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Farmacotécnica: Ramo da farmácia, praticada por profissionais farmacêuticos, que tem como
objetivo a manipulação dos princípios ativos para a fabricação de medicamentos. Nesta área
estuda-se o desenvolvimento de novos produtos e sua relação com o meio biológico, técnicas
de manipulação, doses, formas farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os princípios
ativos e entre princípios ativos e excipientes.
Droga vegetal: Planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de
substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização e/ou
secagem, podendo ser íntegra, rasurada (cortada), triturada ou pulverizada.
•Obs: Substâncias inertes (excipientes) não são consideradas fármacos. Vacinas e terapia
gênica não são consideradas tradicionalmente como fármacos.
Pró-fármaco: São fármacos em sua forma inativa ou substancialmente menos ativas que
quando administrados, sofrerão uma biotransformação in vivo, passando a produzir
metabólitos ativos (fármaco). Estes podem melhorar a absorção ou até mesmo suas ações.
Preparação oficinal ou oficial: É aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita
no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA.
Especialidade farmacêutica: É um produto oriundo da Indústria Farmacêutica com registro na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), disponível no mercado.
Similares: Cópias que já existiam antes da Lei dos Genéricos (1999) e que, a partir de maio de
2003, deveriam transformar-se em genéricos com marca, através da apresentação dos mesmos
testes no momento de renovação do registro.
•Ativos: fármaco(s).
Insumo Ativo Homeopático: Droga, fármaco ou forma farmacêutica básica ou derivada que
constitui insumo ativo para o prosseguimento das dinamizações.
Papel dos Insumos Farmacêuticos: Facilitar a administração do(s) princípio(s) ativo(s) (P.A.);
Melhorar a eficácia do(s) P.A.(s); Assegurar a estabilidade e a conservação até o limite de
utilização fixado; Melhorar a aparência e a aceitação pelo paciente e profissionais da saúde.
#Terminologias Importantes#
Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF): (RDC 67/2007 e RDC 87/2008):
Requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de manipulação de preparações
magistrais e oficinais das farmácias, desde suas instalações, equipamentos e recursos humanos,
aquisição e controle de qualidade da matéria-prima, armazenamento, avaliação farmacêutica da
prescrição, manipulação, fracionamento, conservação, transporte, dispensação das
preparações, além da atenção farmacêutica aos usuários ou seus responsáveis, visando à
garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional.
Boas Práticas de Fabricação para Medicamentos (BPF) (RDC 210/2003 e RDC 17/2010):
Requisitos mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos. É a parte da Garantia da
Qualidade para assegurar que os produtos sejam consistentemente produzidos e controlados
com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro.
#Siglas/Terminologias#
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
BPMF – Boas Práticas de Manipulação em Farmácia;
BPF – Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos;
POP – Procedimento Operacional Padrão;
CFT – Comissão de Farmácia e Terapêutica;
RENAME – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais;
CAS – Chemical Abstracts Service;
DCB – Denominação Comum Brasileira;
DCI – Denominação Comum Internacional;
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada;
qsp – quantidade suficiente para;
qs – quantidade suficiente;
fsa – faça segundo a arte;
aa – a mesma quantidade de ambos.
#Introdução à Farmacotécnica#
#RDCs#
RDC 58/2014 – Intercambialidade de medicamentos similares e os de referência;
RDC 14/2010 – Planta Medicinal, Fitoterápico e Derivado Vegetal;
RDC 67/2007 e RDC 87/2008 – Boas Práticas de Manipulação em Farmácia;
RDC 210/2003 e RDC 17/2010 – Boas Práticas de Fabricação para Medicamentos;
RDC 67/2011 – Formulário Nacional, 2a edição;
RDC 37/2009 – Admissibilidade de Farmacopeias estrangeiras.
•Liberação Imediata: tipo de liberação de FF(s) que não são modificadas intencionalmente
por um desenho de formulação especial e/ou método de fabricação.
•Liberação Prolongada: tipo de liberação modificada de FF(s) que permite pelo menos uma
redução na frequência de dose quando comparada com o medicamento apresentado na forma
de liberação imediata. É obtida por meio de um desenho de formulação especial e/ou método
de fabricação.
•Liberação Retardada: tipo de liberação modificada de FF(s) que apresenta uma liberação
retardada do P.A. É obtida por meio de um desenho de formulação especial e/ou método de
fabricação. As preparações gastrorresistentes são consideradas formas de Liberação retardada,
pois são destinadas a resistir ao fluido gástrico e liberar o P.A. no fluido intestinal.