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SUMÁRIO

POP AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR.............................................................1


POP AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL............................................................5
POP AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL............................................10
POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS..........................13
POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INALATÓRIOS......................20
POP PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE
BRINCOS.......................................................................................................................23
POP AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS..............................................................26
POP QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES.....................................................28
POP AQUISIÇÃO DE PRODUTOS...........................................................................30
POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS.................................32
POP AVALIAÇÃO DAS TRANSPORTADORAS....................................................34
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS..........................................................36
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO FARMÁCIA POPULAR. .43
POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ANTIMICROBIANOS..................................................................................................47
POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOB
CONTROLE ESPECIAL.............................................................................................50
POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS..........................................56
POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS.........................................60
POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS...................................................................63
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES.............................66
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES..........................................68
POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS............................................................70
POP ARMAZENAMENTO E DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS TERMOLÁBEIS
.........................................................................................................................................73
POP CONTROLE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AMBIENTE............76
POP CONTROLE DA TEMPERATURA DA GELADEIRA DOS
TERMOLÁBEIS...........................................................................................................78
POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO................80
POP PRODUTOS VENCIDOS....................................................................................82
POP MEDICAMENTOS FALSIFICADOS...............................................................84
POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO...................................87
POP ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS....................................................................90
POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS...........................................................93
POP DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS....................................................................96
POP ACIDENTE DE TRABALHO...........................................................................100
POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE............................103
POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI...............106
POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS.........................................................................108
POP MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS.............................113
POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS
O USO...........................................................................................................................115
POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS.............117
POP LIMPEZA DE TODOS OS AMBIENTES DA FARMÁCIA.........................121
POP LIMPEZA DA GELADEIRA DE ARMAZENAMENTO DOS
TERMOLÁBEIS.........................................................................................................124
POP LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA......................................................................127
POP LIMPEZA AR CONDICIONADO/CLIMATIZADOR.................................129
POP LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO........................................131
POP CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES...................................................133
POP COMBATE À INCÊNDIO...................................................................................136
Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR

1 – OBJETIVOS

Definir procedimentos para aferição da glicemia capilar, objetivando o controle do


Diabetes Miellitus.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Diabetes tipo 1 – é o resultado de uma destruição das células beta pancreáticas com
consequente deficiência de insulina. Na maioria dos casos essa destruição das células beta
é mediada por autoimunidade, porém existem casos em que não há evidências de processo
autoimune, sendo, portanto, referida como forma idiopática.
 Diabetes tipo 2 – caracteriza-se por defeitos na ação e na secreção da insulina. Em geral
ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porém pode haver
predomínio de um deles.
 Diabetes gestacional – é qualquer intolerância à glicose, de magnitude variável, com
início ou diagnóstico durante a gestação.

5 – PRECAUÇÕES

Para a dosagem de glicemia, é de extrema importância fornecer aos pacientes as seguintes


informações:
1. A dosagem de glicemia capilar é um exame de triagem e as alterações devem ser
acompanhadas de exame laboratorial;

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2. O jejum influencia diretamente na dosagem de glicemia;


3. O jejum deve ser de no mínimo 8 horas. Com menos tempo de jejum, pode-se obter
resultados elevados;
4. Jejum maior que 12 horas também influencia no resultado, podendo tanto mostrar resultado
baixo (hipoglicemia) como alto (hiperglicemia);
5. A realização desse exame deve ser, preferencialmente, pela manhã;
6. O paciente não deve realizar esforço físico antes da realização do exame; longas
caminhadas, por exemplo, podem alterar o resultado;
7. Não se deve realizar o exame após a ingestão de bebidas alcoólicas.

5.1. Valores de Referência

Fonte: Diretrizes SBD 2017-18

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de
equipamentos de auto teste.
Glicosímetro: aparelho manual utilizado para determinar os níveis de glicemia.
Fita Reagente ou Fita-Teste: fita utilizada para inserir uma gota de sangue que, ao ser
encaixada no glicosímetro, proporcionará o cálculo da glicemia.
Lanceta: instrumento perfurocortante estéril.
Lancetador: responsável por fazer a retirada da gota de sangue no teste de glicemia.

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Outros materiais necessários: Luvas de procedimentos descartáveis, Algodão e Álcool


etílico 70%.

7 – PROCEDIMENTOS

1. Separar o material necessário;


2. Preparar o glicosímetro e o lancetador;
3. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
4. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
5. Retirar a Fita Teste da embalagem;
6. Ligar o aparelho medidor de glicemia;
7. Introduzir a Fita Teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente;
8. Orientar o paciente a lavar as mãos com água e sabão e secá-las bem;
9. Fazer a antissepsia do local com álcool 70%, lembrando que o dedo deve estar totalmente
seco;
10. Escolher o local para a punção (o melhor é a ponta dos dedos, evitando a polpa digital);
11. Fazer a punção utilizando o lancetador para colher uma gota de sangue;
12. Esperar a formação da gota, segurando o dedo do paciente;
13. Encostar a gota de sangue na área indicada;
14. Manter a gota de sangue em contato com a ponta da Fita-Teste até o glicosímetro começar
a realizar o teste;
15. Descartar imediatamente a lanceta em recipiente apropriado para descarte de material
perfurocortante;
16. Limpar o dedo do paciente com algodão e álcool 70% e fazer pressão no local da punção
por alguns instantes com algodão embebido em álcool;
17. Fazer a leitura do resultado;
18. O glicosímetro desligará automaticamente após o término do exame;
19. Retirar as luvas de procedimentos descartáveis e lavar as mãos;

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20. Descartar o material usado no contentor de descarte de material biológico: fita, luvas de
procedimentos descartáveis e algodão usados;
21. Anotar o resultado obtido;
22. Orientar o paciente sobre o resultado do exame.

Se apresentar repetidamente valores fora da normalidade, deve ser orientado a consultar um


médico, seguir a prescrição médica, fazer dieta adequada e/ou fazer atividade física moderada.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

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POP AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

1 – OBJETIVOS

Definir normas para aferir a pressão Arterial.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Pressão Arterial: É a pressão que sangue exerce sobre as paredes internas do coração
mantendo-as tensas;
 Pressão Arterial Sistólica: Ocorre durante a ejeção ventricular sendo a pressão máxima
no sistema arterial. Normal é aproximadamente 120Hg.
 Pressão Arterial Diastólica: Ocorre um pouco antes do início da ejeção ventricular
sendo a pressão mínima no sistema arterial. A pressão arterial diastólica normal é
aproximadamente de 80mmHg.
 Hipertensão: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como
pressão alta é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com
esfigmomanômetro.
 Hipotensão: A pressão arterial baixa (hipotensão) é a pressão arterial baixa o suficiente
para produzir sintomas.

5 – PRECAUÇÕES

A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições
ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e

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em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou


em uso de medicação anti-hipertensiva.

É fundamental que os aparelhos estejam calibrados – um aparelho mal calibrado pode levar a
medições erradas – e causar risco à saúde dos pacientes. A Sociedade Brasileira de
Hipertensão recomenda que a calibração seja efetuada a cada 6 (seis) meses;

5.1. Valores de Referência

Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial da SBC.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

Esfigmomanômetro - os tipos mais usados são os de coluna de mercúrio e o ponteiro


(aneroide), possuindo, ambos, um manguito inflável que é colocado em torno do braço do
paciente.
Estetoscópio - é o instrumento que amplifica os sons e os transmite até os ouvidos do
operador.
Fita métrica – para medição da circunferência do braço do paciente e escolha do manguito
adequado.

7 – PROCEDIMENTOS

1. Prepare o material separando o estetoscópio, o esfigmomanômetro, caneta e papel para


registro, fita métrica;
2. Certifique-se de que o estetoscópio e o esfigmomanômetro estejam íntegros e calibrados;

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3. Certifique-se de que o manguito esteja desinsuflado antes de ser ajustado ao membro do


paciente;
4. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
5. Posicione o paciente em local calmo e confortável, com o braço apoiado ao nível do
coração, permitindo 5 minutos de repouso;
6. Esclareça o paciente sobre os procedimentos aos quais será submetido, a fim de diminuir a
ansiedade; certifique-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos 60 a 90 minutos antes da medida, não ingeriu bebidas alcoólicas, café e não
fumou nos 30 minutos que antecedem a tomada da pressão arterial;
7. Descubra o membro a ser aferido e meça a circunferência do braço para assegurar-se do
tamanho do manguito;
8. Selecione o tamanho ideal da bolsa inflável a ser utilizada - deve corresponder a 40% da
circunferência braquial, para a largura; e 80% para o comprimento;
9. Meça a distância entre o acrômio (ombro) e o olecrano (cotovelo) colocando o manguito no
ponto médio;
10. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço
intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente
flexionado;
11. Solicitar que o paciente não fale durante a medição;
12. Palpe a artéria braquial e centralize a bolsa inflável ajustando o meio da bolsa sobre a
artéria, mantendo-a de 2 a 3 cm de distância da sua margem inferior à fossa ante cubital,
permitindo que tubos e conectores estejam livres e o manômetro em posição visível, sem
deixar folgas. Para identificar o centro da bolsa inflável basta dobrá-la ao meio e colocar
esta marcação sobre a artéria palpada;
13. Com a mão “não dominante”, palpe a artéria radial e simultaneamente, com a mão
dominante, feche a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), inflando rapidamente
a bolsa até 70 mmHg e gradualmente aumente a pressão aplicada até que perceba o
desaparecimento do pulso, inflando 10 mmHg acima deste nível;

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14. Desinsufle o manguito lentamente, identificando pelo método palpatório a pressão arterial
sistólica;
15. Aguarde 1 minuto para inflar novamente o manguito;
16. Posicione corretamente as olivas do estetoscópio no canal auricular, certificando-se da
ausculta adequada na campânula (a posição correta das olivas do estetoscópio é para frente
em relação ao diafragma, pois permite maior adequação ao conduto auricular, diminuindo a
interferência de ruídos ambientais externos);
17. Posicione a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial, palpada abaixo do
manguito na fossa ante cubital, sem compressão excessiva, e simultaneamente, com a mão
dominante, feche a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), com a mão “não
dominante” palpe a artéria braquial e em seguida, novamente com a mão dominante, insufle o
manguito gradualmente até o valor da pressão arterial sistólica estimada pelo método
palpatório e continue insuflando rapidamente até ultrapassar em 20 a 30 mmHg o nível
estimado da pressão sistólica;
18. Desinsufle o manguito lentamente, de modo que a pressão caia de 2 a 4 mmHg por
segundo, identificando pelo método auscultatório a pressão sistólica (máxima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro ruído regular audível - 1ª fase
dos sons de Korotkoff, que é um som fraco seguido de batidas regulares;
19. Aumentar ligeiramente a velocidade de deflação, com atenção voltada ao completo
desaparecimento dos sons e identificar a pressão diastólica (mínima) em mmHg, observando
no manômetro o ponto correspondente à cessação dos ruídos (5ª fase dos sons de Korotkoff,
no adulto);
20. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa até que o manguito
desinsufle por completo;
21. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
22. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medições;
23. Informe ao paciente o valor da pressão aferida;

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24. Retire o aparelho do membro do paciente, deixando-o confortável;


25. Registre a posição em que o paciente se encontrava no momento da verificação da pressão
arterial, o tamanho do manguito utilizado, o membro utilizado e os valores da pressão arterial
(em mmHg);
26. Guarde os aparelhos em local adequado e lave as mãos após terminar qualquer
procedimento.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

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POP AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL

1 – OBJETIVOS

Definir procedimentos para aferição da temperatura corporal.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

A febre é um aumento da temperatura corpórea acima do padrão considerado normal – entre


36ºC e 37,4ºC – faixa que compreende 95% da população Sadia.

Na hipotermia, a temperatura corporal baixa para menos do que a necessária para o


metabolismo e funções corporais normais. Os sintomas podem ser: movimento lento, tempo
de reação mais longo, mente confusa, alucinações

A temperatura corporal basal é a menor temperatura que ocorre em descanso (geralmente


durante o sono). Ela geralmente é medida imediatamente depois de acordar e antes de fazer
qualquer atividade.

5 – PRECAUÇÕES

A temperatura corporal depende da parte do corpo onde ela é medida. A aferição geralmente é
feita na boca, ouvido, testa, ânus ou axilas. Nas mulheres, também pode ser realizada pela
vagina.

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O termômetro deve ser colocado em local onde exista rede vascular intensa ou grandes vasos
sanguíneos, e mantido por tempo suficiente para a correta leitura da temperatura.

5.1. Parâmetros da Temperatura Axilar

Normal: 36,3ºC – 37ºC


Febre baixa: 37,5ºC – 38ºC
Febre moderada: 38,1ºC – 39ºC
Febre alta: acima de 39,1ºC

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Termômetro clínico (mercúrio ou digital)


 Algodão;
 Álcool a 70%;
 Sabonete líquido;
 Papel toalha;
 Gel com ação germicida;
 Recipiente apropriado para descarte do material

7 – PROCEDIMENTOS

1. Preparar o material necessário;


2. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Fazer assepsia do termômetro com algodão e álcool70%;
5. Esperar secar;
6. Posicioná-lo abaixo da axila do paciente;
7. Esperar o tempo necessário (média de 3 minutos – ou sinal sonoro);
8. Promover a assepsia do termômetro (antes de recolocá-lo na embalagem);

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9. Anotar o valor;
10. Informar o paciente.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

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POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para execução das técnicas de aplicação de injetáveis.

2 – ALCANCE

Auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral de


medicamentos e Farmacêutico.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Assepsia: Processo pelo qual se afastam os germes patogênicos


Aplicação parenteral: aplicação de injetáveis

5 – PRECAUÇÕES

A administração de medicamentos em farmácias e drogarias foi normatizada pela RDC nº


44/09 da Anvisa. A resolução é clara ao preconizar que:
 É proibida a administração de medicamentos de uso hospitalar;
 Para a administração, será exigida a receita médica para avaliação do farmacêutico;
 Em caso de qualquer problema ou dúvidas com relação à prescrição, o farmacêutico
deverá entrar em contato com o médico;
 A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
 Os medicamentos de múltiplas doses devem ser entregues ao usuário em caso de
sobra;
 O usuário deve ser orientado quanto o armazenamento para a preservação do produto;
 É proibido o armazenamento na farmácia de medicamentos cuja embalagem primária
tenha sido violada.

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6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Seringas;
 Agulhas;
 Algodão;
 Álcool 70%;
 Luvas descartáveis.

7 – PROCEDIMENTOS

Antes de efetuar a aplicação de medicamentos injetáveis, o farmacêutico deverá realizar o


seguinte procedimento:

1. Ler, interpretar e avaliar a prescrição médica, principalmente quanto à dosagem e via de


administração;
2. Buscar junto ao paciente e/ou seu responsável informações referentes ao seu histórico
fisiopatológico e possíveis reações alérgicas;
3. Anotar no livro específico e na declaração de serviços farmacêuticos todos os dados da
prescrição e aplicação;
4. Separar e retirar da embalagem primária o medicamento a ser aplicado;
5. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
6. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
7. Em se tratando de frasco ampola, realizar a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
8. Em se tratando de frasco com rolha de borracha, retirar cuidadosamente o lacre, promover
assepsia da borracha com álcool 70% e secar com algodão e gaze;
9. Explicar o procedimento ao paciente;
10. Abrir a embalagem da seringa utilizando o sistema de descolamento, separando a pétala
do berço, evitando rasgar o papel da embalagem;
11. Aspirar o medicamento na seringa utilizando a primeira agulha;
12. Realizar a troca da agulha quando houver contaminação da mesma ou quando o
medicamento for aspirado de frasco ampola, escolhendo o modelo adequado à aplicação. Em

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caso de necessidade de troca da agulha, descartá-la em recipiente específico para


perfurocortantes;
13. Prosseguir com a técnica adequada de aplicação de acordo com o medicamento a ser
administrado e via de administração.

7.1. Técnica de Aplicação - Via Intramuscular

Atualmente utiliza-se o músculo glúteo para essa técnica de aplicação, pois o mesmo é amplo
e adequado para aplicação em adultos e crianças acima de 2 anos de idade.

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias aquosas: 0,70x30 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x30
Crianças: Substâncias aquosas: 0,70x25 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x25

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Distender a pele do local da aplicação com o dedo indicador e o polegar, mantendo a mão
firme;
4. Verificar se o bisel da agulha está no sentido das fibras musculares, a fim de evitar o corte
das mesmas;
5. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° no local da aplicação;
6. Antes de injetar o medicamento, puxar o êmbolo da seringa para trás para verificar se a
agulha atingiu algum vaso sanguíneo. Se, por acaso, houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada e deve-se repetir os itens 1,2,3, 4, 5 e 6;
7. Injetar o medicamento;
8. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
9. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
10. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

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Orientar o paciente a jamais massagear o local após a aplicação.

7.2. Técnica de Aplicação – Via Intradérmica

Utilizar seringa tipo insulina ou tuberculina, e agulhas pequenas e finas (0,33x12,7; 0,38x13;
0,45x13). O volume máximo é de 0,5mL de medicamento em soluções cristalinas e
isotônicas.

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com soro fisiológico (0,9%) ou lavar
com água e sabão, pois a presença de álcool pode comprometer o resultado de teste alérgico
ou efeito da vacina administrada;
2. Secar com algodão ou gaze;
3. Distender a pele do local de aplicação e introduzir a agulha com o bisel para cima,
paralelamente à pele, numa extensão de 2 mm;
4. Injetar o medicamento;
5. Observar a formação de pápula – Importante: não se deve apertar ou massagear a mesma.
6. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
7. Colocar o Pad no local da aplicação sem pressionar.

7.3. Técnica de Aplicação – Via Subcutânea

São utilizadas agulhas 0,30x8; 0,33x12,7; 0,38x13; 0,45x13. Esta via é indicada para
medicamentos de absorção lenta e contínua.

1. Fazer antissepsia do local com álcool 70%;


2. Esperar secar;
3. Promover uma prega subcutânea e mantê-la até o final da aplicação;
4. Introduzir a agulha com rapidez e firmeza, em ângulo de 90º;

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5. Antes de injetar o medicamento, soltar a pele e puxar o êmbolo da seringa para trás, para
verificar se algum vaso foi atingido. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada e repetir os itens 1,2, 3, 4 e 5;
6. Injetar lentamente o medicamento;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

7.4. Técnica de Aplicação – Trilha em Z

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias a base de ferro: 0,70x50 e Anticoncepcionais: 0,80x30
Locais corretos para a aplicação: quadrantes súpero-externos da região glútea, em direção
perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo.

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Observar visualmente e por palpação se não há sinais de endurecimento, marcas de outras


aplicações, presença de nódulos, hematomas ou inflamações. Se observar a presença de
qualquer um desses sinais, procurar outra região;

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo-se assim durante
todo o tempo de administração. Somente soltar a pele após a retirada da agulha;
4. Introduzir a agulha profundamente em ângulo de 90º;
5. Antes de injetar o medicamento, verificar se a ponta da agulha não atingiu algum vaso
sanguíneo. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a agulha deve ser retirada e
trocada, e deve-se repetir os itens 1,2, 3, 4 e 5;
6. Injetar lentamente todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha.
Somente então soltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do
aplicador;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

Observação: com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o
canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INALATÓRIOS

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para administração de medicamentos por inaloterapia.

2 – ALCANCE

Farmacêutico, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Inaloterapia é o método utilizado para administração de medicamentos diretamente no trato


respiratório.

5 – PRECAUÇÕES

 O paciente deve estar sentado corretamente: mantendo as costas eretas e com a boca bem
aberta;
 Nunca realize a inalação com a criança deitada, dormindo, usando chupetas e com a boca
fechada;
 Não deixe a criança sozinha durante a inalação, pois assim não será possível avaliar se a
inalação está sendo feita de forma correta;
 Não se deve conversar durante a inalação;
 Não coloque dentro do recipiente de medicamento do inalador nenhum tipo de produto
pastoso, pois não será possível realizar a inalação, além de danificar o inalador;
 Utilizar o medicamento e a dosagem sempre com orientação médica;
 O estabelecimento deverá manter em número suficiente de conjuntos de máscara e copos
devidamente desinfetados para atender à demanda;

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Aparelho inalador;
2. Copo para colocação de medicamento (descartável, no caso de inalador ultrassônico);
3. Luvas de procedimentos descartáveis;
4. Máscara (adequada ao paciente – infantil ou adulto);
5. Sabonete líquido;
6. Papel toalha;
7. Gel com ação germicida;
8. Recipiente apropriado para descarte do material.

7 – PROCEDIMENTOS

1. Preparar o material necessário;


2. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
3. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
4. Explicar o procedimento ao paciente ou responsável (se for criança, procure tranquilizá-la);
5. Colocar o medicamento no copo apropriado (seguindo orientação do receituário médico);
6. Conectar a máscara e colocá-la adequadamente no paciente;
7. Ligar o aparelho;
8. Esperar o tempo necessário (verificar no manual de instruções do aparelho);
9. Retirar a máscara do paciente ao final do procedimento;
10. Orientar o paciente ou responsável quanto ao armazenamento do medicamento, quando
cabível (nos casos em que houver sobra);
11. Registrar o procedimento;
12. Fazer a higienização do aparelho.

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Procedimentos Operacionais Padrão
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8 – FLUXOGRAMA

9– ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

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POP PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE


BRINCOS

1 – OBJETIVOS

Garantir normas de segurança para perfuração do lóbulo auricular.

2 – ALCANCE

Farmacêutico, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Brincos: Adorno ou joia que se usa preso ao lóbulo da orelha ou pendente dela.
Pistola: Aparelho que pressiona o brinco contra o lóbulo da orelha até perfurá-lo.

5 – PRECAUÇÕES

 A perfuração do lóbulo auricular deve ser feita com aparelho específico, conforme
determina a legislação, bem como os brincos e o aparelho devem ser regularizados junto a
Anvisa.
 É proibido efetuar perfuração com agulhas de injeção, sutura ou outros objetos.
 No local destinado à colocação de brinco (sala específica), deve-se proceder à lavagem
das mãos e colocados EPIs, realizar assepsia do aparelho, antissepsia do lóbulo auricular,
abertura da embalagem na presença do usuário, devendo todos os procedimentos serem
descritos em POPs com indicação da bibliografia utilizada.
 Nunca perfure o lóbulo auricular quando este apresentar cisto, pois o rompimento do
mesmo poderá ocasionar infecção;
 Orientar o usuário que os brincos não poderão ser retirados por um período de 4 a 6
semanas;

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Procedimentos Operacionais Padrão
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 Orientar que o usuário deverá utilizar solução antisséptica duas vezes ao dia durante o
período de 6 semanas;
 Caso ocorra algum processo infeccioso, dever-se-á ser retirar o brinco e procurar um
médico para tratamento;
 Alguns pacientes sentem-se mal após a perfuração. Neste caso, mantê-lo sentado até o
total restabelecimento.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Aparelho para colocação (pistola) regularizado na Anvisa/MS;


2. Brincos estéreis regularizado na Anvisa/MS;
3. Luvas de procedimentos descartáveis;
4. Sabonete líquido;
5. Gel com ação germicida;
6. Papel toalha;
7. Álcool 70%;
8. Algodão;
9. Caneta marcadora;
10. Recipiente apropriado para descarte do material.

7 – PROCEDIMENTOS

1. Preparar o material necessário;


2. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
3. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
4. Explicar o procedimento ao paciente ou responsável (se for criança, procure tranquilizá-la);
5. Fazer a antissepsia do lóbulo auricular com algodão embebido em álcool 70%;
6. Fazer a demarcação com a caneta;
7. Pedir que o usuário verifique se concorda com o local demarcado;
8. Armar o aparelho (adaptação do brinco e tarraxa);

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

9. Posicioná-lo no local demarcado (colocar a orelha entre o encaixe de tarraxa e o brinco,


alinhando a ponta do pino do brinco com a marca na orelha);
10. Disparar o aparelho;
11. Orientar procedimentos pós-perfuração;
12. Registrar o procedimento.

8 – FLUXOGRAMA

9– ANEXOS

 Declaração de Serviços Farmacêuticos

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POP AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS

1 – OBJETIVOS

Verificação das boas práticas de dispensação de produtos e prestação de serviços


farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Todos os setores e funcionários.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Auto inspeção: A auto inspeção é uma auditoria conduzida na empresa que tem por objetivo
verificar e avalizar o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas e de legislações
farmacêuticas;
Dispensação: ato de fornecimento ao consumidor de droga, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não;
Serviços Farmacêuticos: serviços de atenção à saúde prestada pelo farmacêutico;

5 – PRECAUÇÕES

 Tal atividade deve ser feita de forma documentada.


 É necessário dispor de um procedimento operacional padrão (POP) de inspeção que
deve ser projetado de forma a detectar quaisquer deficiências na execução das Boas
Práticas Farmacêuticas
 A auto inspeção deve ser realizada rotineiramente, no mínimo anual.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em Drogaria

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7 – PROCEDIMENTOS

1- Elaborar cronograma para realização da auto inspeção;


2- Seguir o Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em Drogaria;
3- Identificação dos problemas;
4- Medidas corretivas e preventivas
5- Relatório final
6- Arquivar

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em Drogaria

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POP QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES

1 – OBJETIVOS

Definir os critérios para qualificação de fornecedores.

2 – ALCANCE

Funcionários do Setor de Compras e Farmacêutico.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Fornecedor: (derivado do francês fournisseur, verbo fournir, em português: fornecer,


abastecer, prover) é aquele que fornece mercadorias ou serviços ao consumidor.

5 – PRECAUÇÕES

A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e
licenciados conforme legislação sanitária vigente.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 Comprovação da regularidade perante as autoridades sanitárias 

6.1.1. Comprovar a regularidade do fornecedor perante as autoridades sanitárias competentes;


6.1.2. Solicitar ao fornecedor os seguintes documentos:
I. Alvará de Funcionamento,
II. Alvará Sanitário e Autorização Especial (no caso de fornecedores de substâncias
sujeitas ao controle especial)
6.1.3. Integrar estes documentos junto à pasta de histórico de fornecedores qualificados
6.1.4. A presença de documentação sanitária pertinente é quesito básico para o fornecedor
integrar a relação de fornecedores da farmácia

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Procedimentos Operacionais Padrão
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6.2 Avaliação de Fornecedor Qualificado

6.2.1. Monitorar o desempenho de fornecedores, registrando sistematicamente os produtos


entregues ou dos serviços prestados, bem como qualquer defeito no serviço de entrega e nas
comunicações. Avaliar estas informações periodicamente.
6.2.2. O encarregado de comprar e o farmacêutico responsável deverão realizar uma avaliação
contínua dos fornecedores baseada no histórico de fornecimento, registrando tais avaliações em
uma Ficha de Avaliação de Fornecedor.

7 - FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP AQUISIÇÃO DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer procedimentos para aquisição de produtos farmacêuticos que serão


dispensados na farmácia.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque, atendentes, gerente.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Faltas: Ausência de determinado medicamento ou produto farmacêutico no estoque da


farmácia;
Aquisição: Ação de adquirir; aquisição de propriedades, de conhecimentos;
coisa adquirida, compra;
Fornecedor: Entidade de negócio que fornece à empresa bens e/ou serviços necessários e
utilizados na/para a produção de bens e/ou serviços da empresa.

5 – PRECAUÇÕES

 Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto à ANVISA, conforme


legislação vigente;
 A regularidade dos produtos consiste no registro, notificação ou cadastro, conforme a
exigência determinada em legislação sanitária específica para cada categoria de produto.
 As farmácias e drogarias devem estabelecer, documentar e implementar critérios para
garantir a origem e qualidade dos produtos adquiridos.
 A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e
licenciados conforme legislação sanitária vigente.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6 – PROCEDIMENTOS

1. Verificação diária das faltas de medicamentos, de preferência no ato da venda do último


produto;
2. Cotação de preços junto aos fornecedores para verificar melhor oferta além dos prazos de
pagamento e agilidade na entrega;
3. Confirmar documentação do fornecedor para verificar se está legalmente habilitado;
4. Efetuar o pedido diariamente, ou conforme necessidade através de visitação de
representantes das distribuidoras, telefone, e-mail.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer Normas para o correto desempenho das funções de conferência e recebimento


de medicamentos no estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Recebimento de mercadorias - é definido como processo final de compra, onde o fornecedor


por cumprir com seu papel de vendedor faz a entrega com garantia total da integridade física e
química (macroscopicamente) dos produtos vendidos.

5 – PRECAUÇÕES

 O recebimento dos medicamentos deve ser realizado em área específica e por pessoa
treinada e de acordo com procedimentos estabelecidos.
 Somente é permitido o recebimento de produtos que atendam aos critérios definidos para
a aquisição e que tenham sido transportados conforme especificações do fabricante e
condições estabelecidas na legislação sanitária específica
 Qualquer divergência ou qualquer outro problema que possa afetar a qualidade dos
medicamentos deve ser analisada pelo farmacêutico para orientar quanto às providências a
serem adotadas.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6 – PROCEDIMENTOS

1. Devem ser observadas as condições do transporte dos produtos de acordo com os


Procedimentos Operacionais Padrão para Avaliação das Transportadoras
2. No momento do recebimento deverá ser verificado o bom estado de conservação, a
legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de
conferência da autenticidade e origem do produto, além de observadas outras
especificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e embalagem, a fim de evitar
a exposição dos usuários a produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou
impróprios para o uso.
3. O nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos devem estar
discriminados na nota fiscal de compra e serem conferidos no momento do recebimento.
4. Caso haja suspeita de que os produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária tenham
sido falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso, estes
devem ser imediatamente separados dos demais produtos, em ambiente seguro e diverso
da área de dispensação, devendo a sua identificação indicar claramente que não se
destinam ao uso ou comercialização.
5. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade sanitária competente,
informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as ações sanitárias
pertinentes.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP AVALIAÇÃO DAS TRANSPORTADORAS

1 – OBJETIVOS

Este procedimento visa estabelecer a segurança e qualidade dos medicamentos,


perfumarias e correlatos antes de chegar ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com o recebimento de


mercadorias.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico e funcionários envolvidos.

4 – DEFINIÇÕES

Transportadora: Designação dada aos estabelecimentos comerciais que se incumbem de


transportar mercadorias

5 – PRECAUÇÕES

O Farmacêutico é responsável por garantir a qualidade dos medicamentos e produtos


dispensados. A qualidade dos mesmos deverá ser avaliada em todas as etapas (Fabricação,
Distribuição, Transporte e Dispensação).
Todas as empresas das etapas devem contar com farmacêutico Responsável Técnico e
Registro no respectivo CRF e todos são solidários no controle e garantia da qualidade.

6 – PROCEDIMENTOS

1. O farmacêutico deverá desenvolver uma avaliação de Transportadoras;


2. O próprio farmacêutico de realizar a avaliação ou treinar os funcionários que recebem os
medicamentos para aplicar um rápido roteiro (checklist), com informações sobre o
transporte;

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Procedimentos Operacionais Padrão
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3. Quando for verificada alguma irregularidade, por exemplo, caixas amassadas, quebradas,
termolábeis não armazenados corretamente, veículo sem controle de temperatura poderá
recusar o recebimento;
4. Ao verificar irregularidades solicitar correção do problema imediatamente;
5. Sempre que identificar alguma irregularidade, deverá informar oficialmente o
Farmacêutico responsável pela Transportadora e o farmacêutico responsável pela
distribuidora, solicitando correções;
6. Manter registros.

7 – FLUXOGRAMA

8 – ANEXOS

 Checklist para Avaliação das Transportadoras.

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVOS

Definir as normas a serem aplicadas na dispensação de medicamentos em Farmácia.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares de Atendimento

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Dispensação: Ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um


paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um
profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso
adequado do medicamento.
Medicamentos Não Prescritos: são aqueles cuja dispensação não requer prescrição;
Medicamentos Tarjados: medicamentos que apresentam em sua embalagem tarja
vermelham ou preta e cujo uso requer a prescrição por profissional habilitado;
Medicamentos de Referência: produto inovador registrado no órgão federal de vigilância
sanitária e comercializado no país. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro;
Medicamento Genérico: medicamento comercializado pelo nome de seu princípio ativo, sem
a marca comercial e que têm comprovada sua bioequivalência e biodisponibilidade em
relação ao medicamento de referência;
Medicamento Similar: aquele que contém o (s) mesmo (s) princípio (s) ativo (s) apresenta a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir nas características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículos,

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;


Medicamento Similar Intercambiável: Medicamento similar cujos estudos de equivalência
farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção frente ao seu
referência tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela ANVISA.
Medicamento de Uso Contínuo: utilizados continuamente no tratamento de doenças
crônicas e ou degenerativas;
Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com
proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se
traduz pela emissão de uma receita;
Problema relacionado ao medicamento: situação de risco potencial ou real na vigência de
um tratamento medicamentoso.

5 – PRECAUÇÕES

 O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e


orientação quanto ao uso de medicamentos.
 São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da
posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o
reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto.
 No caso de dispensação de antimicrobiano, o farmacêutico deverá cumprir a RDC Anvisa
n° 20/11, promovendo o uso racional de medicamentos.
 O farmacêutico deve fornecer toda a informação necessária para o uso correto, seguro e
eficaz dos medicamentos, de acordo com as necessidades individuais do usuário.
 Além da informação verbal, as orientações prestadas pelo farmacêutico podem ser
reforçadas por escrito ou com material de apoio adequado.
 As contraindicações, interações e possíveis efeitos secundários do medicamento devem
ser explicados no momento da dispensação.

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6 – PROCEDIMENTOS

6.1. Medicamentos prescritos

No caso de dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica, o farmacêutico


deverá observar os aspectos técnicos e legais do receituário, visando garantir a eficácia e a
segurança da terapêutica prescrita. Para tanto, deverá avaliar:

1. Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;


2. Identificação do usuário;
3. Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e
quantidade;
4. Modo de usar ou posologia;
5. Duração do tratamento;
6. Local e data da emissão; e
7. Assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo
Conselho Profissional.

6.1.2 – Medicamentos sujeitos a controle especial

Tratando-se de medicamentos sujeitos ao controle especial da Anvisa, além dos


requisitos acima, a dispensação precisa atender às exigências da Portaria, publicada pela
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), n° 344/98.

6.1.3 – Os antimicrobianos

O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de


antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como


antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

6.1.4 – Substituição por medicamento genérico

1. A dispensação de medicamentos genéricos, no que tange à intercambialidade, deve ser


feita de acordo com o disposto na legislação específica.
2. O usuário deverá ser esclarecido sobre a existência do medicamento genérico,
substituindo, se for o caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento
genérico correspondente, salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no
documento pelo profissional prescritor.
3. No verso da prescrição deverá ser indicada à substituição realizada, citando o nome
genérico do medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste o nome e
número de inscrição no CRF, local e data, assinando a declaração.

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6.1.5. Substituição por Medicamento Similar Equivalente

1. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do


prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,
forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
2. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
substituído por um similar intercambiável.
3. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
4. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
5. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
6. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

6.2 – Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP)

A prescrição farmacêutica constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá ser


realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas melhores evidências
científicas, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde vigentes.

I - Identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;


II - Definição do objetivo terapêutico;
III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua
segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
IV - Redação da prescrição;

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

V - Orientação ao paciente;
VI - avaliação dos resultados;
VII - documentação do processo de prescrição.

No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a


promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam:

I - Basear suas ações nas melhores evidências científicas;


II - Tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente;
III - considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos,
os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente;
IV - Estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão
entregues ao paciente;
V - Comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas
decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa;
VI - adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da
prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados.

A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo


legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas
ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:

I - Identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o


farmacêutico está vinculado;
II - Nome completo e contato do paciente;
III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes
informações:
a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma
farmacêutica e via de administração;

Aprovado por: Data: Revisão:

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b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; c)


instruções adicionais, quando necessário.
IV - Descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado
do paciente, quando houver;
V - Nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho
Regional de Farmácia;
VI - local e data da prescrição.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO FARMÁCIA POPULAR

1 – OBJETIVOS

Orientar os funcionários que atuam no estabelecimento quanto ao correto funcionamento do


“Aqui tem Farmácia Popular”.

2 – ALCANCE

Atendentes de farmácia e farmacêuticos

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Aqui tem Farmácia Popular: Programa constituído por meio de convênios com a rede
privada de farmácias e drogarias; tem por objetivo disponibilizar a população, por meio da
rede privada de farmácias e drogarias, os medicamentos e correlatos previamente definidos
pelo Ministério da Saúde.

Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, que contém um ou


mais fármacos juntamente com outras substâncias, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico;

Correlato: a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos de


droga, medicamento ou insumo farmacêutico, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e
proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de
acústica médica, odontológicos e veterinários;

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Documento fiscal: documento de emissão obrigatória que comprova a venda de mercadoria


ou a prestação de serviços de acordo com a legislação vigente;

Cupom vinculado: documento não fiscal emitido em papel por equipamento eletrônico
adequado, nas operações realizadas pelo Programa; venda ao paciente, inclusive com
eventuais descontos.

5 – PRECAUÇÕES

 O estabelecimento deve manter por 5 (cinco) anos as vias assinadas dos cupons
vinculados, do documento fiscal, da prescrição, laudo ou atestado médico e do
documento(s) de identidade oficial(s) apresentado no ato da compra, em ordem
cronológica de emissão, com arquivamento de 2 (duas) cópias, uma em meio físico e outra
em arquivo digitalizado.
 Caberá também às farmácias e drogarias manter os documentos fiscais de aquisição
dos medicamentos e ou correlatos do PFPB junto aos fornecedores pelo mesmo prazo e
forma previstos.
 No caso de não ser possível a guarda das cópias dos documentos em arquivo
digitalizado, o estabelecimento deverá arquivá-las em meio físico.
 O quantitativo do medicamento solicitado deve corresponder à posologia mensal
compatível com os consensos de tratamento da doença para o qual é indicado e a
dispensação deve obedecer à periodicidade de compra e os limites definidos, constantes
no "Manual de Orientações às Farmácias e Drogarias Credenciadas no Aqui Tem
Farmácia Popular", constante na página eletrônica do PFPB.
 Aos beneficiários comprovadamente analfabetos será aceita a digital no cupom
vinculado, desde que o próprio paciente compareça ao estabelecimento credenciado para a
aquisição dos medicamentos e/ou correlatos.

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Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição,


laudo ou atestado médico, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - Do beneficiário titular da receita: documento oficial com foto e CPF ou documento de
identidade que conste o número do CPF, salvo menor de idade, que permite a apresentação da
certidão de nascimento ou registro geral (RG);
II - Do representante legal, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, a
responsabilidade pela efetivação da transação: documento oficial com foto e CPF ou
documento de identidade que conste o número do CPF;

Considera-se representante legal aquele que for:

I - Declarado por sentença judicial;


II - Portador de instrumento público de procuração que outorgue plenos poderes ou poderes
específicos para aquisição de medicamentos e/ou correlatos junto ao PFPB;
III - portador de instrumento particular de procuração com reconhecimento de firma, que
outorgue plenos poderes ou poderes específicos para aquisição de medicamentos e/ou
correlatos junto ao PFPB; e
IV - Portador de identidade civil que comprove a responsabilidade pelo menor de idade,
titular da receita médica.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Apresentação, pelo beneficiário, de documento oficial com foto e número do CPF ou


documento de identidade que conste o número do CPF;
2. Apresentação de prescrição médica, no caso de medicamentos, ou prescrição, laudo ou
atestado médico, no caso de correlatos, conforme legislação vigente;
3. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando os seguintes itens: dados legíveis do
médico (nome, CRM e assinatura), endereço do consultório, data de emissão, nome e
endereço residencial do paciente,

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4. Com a ciência do beneficiário, o farmacêutico poderá complementar as informações


referentes ao endereço do paciente que eventualmente não tenham sido disponibilizadas
pelo profissional prescritor na prescrição, laudo ou atestado médico, conforme legislação
vigente.
5. Verificar a validade da receita, observando os seguintes critérios:
 Para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite, Parkinson, osteoporose e
glaucoma, validade de 180 dias,
 Para anticoncepcionais, validade de 1 ano
 Para fraldas geriátricas, as receitas médicas e/ou laudos e/ou atestados médicos terão
validade de 120 dias
6. Providenciar 2 (duas) cópias legíveis da prescrição, laudo ou atestado médico e do
documento (s) de identidade oficial(s) apresentado no ato da compra
7. O beneficiário deverá assinar o cupom vinculado conforme documento oficial apresentado
e preencher o endereço residencial completo, sendo que uma via deverá ser mantida pelo
estabelecimento e a outra entregue a ele.

7 – FLUXOGRAMA

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POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS


ANTIMICROBIANOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer os procedimentos operacionais para dispensação e escrituração dos


medicamentos Antimicrobianos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Antimicrobiano - Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o
crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções
microbianas sensíveis.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado.

5 – PRECAUÇÕES

O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de


antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que

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Procedimentos Operacionais Padrão
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regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como


antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Da Dispensação

1. A dispensação em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á mediante a retenção


da 2ª (segunda) via da receita, devendo a 1ª (primeira) via ser devolvida ao paciente.
2. O farmacêutico não poderá aceitar receitas posteriores ao prazo de validade estabelecido
nos termos desta Resolução.
3. As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando apresentadas de
forma legível e sem rasuras.
4. No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes dados:
I - A data da dispensação;
II - A quantidade aviada do antimicrobiano;
III - o número do lote do medicamento dispensado;

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

IV - A rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.


V - A dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao tratamento
prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável, nos termos da
Resolução RDC nº 80/2006 ou da que vier a substituí-la.

6.2 – Da escrituração:

1. As farmácias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentação e do estoque
de substâncias ou medicamentos contendo antimicrobianos por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias ou medicamentos
contendo antimicrobianos deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no formato
especificado pelo Padrão de Transmissão do sistema, em intervalos de no mínimo um e no
máximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo
credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados - SNGPC.
3. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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8 – ANEXOS

Modelo de Carimbo para registro dos dados na receita.


POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOB CONTROLE
ESPECIAL

1 – OBJETIVOS

Estabelecer os procedimentos operacionais para aquisição, conferência, devolução, guarda,


dispensação, destruição, escrituração e balanço de medicamentos sob controle especial.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

CID - Classificação Internacional de Doenças.


Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos
Estados, Municípios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a
empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2º da Portaria 344.
Notificação de Receita – Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de
medicamentos: a. entorpecentes (cor amarela), b. psicotrópicos (cor azul) e c. retinóides de
uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação dos grupos a e b deverão ser
firmadas por Médico, Médico Veterinário ou Odontólogo; a notificação do grupo c,
exclusivamente por Médico.
Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada,
como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,


efetuada por profissional legalmente habilitado.

5 – PRECAUÇÕES

 A compra, venda, transferência ou devolução das substâncias constantes das listas "A1",
"A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1" (outras substâncias sujeitas
a controle especial), "C2" (retinóicas), "C4" (antirretrovirais), "C5" (anabolizantes) e "D1"
(precursoras), devem estar acompanhadas de Nota Fiscal isentos de visto da Autoridade
Sanitária local.
 O estoque de substâncias e medicamentos sob controle especial não poderá ser superior às
quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de consumo.
 É vedado a dispensação, o comércio e a importação de substâncias sob controle especial,
por sistema de reembolso postal e aéreo, e por oferta através de outros meios de
comunicação, mesmo com a receita médica, exceto as substâncias constantes da lista "C4"
(antirretrovirais).
 A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em
algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
 A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter apenas uma
substância das listas da Portaria 344.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Da aquisição

É obrigatória a obtenção de Autorização Especial concedida pela Secretaria de Vigilância


Sanitária do Ministério da Saúde.
As empresas titulares de registros de produtos ficam obrigadas a manter um cadastro
atualizado dos seus revendedores, previamente credenciados junto a Autoridade Sanitária
Estadual.

6.2 – Da conferência

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Mediante a chegada do medicamento no estabelecimento, o responsável deverá conferir a


integridade do produto, analisando prazo de validade, lote, lacre, estado de conservação e
estado físico do produto. Após a conferência deve ser encaminhado para a guarda.

6.3 – Da devolução
No caso de irregularidades nos produtos, estes deverão ser devolvidos à distribuidora. Esta é
responsável por solicitar o cancelamento da Nota Fiscal

6.4 – Da guarda
As substâncias deverão ser obrigatoriamente guardadas sob chave ou outro dispositivo que
ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a responsabilidade do farmacêutico.

6.5 – Da dispensação:
1. Após receber o paciente, será feita a conferência do receituário

I - A Notificação de Receita (Amarela, Azul e Branca Especial para Retinóides)


deverá conter:
a) sigla da Unidade da Federação;
b) identificação numérica identificação do emitente;
c) identificação do usuário;
d) nome do medicamento ou da substância;
e) símbolo indicativo;
f) data da emissão;
g) assinatura do prescritor;
h) identificação do comprador;
i) identificação do fornecedor;
j) identificação do registro.

II – A Receita (Branca em duas Vias) deverá conter:

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a) identificação do emitente;
b) identificação do paciente;
c) nome do medicamento e posologia;
d) data da emissão;
e) assinatura do prescritor;
f) identificação do registro.

2. Analisar se a quantidade prescrita está dentro dos prazos máximos de tratamento definidos
em legislação para cada classe de medicamento;
3. Caso a Notificação ou Receita for de outro Estado verificar se pode ser dispensada;
4. As substâncias constantes da Lista “C2” (retinóicas) somente serão dispensadas quanto a
Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Conhecimento de Risco e
Consentimento devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a
cada um.
5. As substâncias constantes da Lista “B2" (anorexígenos) somente serão dispensadas quanto
a Notificação de Receita estiver acompanhada do Termo de Responsabilidade do
Prescritor devidamente preenchido pelo paciente e pelo médico, no que cabe a cada
um.
6. Registrar no verso da Notificação ou da Receita, utilizando o carimbo da farmácia: o
nome do medicamento dispensado, quantidade, lote, nome do vendedor e data.
7. A Notificação de Receita (amarela, azul ou retinóide) ou a 1ª Via da Receita de Controle
Especial (branca em duas vias) será retida pela drogaria e a receita ou a 2ª Via da Receita
de Controle Especial será devolvida ao paciente devidamente carimbada, como
comprovante da dispensação.
8. Orientar o paciente quanto ao modo de usar, possíveis reações adversas, precauções a
serem tomadas, etc.

6.6 – Da destruição

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Produtos danificados e vencidos deverão ser encaminhados a VIGILÂNCIA SANITÁRIA


local acompanhado de um ofício. Para produtos que, por acidente, tenham se rompido, seus
fragmentos deverão ser recolhidos e encaminhados da mesma forma.
Após conferência por parte da VIGILÂNCIA SANITÁRIA, os mesmos deverão ser
recolhidos pela empresa responsável definida no PGRSS.

6.7 – Da escrituração

1. As farmácias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentação e do estoque
de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias ou medicamentos
sujeitos a controle especial deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no formato
especificado pelo Padrão de Transmissão do sistema, em intervalos de no mínimo um e no
máximo sete dias consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo
credenciamento do estabelecimento junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de
Produtos Controlados - SNGPC.
3. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.

6.8 – Do balanço
1. O Balanço será preenchido com a movimentação do estoque, em 3 (três) vias, e remetido à
Autoridade Sanitária pelo farmacêutico responsável trimestralmente até o dia 15 (quinze)
dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
2. O Balanço Anual deverá ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte.
Após o visto da Autoridade Sanitária, o destino das vias será: 1ª. via - Secretaria de

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Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, 2ª. via - retida pela Autoridade Sanitária, 3ª.
via - retida na empresa ou instituição.
3. A Relação Mensal de Notificações de Receita "A" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "A" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos
à base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3"
(psicotrópicas), a qual será encaminhada junto com as respectivas notificações à
Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico responsável, até o dia 15 (quinze) de cada mês,
em 2 (duas) vias, sendo uma das vias retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvida
ao estabelecimento depois de visada.
4. A Relação Mensal de Notificações de Receita "B2" destina-se ao registro das Notificações
de Receita "B2" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos
à base de substâncias constantes da lista "B2" (anorexígenos), a qual será encaminhada
junto com as respectivas notificações à Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico
responsável, até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo uma das vias
retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.

7 – FLUXOGRAMA

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8 – ANEXOS

Modelo de Carimbo para registro dos dados na receita.

POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVOS

Definir os procedimentos para realizar intercambialidade com segurança e dentro dos


parâmetros definidos na legislação

2 – ALCANCE

Atendentes de farmácia e farmacêuticos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Intercambialidade: A intercambialidade indica a possibilidade de substituição do


medicamento de referência prescrito por um profissional da saúde por outro medicamento,
genérico ou similar intercambiável, que contenha o mesmo princípio ativo, na mesma dose e
forma farmacêutica, administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação
terapêutica.
Medicamento de referência: medicamento inovador registrado no órgão federal responsável
pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram

Aprovado por: Data: Revisão:

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comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.


Geralmente é o primeiro medicamento que surgiu para um determinado fim e sua marca é
bastante conhecida. O laboratório que detém a patente do produto tem exclusividade para
produzi-lo durante cinco anos.
Medicamento genérico: medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se
pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da
proteção de patente ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI.
Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos
apresentando a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento similar intercambiável ou equivalentes: Será considerado intercambiável o
medicamento similar cujos estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade
relativa/bioequivalência ou bioisenção tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela
ANVISA. Estes medicamentos deverão conter na bula e na caixa os dizeres:
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.

5 – PRECAUÇÕES

O paciente deve seguir a terapia com o medicamento indicado pelo prescritor. Além
disso, o farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do
profissional prescritor.
 A farmácia deverá ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêutico responsável ou de
seu substituto, inscritos no Conselho Regional de Farmácia, durante todo o horário de
funcionamento do estabelecimento, na forma da lei.
 A intercambialidade é de responsabilidade do farmacêutico, devendo este se certificar em

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relação ao registro dos medicamentos pela Anvisa.


 O farmacêutico deve exercer assistência farmacêutica e notificar as suspeitas de reações
adversas ou quaisquer problemas relacionados ao medicamento ou tratamento
medicamentoso à Vigilância Sanitária municipal, estadual ou à ANVISA.
6 – PROCEDIMENTOS

7. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do


prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,
forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
8. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
dispensado o próprio medicamento de referência, ou o genérico, ou o similar
intercambiável.
9. Caso o medicamento prescrito esteja pelo nome genérico, poderá ser dispensado o
genérico ou o de referência.
10. Caso o medicamento prescrito seja um similar intercambiável, poderá ser dispensado o
próprio similar intercambiável ou referência. Entretanto, se for prescrito um medicamento
similar, que não seja similar equivalente, somente o medicamento similar prescrito pode
ser dispensado.
11. Os medicamentos similares não são intercambiáveis com outros similares e tampouco por
genéricos. Quando o medicamento é prescrito pelo nome genérico (DCB), somente poderá
ser dispensado o próprio genérico ou o medicamento de referência, mas não o similar.
12. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
13. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
14. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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15. Permanecendo alguma dúvida, não realizar o procedimento de intercambialidade.


16. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

7 – FLUXOGRAMA

8 – ANEXOS

Modelo de Carimbo para registro da Intercambialidade.

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POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS

1 – OBJETIVOS

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos correlatos.

2 – ALCANCE

De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico


responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja ligado à
defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou afins
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda os produtos dietéticos, óticos, de
acústica médica, odontológicos e veterinários;
a) Artigos de uso pessoal, roupas e acessórios, destinados para fins terapêuticos e
preventivos de câncer de pele, bem como acessórios com a mesma finalidade tais
como viseiras, bonés, luvas com filtro de proteção solar na composição do tecido;
b) b) artigos de uso pessoal, destinados ao uso pós-procedimento estético, pós-tratamento
de manchas e pós-cirurgia plástica, entre outros, onde exista contraindicação de
exposição solar;
c) Óleos essenciais de uso em aromaterapia, sais de banho;

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POPs – Edição 2019

d) Travesseiros terapêuticos e máscaras terapêuticas com ervas indicados como auxiliares


nos tratamentos de gripe, sinusite, insônia, depressão e outros;
e) Sabonetes e xampus medicinais com plantas;
f) Produtos naturais e isentos de registro na ANVISA tais como ervas medicinais e chás
em todas as apresentações;
g) Batom e manteiga de cacau.
h) Produtos de higiene pessoal em geral;
i) Aparelhos para aerossol, para umidificação e vaporização de ambientes, e demais
aparelhos e equipamentos para promoção do bem-estar e da saúde;
j) Aparelhos de chapinha, secadores de cabelo e barbeadores elétricos;
k) Meias calça com indicação terapêutica e meias de cano curto ou longo com finalidade
de estética e beleza;
l) Adesivos modeladores de seios;
m) Escovas e pentes para cabelo, palitos e lixas para unhas, bob’s e grampos e presilhas
para cabelo;
n) Perfumes nacionais, importados e cosméticos em geral.
o) Produtos de higiene de ambientes e objetos, tais como álcool e álcool-gel e a 70%
(setenta por cento), e repelentes de proteção humana em todas as suas apresentações.
p) Produtos, aparelhos e acessórios para bebês, esterilizadores de mamadeiras, brincos de
aço cirúrgico e esterilizados, fraldas de qualquer natureza, mamadeiras, bicos,
mordedores, protetores de seios, protetores de tomada, aspirador nasal, escovas de
limpeza de mamadeiras, kit’s de alimentação infantil, vasinho para criança, copo
antivazamento, chupetas, alfinetes e urinol;
q) Produtos, aparelhos, kit’s e acessórios para testes físicos e exames patológicos,
incluídos testes glicêmicos, triglicerídeos e colesterol, além dos testes de gravidez,
aparelhos aferidores de pressão arterial e medidor de batimento cardíaco;
r) Pilha e bateria para aparelhos de pressão e medidores de batimentos cardíacos;
s) VIII - chips e recargas para celulares.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

5 – PRECAUÇÕES

 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,


por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. A oferta de produtos correlatos deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas


distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
2. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS

1 – OBJETIVOS

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos alimentícios.

2 – ALCANCE

De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico


responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Consideram-se produtos alimentícios:


a) leites em pó;
b) chocolates, bombons, balas, chicletes, drops e pastilhas;
c) bebidas isotônicas, energéticas e água mineral;
d) produtos dietéticos;
e) cereais em pó ou barras em embalagem original;
f) sorvetes diet, light e demais;

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

g) mel puro, mel composto, pomadas, cremes e géis à base de mel, própolis líquido e em
gotas, extrato puro e composto em spray, pólen, geleia real e todas as apresentações e seus
derivados;
h) guaraná ralado, em xarope e em bastão;
i) cristas e balas de gengibre, de canela e de erva doce;
j) sopas dietéticas;
k) produtos energéticos, suplementos alimentares e nutricionais para atletas e desportistas;
l) proteínas e vitaminas em pó ou líquido para adicionar ao leite ou suco de frutas;
m) produtos alimentícios naturais e isentos de registro na ANVISA e ou Ministério da
Saúde.

 Complementos alimentares para gestantes ou nutrizes: São alimentos que se destinam


a complementar a alimentação de gestantes ou nutrizes e que forneçam 100% das
quantidades adicionais de energia e de nutrientes.
 Alimentos para geriatria: São alimentos que atendem as necessidades nutricionais e
fisiológicas especiais dos idosos.
 Alimentos para praticantes de atividades físicas: São alimentos especialmente
formulados para atender as necessidades de pessoas praticantes de atividades físicas:
Repositores hidroeletrolíticos, repositor energético, Alimentos proteicos, Aminoácidos de
cadeia ramificada, Alimentos compensadores.
 Suplementos vitamínicos e/ou minerais: São alimentos que servem para complementar a
dieta diária de uma pessoa em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação seja
insuficiente, ou quando a dieta requer suplementação.

5 – PRECAUÇÕES

 O farmacêutico diretor técnico não poderá permitir a dispensação nas farmácias e


drogarias dos seguintes alimentos: Alimentos convencionais e bebidas em geral, “in
natura” e/ou industrializados; Leites pasteurizados, esterilizados, e outros derivados do

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

leite na forma líquida.


 Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade consultem um médico
e/ou nutricionista.
 Conservar o produto em lugar fresco e seco protegido dos raios solares.
 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,
por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Os alimentos devem ter registro no ministério competente;


2. A oferta de produtos alimentícios deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas
distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
3. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos;
4. Os produtos devem obedecer à rotulagem da legislação específica;
5. Os consumidores devem ser orientados quanto às diferenças, indicações e riscos do uso
destes alimentos.
7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES

1 – OBJETIVOS

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos aos


fornecedores.

2 – ALCANCE

Setor de recebimento de produtos, setor administrativo (contabilidade).

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico e demais funcionários.

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estética ou de diagnóstico;
Distribuidor: qualquer estabelecimento que realize distribuição por atacado.

5 – PRECAUÇÕES

 Devolver todo e qualquer produto danificado ou vencido aos fornecedores.


 Verificar um a um os produtos recebidos, a fim de constatar qualquer alteração na
embalagem, bem como o prazo de validade.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Instruir os funcionários que durante o recebimento dos produtos deve ser avaliado

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

o seguinte:
a) se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não tenham
sido abertas e se encontram em boas condições;
b) se os medicamentos estão armazenados ou se foram manuseados de modo adequado,
conforme suas especificações;
c) se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para que o
produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
c) os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que
necessita e ao tempo decorrido desde que foi enviado.
2. Os produtos que não se enquadrarem nos requisitos acima devem ser
identificados e separados dos estoques comercializáveis para evitar a redistribuição até
que seja adotada uma decisão quanto ao seu destino;
3. Caso se decida pela devolução contatar o fornecedor por e-mail ou telefone;
4. O setor administrativo (contabilidade) deverá emitir uma nota de devolução
referente aos produtos irregulares, juntamente com a respectiva cópia da nota fiscal;
5. A baixa no estoque é efetuada pelo setor administrativo (controle de estoque);
6. Devem ser mantidos registros das devoluções e o farmacêutico responsável deve
aprovar formalmente a reintegração dos medicamentos;
7. Os produtos qualificados poderão ser vendidos normalmente.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES

1 – OBJETIVOS

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos dos clientes


visando garantir a preservação da qualidade dos produtos e segurança dos profissionais e
usuários.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares (balconistas)

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico responsável

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estática ou de diagnóstico;

5 – PRECAUÇÕES

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 Verificar se o produto que o cliente pretende devolver realmente foi adquirido na


farmácia.
 Somente aceitar devolução de produtos cuja embalagem estiver integra, sem qualquer
dano.
 Não será aceita de forma alguma devolução de Medicamentos Sujeitos à Controle
Especial, incluindo os Antimicrobianos.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Confirmar a procedência do produto/medicamento através do cupom fiscal ou dos dados


do cliente e da compra (pesquisar no sistema);
2. Analisar se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não
tenham sido abertas e se encontram em boas condições;
3. Verificar se os medicamentos foram armazenados ou se foram manuseados de modo
adequado, conforme suas especificações;
4. Verificar se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para
que o produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
5. Os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que necessita e
ao tempo decorrido desde que foi enviado.
6. Caso aprovado na análise anterior, proceder à devolução do produto comunicando o
setor administrativo (estoque) para reintegrar o produto ao estoque.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Garantir condições adequadas estocagem e armazenamento dos produtos.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.

5 – PRECAUÇÕES

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 Os medicamentos isentos de prescrição poderão permanecer ao alcance dos usuários para


obtenção por meio de autosserviço no estabelecimento, devendo ser dispostos de forma
separada dos demais produtos comercializados na área de autosserviço.
 Os medicamentos isentos de prescrição e de mesmo princípio ativo ou de mesmos
princípios ativos (no caso de associações) devem permanecer organizados em um mesmo
local e serem identificados, de forma visível e ostensiva ao usuário, com a Denominação
Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) ou, em sua falta, da Denominação
Comum Internacional (DCI), de modo a permitir a fácil identificação dos produtos pelo
usuário.
 Na área destinada aos medicamentos, deve estar exposto cartaz, em local visível ao
público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva, permitindo a fácil
leitura a partir da área de circulação comum: "MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR
EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM
O FARMACÊUTICO”.
 Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações
do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade,
qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade;
 O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica,
garantindo a qualidade e segurança dos mesmos;
 Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da temperatura
ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem,
devendo a temperatura do local ser medida e registrada diariamente;
 O estabelecimento que realizar dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial
deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala própria) com chave para o
seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, observando as demais condições
estabelecidas em legislação específica.
 Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou
alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área de dispensação e

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.

6 – PROCEDIMENTOS

1. As prateleiras devem ser afastadas da parede 3 cm e do piso 30 cm, evitando com isso
insetos e respingos de água;
2. A reposição dos medicamentos na prateleira deve seguir uma ordem, ou seja, primeiro que
chega, primeiro que sai, por isso, se coloca o medicamento que chegou atrás do que já
existe na prateleira;
3. Os medicamentos devem ser estocados separados por seções: éticos, similares e genéricos.
Éticos e genéricos são ordenados por ordem alfabética e similares por grupo
farmacológico (patologia);
4. Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua
temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopeia Brasileira IV, 1998);
5. Em local específico são armazenados os medicamentos de controle especial, em armário
resistente, fechado com chave, sendo este de posse exclusivamente dos farmacêuticos
responsáveis.
6. Saneantes domissanitários, produtos veterinários, aparelhos e acessórios todos esses
produtos devem estar em local específico, separados dos demais produtos e
medicamentos.
7. Os produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos são armazenados em local distinto, em
área de circulação restrita aos funcionários e longe de fontes de calor e de materiais que
provoquem faíscas e de acordo com as legislações Municipal, Estadual e Federal.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP ARMAZENAMENTO E DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS TERMOLÁBEIS

1 – OBJETIVOS

Garantir condições adequadas de armazenamento dos produtos termolábeis.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 – PRECAUÇÕES

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 Os medicamentos passíveis de cuidados com temperatura (vacinas, insulinas, alguns


colírios, pomadas, etc.) devem ser armazenados em refrigerador exclusivo para essa
finalidade, mantido entre +2 e +8ºC.
 A temperatura deve ser monitorada pelo farmacêutico e registrada em uma planilha
diariamente. Deve-se manter o registro das leituras em local de fácil acesso, para possíveis
vistorias das autoridades sanitárias.
 Tanto o transporte entre distribuidor e farmácia quanto entre farmácia e usuário devem ser
realizados em embalagem de isopor, a fim de garantir a integridade e qualidade do
medicamento. Nesse momento, o paciente deve ser orientado sobre os cuidados de
armazenamento do produto.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Geladeira
 Termômetro
 Caixas térmicas (isopor)
 Gelo reciclável

7 – PROCEDIMENTOS

1. Durante o recebimento verificar as condições de armazenamento no transporte;


2. Armazenar imediatamente no refrigerador;
3. Monitorar a temperatura da geladeira pelo menos duas vezes ao dia e registrar em planilha
de controle;
4. Quando a temperatura estiver em desacordo dispor de caixa térmica com gelo reciclável
para armazenar os produtos e, se necessário, transportá-los para outra geladeira até
solução do problema;
5. Dispensar ao cliente armazenado em caixa térmica (isopor) com gelo e orientar sobre os
cuidados de armazenamento do produto.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

7.1 – PROCEDIMENTOS QUANDO DA FALTA DE ENERGIA

Quando houver interrupção no fornecimento de energia elétrica deverá ser observado o


seguinte:

I. Os medicamentos termolábeis deverão ser transferidos para uma caixa térmica com controle
de temperatura;
II. A caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável contornando todos os seus
lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo.
III. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.
IV. Após normalizar o fornecimento da energia elétrica o retorno para a geladeira de guarda
de medicamentos termolábeis só deve ocorrer quando sua temperatura estiver entre 2° e
8° C.

8 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP CONTROLE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AMBIENTE

1 – OBJETIVOS

Garantir condições adequadas de temperatura e umidade para armazenamento dos


produtos.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.

5 – PRECAUÇÕES

 O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica,
garantindo a qualidade e segurança dos mesmos;
 Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da temperatura
ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem,

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

devendo a temperatura do local ser medida e registrada diariamente;

6 – MATERIAIS

 Termo higrômetro
 Planilha para registro

7 – PROCEDIMENTOS

1. A temperatura ambiente do local de dispensação deve ser mantida entre 15 e 30 ºC


(Farmacopeia Brasileira IV, 1998);
2. A umidade ambiente do local de dispensação deve ser mantida entre 45 e 75%,
(Farmacopeia Brasileira IV, 1998);
3. O monitoramento da temperatura e umidade é feito por termo higrômetro fixado à parede,
devendo ser verificada pelo menos duas vezes ao dia e registrado em planilha para
controle;
4. Quando os parâmetros estiverem em desacordo deve-se dispor de ar-condicionado,
ventiladores climatizadores ou exaustores;

8 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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9 – ANEXOS

 Planilha para Registro da Temperatura e Umidade

POP CONTROLE DA TEMPERATURA DA GELADEIRA DOS TERMOLÁBEIS

1 – OBJETIVOS

Garantir condições adequadas de armazenamento dos produtos termolábeis.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 – PRECAUÇÕES

 Devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem, devendo a


temperatura do local ser medida e registrada diariamente;
 O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
permitido armazenar outro tipo de produto.
 Os medicamentos termolábeis são mantidos refrigerados em geladeira, devendo sua

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

temperatura ser mantida entre 2 e 8 °C (Farmacopeia Brasileira IV, 1998);

6 – MATERIAIS

 Termômetro
 Planilha para registro

7 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos termolábeis no momento do recebimento da mercadoria;


2. Verificar se foram recebidos em condições adequadas;
3. Armazenar imediatamente no refrigerador;
4. Monitorar a temperatura da geladeira pelo menos duas vezes ao dia e registrar em planilha
de controle;
5. Quando a temperatura estiver em desacordo dispor de caixa térmica com gelo reciclável
para armazenar os produtos e, se necessário, transportá-los para outra geladeira até
solução do problema.

8 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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9 – ANEXOS

 Planilha para Registro da Temperatura.

POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO

1 – OBJETIVOS

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

 Não dispensar medicamentos vencidos;


 Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
 Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
 O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos próximos do vencimento, ou seja, com data de validade para os


próximos 06 (seis) meses;
2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Dispensá-los rapidamente evitando assim a perda do produto.
4. A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao
vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no Procedimento
Operacional Padrão (POP) e prevista no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do
estabelecimento.
5. O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de validade
próximo ao seu vencimento.
6. É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser
concluída no prazo de validade.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP PRODUTOS VENCIDOS

1 – OBJETIVOS

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

1. Os produtos com prazo de validade próximos do vencimento (6 meses antes) devem ser
previamente identificados e separados;
2. Não dispensar medicamentos vencidos;
3. Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
4. Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.

Aprovado por: Data: Revisão:

Dr. Luis Fernando Köhler – CRF/MT 3332 10/01/2019 10/01/2020

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

5. O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento


do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos com prazo de validade vencidos, já previamente separados.


2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Os produtos com o prazo de validade vencido devem ser segregados e acondicionados de
acordo com o PGRSS do estabelecimento.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP MEDICAMENTOS FALSIFICADOS

1 – OBJETIVOS

Identificar medicamentos falsos.

2 – ALCANCE

Setor de recebimento mercadoria.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Medicamentos falsificados são aqueles que não provêm do fabricante original ou que
sofreram alterações ilegais antes do seu fornecimento ao paciente, por exemplo:

• que contêm o ingrediente ativo correto, mas em uma dose muito alta ou muito baixa;
• cuja data de validade foi alterada;
• que não contêm o ingrediente ativo;
• que contêm um ingrediente ativo diferente daquele declarado;
• que são vendidos com embalagens, blisters ou panfletos de informações falsos;
• são objetos de cargas roubadas e vendidos sem nota fiscal

5 – PRECAUÇÕES

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

A falsificação de produtos comerciais é uma prática antiga, motivada, principalmente, pelos


enormes lucros com ela obtidos. O comércio de medicamentos falsificados tem se
disseminado internacionalmente e as técnicas utilizadas são cada vez mais sofisticadas e
difíceis de identificar, chamando a atenção dos governos e do público em geral. Alguns
medicamentos falsos podem, inclusive, mimetizar os efeitos colaterais esperados do
medicamento original. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nenhum país está
livre desse problema, que assola tantos países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento

É fundamental que os farmacêuticos que atuam como responsáveis técnicos de


estabelecimentos ou como gestores de Logística, Assuntos regulatórios e Sistema de
Qualidade saibam como proceder perante uma suspeita de roubo ou falsificação de
medicamentos, de modo que possam identificar precocemente tais situações, adotando as
medidas necessárias para garantir à população o acesso a medicamentos seguros e eficazes.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Verificar se na embalagem do medicamento consta o número de registro na Agência


Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)/Ministério da Saúde, que se inicia com o
número 1;
2. A embalagem deve conter o nome do farmacêutico responsável e seu número de inscrição
no respectivo CRF;
3. O número do lote e a data da validade devem estar impressos na caixa e coincidir com a
numeração impressa no produto;
4. A embalagem correta deve estar lacrada e em bom estado de conservação;
5. A embalagem deve conter o número do SAC da empresa e o selo de segurança que, ao ser
raspado, mostra a palavra “qualidade” e a marca do fabricante;
6. Comprar medicamentos somente de distribuidores devidamente regularizados, com nota
fiscal, e conferir os dados da nota com os dados do medicamento (ex.: nº de lote).
7. Caso sejam identificados produtos farmacêuticos adulterados, falsificados ou com suspeita

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

de falsificação, estes devem ser imediatamente separados dos demais, para evitar
confusões, devendo a sua identificação indicar claramente que não se destinam à
comercialização.
8. Deve ser feita imediatamente a notificação à autoridade sanitária competente.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO

1 – OBJETIVOS

Assegurar condições que preservem a integridade e qualidade durante o transporte dos


produtos solicitados por meio remoto.

2 – ALCANCE

Atendente e Motoboy.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Entrega em domicílio: Serviço de entrega de materiais, bens, serviços ou produtos a um


determinado local (residência, comércio, indústria etc.) pedido por algum meio de
comunicação como telefone ou internet pelo cliente ou consumidor.

5 – PRECAUÇÕES

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 O transporte do medicamento para dispensação solicitada por meio remoto é


responsabilidade do estabelecimento farmacêutico e deve assegurar condições que
preservem a integridade e qualidade do produto, respeitando as restrições de temperatura e
umidade descritas na embalagem do medicamento pelo detentor do registro, além de
atender as Boas Práticas de Transporte previstas na legislação específica.
 Os produtos termolábeis devem ser transportados em embalagens especiais que
mantenham temperatura compatível com sua conservação;
 O estabelecimento deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao
uso de medicamentos solicitados por meio remoto, devendo para isso garantir meios para
comunicação direta e imediata com o Farmacêutico Responsável Técnico.
 É vedada a comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial solicitados por
meio remoto.
 Junto ao medicamento solicitado deve ser entregue cartão, ou material impresso
equivalente, com o nome do farmacêutico, telefone e endereço do estabelecimento,
contendo recomendação ao usuário para que entre em contato com o farmacêutico em
caso de dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medicamento.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Moto
 Baú de cargas
 Capacete

7 – PROCEDIMENTOS

1. Anotar o pedido;
2. Conferir cadastro, caso não tenha cadastro na farmácia fazer anotando: telefone, endereço
(com ponto de referência) e a forma de pagamento;
3. Emitir a nota fiscal;
4. Conferir a necessidade de troco;
5. Separar os medicamentos pedidos;

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6. Verificar a necessidade de embalagem especial para produtos termossensíveis;


7. Enviar junto cartão com os dados do farmacêutico, telefone e horários para contato;
8. Despachar motoboy com o pedido;
9. Conferência da entrega e do pagamento pelo serviço.

8 – FLUXOGRAMA

9 - ANEXOS

 Modelo de cartão com os dados do farmacêutico.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVOS

Proceder à seleção e a contratação dos candidatos à vaga oferecida pela empresa.

2 – ALCANCE

Todos os envolvidos nas situações que atendem ao objetivo.

3 – RESPONSABILIDADE

Setor de recursos humanos.

4 – DEFINIÇÕES

Conceito de Admissão: Ato de admitir, receber.


Conceito de Admitir: aceitar, dar entrada a, permitir, aprovar, tolerar, consentir e concordar.
Relação de Emprego: É o vínculo de obrigações existente entre o trabalhador e o
empregador.

5 – PRECAUÇÕES

 Analisar o currículo do candidato à vaga, sua capacitação e limitação quanto ao cargo


procurado;
 Procurar antecedentes pessoais e se possível profissional.

6 – PROCEDIMENTOS

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

6.1 – Documentação Necessária

 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);


 Carteira de identidade, CPF e Título de Eleitor;
 Carteira profissional expedida pelo órgão de classe;
 Certidão de Nascimento ou Casamento;
 Certificado de Reservista ou Alistamento (sexo masculino);
 Comprovante de endereço;
 Foto 3x4
 Certidão de nascimento dos filhos (quando houver);
 Exame admissional;
 Carteira de vacinação atualizada.

6.2 – Exames Médicos

São realizados exames médicos periódicos a partir da admissão através do Programa


de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.

6.3 – Dados Necessários

 Estado civil;
 Grau de instrução;
 Salário (deverá ser no mínimo o piso do sindicato da categoria);
 Data de admissão;
 Função;
 Horário de trabalho;
 Endereço completo;
 Linha de ônibus utilizada e empresa transportadora (se utilizar transporte coletivo).

6.4 – Contrato de Trabalho

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

Todos os funcionários do estabelecimento são admitidos com contrato de Trabalho de


acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas, obedecendo no mínimo ao piso salarial da
classe.

É prudente que a empresa providencie e remeta os dados e documentos ao escritório, para


efetuar o registro, antes mesmo de o empregado começar a trabalhar, pois o prazo para
efetuar o registro é de 48 horas. Mesmo em contrato de experiência o funcionário deve ser
registrado, pois a falta de registro invalida o contrato de experiência.
7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVOS

Este procedimento determina a rotina necessária à integração e ao treinamento de


novos funcionários da farmácia.

2 – ALCANCE

A todo pessoal envolvido no treinamento de novos funcionários.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico e responsável legal.

4 – DEFINIÇÕES

Treinamento: A expressão treinamento ou treino refere-se à aquisição de conhecimento,


habilidades e competências como resultado de formação profissional ou do ensino de
habilidades práticas relacionadas às competências úteis específicas.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

5 – PRECAUÇÕES

 Todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação


sanitária vigente e aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento;
 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve receber treinamento inicial e
continuado com relação à importância do autocuidado, incluídas instruções de higiene
pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes
para a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos usuários;
 Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de
acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS,
conforme legislação específica;
 Nos treinamentos, os funcionários devem ser instruídos sobre procedimentos a serem
adotados em caso de acidente e episódios envolvendo riscos à saúde dos funcionários ou
dos usuários das farmácias e drogarias;
 Devem ser mantidos registros de cursos e treinamentos dos funcionários

6 – PROCEDIMENTOS

1. No primeiro dia de trabalho, o gerente e o farmacêutico responsável relatam ao novo


funcionário informações sobre a empresa, horário de trabalho, faltas e atrasos, normas de
segurança, hierarquia e esclarece dúvidas existentes;
2. Fornece ao funcionário o uniforme de trabalho;
3. Encaminha-o para a Farmácia, onde receberá orientações do gerente da unidade. Caso o
funcionário for autorizado a aplicar injeção deve receber orientações sobre os cuidados
necessários para a execução da técnica de aplicação;
4. É exigido do funcionário o máximo de asseio com relação ao uso de barba, unhas,
cabelos, higienização das mãos e cuidados com o uniforme fornecido pela empresa, bem
como são oferecidas orientações quanto à higiene pessoal;

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

5. Em caso de suspeita de doença infectocontagiosa ou outra que comprometa o exercício de


suas funções, o funcionário é afastado de acordo com a legislação vigente;
6. Apresenta os locais aos quais terão acesso na Farmácia, como também seu superior
hierárquico;
7. Será apresentado aos colegas e saberão quais são suas responsabilidades.
8. Periodicamente serão realizados novos treinamento visando o aperfeiçoamento do
funcionário.

7 – FLUXOGRAMA

8 – ANEXOS

 Anexo I – Registro dos Treinamentos realizados.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVOS

Este procedimento tem por objetivo a ruptura da ordem contratual entre empregado e
empregador.

2 – ALCANCE

Empresa empregadora, contador e funcionário.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, funcionário e contador.

4 – DEFINIÇÕES

É a ruptura do contrato de trabalho por iniciativa ou provocação do trabalhador.

5 – PRECAUÇÕES

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

Contabilizar todos os direitos trabalhistas perante o Sindicato e de comum acordo com


o demitido.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Funcionário Demitido

Quando o funcionário é demitido o empregador deve comunicar a dispensa com trinta


dias de antecedência mediante carta de informando este fato, carta essa que deve ser assinada
pelo empregador e ter o ciente do funcionário. O prazo de aviso prévio pode ser cumprido de
duas formas:

 O funcionário trabalha durante trinta dias com uma redução de 02 horas em sua
jornada de trabalho.
 O funcionário trabalha em horário normal por 23 dias e recebe indenizando os últimos
07 dias.
 Quando o empregador não desejar que o funcionário cumpra o prazo de aviso prévio,
fazendo com que o mesmo deixe o cargo no ato da dispensa deve comunicar este fato
na carta e pagar de forma indenizada o valor relativo a este prazo.

6.2 – Funcionário que pede demissão

Quando o funcionário pede demissão também deve comunicar este fato ao empregador
com antecedência de trinta dias, mediante carta comunicando este fato. Esta carta deve ser
preferivelmente escrita pelo funcionário de próprio punho, para evitar que alegue em futura
reclamação trabalhista que assinou documento em branco ou que não tomou ciência do
conteúdo da carta ao assinar.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

Quando o empregado pede demissão e não cumpre o prazo relativo ao aviso prévio o
empregador passa a ter o direito de deduzir de suas verbas rescisórias o valor equivalente a 30
dias de trabalho;
O empregador quando solicitado pelo funcionário, poderá a seu critério dispensá-lo do
cumprimento do prazo de aviso prévio, não procedendo ao desconto da indenização a que tem
direito;
O funcionário quando pede demissão e cumpre o aviso prévio terá de cumprir sua
jornada de trabalho normal sem qualquer redução de horas, os dias que por ventura falte serão
deduzidos normalmente, inclusive o desconto semanal remunerado.

6.3 – Observações

 A falta do aviso prévio por parte do empregador ao empregado dá o direito aos salários
correspondentes ao prazo do aviso, garantindo sempre a integração desse período no seu
tempo de serviço;
 A falta do aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar
os salários correspondentes ao prazo respectivo;
 Valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

6.4 – Documentação Necessária

 Termo de rescisão do contrato de trabalho em quatro dias;


 Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS com as anotações devidamente
atualizadas;
 Registro de empregados, em livro, ficha ou cópia dos dados obrigatórios do registro de
empregados quando informatizados;
 Comprovante do aviso prévio se tiver sido dado, ou do pedido de demissão, quando for o
caso;
 Cópia do acordo ou convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa se houver;
 As duas últimas guias de recolhimento do FGTS -GFIP ou extrato atualizado da conta
vinculada;

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 A documentação de dispensa para fins de habilitação ao Seguro Desemprego, na hipótese


de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa.

6.5 – Exame Médico Demissional

Conforme o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional-PCMSO, dentro dos


15 dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador, deverá ser efetuado o exame
médico demissional deste, qualquer que seja o motivo do rompimento do contrato, sendo este
exame providenciado e custeado pelo empregador, realizado obrigatoriamente por médico do
trabalho.

6.6 – Cálculo da Rescisão Contratual


Deverá ser calculada com base na maior remuneração percebida pelo empregado que
será composta de:
 Salário contratual;
 Média de comissões e horas extras habitualmente prestadas;
 Média de adicionais e gratificações habitual mentes concedidas;
 Aviso prévio indenizado;
 13º salário;
 Férias vencidas e proporcionais.

6.7 – Documentos a serem entregues ao Empregado

 As três primeiras vias do Termo de Rescisão do Contrato do Trabalho devidamente


homologado (se for o caso);
 Extrato atualizado da conta vinculada do FGTS;
 Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do IRRF para a Declaração do
Imposto de Renda;
 Relação dos Salários de Contribuição - RSC, se solicitada.
7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

POP ACIDENTE DE TRABALHO

1 – OBJETIVOS

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem


adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com colaboradores da empresa.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos


administrativos referentes às responsabilidades quando da ocorrência de acidentes do
trabalho.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, funcionário e setor de RH.

4 – DEFINIÇÕES

De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, a definição


de acidente de trabalho é: "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". Essa lesão pode


provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.
Considera-se como acidente de trabalho:

 Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador e o local de


trabalho;
 Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado
trabalho;
 Doença do trabalho, a qual é adquirida ou desencadeada pelas condições em que a
função é exercida.

5 – PRECAUÇÕES

Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é essencial que um
perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão provocada. Nessa situação, o médico
perito decidirá se o indivíduo pode voltar ao exercício de sua função ou se necessitará de
afastamento permanente ou temporário do emprego.
A Instituição tem o dever de fazer uma comunicação do acidente de trabalho ao INSS
até o primeiro dia útil após o acontecimento, independentemente se o trabalhador foi ou não
afastado do trabalho. Em caso de morte, essa comunicação deve ser imediata. O não
cumprimento dessas determinações pode levar à punição da empresa mediante o pagamento
de multa.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão de um
documento especial, chamado de ‘"Comunicação de Acidentes de Trabalho", mais conhecido
pela sigla CAT. Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Quando da ocorrência de algum acidente de trabalho, o próprio empregado deverá entrar


em contato imediato com o setor de RH para proceder à abertura da Comunicação de
Acidente do Trabalho - CAT.
2. A Instituição deverá comunicar o acidente de trabalho, ocorrido com seu empregado,
havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

3. Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante apresentação da CAT, as seguintes


ocorrências:
a) Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;
b) Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicados anteriormente;
c) Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorridos
após a emissão da CAT inicial.
4. Dependendo da gravidade do acidente, o empregado acidentado é encaminhado para
atendimento no Pronto Socorro ou na Clínica credenciada pelo seguro e após, efetua-se o
preenchimento da CAT.
5. A empresa (setor de RH) tem um prazo de um dia útil para encaminhar a CAT,
preenchida e com assinatura do médico que atendeu o acidentado, ao INSS para
protocolo.

7 – FLUXOGRAMA

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE

1 – OBJETIVOS

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem


adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com material perfurocortantes.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos que os


exponham a material perfurocortantes.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, farmacêutico e funcionário.

4 – DEFINIÇÕES

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

 Acidente do trabalho é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho, no trajeto para
o mesmo ou na volta para casa, provocando lesão física, perturbação emocional ou
redução da capacidade de trabalho.
 A Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) define que
materiais perfurocortantes são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo
em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de
causar perfurações ou cortes.
 O manuseio de materiais perfurocortantes está amplamente associado a acidentes
percutâneos, que pode ser definido como “a ocorrência de uma perfuração na pele de um
profissional de saúde provocado por objeto perfurante ou similar”.

5 – PRECAUÇÕES

 Segundo a ANVISA, a manipulação e descarte material perfurocortante é a principal


causa dos acidentes do trabalho, algumas recomendações devem ser seguidas durante a
realização de procedimentos que envolvam esses materiais a fim de evitar os acidentes
entre elas pode-se destacar:
 Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
 Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que
envolvam materiais perfurocortantes;
 As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com
as mãos;
 Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre
outros), mesmo que esterilizados, devem ser desprezados em recipientes resistentes à
perfuração e com tampa;
 Utilização de equipamento de proteção individual (EPIs), como luvas.
 As farmácias e drogarias que realizam aplicações de injeção devem adotar alguns
procedimentos básicos para garantir a segurança de seus clientes e funcionários. O

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

manuseio dos infectantes perfurocortantes e não perfurocortantes devem obedecer a um


padrão;
 Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local
onde é realizado o procedimento.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Orienta-se lavar o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. Em casos
de exposições de mucosas, a lavagem deve ser feita com água ou solução fisiológica;
2. Devido à ocorrência ser um acidente de trabalho, deve-se comunicar o setor de Saúde
Ocupacional, para que sejam realizados os encaminhamentos necessários. Segundo a
Consolidação das Leis Trabalhistas CLT “o preenchimento da Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) deve ser feita por determinação legal no máximo 24 horas após o
acidente”.
3. Deve ser realizada coleta de sangue para análise de laboratório, e este deve realizar o teste
sorológico. Os testes rápidos são os mais recomendados, dados a necessidade de se
estabelecer o status da sorologia de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual
determinará as medidas profiláticas necessárias.
4. A quimioprofilaxia para o HIV conforme recomendações para atendimento e
acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico para HIV do Ministério
da Saúde (MS) devem ser empregadas baseando-se na avaliação médica criteriosa, quando
indicado o uso deverá ser iniciada o mais rápido possível, dentro de uma a duas horas
após o acidente. Com base na orientação do MS, para o paciente fonte deve ser realizado
sorologia mediante o seu consentimento. Pois a realização dos exames e obtendo resultado
negativo evita o início da quimioprofilaxia antirretroviral para o profissional de saúde.
5. O acompanhamento clínico-laboratorial deverá ser realizado para todos os profissionais de
saúde acidentados que tenham sido expostos a pacientes-fonte desconhecidos ou

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

pacientes-fonte com infecção pelo HIV e/ou hepatites B e C, independente do uso de


quimioprofilaxias ou imunizações.
7 – FLUXOGRAMA

POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI


1 – OBJETIVOS

Estabelecer e padronizar os procedimentos de manutenção e uso dos Equipamentos de


Proteção Individual.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e todos que utilizam equipamentos de proteção individual e a todas as


áreas onde estes equipamentos são requeridos.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

4 – DEFINIÇÕES

EPI – Equipamento de Proteção Individual - é todo meio ou dispositivo de uso pessoal


destinado a preservar a integridade física do empregado no exercício de suas funções.

5 – PRECAUÇÕES

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI;


 Manter EPI em estoque em quantidade suficiente para atender à demanda;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Luvas de procedimento
 Luvas de borracha
 Botas de borracha
 Jaleco

7 – PROCEDIMENTOS

7.1.Empresa deve fornecer EPI em quantidade suficiente e treinar os funcionários para o correto
uso;
7.2.Os EPI´s são trocados quando rasgados, quebrados ou haja qualquer dano que possa provocar
risco ocupacional;
7.3.Luvas de procedimentos são mantidas a disposição dos funcionários, nos devidos postos de
trabalho;

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

7.4. Os farmacêuticos, quando da realização de quaisquer serviços farmacêuticos devem


sempre utilizar luvas de procedimento descartáveis e jaleco;
7.5. Os responsáveis pelo setor de limpeza devem usar luvas e botas, ambos de borracha;
7.6. Demais setores não já necessidade de EPI.

8 – FLUXOGRAMA

POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para assepsia das mãos no ambiente de serviços


farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral


de medicamentos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

4 – DEFINIÇÕES

A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, englobando a
higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia
cirúrgica das mãos.
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.

5 – PRECAUÇÕES

Não devem ser aplicados nas mãos os sabões e detergentes registrados na Anvisa/MS como
saneantes, de acordo com a Lei nº 6.360/76 e a RDC ANVISA nº 13/07, uma vez que seu uso
é destinado a objetos e superfícies inanimados.
Na aquisição de produtos destinados à higienização das mãos, deve-se verificar se estes estão
registrados na Anvisa/MS, atendendo às exigências específicas para cada produto. A compra
de sabonete e de agentes antissépticos para a higienização das mãos deve ser realizada
segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Lavatório / Pia de lavagem


 Dispensadores de Sabonete e Antisséptico
 Porta papel toalha
 Lixeira para descarte do papel toalha
 Água
 Papel tolha

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Procedimentos Operacionais Padrão
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7 – PROCEDIMENTOS

7.1. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

Tem como finalidade remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da


pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à
permanência e à proliferação de microrganismos.

Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Veja a ilustração do procedimento no Anexo I.

7.2. HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

Tem como finalidade promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a


carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Técnica - A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização


simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a antisséptico.

7.3. FRICÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

Tem por finalidade reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A
utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3%
de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não
estiverem visivelmente sujas.

Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

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Procedimentos Operacionais Padrão
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Veja a ilustração do procedimento no Anexo II.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS

1 – OBJETIVOS

Definir normas para Calibração dos aparelhos usados para aferição dos parâmetros
fisiológicos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Esfigmomanômetro: ou aparelho de pressão é um dispositivo utilizado por diversos


profissionais da área da saúde, como médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos e
nutricionistas. Usado para medida indireta da pressão arterial.
Estetoscópio: é um instrumento utilizado por diversos profissionais, como médicos e
enfermeiros, para amplificar sons corporais, entre eles: Bulhas cardíacas; Ruídos adventícios;
Ruídos Hidroaéreos.
Glicosímetro: Aparelho utilizado para determinar a quantidade de glicose numa substância.
Balança: é um dispositivo mecânico ou eletrônico usado em residência, laboratório, empresa
ou indústria, para determinar o peso ou massa de um objeto ou substância.

5 – PRECAUÇÕES

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

É fundamental que os aparelhos estejam calibrados – um aparelho mal calibrado pode levar a
medições erradas – e causar risco à saúde dos pacientes. A Sociedade Brasileira de
Hipertensão recomenda que a calibração seja efetuada a cada 6 (seis) meses;

6 – PROCEDIMENTOS

1. Aguardar inspeção do INMETRO para realizar aferição da balança e


esfigmomanômetro;
2. Caso o INMETRO não realize a inspeção, selecionar empresa autorizada pelo
INMETRO para realizar calibração dos aparelhos;
3. Encaminhar aparelho para empresa selecionada;
4. Solicitar laudo de calibração depois de realizado serviço pela empresa;
5. Anexar o laudo a este Procedimento Operacional Padrão;
6. No caso do glicosímetro sempre substituir caso seja constatada alguma irregularidade
nas aferições.
7. Os aparelhos devem ser limpos diariamente, ao início e término das atividades, e sempre
após cada procedimento utilizando solução desinfetante, como álcool 70º, por exemplo.

7 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O


USO

1 – OBJETIVOS

Padronizar o uso e o descarte dos materiais descartáveis.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e auxiliares de farmácia que receberam o treinamento.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Segundo as legislações sanitárias e ambientais, os objetos perfurocortantes incluem lâminas


de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros
assemelhados, contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos.

5 – PRECAUÇÕES

 O uso de Luvas descartáveis é imprescindível durante a manipulação de objetos


perfurocortantes e as mesmas devem ser descartadas junto ao lixo biológico
contaminantes;
 É necessário descartar o material perfuro cortante em recipientes de paredes rígidas, com
tampa e resistentes à esterilização.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

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Procedimentos Operacionais Padrão
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 Caixa de descarte (descartex®)


 Lixe com tampa de pedal
 Saco plástico de cor branca (lixo Hospitalar) para lixos contaminados como: luvas,
máscaras, seringas.
7 – PROCEDIMENTOS

1. Todo o material utilizado para prestação dos serviços farmacêuticos, como seringas,
agulhas, luvas, algodão, entre outros deve ser descartável;
2. Após utilizar o material perfurocortante descartar imediatamente na caixa de descarte
(descartex®) que devem estar localizadas o mais próximo possível do local de uso;
3. Os recipientes devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não
podendo ser esvaziados ou reaproveitados;
4. No caso de luvas, máscaras e seringas descartar em lixeira com tampa de pedal e utilizar
saco de cor branca (lixo hospitalar);
5. A coleta e destinação final devem ser feita por empresa especializada em resíduos dos
serviços de saúde de acordo com o PGRSS do estabelecimento.

8 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer a sistemática para a Rotina de Sanitização e Limpeza do espaço destinado


para a prestação de serviços farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Funcionários/Profissionais da Limpeza.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.


Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros
de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagens


primárias fracionáveis ou embalagens primárias fracionadas.

5 – PRECAUÇÕES

 O ambiente deve estar limpo antes de todos os atendimentos nele realizados, a fim de
minimizar riscos à saúde dos usuários e dos funcionários do estabelecimento;
 Após a prestação de cada serviço deve ser verificada a necessidade de realizar novo
procedimento de limpeza.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Hipoclorito de Sódio
 Álcool 70%
 Detergente
7 – PROCEDIMENTOS

7.1 – Limpeza dos Pisos


A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preservar a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
farmácia.
7.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
7.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
7.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar
naturalmente.

7.2 – Limpeza das Paredes, Teto, Móveis e Equipamentos

Aprovado por: Data: Revisão:

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118
Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

7.2.1. As paredes do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são lavadas com água e
sabão, e após, com Hipoclorito de Sódio diluído (=Água Sanitária). Este procedimento é
realizado diariamente;
7.2.2. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido
com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em
seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas
superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado
imediatamente).
7.2.3. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são
realizados ao início e ao térmico das atividades e registrados pelo funcionário responsável.
7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também
ser registrado pelo funcionário responsável.

7.3 – Limpeza das Pias


7.3.1. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por dentro da
pia, as torneiras, e em seguida, em volta das mesmas. Após a lavagem, secam-se as pias com
um pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com álcool a 70%, ou com
Hipoclorito de Sódio 1%, deixando secar naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.
8 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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9 – ANEXOS

 Anexo I – Planilha para registro da limpeza.

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP LIMPEZA DE TODOS OS AMBIENTES DA FARMÁCIA

1 – OBJETIVOS

Estabelecer a sistemática para a Rotina de Sanitização do Estabelecimento, mantendo-


o em adequadas condições higiênicas e sanitárias.

2 – ALCANCE

Funcionários/Profissionais da Limpeza.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.


Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros
de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

5 – PRECAUÇÕES

 Fornecer os EPI’s aos funcionários do setor de limpeza.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Hipoclorito de Sódio;
 Álcool 70%;
 Detergente;

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Procedimentos Operacionais Padrão
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 Pano limpo;
 Vassouras

7 – PROCEDIMENTOS

7.1 – Limpeza dos Pisos


A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preservar a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
farmácia.
7.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
7.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
7.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar
naturalmente.

7.2 – Limpeza das Paredes, Teto, Móveis e Equipamentos


7.2.1. As paredes do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são lavadas com água e
sabão, e após, com Hipoclorito de Sódio diluído (=Água Sanitária). Este procedimento é
realizado diariamente;
7.2.2. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido
com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em
seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas
superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado
imediatamente).
7.2.3. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são
realizados ao início e ao térmico das atividades e registrados pelo funcionário responsável.
7.2.4. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado, devendo também
ser registrado pelo funcionário responsável.

7.3 – Limpeza das Pias


7.3.1. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por dentro da
pia, as torneiras, e em seguida, em volta das mesmas. Após a lavagem, secam-se as pias com
um pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com álcool a 70%, ou com
Hipoclorito de Sódio 1%, deixando secar naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.

Aprovado por: Data: Revisão:

Dr. Luis Fernando Köhler – CRF/MT 3332 10/01/2019 10/01/2020

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

7.4 – Limpeza do Sanitário


7.4.1. Os utensílios (torneiras, porta-sabonete, etc.) são desinfetados com álcool 70%
diariamente.
7.4.2. Os papéis utilizados e descartados são retirados do lixo diariamente e o lixeiro lavado e
desinfetado com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%.
7.4.3. As paredes do sanitário são lavadas uma vez ao mês com sanitizante (Hipoclorito de
sódio 1%), e o piso diariamente com água e detergente, e após secagem, passa-se um pano
limpo com solução sanitizante, deixando secar naturalmente.
7.4.4. É feito uso de desinfetante no vaso sanitário diariamente;
7.4.5. É feita manutenção de sabonete líquido e de toalhas descartáveis.

7.5 – Prateleiras:
As prateleiras são limpas semanalmente. Tira-se o pó das caixas dos medicamentos com um
pano seco, e em seguida, limpa-se a prateleira com um pano úmido embebido em água com
sabão ou com álcool, secando logo após com um pano limpo. Este procedimento é feito
sempre antes da limpeza do chão.

8 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP LIMPEZA DA GELADEIRA DE ARMAZENAMENTO DOS TERMOLÁBEIS

1 - OBJETIVOS

Realizar procedimentos de limpeza e higienização do refrigerador para manter as condições


adequadas de armazenamento de medicamentos.

2 - ALCANCE

Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com a dispensação de medicamentos e


limpeza.

3 - RESPONSABILIDADE

Farmacêutico.

4- DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.
Termolábeis: Que tende a decompor-se sob a influência do calor.

5 - PRECAUÇÕES

 Devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem, devendo a


temperatura ser mantida, mesmo durante a limpeza;
 O refrigerador utilizado para armazenamento deve ser exclusivo para tal fim, não sendo
permitido armazenar outro tipo de produto.

6 - MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Caixas de isopor
 Gelo reciclável
 Termômetro
 Pano de limpeza
 Sabão neutro

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

7 - PROCEDIMENTOS

1. Durante o procedimento de limpeza, transferir os medicamentos para caixa térmica


(isopor) com controle de temperatura;
2. A caixa térmica deverá ser organizada com gelo reciclável contornando todos os seus
lados, sem deixar espaço entre os blocos de gelo;
3. A temperatura da caixa deve ser monitorada e mantida entre 2° e 8° C.;
4. Desligar a tomada e abrir as portas do refrigerador e do congelador, até que todo o gelo
aderido se desprenda (Em caso de refrigerador convencional);
5. Limpar o refrigerador com um pano umedecido em solução de água e sabão neutro ou
sabão de coco. Não deve ser jogada água no interior do refrigerador para efetuar a
limpeza;
6. Secar os compartimentos do refrigerador com um pano limpo e seco;
7. Após a higienização, proceder à ligação do refrigerador na tomada. Manter as portas
fechadas por 1 (uma) hora, verificando a temperatura após esse período.
8. Os medicamentos só devem ser armazenados de volta na geladeira quando a temperatura
estiver entre 2º C e 8º C.
9. Registrar o procedimento de higienização.

8 - FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

Dr. Luis Fernando Köhler – CRF/MT 3332 10/01/2019 10/01/2020

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9 - ANEXOS

 Anexo I – Planilha para registro da limpeza

Aprovado por: Data: Revisão:

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POP LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para a manutenção e limpeza da caixa d’água.

2 – ALCANCE

Áreas envolvidas.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico responsável, demais funcionários e técnicos da empresa especializada.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.


Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros
de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)
Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos
patogênicos, com exceção dos esporos.
Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não
necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies
inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).
Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os
patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).
Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

5 – PRECAUÇÕES

 A caixa d’água deve estar devidamente protegida para evitar a entrada de animais de
qualquer porte, sujidades ou quaisquer outros contaminantes;
 Os procedimentos para a manutenção das condições higiênicas da caixa d’água devem ser
realizados no mínimo a cada 6 meses.
 Realizar a sanitização por meio de empresa especializada.

Aprovado por: Data: Revisão:

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6 – PROCEDIMENTOS

1. Feche o registro geral.


2. Esvazie a caixa abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo.
3. Quando o volume da água estiver a 15 cm do fundo da caixa, feche o expurgo do
reservatório e as torneiras e com uma rolha, tampe a saída da água.
4. Comece a limpeza com a própria água que sobrou, usando somente escova. Não use
sabão, detergentes ou produtos químicos.
5. Remova a água suja através do expurgo ou com auxílio de baldes e panos limpos.
6. Com o expurgo aberto, abra a entrada da água na boia ou registro geral para lavar com
água corrente as paredes já escovadas.
7. Com a caixa cheia, adicione 2 litros de água sanitária para cada 1.000 litros de água e
deixe descansar por 2 horas.
8. Feche novamente o registro ou tranque a boia, impedindo que a água entre na caixa.
9. Abra as torneiras e dê descarga até esvaziar totalmente o reservatório. Esta água também
servirá para desinfetar os canos da residência.
10. Feche as torneiras, abra a entrada da água e deixe encher a caixa d’água.
11. Lave a tampa e feche totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada.
12. Relatar as operações efetuadas, registrando-as.

8 – FLUXOGRAMA

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
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POP LIMPEZA AR CONDICIONADO/CLIMATIZADOR

1 – OBJETIVOS

Remover a sujidade do aparelho de ar condicionado/climatizador.

2 – ALCANCE

Setor de limpeza.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Climatizador é uma espécie de ventilador com um reservatório de água. Antes do uso, é


abastecido com água, o ar é puxado e enviado ao ambiente carregado de gotículas de água
evaporadas e, assim, a temperatura do ambiente é reduzida.
 Ar condicionado: É um equipamento destinado a climatizar o ar em um recinto fechado,
mantendo sua temperatura e umidade controladas.

5 – PRECAUÇÕES

 Desligar os aparelhos da energia elétrica antes de iniciar os procedimentos;


 Se necessário contratar empresas especializadas;
 Realizar os procedimentos de limpeza no mínimo a cada 30dias.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Panos de limpeza
 2 baldes
 Água
 Detergente líquido
 Touca
 Luvas de autoproteção

7 – PROCEDIMENTOS

1. Colocar o EPI;
2. Desligar o aparelho de ar condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;

Aprovado por: Data: Revisão:

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Procedimentos Operacionais Padrão
POPs – Edição 2019

4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano;
7. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda a
solução detergente;
8. Secar com pano limpo;
9. Retirar o filtro do aparelho;
10. Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante;
11. Recolocar o filtro no aparelho.
12. Recolocar a tampa externa do aparelho.
13. Ligar o aparelho de ar condicionado na tomada.
14. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Planilha para Registro da limpeza do Ar Condicionado/Climatizador.

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POP LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO BEBEDOURO

1 – OBJETIVOS

Remover poeira e substâncias aderidas no bebedouro, com o objetivo de evitar a


contaminação da água.

2 – ALCANCE

Setor de limpeza.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Bebedouro:

5 – PRECAUÇÕES

 Desligar os aparelhos da energia elétrica antes de iniciar os procedimentos;


 Se necessário contratar empresas especializadas;
 Realizar os procedimentos de limpeza diariamente ou sempre que necessário.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 2 baldes
 3 panos de limpeza
 Escova para reentrâncias
 Água
 Detergente líquido
 Touca
 Botas
 Luvas de autoproteção
 Álcool a 70%

7 – PROCEDIMENTOS

1. Separar o material necessário


2. Colocar o EPI;
3. Desligar o bebedouro da tomada;

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4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Passar o pano no bebedouro, fazendo movimentos retos, sempre de cima para baixo;
7. Molhar a escova no balde com solução detergente;
8. Utilizar a escova para lavar ao redor do dispositivo de saída da água e o acionador de
água;
9. Passar o outro pano com água limpa no bebedouro e remover toda a solução detergente;
10. Friccionar álcool a 70% ao redor do dispositivo de saída de água, acionador de água e
local de escoamento de água. Repetir o procedimento 3 vezes;
11. Ligar o bebedouro na tomada;
12. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.

8 – FLUXOGRAMA

9 – ANEXOS

 Planilha para Registro da limpeza e desinfecção do Bebedouro.

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POP CONTROLE DE INSETOS E ROEDORES

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para a manutenção de um ambiente limpo de insetos e


outros animais.

2 – ALCANCE

Áreas envolvidas.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico responsável, demais funcionários e técnicos de dedetização.

4 – DEFINIÇÕES

Desratização: ações preventivas com a finalidade de eliminar os focos de infestação de ratos.


Desinsetização: ações preventivas com a finalidade de eliminar os focos de infestação de
insetos.
Pragas: conceitualmente, são definidas como todo ser vivo que de uma forma ou de outra,
está em desequilíbrio como meio ambiente.
Controle Integrado de Pragas e Vetores: é um conjunto de ações simultâneas que visam à
implementação de métodos cíclicos, sanitizados, intervenções químicas e barreiras físicas,
com o objetivo de preservar o meio ambiente e reduzir a probabilidade de riscos de
contaminações dos alimentos, matérias-primas, equipamentos e utensílios, por produtos
químicos. O programa prevê, através de ações preventivas, eliminarem os focos de infestações
de pragas.

5 – PRECAUÇÕES

 Informar os funcionários, destacadamente, o pessoal da limpeza para não remover iscas ou


outros materiais depositados nos locais tratados.
 Verificar ao término do expediente se as janelas estão bem fechadas, bem como eventuais
aberturas nos telhados e forros.
 Ao iniciar o expediente verificar se não tem insetos e animais mortos em cima ou atrás
dos medicamentos e produtos

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 A empresa contratada, deverá apresentar literatura técnica dos ativos a serem utilizados
nos trabalhos e a farmácia deverá manter contrato com uma empresa de controle de pragas
ambientais, que deve monitorar constantemente a presença de insetos e roedores
realizando periodicamente a desinsetização e desratização preventiva no estabelecimento,
sob supervisão do responsável técnico, fornecendo a farmácia um certificado do programa
realizado.
 Os produtos usados devem estar registrados no DISAD (Divisão Nacional de Vigilância
Sanitária Domissanitárias).

6 – PROCEDIMENTOS

1) Controle não químico através da verificação das instalações, avaliando a presença de


possíveis pontos de entrada de pragas, devendo estes ser eliminados; aparecimento de
qualquer sinal que indique a presença de insetos e roedores, os sinais poderão ser fezes,
materiais roídos, insetos. Todos os funcionários da farmácia devem participar do controle,
comunicando ao farmacêutico caso observe alguma desconformidade. 
O controle não-químico deve ser utilizado primeiramente, caso seja possível. Este é feito
através de medidas que visam modificar as condições favoráveis para a existência desta praga.
Utilizam-se para tanto, barreiras de oclusão, armadilhas, aspiração, controle da luz e
temperatura, manejo adequado dos resíduos, boas práticas de saneamento e manutenção nas
instalações. 
2) Controle químico, por meio de contrato com uma empresa especializada em
desinsetização, descupinização e desratização, que deverá apresentar literatura técnica dos
ativos utilizados nos procedimentos, bem como, selecionar o defensivo químico adequado,
aprovado pela autoridade sanitária, e a tecnologia de aplicação. O controle químico deve ser
aplicado de forma planejada, racional e seletiva, objetivando diminuir a exposição aos agentes
químicos. 
Repetir periodicamente a aplicação conforme orientação da empresa especializada ou
sempre que necessário. Relatar as operações efetuadas, registrando-as. 

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8 – FLUXOGRAMA

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POP COMBATE À INCÊNDIO

1 – OBJETIVOS

Este procedimento tem por finalidade orientar quanto ao manuseio dos equipamentos
de segurança de combate a incêndios em situações de risco na farmácia.

2 – ALCANCE

Todas as pessoas que se encontram na farmácia (farmacêutico, administrador,


funcionários e clientes).

3 – RESPONSABILIDADE

Proprietário (pois é este que deve entrar em contato com o corpo de Bombeiros)

4 – DEFINIÇÕES

Classe "A": fogos em sólidos de maneira geral queimam em superfície e profundidade. Após
a queima, deixam resíduos, e o efeito de "resfriamento" pela água ou por soluções contendo
água é primordial para a sua extinção. Ex.: madeiras, papel, tecidos, etc.
Classe "B": fogos em líquidos, combustíveis ou inflamáveis, queimam somente em
superfície, não deixam resíduos depois da queima, e o efeito de "abafamento" e o
"rompimento da cadeia iônica” são essenciais para a sua extinção.
Classe "C": fogos em materiais energizados (geralmente equipamentos elétricos), nos quais a
extinção só pode ser realizada com agente extintor não condutor de eletricidade para o
operador não receber uma descarga elétrica.
Classe "D": atualmente admite-se uma quarta classe de incêndio, classe "D", em relação à
qual os estudiosos do assunto ainda não chegaram a uma conclusão. Alguns autores
consideram-na como sendo fogo em metais pirofóricos, como magnésio, antimônio, etc., que
necessitam de agentes extintores especiais; outros a consideram como fogo em produtos
químicos, e outros ainda como incêndios especiais, tais como: veículos, aviões, material
radioativo, etc.
Extintores de incêndio: Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas,
que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas em aparelhos portáteis de utilização
imediata (extintores), conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprínklers e
sistemas fixos de CO2).

Extintor de espuma química


Capacidade: 10 litros.
Aplicação: incêndios das classes "A" e "B".
Princípio de funcionamento: quando da inversão do aparelho, ocorre urna reação química
entre uma solução de bicarbonato de sódio e sulfato de alumínio, cujas bolhas são

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constituídas de gás carbônico, e este gás também expulsa o material do interior do aparelho
com grande pressão.
Método de extinção: abafamento (ação principal) e resfriamento (ação secundária).
A válvula de segurança é manual e funciona quando a tampa é desenroscada.

Extintor de pó químico seco (PQS)


Capacidade: variada (l, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 kg).
Aplicação: incêndios das classes "B" e "C".
Princípio de funcionamento: o pó químico seco (à base de bicarbonato de sódio ou
potássio) é expelido pela mangueira através de um gás inerte.
Método de extinção: abafamento.
Tipos: Pressurizado e Pressão Injetada.

Extintor de água pressurizada


Capacidade: 10 litros
Aplicação: incêndios de classe "A".
Princípio de funcionamento: a água é expelida pela mangueira através de um gás inerte.
Método de extinção: resfriamento.
Tipos: pressurizado e pressão injetada.

Extintor de Gás Carbônico (CO2)


Capacidade: 6 kg.
Aplicação: incêndios de classes “B” e “C”
Princípios de fundamento: O aparelho expele um gás inerte mais pesado do que o ar
Método de Extinção: abafamento

5 – PRECAUÇÕES

Extintor de Espuma química


1) Não use em equipamentos elétricos ligados, pois, devido à quantidade de água que possui
em sua composição, a espuma é condutora de eletricidade.
2) Esse agente encontra-se acondicionado em cilindros metálicos, que devem ser
periodicamente inspecionados para verificação dos bicos, que podem entupir. Sua carga deve
ser renovada anualmente.

6 – PROCEDIMENTOS

Extintor de Espuma Química:


Operação: transportar o extintor até o local do incêndio e fazer a inversão total do aparelho,

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dirigindo o ato à base do fogo, se for material de classe "A", e com um anteparo, se for
material de classe "B".

Extintor de Pó Químico Seco (PQS)


Pressurizado: o pó já está pressurizado no cilindro. Antes mesmo de retirá-lo do local onde
se encontra, verificar no manômetro se a pressão é favorável. Sendo favorável a pressão,
retirá-lo de onde se encontra, e conduzi-lo até um local seguro, o mais próximo possível de
onde será utilizado. Puxar o pino (trava) de segurança e retirar a mangueira e o esguicho do
suporte. Empunhar o esguicho e acionar o gatilho, dirigindo o jato à base do fogo, mesmo em
caso de incêndio da classe "B".
Pressão injetada: retirar o extintor do local próprio e conduzi-lo próximo de onde será
utilizado. Abrir o registro do propelente a fim de pressurizar o cilindro. Puxar o pino de
segurança. Retirar o esguicho da porta-esguicho e empunhá-lo devidamente. Acionar o
gatilho, dirigindo o ato à base do fogo, mesmo em caso de incêndio da classe "B".

Extintor de Água Pressurizado


Operação: idêntica ao de pó químico seco.
Configuração: idêntica ao de pó químico seco, diferenciando-se somente na identificação
(rótulo).

Extintor de Gás Carbônico (CO2)


O pino ou válvula de segurança funciona automaticamente com o excesso de pressão.

Inspeções
 Semanais: verificar acesso, visibilidade e sinalização.
 Mensais: verificar se os bicos ou as mangueiras não estão obstruídos. Observar a pressão
do manômetro, o lacre e o pino de segurança.
 Semestrais: verificar o peso do extintor de CO2. Se estiver com 10% a menos do peso
especificado, refazer a recarga.
 Anuais: verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança, lacre,
válvula e alívio. Trocar a carga de espuma química e examinar o nível da espuma
mecânica.
 Obs.: Sugere-se que anualmente sejam verificadas todas as cargas de todos os tipos de
extintores.
 A cada 5 anos: teste hidrostático e revisão geral.

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REFERÊNCIAS

1. 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia.


2. Ana Andréia Miglioranza Strassburger. ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO
COM MATERIAL PERFURO-CORTANTE EM TRABALHADORES DE UM
HOSPITAL DE CHAPECÓ (SC). Chapecó: 2010
3. Apostila Curso teórico-prático de administração parenteral de medicamentos. UNIC:
Estágio Supervisionado do 7ºSemestre do curso de Farmácia.
4. B. C. J, Abel. Manual de Prevenção de Convite a incêndios. 2 ed. São Paulo: SENAC,
1999.
5. Diretrizes 2015-16 da Sociedade Brasileira de Diabetes.
6. FURTADO, Emmanuel T. Iluminação do contrato de trabalho. 1° ed, São Paulo: Editora
LTR, 1997.
7. G. G., Ary. Sistemas de Prevenção Contra Incêndios. Sistemas Hidráulicos, Sistemas Sob
Comando, Sede de Hidrantes e Sistema Automático. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
8. Lei 13.021 BRASIL, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização
das atividades farmacêuticas.
9. LEI ESTADUAL DO ESTADO DE MATO GROSSO Nº 9.520, DE 18 DE ABRIL DE
2011. Dispõe sobre a regulamentação das atividades suplementares em farmácias,
drogarias e estabelecimentos congêneres e dá outras providências.
10. LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999.
Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária,
estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em
produtos farmacêuticos e dá outras providências.
11. LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do
Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras
Providências.
12. Manual de instruções do Accu-Chek Active: Roche Diagnostics.
13. Manual de orientação às farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia

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Popular”
14. Manual do Usuário Inalar Compact NS.
15. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4ª. Ed. São Paulo: Iátria,
2006.
16. NASCIMENTO, Amauri M. Iniciação ao direito do trabalho. 28 ed. São Paulo: LTR,
2002. p.218-221.
17. PORTARIA Nº 111, do Ministério da Saúde DE 28 DE JANEIRO DE 2016. Dispõe sobre
o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
18. PORTARIA Nº 93, DE 24 DE AGOSTO DE 1993. Estabelece placa informativa com os
dados da empresa.
19. Programa de Desenvolvimento do Varejo - Módulo 2 Atenção Farmacêutica – 1ª. Edição
2008 – Bayer Health Care.
20. Resolução ANVISA - RDC n° 80, de 11 de maio de 2006. Dispões sobre o fracionamento
de medicamentos.
21. RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a
Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras
providências.
22. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre o
controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de
uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
23. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012. Altera Resolução
RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para
o controle sanitário
do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, e revoga a
Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009
24. Resolução ANVISA RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da

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comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e


drogarias e dá outras providências.
25. Resolução ANVISA RDC nº51, de 15 de agosto de 2007. Altera o item 2.3, VI, do
Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC
nº 17, de 2 de março de 2007.
26. Resolução ANVISA RDC nº58, de 10 de outubro de 2014. Dispõe sobre as medidas a
serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a
intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência
27. Resolução CFF nº357, de 20 de abril de 2001. Aprova o regulamento técnico das Boas
Práticas de Farmácia.
28. Resolução CFF nº499, de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a prestação de serviços
farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências.
29. Resolução CFF nº585, de 29 de Agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico e dá outras providências.
30. VIANA, Cláudia S. V. Manual Prático das Relações Trabalhistas. 4 ed. São Paulo: LTR,
2000. p.34, 76, 183.

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