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MBPF – Manual de Boas Práticas DATA EMISSÃO:

15/04/2021
Farmacêuticas
TÍTULO/ASSUNTO: Nº FOLHAS:
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Boas Práticas Dispensação REVISÃO/ADAPTAÇÃO
RDC 44/09 Kátia Müzell

I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social: MATHEUS ANTONIO DA SILVA SLAYFER-ME
Nome fantasia: MANV DROGARIA
Endereço: Hermineo Machado n° 439, Jardim Algarve – Alvorada
Telefone: (51)31011387
CNPJ: 14.926.884/0001-14 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 34043
Responsável Legal: Matheus Antônio da Silva Slayfer
Diretor Técnico / Responsável Técnico Titular: Kátia de Oliveira Müzell
CRF-RS: 14585

II. OBJETIVO
O Manual de Boas Práticas de Dispensação é exigido e segue as normas da RDC 44/09, tem como
objetivo relatar todas as atividades exercidas pela Maxxi Econômica Farmácias.

III. A QUEM SE DESTINA


A todos os Farmacêuticos, Assistentes de Farmácia e Gerentes.

IV. REFERÊNCIAS
Regulamentação e Procedimentos Padronizados pela RDC 44/09.

V. DEFINIÇÕES LEGAIS

 Anti-Sepsia: Emprego de substancia capaz de impedir a ação de microorganismos pela


inativação ou destruição.
 Armazenamento/ Estocagem: Procedimento que possibilita o estoque e racional de varias
categorias de materiais e produtos, garantindo a sua adequada conservação.
 Assistência Farmacêutica: É o conjunto de ações e serviço que visam assegurar a assistência
integral, a promoção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos ou privados,
desempenhando pelo farmacêutico ou sob sua supervisão.
 Assistência Técnica: é o conjunto de atividades profissionais que no qual é o principal
beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção é o compendio das atitudes, dos
comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos, das funções, dos
conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da
farmacoterapia, com o objetivo de alcançar terapêuticos definidos na saúde e na qualidade
vida do paciente.
 Automedicação Responsável: uso de medicamentos não prescritos sob a orientação e
acompanhamento do farmacêutico.

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 Diretor Técnico: é o farmacêutico que trata a lei 5991/73 cuja função é a assistência e a
direção técnica do estabelecimento farmacêutico.
 Dispensação: Ato do farmacêutico de orientação e fornecimento ao usuário de medicamentos
insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não.
 Drogaria: estabelecimento de dispensação e comercio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.
 Farmácia: Estabelecimento de prestação de serviços farmacêuticos, de interesse publico e/ou
privado, articulada ao Sistema Único de Saúde, destinada a prestar assistência farmacêutica e
orientação sanitária individual ou coletiva, onde se processe a manipulação e/ ou dispensação
de produtos e correlatos com finalidade profilática, curativa, paliativa, estética ou para fins de
diagnóstico.
 Farmacovigilância: Identificação e Avaliação dos efeitos agudos ou crônicos, do risco do uso
dos tratamentos farmacológicos no conjunto da população ou em grupos de pacientes
expostos a tratamento específico.
 Medicamentos: produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
 Medicamento de Referência: Produto Inovador registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovados cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
 Medicamento Genérico: O medicamento genérico é aquele que contém o(s) mesmo(s) princípio(s)
ativo(s), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e
indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do
medicamento de referência e podendo, com este, ser intercambiável. Geralmente é produzido após
expiração ou renuncia da proteção patentearia ou de outro direito de exclusividade.

 Medicamento Similar: Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,


apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, preventiva ou diagnostico, do medicamento de referencia registrado no
órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagens, rotulagens,
excipiente e veiculo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
 Medicamento de Uso Contínuo: São aqueles empregados no tratamento de doenças crônicas
e ou degenerativas, utilizados continuamente.
 Responsabilidade Técnica: É o ato de aplicação dos conhecimentos técnicos e profissionais,
cuja responsabilidade objetiva, está sujeita a sanções de natureza civil, penal e
administrativas.

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VI. ESTRUTURA FÍSICA

6.1 Instalações
 Nº Pavimentos: 01 – Altura: – Área total construída: 184,45m2
6.2 Características:
 Projetadas e construída com uma infra-estrutura adequada às atividades desenvolvidas.
 Possui local de armazenamento com capacidade suficiente para assegurar a estocagem
ordenada das diversas categorias de produtos.
 Dispõe de sala própria fechada com chave para armazenamento dos medicamentos
sujeitos a regime especial de controle.
 O acesso é totalmente independente, de forma a não permitir a comunicação com
residência ou qualquer outro local distinto do estabelecimento.
 As instalações apresentam superfícies, com piso liso, paredes, teto liso e impermeável,
sem rachaduras e resistentes aos agentes sanitários e facilmente laváveis.
 Apresenta boa iluminação e ventilação para acondicionar adequadamente os produtos.
As instalações elétricas são bem conservadas e se encontram em boas condições de
segurança.
 Os esgotos e encanamentos estão em bom estado de conservação.
 Existem sanitários femininos e masculinos com pias com água corrente. A limpeza é
realizada pelos funcionários da função.
 Possui vestiários com armários para a guarda dos pertences dos funcionários.
 Possui refeitório onde os funcionários fazem as suas refeições. A limpeza do refeitório é
realizada pelos funcionários da função.
6.3 Sistema de segurança
Possui sistema de proteção contra incêndios, em quantidade suficiente, conforme a
legislação específica de acordo com a inspeção – PPCI.
a) Extintores acondicionados em locais adequados;
b) Iluminação de emergência;
c) Sinalização de saídas;

6.4 Limpeza e Sanitização

 A limpeza realizada pelos funcionários da função.


 Sanitização (desratização e dedetização) é efetuada pela empresa Agro fumigações e
controle de pragas LTDA com registro de sua execução.

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VII. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Pessoal

7.1 Responsabilidade Técnica


Farmacêutico Diretor Técnico: Kátia de Oliveira Müzell
Horário: Seg a Sáb: 8:00 às 12:00 e 14:00 às 20:00

7.1.1Direção Técnica /Atribuições


 Treinamentos internos relacionados à medicamentos e atualidades.
 Retirada medicamentos vencidos e próximo à vencer (registro, controles
e gestão).
 Armazenamento dos produtos.
 Garantir a intercambialidade correta das prescrições médicas.
 Assistência farmacêutica.
 Exercícios Legais (Documentação Legal).
 Conferência e treinamento em relação ao programa Farmácia Popular.
 Registro de temperatura e umidade do ambiente.

VIII. AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO DE PRODUTOS

8.1 Aquisição e Recebimento de Produtos


Adquire produtos por meio de distribuidoras legalmente autorizadas e licenciadas
conforme legislação vigente.

8.2 Procedimento no Recebimento de Medicamentos e Perfumaria


 Chega a mercadoria anexada a Nota Fiscal;
 Conferem-se cada item confrontado com a nota emitida (sistema de auditoria);
 Verifica-se prazo de validade, quantidade e condições das embalagens;
 Separa por sessão, sendo que cada colaborador armazena no lugar
correspondente.

8.3 Procedimento Recebimento de Medicamentos Controlados e Termolábeis


 Chega a mercadoria enviada pelo CD.
 O conferente recebe os medicamentos e Notas Fiscais.
 Enviam-se os medicamentos para a conferência farmacêutica.
 Vistoria-se Nº Lote, prazo de validade, quantidade, dosagem, registro de MS, entre
outros.

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8.4 Divergências de mercadorias
 Caso haja alguma divergência de mercadoria junto a Nota Fiscal, é realizada uma
ocorrência para o gerente ou administrativo para resolução do problema.
 Caso haja divergência de medicamentos controlados, separa-se a medicação junto com a
Nota Fiscal e é enviada como devolução ao fornecedor.

IX. ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO

9.1 Medicamentos em Geral


 Armazenados em prateleiras e em locais onde não recebem luz solar direta e protegidos
da umidade e temperatura;
 Possui local de estoque de medicamentos;
 São estocados obedecendo à ordem cronológica dos lotes de fabricação o PVPS
(primeiro que vence é o primeiro que sai) ou seja, organizados de forma a permitir a
liberação dos lotes mais antigos;
 Separados em lotes permitindo fácil visualização quanto ao nome do produto e prazo de
validade, de tal forma a possibilitar o rastreamento de lote que venha apresentar
problema ou prazo de validade;
 Existe acompanhamento farmacêutico mensal em prazo de validade dos medicamentos;
 Medicamentos violados, ou com prazo de validade vencido ou com suspeitos de
qualquer contaminação são retirados dos estoques e prateleiras, identificados e
segregados em sala especifica.
 Se houver alguma irregularidade com alguma medicação imediatamente é entrado em
contato com Serviço Sanitário.

9.2 Medicamentos Controlados – Portaria 344/98


 Possui um armário onde são armazenados todos os medicamentos controlados e apenas
os farmacêuticos tem acesso;
 Estão protegidos da umidade, da temperatura e da luz;
 São estocados obedecendo à ordem cronológica dos lotes de fabricação o PVPS
(primeiro que vence é o primeiro que sai), ou seja, organizados de forma a permitir a
liberação dos lotes mais antigos;
 Separados em lotes permitindo fácil visualização quanto ao nome do produto e prazo de
validade, de tal forma a possibilitar o rastreamento de lote que venha apresentar
problema ou prazo de validade;
 A contagem do estoque é realizado mensalmente pelos farmacêuticos;
 Inspeção mensal do farmacêutico para verificação de prazo de validade;
 Medicamentos vencidos, danificados, quebrados ou que apresente alguma
irregularidade, são retirados e segue os procedimentos descritos na RDC 344/09.

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9.3 Medicamentos Termolábeis
 Armazenados em refrigeradores;
 Possui planilha de controle de temperatura;
 São estocados obedecendo à ordem cronológica dos lotes de fabricação o PVPS
(primeiro que vence é o primeiro que sai), ou seja, organizados de forma a permitir a
liberação dos lotes mais antigos;
 Controle mensal do prazo de validade.

X. DISPENSAÇÃO

10.1 Medicamentos em Geral


 Dispensa apenas medicamentos que tenham registro no MS e ANVISA;
 Não faz dispensação medicamentos com letras ilegíveis do prescritor;
 Caso de dúvida não é feita a dispensação do medicamento;
 Na dispensação verifica-se prazo de validade e estabilidade do produto;
 Não dispensa AMOSTRA de medicamento fornecido por propagandistas;
 Não dispensa receitas de medicamentos manipulados;
 Padronização no atendimento;
 Possui padrão para aviamento das receitas.

10.2 Medicamentos Sujeitos a Controle Especial


 Possui um armário onde são armazenados todos os Medicamentos Controlados e apenas
os farmacêuticos tem acesso.
 Todas as receitas antes da dispensação pelos atendentes de farmácia, passam pela
triagem farmacêutica, e estando de acordo o medicamento liberado pelo mesmo.
 Após a dispensação as receitas são armazenadas até o final do dia, onde o farmacêutico
separa pela descrição da Portaria 344/98, e registra as informações de cada receita no
sistema. Após a Escrituração digital (SNGPC) as receitas são arquivadas por no mínimo
5 anos.

10.3 Medicamentos Antimicrobianos


 Todas as receitas antes da dispensação pelos atendentes de Farmácia, passam pela
triagem farmacêutica, e estando de acordo o medicamento liberado pelo mesmo.
 A venda de Antibióticos está ocorrendo com a retenção de receita, conforme RDC
20/2011.e após a Escrituração digital (SNGPC) as receitas e notas fiscais são arquivadas
por no mínimo 5 anos.

10.4 Medicamento Genérico

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 Não tem hábito de indicação de medicamentos similares em caso de prescrição de
referência ou genérico. Caso paciente insista na aquisição de similar, o farmacêutico
imediatamente entra em contato com o prescritor (medico, dentista, veterinário),
adquirindo a autorização a substituição.
 Possui Lista de genérico a disposição dos clientes.
 No ato da dispensação se o cliente tiver alguma dúvida, automaticamente chama-se o
farmacêutico para esclarecimento
 Todos os funcionários são treinados semestralmente sobre medicamentos novos, ações e
dúvidas, isso é exercício exclusivo do farmacêutico responsável.

10.5 Medicamentos Não Prescritos


 É Responsabilidade farmacêutica a intervenção no processo de automedicação.
 Na área destinada aos medicamentos deve estar exposto cartaz, em local visível ao
público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva que permita a fácil
leitura a partir da área de circulação: “MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR
EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O
FARMACÊUTICO.”
 Os Funcionários são treinados pelo farmacêutico para essa função, porém cada
dispensação deve ser consultado o farmacêutico presente.

10.6 Alimentos
 Exerce a função de dispensação e comercialização de alimentos permitidos pela
legislação vigente.

XI. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA DROGARIA

 GRUPO A: É identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da
ABNT e com discriminação de infectantes e perfurocortantes.
 GRUPO B: É identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da
ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
 GRUPO D (comum): Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

XII. DOCUMENTAÇÃO

 Autorização de Funcionamento da ANVISA: Documento que regulariza a Farmácia junto a


ANVISA. É deferido o processo publicado no Diário Oficial da União
 Alvará Sanitário: Documento que regulariza a Farmácia junto a Vigilância Sanitária Estadual
ou Municipal do local. Pode ser expedido em forma de Certidão ou Publicação em Diário
Oficial da União.
 Certidão de Regularidade: Certidão expedida pelo Conselho Regional de Farmácia onde
consta, nome dos farmacêuticos, horário de trabalho e intervalo de cada um e horário de
funcionamento do estabelecimento.
 Placa Padronizada de Identificação: Placa padronizada exigida pela Vigilância Sanitária,
conforme Portaria MS/SVS 93/93, onde consta o nome, CNPJ e Registro no CRF do

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estabelecimento, nome e horários dos farmacêuticos, telefones do CRF e Vigilância Sanitária
Estadual e Municipal.
 Manual de Boas Práticas Farmacêuticas: Manual obrigatório, onde consta a descrição
generalizada das atividades e da estrutura do estabelecimento farmacêutico, estabelecendo os
requisitos gerais de Boas Práticas de Dispensação conforme Resolução ANVISA nº 44/2009.
 Plano de Gerenciamento de Resíduos: Manual onde consta todo o processo de geração dos
resíduos e destino final para a incineração.
 Procedimentos Operacionais Padrão (POP): É o documento que expressa o planejamento
do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta padrão. Tem o objetivo
de se padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais,
para o funcionamento correto do processo. O mesmo que SOP – Standard Operation
Procedure ou Procedimento Padrão de Operação.
 Notificação de Receitas: Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de
medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de
uso sistêmico e imunossupressores (cor branca).
 Balanço (BSPO): balanço utilizados para farmácias e drogarias (BSPO), que expressa a
movimentação do estoque de substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras
sob controle especial, constantes nas listas A1, A2, A3, B1, B2, C1, C2, C3, C4, C5 e D1 da
Portaria SVS/MS nº 344/98

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