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Manual de Boas

Práticas
Farmacêuticas
(MBPF)
FARMA SOUZA

Belém/Pará
2023

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Sumário

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.....................................1
RESPONSÁVEL TÉCNICO......................................................................2
OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO...............................................3
OBJETIVO DO MANUAL........................................................................4
REFERÊNCIAS..........................................................................................5
DEFINIÇÕES..............................................................................................5
ESTRUTURA FÍSICA................................................................................9
CARACTERÍSTICAS..............................................................................10
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.....................................................13
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES.........................................15
TREINAMENTOS...................................................................................17
SAÚDE, SEGURANÇA, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA......19
FLUXOGRAMA......................................................................................21
MEDICAMENTOS VENCIDOS............................................................26
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS...................................27
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA FARMÁCIA..........................39
DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES....................41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................42

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RAZÃO SOCIAL: M M DE SOUZA NASCIMENTO EIRELI

NOME FANTASIA: FARMA SOUZA

CN P J.: 30.534.814/0001-77

ENDEREÇO: Passagem brasilia Nº 406 - Maracacuera

MUNICÍPIO: Belém BAIRRO: Icoaraci

TELEFONE: (91) 9827-6389

E-mail: bymuller.souza@icloud.com

TIPO DE ESTABELECIMENTO: Drogaria

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 09:00 às 12:00 e 15:00 às 18:00

2. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome:

Registro no Conselho:

Endereço:

Bairro: Icoaraci

CEP: 66813-685

Fone: (91) 98036-7984

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3. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO

Prestar serviços farmacêuticos de qualidade a toda a população, dispensar todos os


produtos seguindo normas rígidas de qualidade e atendimento cordial a todos.

4. OBJETIVO DO MANUAL

Este Manual de Boas Práticas Farmacêuticas atende os requisitos no que couber da Lei
n. 13.021/1 4, Resolução nº 44/09, Resolução nº 41/12 da ANVISA, Resolução n. 20/11
da ANVISA, Portaria MS n. 8 02/9 8 e Resolução nº 308/97 do CFF, que dispõe sobre
a assistência farmacêutica em Farmácia e Drogaria, Resolução nº 357/01 do C FF, que
dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias , e
Resolução nº 415/04 do CF F, que dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no
gerenciamento dos resíduos dos serviços de Saúde, dentre outras .
Como consequência, normatizar o funcionamento do estabelecimento farmacêutico, de
forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e
Dispensação dos produtos por nós dispensados e serviços prestados por este estabeleci
mento.
Estabelecer a inda, normas elaboradas de acordo com nossas rotinas e para que o
trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. Além de nortear a confecção do
Procedimento Operacional Padrão e Programas específicos obrigatórios pela legislação
vigente. Assim como outros instrumentos, as revisões e alterações serão realizadas
conforme as necessidades de gestão do estabelecimento ou de acordo com novas
legislações que venham entrar em vigor.

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5. REFERÊNCIAS

Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução 328 da ANVISA que
regulamenta e implementa as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias.

6. DEFINIÇÕES

Acordo de colaboração: É a parceria formal entre o farmacêutico e o prescritor ou a


instituição, com explícito acordo entre quem está delegando (prescritor ou instituição) e
quem está recebendo a autorização (farmacêutico) para prescrever.

Consultório farmacêutico: lugar de trabalho do farmacêutico para atendimento de


pacientes, familiares e cuidadores, onde se realiza com privacidade a consulta
farmacêutica. Pode funcionar de modo autônomo ou como dependência de hospitais,
ambulatórios, farmácias comunitárias, unidades multiprofissionais de atenção à saúde,
instituições de longa permanência e demais serviços de saúde, no âmbito público e
privado.

Dose: quantidade de medicamento que se administra de uma só vez ou total das


quantidades fracionadas administradas durante um período de tempo determinado.

Dinamização: processo de diluição seguido de agitação ritmada, e/ou triturações


sucessivas do insumo ativo em insumo inerte adequado, cuja finalidade é o
desenvolvimento da capacidade terapêutica do medicamento.

Dispensação: ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não.

Dispensário de medicamentos: setor de fornecimento de medicamentos


industrializados, privativo de pequena unida de hospitalar ou equivalente.

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Estabelecimento farmacêutico: estabelecimento sustentável centrado no atendimento
das necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade, por meio da
prestação de serviços farmacêuticos e da provisão de medicamentos e outros produtos
para a saúde, que visem à promoção e recuperação da saúde, a prevenção de doença s
e de outros problemas de saúde.

Farmácia clínica: área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de


medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a
otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças.

Especialidade Farmacêutica: produto oriundo da indústria farmacêutica com registro


no Ministério da Saúde e disponível no mercado.

Farmácia: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de


comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou
de qualquer outra equivalente de assistência médica; ou é uma unidade de prestação de
serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação
sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de
medicamentos magistrais, oficinais, farmacopéicos ou industrializados, cosméticos,
insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos;

Farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio


de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais;

Drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos,


insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.

Responsável Técnico: profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de


Farmácia, na forma da lei.

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam a manutenção das condições de


higiene.

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Produto: substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e vegetais)
ou de síntese usada com final idades terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico.

Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com


finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Medicamento dinamizado: medicamento preparado a partir de substâncias que são


submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma
de agitação ritmada, com finalidade preventiva ou curativa a ser administrado conforme
a terapêutica homeopática, homo toxicológica ou antroposófica.

Medicamento fitoterápico: medicamento alopático, obtido por processos


tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente matérias-primas
vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

Prescrição: conjunto de ações documentadas relativa s ao cuidado à saúde, visando


à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e outros
problemas relacionados.

Prescrição de medicamentos: ato pelo qual o prescritor seleciona, inicia, adiciona,


substitui, ajusta, repete ou interrompe a farmacoterapia do paciente e documenta
essas ações, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção
de doenças e de outros problemas de saúde.

Prescrição de medicamentos: ato pelo qual o prescritor seleciona, inicia, adiciona,


substitui, ajusta, repete ou interrompe a farmacoterapia do paciente e documenta essas
ações, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças
e de outros problemas de saúde.

Armazenamento/Estocagem: procedimento que possibilita o estoque ordenado e


racional de várias categorias de materiais e produtos.

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Registro do produto: ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde
destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido a o regime de
vigilância sanitária.

Número de lote: designação impressa na etiqueta de um medicamento e de produtos


submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote ou partida a
que pertença.

Produto descartável: qualquer produto de uso único.

Prazo validade do produto: data limite para utilização de um produto.

Produtos sujeitos a controle especial: medicamentos que contenham substâncias


constantes das listas anexas à Portaria nº344, de 12/05/98 e suas atualizações.

Notificação de Receita: documento padronizado destina do à notificação da


prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial.

Receita: prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para


o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado.

Antissepsia: emprego de substância capaz de impedir a ação dos microrganismos pela


inativação ou destruição.

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7. ESTRUTURA FÍSICA

 A Farmácia Farma Souza possui área física satisfatória as atividades


desenvolvidas, em
 boas condições de higiene, subdividida em área de dispensação, sala do
farmacêutico, copa e DML.
 As áreas internas e externas possuem boas condições físicas estruturais, de modo
a permitir a higiene e não oferecer risco ao usuário e funcionários, sendo
realizadas manutenções preventivas periodicamente.
 A instalação (piso, parede, teto) são lisas e impermeáveis, em condições,
resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis.
 A farmácia dispõe de iluminação, ventilação artificial, não havendo incidência
de luz solar sobre os medicamentos.
 As janelas e portas são mantidas fechadas para impedir a entrada de insetos,
roedores e outros animais.

 O ambiente possui 01 aparelho de ar-condicionado para a manutenção da


temperatura adequada à boa conservação dos medicamentos e demais produtos.
 O sanitário (unissex) está no mesmo prédio em que se encontra a Farmácia,
sendo de fácil acesso, possui uma pia com água corrente e dispõe de toalha de
uso individual e descartável, sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa.

 Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento.


A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública
(Cosanpa).

 Responsável Técnico está presente no seu respectivo horário anotados, ou seja,


durante todo horário de funcionamento de segunda à sábado das das 15:00 h às
18:00h.

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8. CARACTERÍSTICAS

 O estabelecimento possui infra-estrutura adequada às atividades desenvolvidas.


Possui um acesso (entrada e saída) com áreas separadas para dispensação,
atenção farmacêutica, perfuração de lóbulo auricular, escritório, depósito e
sanitário. Local em boas condições de higiene.

 O piso, paredes e teto são de material liso, resistente, impermeável e de cor clara.

 A farmácia dispõe de iluminação, ventilação natural e artificial em quantidade


suficiente, não havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos.

 Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento.


A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública e
para o consumo, é utilizada água mineral. O destino das águas servidas é a rede
pública de esgotos.

 Os equipamentos de combate a incêndio estão em local de fácil acesso, dentro


do prazo de validade.

 A empresa realiza semestralmente desinsetização e desratização através da


empresa legalmente constituída e habilitada, mantendo-se os devidos registros
destes procedimentos.

 O sanitário para uso dos funcionários possui sabão líquido, toalha de papel
descartável, lixeira com tampa e pedal e saco plástico coletor e é limpo
diariamente com desinfetante e água sanitária.

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8.1. EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS

Os equipamentos são diariamente verificados conforme procedimento operacional


padrão específico e, calibrados ao menos uma vez ao ano. Os equipamentos, utensílios e
acessórios são limpos e sanitizados diariamente conforme procedimento operacional
padrão específico.

8.2. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO

 Existe procedimento operacional padrão descrevendo a limpeza e sanitização de


todos os setores da farmácia. Todo o procedimento de limpeza executado é
registrado em planilha de controle. A limpeza é realizada no final do dia de
trabalho para não interferir nos trabalhos da farmácia.

 A limpeza e sanitização do piso é feita diariamente com pano úmido e


sanitizante (sem varrer). As bancadas são limpas com álcool 70º GL antes do
início dos trabalhos do dia e ao final do expediente. As paredes e tetos são
limpos uma vez por mês.

 O lixo acumulado nas lixeiras de todos os setores é retirado no final dos


trabalhos do dia, sendo transferido para o local de coleta.

 A farmácia possui Programa de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de


Saúde (PGRSS), que se encontra em anexo ao Manual de Boas Práticas de
Dispensação.

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8.3. PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

A farmácia dispõe de programa de controle de pragas mantendo-se os respectivos


registros. O controle de roedores, insetos, aves e outros animais é feito através de:

1) Controle não-químico através da verificação das instalações, avaliando a presença de


possíveis pontos de entrada de pragas, devendo estes ser eliminados; aparecimento de
qualquer sinal que indique a presença de insetos e roedores, os sinais poderão ser fezes,
materiais roídos, insetos. Todos os funcionários da farmácia devem participar do
controle, comunicando ao farmacêutico caso observe alguma desconformidade.

O controle não-químico deve ser utilizado primeiramente, caso seja possível. Este é
feito através de medidas que visam modificar as condições favoráveis para a existência
desta praga. Utilizam-se para tanto, barreiras de oclusão, armadilhas, aspiração, controle
da luz e temperatura, manejo adequado dos resíduos, boas práticas de saneamento e
manutenção nas instalações.

2) Controle químico, por meio de contrato com uma empresa especializada em


desinsetização, descupinização e desratização, que deverá apresentar literatura técnica
dos ativos utilizados nos procedimentos, bem como, selecionar o defensivo químico
adequado, aprovado pela autoridade sanitária, e a tecnologia de aplicação. O controle
químico deve ser aplicado de forma planejada, racional e seletiva, objetivando diminuir
a exposição aos agentes químicos.

Repeti periodicamente a aplicação conforme orientação da empresa especializada ou


sempre que necessário. Relatar as operações efetuadas, registrando-as.

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9. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Todo o funcionário que ingressa na empresa é submetido ao exame médico admissional


conforme PCMSO. Recebe treinamento inicial de higiene e conduta, incluindo o uso
adequado e manutenção dos EPIs fornecidos pela empresa, e treinamento específico
para a função. O treinamento é registrado em registro específico.

A empresa fornece os equipamentos de proteção individual necessários e a entrega


destes é registrada em registro específico para controle de entrega de EPIs.

Para todos os cargos existentes é feita uma descrição das atribuições pertinentes a cada
um. O número de funcionários é suficiente para realizar todas as tarefas com segurança.
A farmacêutica é encarregada de supervisionar a dispensação e permanece na farmácia
por tres horas diárias, de segunda à sexta das às 15:00h às 18:00, e aos sábados, das
15:00h às 18:00.

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9.1. ORGANOGRAMA

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10. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

10.1.GERENTE:

 Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao


funcionamento do estabelecimento.
 Garantir que a qualidade do atendimento prevaleça sobre quaisquer outros
aspectos.
 Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação,
melhoria contínua e garantia da qualidade.
 Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos
os envolvidos nas atividades realizadas na farmácia.

10.1. FARMACÊUTICO:

 Desempenhada pelo farmacêutico. É responsável pela supervisão. São inerentes


ao profissional farmacêutico as seguintes atribuições:
 Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da
legislação em vigor.
 Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os
medicamentos.
 Qualificar fornecedores, estabelecer critérios e supervisionar o processo de
aquisição.
 Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e
compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via de
administração.
 Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem, de maneira clara
e precisa, todas as informações legalmente exigidas.

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 Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e transporte da
medicação.
 Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos serviços
farmacêuticos prestados.
 Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações
adversas e interações medicamentosas, informando a Autoridade Sanitária local.
 Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia.
 Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de
educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem
como para todos os profissionais envolvidos na dispensação.
 Supervisionar e promover auto inspeção nas rotinas operacionais de dispensação.
 Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as
contenham cumprindo com as exigências do artigo 68 da Portaria SVS/MS n.º
344/98.
 Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso
racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o
modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos
e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao
paciente.

10.2. ATENDENTE:

 Primeiro atendimento ao cliente é feito pela atendente. Tem que ser simpática,
atenciosa, saber ouvir e ter boa comunicação.
 É importante entender qual a necessidade do cliente.
 Efetuar a primeira conferência das receitas.
 Conferir o produto antes da entrega ao cliente.
 Fazer a entrega e último contato com o cliente.
 Quando necessário, solicitar a presença do farmacêutico.
 Manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e abastecida.
 Manter balcões e estantes sempre limpos.

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 Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos, solicitando
imediatamente a presença do auxiliar de serviços gerais sempre que
necessário.
 Ficar atenta sobre a iluminação e ventilação.
 Em hipótese alguma dar informações ao cliente sobre os medicamentos,
substâncias, ações e efeitos. Na insistência do mesmo solicitar a presença do
farmacêutico.

10.3. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS:

 Responsável pela higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (internas e


externas); do recolhimento e disposição do lixo;
 Controlar o estoque do material de limpeza, solicitando a compra, quando
necessário.

11. TREINAMENTOS

Objetivo: definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e


contínuo de higiene e conduta e treinamentos específicos para os funcionários, para
manutenção dos conhecimentos, segurança e garantia da dispensação correta.

Responsável: farmacêutico.

Materiais: planilha de controle para registro do treinamento realizado, POPs sobre os


assuntos a serem abordados, Manual de Boas Práticas Farmacêuticas.

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Procedimento: todo funcionário que ingressa na empresa deve receber treinamento
inicial e contínuo sobre higiene e conduta, treinamento específico referente às suas
atribuições e ao setor de trabalho ao qual será locado, conscientização dos padrões de
qualidade por eles exigidos, cuidados para evitar a contaminação, sua responsabilidade
dentro da empresa e junto ao consumidor final, motivação para a manutenção dos
padrões de qualidade, estímulo para relatar erros não intencionais cometidos em
qualquer etapa da dispensação ou propor correções. É fundamental, no treinamento de
qualquer setor da farmácia colocar a importância do trabalho em equipe e que o trabalho
de cada um depende do trabalho dos outros e qualquer setor pode, direta ou
indiretamente, causar desvio na qualidade dos serviços prestados. Os funcionários
devem ter consciência da sua importância para a empresa, indiferente do setor.
Segurança (extintores de incêndio, matérias-primas de risco), uso adequado dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), manutenção e a responsabilidade do
funcionário. Perfis e responsabilidades no trabalho em farmácia de dispensação. O
conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a compreensão e sua
implementação devem ser amplamente discutidos durante as sessões de treinamento;
periodicamente, todos os funcionários recebem treinamento de reciclagem. Os
treinamentos realizados são registrados em registro de controle, que é arquivado na
farmácia.

11.1. TREINAMENTO ESPECÍFICO:

ATENDIMENTO AO CLIENTE NO BALCÃO

O treinamento deve abranger: como lidar com o cliente, execução do orçamento,


avaliação da receita para evitar erros na dispensação, atendimento na entrega da
medicação, com orientações sobre o uso correto do produto, conservação adequada,
prazo de validade, cuidados especiais, observância da rotulagem (indicações especiais).

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Perfil para atender.

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FARMACÊUTICO

Deve receber treinamento sobre como auditar constantemente todas as atividades


executadas por pessoas de outras áreas; desenvolvimento de espírito de liderança e
espírito inovador para promover as mudanças necessárias para melhoria da qualidade na
farmácia.

PESSOAL DO DEPARTAMENTO DE LIMPEZA

Seu treinamento abrange a necessidade de executar bem suas tarefas para o conjunto do
programa de qualidade da farmácia; soluções e produtos utilizados na limpeza e
sanitização das dependências da farmácia.

12. SAÚDE, SEGURANÇA, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA

Todos os funcionários passam por exames médicos no momento de sua admissão,


quando retornam de férias, quando da troca de função e também no momento da
demissão.

No caso de suspeita ou confirmação de qualquer enfermidade ou lesão, o funcionário é


remanejado dentro do quadro de funcionários, afastado de suas atividades
temporariamente ou definitivamente, de acordo com as recomendações médicas.

Todos os funcionários recebem orientações quanto às práticas de higiene pessoal,


devendo obedecê-las.

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Todo o funcionário tem a obrigação de informar ao seu superior qualquer condição de
risco, relativas ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal.

Todo o funcionário, independentemente de sua função, deve estar corretamente


uniformizado para a execução de suas funções, assegurando a sua proteção individual e
a do cliente contra contaminação. Os uniformes devem ser trocados sempre que
necessário para garantir a higiene adequada, no mínimo duas vezes na semana.

Os procedimentos de higiene pessoal e paramentação são obrigatórios para todos os


funcionários da farmácia.

Qualquer acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado ao farmacêutico


responsável, para que sejam tomadas as devidas providências.

Não é permitido fumar, comer, mascar, pentear cabelos, atender celulares, manter
plantas, alimentos, bebidas, fumo e objetos pessoais na farmácia.

Os funcionários devem evitar atos não sanitários como: coçar a cabeça, introduzir dedos
nas orelhas, nariz e boca.

Antes de tossir ou espirrar, a pessoa deve se afastar, cobrir a boca e o nariz com a mão e
lavar as mãos imediatamente para evitar contaminação.

O lanche deve ser feito na copa ou fora das dependências da empresa, nos horários pré-
determinados pela administração.

Todos os funcionários devem manter sigilo sobre os produtos dispensados para os


clientes.

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Os funcionários devem ser atenciosos e gentis com os clientes e colegas.

13. FLUXOGRAMA

AQUISIÇÃO

RECEP ÇÃO

CONFERÊNCIA

ARMAZENAMENTO

DISPENSAÇÃO

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13.1. AQUISIÇÃO

A farmácia adquire produtos dos fornecedores legalmente habilitados, mantendo-se o


cadastro com os seguintes documentos: Alvará Sanitário de Funcionamento e
Autorização Especial para as Distribuidoras que nos fornecem produtos controlados.

13.2. RECEPÇÃO

Os medicamentos/produtos chegam diariamente e são conferidas as caixas de transporte


(se estão em boas condições e lacradas), se o número de produtos recebidos confere
com o da Nota Fiscal.

Os produtos devem ser examinados no momento da recepção, para verificar se as


embalagens não foram violadas e se correspondem ao envio.

Se tudo conferir, os medicamentos/produtos seguem para a Conferência. Caso haja


rejeição por qualquer irregularidade, a mercadoria é devolvida aos fornecedores. As
condições físico-estruturais são satisfatórias as necessidades de seu atendimento.

Quanto aos medicamentos controlados, estes são separados e conferidos pelo


Responsável Técnico. São acondicionados em armário com chave de material resistente.
Antes do acondicionamento, procede-se à entrada no sistema.

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13.3. CONFERÊNCIA

É realizada por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se observa os


seguintes aspectos: se os medicamentos recebidos conferem com os solicitados e com
os que constam na Nota Fiscal de entrega da distribuidora, se as caixas/embalagens
estão em boas condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministério da
Saúde, identificação da distribuidora e integridade dos produtos.

13.4. ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM

Existem procedimentos a serem observados para que os produtos farmacêuticos não


sofram alterações durante seu armazenamento, assegurando que sejam armazenados de
modo a diminuir ao máximo os fatores que possam incidir sobre sua qualidade,
preservando a eficácia dos mesmos.

A não observância das condições adequadas para sua conservação pode produzir
deterioração física, decomposição química ou contaminação microbiana do produto.
Devem ser manuseados e armazenados de acordo com as especificações dos fabricantes,
de forma que a qualidade, a eficácia e a segurança dos mesmos sejam mantidas por todo
o prazo de validade.

Os medicamentos/produtos são devidamente armazenados, ou seja, são protegidos da


ação direta da luz solar, umidade e de altas temperaturas. São dispostos em prateleiras
de alumínio, afastados do chão, sendo que nenhum produto fica em contato direto com
chão ou paredes.

São dispostos em ordem alfabética nas prateleiras, separados dos cosméticos,


perfumarias, produtos de higiene pessoal e produtos inflamáveis (estes são dispostos
separadamente dos demais).

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A limpeza das prateleiras é realizada mensalmente e a validade de todos os produtos é
verificada mensalmente.

As áreas para armazenamento devem estar livres de pó, dejetos, insetos, roedores, aves
ou qualquer outro animal.

Os produtos próximos ao vencimento são relacionados (listados) por ordem de prazo de


validade e retirados das prateleiras quando este prazo expira. São então colocados em
caixas e estas são identificadas com caneta vermelha - “VENCIDOS”.

O estoque deve ser inspecionado com frequência, para verificar qualquer degradação
visível e o prazo de validade dos produtos.

Não trabalhamos hoje com produtos que podem exigir condições especiais de
conservação (produtos que requeiram refrigeração, imunobiológicos, etc).

Condições específicas para produtos de controle especial (psicotrópicos, entorpecentes e


antibióticos):

OBS.: Não trabalhamos hoje com esses produtos, mas temos conhecimento das
responsabilidades para tal.

Devido às características destes produtos, suas áreas de armazenamento devem ser


consideradas de segurança máxima, são armazenados em armário provido de chave e
dispensados somente mediante prescrição médica.

Independentemente das recomendações já mencionadas na recepção e nas condições


gerais de armazenamento, estes produtos precisam ficar em áreas ou compartimentos

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isolados dos demais, podendo ter acesso a eles somente o pessoal autorizado pelo
Farmacêutico Responsável.

Os registros de entrada e saída destes produtos devem ser realizados de acordo com a
legislação sanitária específica, registrados em livros específicos e transferidos para a
ANVISA – SNGPC através do Sistema POD1.

13.5. DISPENSAÇÃO

Os produtos são dispensados através de prescrição que é conferida e avaliada pelo


responsável técnico que também presta as informações necessárias quando se trata de
medicamentos de venda livre.

Em relação aos medicamentos controlados, estes são dispensados somente com receita
de controle especial ou notificação de receita sendo exigida a documentação do cliente
para preenchimento dos campos necessários.

As notas, receitas e notificações de receita de controle especial são lançados diariamente


nos respectivos livros de registros eletrônicos e em seguida, arquivados em pastas.

No ato da dispensação devem ser dadas as seguintes orientações: condições de


conservação e transporte, interações alimentares e medicamentosas, modo de usar,
posologia, duração do tratamento, via de administração e, quando for o caso, os efeitos
adversos e outras consideradas necessárias.

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14. MEDICAMENTOS VENCIDOS

Os produtos que por algum motivo tornaram-se impróprios para consumo ficarão
acondicionados no período máximo de 90 dias e colocados em saco branco e destinado
em local específico até o recolhimento pela empresa CRS COLETA E TRANSPORTE
DE RESÍDUOS PERIGOSOS Ltda-ME, quando houver o peso determinado por 3Kg, a
coletora realiza o serviço prestado no recolhimento.

Os controlados serão levados pelo Técnico Responsável para a Vigilância Sanitária local.

No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordem da ANVISA ou


do próprio Laboratório, verificamos o produto, o lote específico, estes são retirados
imediatamente do local de produtos comercializáveis e separados em uma área própria
segregada, até que seja completada a operação, de acordo com as instruções do titular
do registro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitárias competentes.

No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados ou falsificados,


notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária, indicando o nome do produto,
fabricante, número de lote (s) e procedência, a fim de que a Autoridade Sanitária tome
as providências necessárias.

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15. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS

TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS (ANTISSEPSIA)

Sem tocar a pia, as mãos são umedecidas e ensaboadas com cerca de 2 mL de sabão
líquido, preferencialmente, por aproximadamente 15 segundos ou 5 vezes cada posição
a seguir:

1 - Palma com Palma.

2 - Palma direita sobre o dorso da mão esquerda e vice versa.

3 - Palma com palma, entrelaçando-se os dedos.

4 - Parte posterior dos dedos em palma da mão oposta; polpas digitais direitas em
contato com as da mão esquerda.

5 - Fricção rotativa do polegar direito com a palma esquerda e vice-versa.

6 - Fricção rotativa em sentido horário e anti-horário com os dedos da mão direita


unidos sobre a palma esquerda e vice-versa.

Os pulsos também podem receber fricção rotativa. As mãos são secas com papel toalha
descartável de boa qualidade (contra indica-se o uso de toalhas coletivas de tecidos ou
em rolo, assim como os secadores elétricos). Fechar a torneira usando papel toalha
descartável.

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15.1. APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

As aplicações de injetáveis são realizadas somente mediante prescrição médica e todas


são descritas no Livro de Registro de Injetáveis, devidamente autorizado pela
Fiscalização Sanitária, onde consta data, nome do paciente, endereço, nome do
medicamento administrado, concentração, via de administração, lote, data de validade e
fabricante, nome do médico prescritor e respectivo CRM e nome ou assinatura do
profissional responsável pela aplicação.

Observar os seguintes itens da receita médica: nome e número do CRM do médico,


nome do paciente, data, nome do medicamento, dosagem, via de administração e
concentração. Siga rigorosamente as orientações contidas na receita e na bula. Não
misture medicamentos em uma mesma seringa sem conhecimento ou sem que a receita
solicite.

As instalações para o desenvolvimento deste procedimento possuem condições


adequadas, sendo parcialmente azulejadas, pia com água corrente, armário para
armazenamento de seringas/agulhas descartáveis, recipiente adequado para descarte de
perfurocortantes, saboneteira com sabonete líquido e toalha de papel descartável.

O procedimento de aplicação é feito pelo Responsável Técnico ou por profissional


capacitado (supervisionado pelo Responsável Técnico).

O material utilizado (seringas e agulhas) é descartável.

O material perfurocortante é descartado em recipiente apropriado, rígido, resistente,


impermeável, identificado pela simbologia de resíduo infectante.

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AS APLICAÇÕES PODEM SER:

- Injeções Intramusculares (IM)

- Injeções Subcutâneas (SC)

- Injeções Intradérmicas (ID)

PREPARO DA INJEÇÃO:

 Identifique o material a ser utilizado durante a aplicação confrontando com a


receita.
 Lave bem as mãos e antebraço quando possível antes de preparar a injeção
(conforme descrito anteriormente).
 Seque as mãos com toalha de papel.
 Aplique um antisséptico nas mãos (ex.: álcool 70%).
 Abra a embalagem da seringa utilizando o local correto de abertura, sempre pelo
lado do êmbolo da seringa, para diminuir o risco de contaminação. Certifique-se de que
o invólucro não esteja molhado, úmido ou danificado.
 Conecte a agulha aplicando uma força e rotacionando-a para que ela fique
travada. Se houver alguma demora na preparação mantenha a seringa dentro da
embalagem.
 Não toque na agulha, bico da seringa ou na haste (parte que fica dentro do
cilindro) durante o manuseio da seringa.
 Retire o protetor da agulha e aspire o medicamento.
 Ré encape a agulha tomando o cuidado para não tocar a ponta contaminando-a
ou se ferindo.
 Retire o ar da seringa.
 Troque a agulha.
 Realize antissepsia do local da aplicação com algodão e álcool 70%.
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OBS.: Um procedimento correto é usar uma agulha para aspirar o medicamento da
ampola ou frasco ampola, e outra para realizar a aplicação, desta maneira diminui o
risco de contaminação e de agulhas rombudas, melhorando a eficiência e segurança
durante a aplicação.

AMPOLA

 Realize a desinfecção do gargalo da ampola com algodão e álcool 70%.


 Utilize uma proteção (algodão seco) para abrir a ampola.
 Aspire o conteúdo da ampola para a seringa.
 Retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente o
líquido.
 Troque a agulha para evitar contaminações ou agulhas rombudas.
 Despreze a ampola vazia no descarte apropriado.

FRASCO AMPOLA

 Retire o lacre do frasco ampola e faça a desinfecção da tampa de borracha com


algodão e álcool 70%.
 Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool
70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola.
 Homogenize bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos
e realizando movimentos rotacionais.
 Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e
deixando somente a suspensão.
 Troque a agulha.
 Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.

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15.2. PEQUENOS CURATIVOS

 Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do


capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas.
 Explicar ao cliente a finalidade do tratamento e como será realizado.
 Preparar o ambiente de forma organizada.
 Preparar o material esterilizado, colocando-o em um campo estéril.
 Colocar o cliente em posição adequada e expor a região.
 Retirar o curativo anterior, se houver; se estiver aderido à pele, molhar a gaze
com solução salina estéril.
 Com a mão enluvada, estéril, não contaminada, fazer a inspeção da lesão.
 Desprezar a luva contaminada e colocar outro par estéril.
 Pegar a pinça e a gaze elevando a extremidade a ser pega por baixo do pacote
com as mãos limpas, evitando contaminação do material.
 Limpar a lesão com S.F. 0,9%, da área menos contaminada para a mais
contaminada. OBS.: Não cruzar o material nem conversar sobre a lesão durante o proce-
dimento, usar os lados limpos da gaze. Fazer movimentos circulares na limpeza da
ferida.
 Ocluir o local conforme característica da lesão e solução tópica prescrita.
Sempre que possível cobrir a ferida apenas com micropore após a utilização da solução
tópica.
 Desprezar as luvas usadas e o material contaminado (atadura, esparadrapo e/ou
micropore e gazes) em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo
biológico e a pinça utilizada em solução desinfetante por 30 minutos.
 Lavar as mãos.
 Anotar o procedimento em livro específico.
 Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.
 Realizar a desinfecção da bancada de trabalho com álcool 70% antes e depois de
cada procedimento.

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15.3. VERIFICAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR

 Preparar o glicosímetro Optium MiniTM Abbott e o lancetador.


 Explicar o procedimento ao cliente.
 Realizar a assepsia das mãos, conforme descrito anteriormente no início do
capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos.
 Calçar as luvas cirúrgicas.
 Retirar a tira teste da embalagem e introduzi-la no aparelho, evitando tocar na
parte reagente. OBS.: Para garantir a obtenção de resultados precisos, certificar-se de
que o número de código exibido no sensor é o mesmo do quadro azul localizado na
lateral do frasco de tiras-teste. Ao visualizar a palavra "COdE" (CÓDIGO) e o número
do código na tela do visor, use o botão "c" para avançar ou o botão "m" para retroceder
até encontrar o número que coincide com o número do frasco de tiras-teste. O sensor
Optium Mini™ possui um total de 50 códigos. Quando o número de código estiver
configurado, os símbolos da gota de sangue e da tira-teste serão exibidos na tela do
visor. Se desejar voltar para a tela de número de código depois que os símbolos da gota
de sangue e da tira-teste forem exibidos, pressionar o botão "c".
 Escolher o local para a punção, o melhor é a ponta dos dedos, evitando a polpa
digital.
 Desinfetar o dedo do cliente com BD álcool swabs e aguardar tempo suficiente
para evaporação deste.
 Ajustar a configuração de profundidade do lancetador no Nível 1.
 Tocar levemente o lancetador (com a tampa escura) na lateral da ponta do dedo;
 Pressionar o botão de liberação.
 Se necessário, apertar suavemente o dedo até que uma gota de sangue do
tamanho da cabeça de um alfinete se forme.
 Encostar a tira-teste levemente inclinada na amostra de sangue.
 Não retirar a tira-teste até ouvir um bipe ou visualizar uma pequena linha se
movendo em sentido horário na tela do sensor. Isso significa que foi aplicado sangue
suficiente e que o sensor está lendo o nível de glicose. Se a linha não for exibida se
movimentando pela tela do sensor após cinco segundos, isso poderá significar que a
amostra foi pequena demais. Acrescentar mais sangue à mesma área de amostra anterior

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em até 60 segundos contados a partir da primeira aplicação. O resultado do teste de
glicose no sangue estará completo quando for mostrado na tela do visor. Dois bipes
serão emitidos, se o aviso sonoro estiver ativado. O tempo que o sensor leva para
realizar o teste depende do nível de glicose. Quanto mais alto estiver o nível de glicose,
mais o resultado irá demorar. OBS.: Não pressionar a tira-teste contra o local do teste.
Não esfregar o sangue na tira-teste. Não aplicar sangue na parte plana da tira-teste. Não
aplicar sangue em uma tira-teste que estiver fora do sensor. Não colocar sangue ou
objetos estranhos na porta da tira-teste.
 Fazer a leitura do resultado. O glicosímetro desligará automaticamente após o
término do exame.
 Fazer pressão no local da punção por alguns instantes com BD alcohol swabs.
 Descartar a lanceta no BD Descartex retirando a tampa do lancetador
pressionando o clipe branco que segura a lanceta até que a mesma se solte. Depois de
concluir o teste, descartar a tira-teste e as luvas usadas em recipiente adequado com
símbolo e inscrição de resíduo biológico.
 Realizar uma lavagem completa das mãos.
 Anotar o resultado do exame na carteirinha de medição de glicemia do cliente e
registrar o valor em livro específico.
 Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.
 Orientar o cliente sobre o resultado do exame. Se apresentar por seguidas vezes
valores fora da normalidade (abaixo de 70mg/dL e acima de 100mg/dL), deve ser
orientado a consultar um médico, seguir a prescrição médica, fazer dieta adequada e/ou
fazer atividade física moderada.
 Resultados elevados ou baixos de glicose no sangue podem indicar problemas
médicos potencialmente graves. O sensor Optium Mini™ exibe resultados de 20 mg/dL
a 500 mg/dL. Se o resultado do teste for inferior a 20 mg/dL, a mensagem LO (Baixo)
será exibida na tela do visor. Esse resultado indica hipoglicemia grave (nível baixo de
glicose no sangue). Se obtiver resultado LO (Baixo) e apresentar sintomas como
fraqueza, sudorese, nervosismo, dor de cabeça ou confusão, seguir as recomendações do
médico para o tratamento de hipoglicemia. Se obtiver resultado LO (Baixo), porém não
apresentar sintomas de nível baixo de glicose, repetir o teste com uma nova tira-teste. Se
obtiver um resultado LO (Baixo) na repetição do teste, seguir as recomendações do
médico para o tratamento de hipoglicemia.
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 Se o resultado do teste for superior a 500 mg/dL, a mensagem Hl (Elevado) será
exibida na tela do visor. Esse resultado indica hiperglicemia grave (nível elevado de
glicose no sangue). Se obtiver resultado Hl (Elevado) e apresentar sintomas como
fadiga, sede, excesso de urina ou visão turva, seguir as recomendações do médico para o
tratamento de hiperglicemia. Se obtiver resultado Hl (Elevado), porém não apresentar
sintomas de níveis elevados de glicose no sangue, repetir o teste com uma nova tira-
teste. Se obtiver um resultado Hl (Elevado) na repetição do teste, seguir as
recomendações do médico para o tratamento de hiperglicemia.
 Usar álcool isopropílico ou álcool 70% para limpar a parte externa do
lancetador. Se desejar, remover a tampa, lavar com água morna e enxaguar bem. OBS.:
Não mergulhar o lancetador em água ou em qualquer outro tipo de líquido.

15.4. VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA E PRESSÃO ARTERIAL (PA)

 A verificação da temperatura corporal e da pressão arterial é realizada na área de


atenção farmacêutica, pelo farmacêutico ou sob sua supervisão.

 Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente


(semestralmente).

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL

 Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do


capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas.
 Explicar o procedimento ao cliente.
 Ligar o Termômetro Clínico Digital G-Tech pressionando o botão Liga/Desliga
localizado ao lado do visor de cristal líquido. Um curto sinal sonoro será ouvido
indicando que o termômetro está ligado. O termômetro realiza então um pequeno teste

35
de

36
funcionamento. Se a temperatura ambiente for inferior a 32°C, aparecerão um «L» e um
«°C» intermitentes, na parte superior direita do visor. O Termômetro Clínico Digital G-
Tech pode agora ser utilizado. OBS.: Durante a medição, a temperatura verificada
aparece continuamente no visor e a letra «°C» aparece piscando.
 Colocar o sensor do termômetro na região axilar do cliente, debaixo do braço, no
centro da axila.
 Aguardar o sinal sonoro que indica que a medição terminou.
 Retirar o termômetro da axila do cliente e proceder a leitura da temperatura.
 Se a temperatura axilar encontrar-se entre 35,5 ºC e 37 ºC, a temperatura é
normal, entre 37 ºC e 37,5 ºC, a febre é baixa, entre 37,5 ºC e 38,5 ºC, febre moderada e
acima de 38,5 ºC, febre alta. Se o cliente apresentar temperatura acima de 37 ºC, deve
ser orientado a consultar um médico.
 Para prolongar a vida da bateria, desligar o termômetro após cada utilização,
pressionando ligeiramente o botão “Liga/Desliga”. Se não o fizer, o termômetro se
desligará automaticamente passados 10 minutos.
 Após cada uso o termômetro deverá ser desinfetado com BD álcool swabs.
 Depois de concluído o procedimento, descartar as luvas utilizadas em recipiente
adequado com símbolo e inscrição de resíduo biológico.
 Registrar o procedimento em livro específico.
 Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.

VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

 Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do


capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos.
 Explicar o procedimento ao cliente.
 Certificar-se de que o cliente não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30
minutos antes da medida.
 Deixar o cliente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com
temperatura agradável.

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 Retirar qualquer roupa que aperte o braço do cliente.
 A pressão arterial é medida com o cliente sentado, com o braço repousado sobre
uma superfície firme. O esforço do usuário para apoiar o seu braço poderá aumentar a
pressão sanguínea. Se a braçadeira ficar consideravelmente abaixo ou acima da altura do
coração, será medida uma pressão arterial erroneamente alta ou baixa. Uma variação de
15 cm entre a braçadeira e a altura do coração pode resultar num erro de leitura de 10
mmHg. Braçadeiras que não se ajustam adequadamente produzem medições incorretas.
A seleção do tamanho, que é de extrema importância, irá depender da circunferência do
braço a qual se destina. As braçadeiras Pro Check possuem impressa a faixa de variação
de circunferências de braço a qual se destinam. A braçadeira padrão que acompanha o
monitor se adequa a braços com circunferências situadas entre 22 a 32 cm. Uma
braçadeira frouxa, apertada demais ou mal posicionada produz medições incorretas.
Medições repetidas sem intervalos de descanso fazem com que o sangue acumule no
braço. Isso pode levar a resultados incorretos. As medições devem ser feitas depois de
um repouso de cinco minutos para assegurar a sua exatidão.
 Tomar as medições sempre no mesmo horário do dia, já que a pressão sanguínea
muda com o decorrer do dia, e sempre no mesmo braço.
 Passar a extremidade da braçadeira pelo anel de metal de modo que ela dê uma
volta. O fecho de velcro deverá ficar virado para fora.
 Colocar a braçadeira sobre o braço de modo que o tubo fique próximo ao
antebraço.
 Certificar-se de que a extremidade inferior da braçadeira fique aproximadamente
entre 2 e 3 cm acima do cotovelo e de que o tubo está mais próximo da parte interna do
braço.
 Ligar o Monitor de Pressão Arterial Semiautomático Pro Check pressionando o
Botão Liga / Desliga / Memória. Vários ícones irão aparecer no visor durante dois
segundos: Dois sinais sonoros curtos seguirão para indicar que o instrumento está
pronto. O mostrador indicará um “0”.
 A pera deverá ser inflada pressionando continuamente a pera até uma pressão de
pelo menos 40 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Se você não souber o valor
dessa pressão, inflar até um valor aproximado de 160 – 180 mmHg. A pressão da
braçadeira é indicada continuamente no visor.

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 Após ter terminado de inflar a pera, peça ao cliente permanecer sentado numa
posição quieta e relaxada. Nesse momento a medição prossegue sozinha.
 Caso não ocorra qualquer medição e aparecer somente no mostrador uma seta
apontada para cima piscando, pressione novamente a pera e infle a braçadeira até
conseguir uma pressão de 20 mmHg maior que o início. A instrução para inflar mais
poderá aparecer várias vezes se a pressão ainda não for suficiente.
 Quando o instrumento detectar a frequência cardíaca, o símbolo do coração
começará a piscar no visor e poderá ser ouvido um sinal para cada batimento do coração
e após a medição for concluída soará um sinal longo. Os valores da pressão arterial
sistólica e diastólica medidos, bem como o da frequência cardíaca, serão mostrados
então. A pressão da braçadeira poderá, então, ser rapidamente liberada, pressionando-se
a válvula de deflação.
 Anotar a pressão obtida na carteirinha de controle da pressão do cliente.
 Registrar o procedimento em livro específico.
 Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.
 A pressão arterial é muito alta se, em repouso, a pressão diastólica for superior a
90mmHg e/ou a pressão sistólica for superior a 160mmHg. Nesse caso, instruir o cliente
a consultar o médico imediatamente. Medidas desse nível durante um longo período de
tempo ameaçam o coração devido aos danos contínuos causados aos vasos sanguíneos
do corpo.
 Se a braçadeira for inflada demais (acima de 300 mmHg), irão aparecer no visor
as letras “HI” e será ouvido um sinal sonoro de aviso. A pressão da braçadeira deverá
ser imediatamente liberada com o uso da válvula de deflação, a braçadeira deverá ser
retirada e aguardado pelo menos uns 5 minutos antes de iniciar outra medição.
 Caso seja necessário interromper a medição da pressão arterial por qualquer
razão, pressionar a válvula de deflação. O dispositivo diminuirá imediatamente a
pressão da braçadeira. Para garantir medições adequadas, as medições não deverão ser
feitas em sequências com intervalos pequenos entre as mesmas. Esperar pelo menos um
minuto antes de repetir uma medição.
 Se ocorrer qualquer erro durante uma medição, a mesma será interrompida e
será indicado um código de erro correspondente:

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1. ERR 1: A pressão sistólica foi determinada. O tubo de conexão da
braçadeira pode ter se afrouxado ou o pulso pode não ter sido encontrado.
Assegure-se de que as conexões da braçadeira estão firmes e de que a braçadeira
foi colocada adequadamente.
2. ERR 2: Impulsos de pressão incomuns. Motivo: O braço foi
movimentado durante a medição. Repita a medição mantendo o braço parado.
3. ERR 3: O tempo para inflar a braçadeira foi muito longo, a braçadeira foi
incorretamente posicionada ou as conexões não estão firmes. Verifique as
conexões, a posição da braçadeira e repita a medição com o braço parado.
4. ERR 5: A diferença entre a pressão sistólica e diastólica é excessiva.
Meça novamente, com cuidado, seguindo os procedimentos adequados para a
braçadeira e faça a medição em condições tranquilas.
5. HI: A pressão na braçadeira está muito alta (superior a 300 mmHg) ou o
pulso é demasiadamente alto (superior a 200 BPM). Aguardar por cinco minutos
e repita a medição.
6. LO: A pulsação está muito baixa (inferior a 40 batimentos por minuto) ou
está abaixo da pressão mínima que o instrumento mede (30 mmHg). Repita a
medição seguindo cuidadosamente as instruções.

 Para a manutenção do aparelho não expô-lo a temperaturas muito elevadas,


umidade, poeira, ou à luz do sol direta. A braçadeira contém uma bolsa de ar (manguito)
muito sensível. Manusear com cuidado e evitar qualquer tipo de compressão, torção ou
dobra. Limpar o aparelho com um pano macio seco. Manchas na braçadeira poderão ser
removidas cuidadosamente com um pano umedecido com água e espuma de sabão
neutro. Manusear o tubo de conexão com cuidado. Não o puxe. Não permita que ele seja
torcido ou colocado sobre superfícies cortantes. Não deixe o monitor cair e nem o trate
de maneira rude. Evite vibrações fortes.

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16. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA FARMÁCIA

A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as


suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para seu
manejo seguro.

A classificação adotada é baseada na Resolução RDC da ANVISA n.º 306 de 7 de


dezembro de 2004, Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005.

Os resíduos gerados são:

1. Grupo A4: Luvas, algodão, gazes, esparadrapo e tiras teste contendo secreções
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes
Classe de Risco 4.

2. Grupo B: Resíduos de produtos ou de insumos farmacêuticos.

3. Grupo D: Resíduos comuns – papel, metal, vidro e plástico.

4. Grupo E: Materiais perfurocortantes – agulhas, cacos de vidro e plástico, lâminas de


vidro e de barbear, etc.

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INFECTANTES

MATERIAL BIOLÓGICO

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com simbologia de
resíduo infectante.

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MATERIAL PERFUROCORTANTE

Acondicionar em recipiente rígido, resistente, impermeável, identificado pela


simbologia de resíduo infectante, com tamanho compatível com a quantidade de
resíduos produzidos e o número previsto de coleta e, quando cheio, sem sobrecarga,
deve ser devidamente fechado e acondicionado em local específico.

As agulhas não devem ser destacadas das seringas com as mãos, nem reencapadas, a
fim de evitar contaminação do pessoal e garantir a segurança do manipulador.

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS FARMACÊUTICOS

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com simbologia de
resíduo infectante.

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS COMUNS

Acondicionar em recipiente com pedal e tampa (lixeira), forrado com saco plástico preto.

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17. DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES

Avaliação de Receituário

Avaliação de Distribuidoras e Transportadoras

*Balanços de Medicamentos Psicoativos e de Outros Sujeitos a Controle Especial


(BMPO)

Declaração de Serviço Farmacêutico

Livro de Registro de Aplicação de Injetáveis

Livro de Registro de Aferição de Pressão Arterial

Livro de Registro de Aferição de Temperatura Corporal

Livro de Registro de Aferição de Glicemia Capilar

Livro de Registro de Pequenos Curativos

*Livros de Psicotrópicos (Escrituração Eletrônica)

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Procedimentos Operacionais Padrão (POPs)

Receitas e *Notificações de Receita

*Relação Mensal de Notificação de Receita

Telefones de Emergência

Treinamento de Funcionários

OBS.: Os itens selecionados, no momento ainda não estamos trabalhando.

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18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Manual do Usuário Medi-System.

2. Manual do Usuário Monitor de Pressão Arterial Semi-Automático Pro Check.

3. Manual do Usuário Optium MiniTM Abbott.

4. Manual do Usuário Termômetro Clínico Digital G-Tech.

5. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo:


Iátria, 2006.

6. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas


para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de
produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências.

7. Resolução nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico


para o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.

8. Resolução nº 328/99 da ANVISA.

9. Resolução nº 357/01 do CFF.

10. Portaria SVS/MS n.º 344/98.

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