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2 ° EDIÇÃO
Farmacopeia Brasileira
Prof. Esp. Diêgo Naves Fernandes
HISTÓRICO
Quando houver monografia específica para o insumo empregado, esta monografia deve ser
seguida, não havendo monografia específica, os métodos gerais devem ser utilizados.
O método a ser utilizado para a obtenção das preparações deve estar descrito na Farmacopeia
Brasileira vigente ou, em sua ausência, nas farmacopeias reconhecidas no país, conforme
Resolução RDC no 37, de 6 de julho de 2009, e suas atualizações.
Alternanthera brasiliana
Por fim, espera-se que essa nova edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira venha contribuir para a expansão do desenvolvimento, produção e dispensação
de produtos fitoterápicos com qualidade, tornando-os cada vez mais acessíveis para a
população brasileira.
Anacardium occidentale
DEFINIÇÕES
▪ Água para uso farmacêutico: Considera-se como água para uso farmacêutico os
diversos tipos de água empregados na formulação e preparo de medicamentos,
inclusive fitoterápicos;
▪ Água potável: atende ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação
vigente.
▪ Água purificada: É a água potável que passou por algum tipo de tratamento para
retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza
estabelecidos na monografia.
❑ Alcoolatura: Preparação vegetal líquida, obtida pelo processo de maceração a
frio com o líquido extrator álcool etílico, a partir do material vegetal fresco.
Planta fresca..........................................20 a 30 g
Álcool etílico a 80% (v/v)............100 mL
• pH
Fitoterápicos contendo polifenóis (taninos, quinonas, cumarinas, flavonoides etc.)
são mais estáveis em pH levemente ácido e são neutralizados em meio básico.
• Degradação térmica
Insumo(s) Farmacêutico(s) Ativo(s) Vegetal(is) (IFAV) contendo polifenóis,
alcaloides (entre outras classes metabólicas) devem ser incorporados em
temperaturas inferiores a 50°C para evitar a degradação dos componentes pela
ação da temperatura eventualmente elevada.
Algumas considerações importantes
• Viscosidade
Os extratos hidroetílicos e tinturas, em função da sua natureza etílico,
podem provocar a quebra da viscosidade em emulsões e xampus, exigindo
a utilização de bases farmacêuticas com alta reserva de viscosidade.
• Tensoativos
Alguns tensoativos reagem com substâncias presentes no extrato vegetal,
formando precipitados. Neste caso, pode-se usar tensoativos não-iônicos.
Cuidados na manipulação
INDICAÇÕES
Como cicatrizante nos casos de ferimentos leves, desordens inflamatórias
na pele, incluindo queimaduras (de 1o e 2o grau), escoriações e abrasões
Desafio