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Marcos Aurelio
Forma farmacêutica: É o estado final de apresentação dos IFAV após uma ou mais
operações farmacêuticas executadas, com a adição ou não de excipientes
apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado,
com características apropriadas a uma determinada via de administração.
Fitoterápico
“É o produto obtido exclusivamente de matéria prima ativa vegetal
(compreende a planta medicinal, ou a droga vegetal ou o derivado vegetal),
exceto substâncias isoladas,
com finalidade profilática, curativa ou paliativa.
Podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal
medicinal, ou composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal
medicinal. Cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade”
Produtos tradicionais Fitoterápicos
“Obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja
segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo
publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para
serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de
prescrição ou de monitorização [...]. Os produtos tradicionais fitoterápicos
não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas
graves, não podem conter matérias-primas em concentração de risco
tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e
oftálmica (BRASIL, 2014, p. 1).”
Produtos tradicionais Fitoterápicos
“Os produtos tradicionais fitoterápicos são produtos farmacêuticos elaborados com insumos de
plantas que têm sido estudados por mais de 30 anos. Sua eficácia e sua segurança são
comprovadas pelo uso tradicional.”
Testes: in vitro e in vivo
Fitoterapia / Fitoterápico
https://youtu.be/hwhv4oSpcL8
Planta Fresca Secagem / DROGA
estabilização VEGETAL
Alcoolatura
Agua/álcool/outro solvente Agua/álcool
(tintura)
(maceração/percolação) (maceração/ percolação)
EXTRATO TINTURA
Fluido 1:5 ou 1:10
EXTRATO seco
INFLUENCIAM O
PROCESSO DE
EXTRAÇÃO
Influencia do pH
Agitação / temperatura
Tempo de extração
Natureza do metabolito
Custo do processo
que se quer extrair
Fitoterapia:
Fitoterapia: Indicações para o uso de Fitomedicamentos.
⚫Tinturas
⚫ Xaropes
⚫ Óleos
⚫ Extratos
⚫ Capsulas
⚫ Comprimidos
⚫ Pastilhas
TINTURA:
• É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da
extração de drogas vegetais ou animais ou da diluição dos
respectivos extratos. É classificada em simples e composta,
conforme preparada com uma ou mais matérias-primas.
• A menos que indicado de maneira diferente na monografia
individual, 10 mL de tintura simples correspondem a 1 g de
droga seca.
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição
• A tintura na proporção 1:5 é utilizada para drogas que não são tóxicas; já a tintura
1:10 são para drogas potencialmente tóxicas.
XAROPE:
• É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta
viscosidade, que apresenta, no mínimo, 45% (p/p) de sacarose
ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente
contêm agentes flavorizantes. Quando não se destina ao
consumo imediato, deve ser adicionado de conservadores
antimicrobianos autorizados.
EXTRATO:
• É a preparação de consistência líquida, sólida ou
intermediária, obtida a partir de material animal ou vegetal.
• O material utilizado na preparação de extratos pode sofrer
tratamento preliminar, tais como, inativação de enzimas,
moagem ou desengorduramento.
• Abreviatura: ext
Infusão
INFUSO.
EXTRAÇÕES CASEIRA
Aquelas que se prestam para se fazer em casa pela simplicidade do método (formas mais simples de fitoterápicos).
Decocção
Consiste em por o líquido em contato com a droga e levá-los a ebulição por um período
aproximado de 15 minutos. O produto final da decocção é o COZIMENTO ou
DECOCTO.
EXTRAÇÕES CASEIRA
Aquelas que se prestam para se fazer em casa pela simplicidade do método (formas mais simples de fitoterápicos).
Maceração
Consiste em deixar a droga (normalmente seca e pulverizada) em contato com
o solvente, em frasco bem fechado, na proporção da formulação e ao abrigo da
luz, a temperatura ambiente, por um período relativamente longo (7 dias com
agitação diária). O fenômeno da extração se dá por osmose. Trata-se de um
processo extrativo relativamente demorado.
A vantagem é que é uma extração a temperatura ambiente, portanto, não altera
a estrutura molecular do princípio ativo. O produto final da maceração é o
MACERATO.
Maceração
É o processo que consiste em manter a droga, convenientemente
pulverizada, nas proporções indicadas na fórmula, em contato
com o líquido extrator, com agitação diária, no mínimo, sete dias
consecutivos. Deverá ser utilizado recipiente âmbar ou qualquer
outro que não permita contato com a luz, bem fechado, em lugar
pouco iluminado, a temperatura ambiente. Após o tempo de
maceração verta a mistura num filtro. Lave aos poucos o resíduo
restante no filtro com quantidade suficiente (q.s.) do líquido
extrator de forma a obter o volume inicial indicado na fórmula.
Imagens:
www.andrezzabotelho.com.br
http://raizdoliva.weebly.com/
http://www.especiariasecia.com.br/
Percolação ou lixiviação
A percolação é um processo dinâmico que consiste em fazer
atravessar o líquido extrator, de maneira sucessiva
(continuadamente) através da droga pulverizada, a temperatura
ambiente, e assim esgotar os seus princípios ativos. Percolador é
um aparelho de formato cilíndrico ou cônico com um filtro e
uma torneira onde se processa a percolação. A torneira serve
para regular a velocidade de escoamento do líquido extrator. O
produto final da percolação é o
PERCOLATO.
Percolador é um aparelho de formato
cilíndrico ou cônico com um filtro e
uma torneira onde se processa a
percolação. A torneira serve para
regular a velocidade de escoamento
do líquido extrator
Esquema de percolador (reproduzido de Prista et al., 1975)