logo abaixo e, finalmente, juntando as mãos novamente; ou pode ser feita
bilateralmente, articulação por articulação, simetricamente.
 Assim, após a cabeça, seguem-se as articulações:

- pescoço, ombros (cintura escapular), cotovelos, punhos e mãos;

- quadril (cintura pélvica), joelhos, tornozelos e pés.

 Sempre visualizar a mão retirando as energias obstruídas da articulação, como se estivesse


“limpando o cano antes entupido”. Lembre-se de que o comando mental é mais importante do
que o gesto em si. É preciso visualizar a bioenergia assumindo o fluxo livre nas articulações que
já foram desobstruídas.

 Na abordagem inicial na cabeceira do consulente, dependendo do seu estado mental, podem-


se usar técnicas de limpeza de formas-pensamento, amenizando o fluxo de pensamentos e as
ideias fixas.

 Após a bioenergia, se for detectado algum foco de perda energética, técnicas específicas também
podem ser empregadas, como magnetismo (protocolos magnéticos), revitalização por comandos
ou por imposição em chacras específicos, ou campos de proteção.
TRATAMENTO DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Magnetismo

Abaixo, damos continuidade ao protocolo para tratamento de depressão e ansiedade, que precisa
ser aplicado no mínimo uma vez por semana. Em casos mais graves, pode-se intensificar o
magnetismo para 2 ou 3 vezes por semana, preferencialmente em dias alternados. Cada
procedimento deve ser realizado por, no mínimo, 3 minutos.

É importante realizar a primeira etapa pelo menos durante 4 semanas antes de seguir para a segunda
etapa.

Primeira etapa do tratamento

Estabelecer a relação magnética entre o magnetizador e o consulente.

Fazer o tato magnético mais detalhado e aprofundar a percepção magnética.

Aplicar longitudinais ativantes (perto) e calmantes (distantes).

Aplicar ao longo da coluna, nas costas do consulente, nesta ordem:

- longitudinais ativantes e calmantes;


- transversais ativantes e calmantes no chacra básico;
- longitudinais ativantes e calmantes;
- transversais no chacra umeral ativantes e calmantes;
- longitudinais ativantes e calmantes novamente.

Com o paciente de pé ou deitado:

- aplicar dispersivos perpendiculares ativantes e calmantes.

Segunda etapa do tratamento


(Somente fazer estes procedimentos após ser concluída a primeira etapa.)

Estabelecer a relação magnética entre magnetizador e paciente. Aplicar

longitudinais ativantes e calmantes.

Fazer o tato magnético – encontrar o chacra de mais desarmonia, além do esplênico (geralmente
é o cardíaco).

Aplicar:

- transversais ativantes e calmantes no chacra indicado – percebido por meio do tato


magnético;
- longitudinais ativantes e calmantes em todo o corpo, ou do chacra coronário à região do
básico.

O terapeuta deve realizar respiração diafragmática enquanto aplica pequenas imposições no


chacra esplênico, seguidas de movimentos dispersivos.

Verificar, pelo tato magnético, se o esplênico está aceitando bem os fluidos magnéticos. Caso não
esteja aceitando ou não esteja sensibilizado pelos fluidos aplicados, repetir o procedimento
anterior.

Em seguida, aplicar passes longitudinais ativantes e calmantes no chacra esplênico. Nas

costas:

- aplicar longitudinais ativantes e calmantes;


- aplicar passes transversais no chacra umeral;

Logo em seguida, aplicar novamente longitudinais ativantes e calmantes em todo o corpo.

Com o consulente de pé ou sentado:

- aplicar dispersivos perpendiculares ativantes e calmantes.

Terminar a sessão com a aplicação de longitudinais lentos.

- Esperamos ter contribuído para seu fazer terapêutico!

Abração fraterno,

- Dr. Ary Caldeira


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- Dr. Ary Caldeira (CRM-MG 45702) é médico, acupunturista e terapeuta em técnicas integrativas psicobioenergéticas. Trabalha
unindo medicina e espiritualidade em seus atendimentos, cursos e palestras. Utilizando técnicas de programação neurolinguística
(PNL), hipnose, fitoterapia, florais, medicina antroposófica, ajuda os pacientes a terem mais saúde e bem-estar, abordando
questões emocionais, comportamentais e energéticas como estratégia de autonomização para o autocuidado. É professor do curso
de Terapia Integrativa e Psicobioenergética.

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