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Manual de Boas Práticas

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

NOME E REGISTRO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO:

CRF:

Sumário
1.INTRODUÇÃO:.....................................................................................................5
2. OBJETIVO:..........................................................................................................5
3.ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA:.........................................5

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4. ESTRUTURA FÍSICA:........................................................................................7
5.MERCADORIAS:................................................................................................10
6. DISPENSAÇÃO:................................................................................................11
7.0 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS.....................................................................15
8. DOCUMENTAÇÃO:................................................................................................17
9. PROCEDIMENTOS RELACIONADOS A ACIDENTES DE TRABALHO:....17
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:.............................................................18

1.INTRODUÇÃO:
O "Manual de Boas Práticas de Drogaria e definido como o conjunto de normas
e técnicas criado pela empresa para garantir a integridade e qualidade das
mercadorias desde a aquisição até sua dispensação.
Para isso devem ser descritas normas e procedimentos os quais devem ser
periodicamente reavaliados, atualizados e fiscalizados diretamente pelo
Farmacêutico Responsável.

2. OBJETIVO:
Diante do exposto a DROGARIA vem através desde Manual estabelecer e
padronizar detalhadamente as operações realizadas, procurando garantir a
qualidade em todas as etapas dos procedimentos.
Todos os procedimentos aqui expostos deverão ser rigorosamente seguidos
por seus funcionários.

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3.ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA:

EMPRESA

PROPRIETÁRIO

FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL

BALCONISTA

OPERADOR DE CAIXA

3.1 RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES:

Proprietário: responsável por toda a parte financeira e administrativa da loja.


Farmacêutico Responsável: responsável por todos os atos farmacêuticos
praticados na farmácia, respeitando e fazendo respeitar as normas referentes
ao exercício da profissão farmacêutica.
Balconistas: responsável pelo atendimento no balcão sempre orientado pelo
farmacêutico.
Operador de caixa: responsável pelo atendimento no caixa, perfumaria,
limpeza e organização da loja.

3.2 TREINAMENTOS E CURSOS:


A qualidade dos serviços de uma empresa pode ser avaliada através do
desempenho de seus funcionários, por isso há necessidade de se efetuar
treinamentos constantes.

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

 Orientar os funcionários da empresa quanto ao desenvolvimento de


suas respectivas tarefas

 Orientá-los quanto ao regimento interno e boas práticas;


 Orientá-los quanto à higiene pessoal, vestuário, postura e ética dentro
do ambiente de trabalho;
A EMPRESA NÃO POSSUI UM CRONOGRAMA ESPECIFICO DE CURSOS,
SENDO ESTES OFERECIDOS AOS FUNCIONARIOS CONFORME
DISPONIBILIDADE.
3.3 PESSOAL
Todos os funcionários são admitidos com contrato de trabalho de acordo com o
CLT(Consolidação das Leis Trabalhistas), obedecendo pelo mínimo ao Piso
Salarial da Classe, além dos benefícios como Vale Transporte.

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o controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e realizado na sua
admissão e após anualmente, conforme documentação anexa.
É exigido do funcionário o máximo de asseio com relação ao uso de barba,
com relação às unhas, cabelos, higienização das mãos e asseio do uniforme
oferecido pela empresa, bem como são oferecidas orientações quanto à
higiene pessoal.
Em caso de suspeita de doença infecto-contagiosa, ou outra que comprometa
o exercício de suas funções, o colaborador deve ser afastado de suas funções,
de acordo com a legislação vigente.

3.4 ATENÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA:


A empresa conta com a Assistência e Atenção Farmacêutica, através do
profissional Farmacêutico Responsável, que assume e exerce a
responsabilidade Técnica efetiva e permanentemente, contando com outro
farmacêutico substituído (ou Co-Responsável), para prestar assistência e
responder tecnicamente na ausência do efetivo.
Cabe aos farmacêuticos:
 A documentação perante a Vigilância Sanitária e o Conselho Regional
de Farmácia;
 Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da empresa;
 A supervisão do processo de aquisição de medicamentos e demais
produtos;
 O controle de qualidade de recebimento e a dispensação, assegurando
condições adequadas de conservação e dispensação de produtos em
suas embalagens originais;
 A escrituração, guarda e a dispensação de Medicamentos Sujeitos a
Controle Especial
(Psicotrópicos e Antibióticos).
 Manter os medicamentos e demais produtos sob sua guarda com
controle de estoque que garanta o reconhecimento do lote e do
distribuidor;
 Prestar serviço de aplicação de injetáveis;

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

 Assegurar condições para o cumprimento das atribuições de todos os


envolvidos, favorecendo programas de educação continuada, visando
prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança dos produtos;
 Gerenciar aspectos técnico-administrativos de todas as atividades;
 Prestar a sua colaboração ao Conselho Regional de Farmácia sobre as
irregularidades detectadas em medicamentos no estabelecimento sob
sua direção técnica;
 Realizar treinamento de funcionários;

Promover ações de informação e educação sanitária;

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O Farmacêutico deve atuar de acordo com os princípios éticos, que regem o
seu exercício de sua profissão, garantindo o cumprimento da legislação em
vigor e das normas técnicas da drogaria.
Para o perfeito cumprimento dos regulamentos, o farmacêutico denunciara ao
Conselho Regional de Farmácia respectivo constrangimento ao exercer a
atividade profissional, a falta de condições de trabalho e o descumprimento das
obrigações legais.

4. ESTRUTURA FÍSICA:

4.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA DAS INSTALAÇÕES:

A inspeção geral da loja deve ser realizada diariamente, em suas instalações


físicas e elétricas, e caso necessário providenciar o reparo.

4.2 MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS:


A manutenção dos equipamentos deve ser feita conforme a necessidade, ou
seja, quando algum defeito ou falha for detectado.

4.3 ROTINAS DE LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES:


A higiene tem como objetivo remover a sujidade. Entende-se que os resíduos,
retém microrganismos que podem, em algum momento, ser transmitidos tanto
por contato direto como através de poeira suspensa no ar.
Antes de iniciar o processo de limpeza da Drogaria, esta deve ser organizada
de modo que todos os objetos e materiais estejam guardados, liberando as
superfícies para facilitar a limpeza, alem de contribuir para as condições de
trabalho da equipe.
O nosso ambiente de trabalho pode ser dividido em área física compreendendo
o piso, paredes, teto, portas, janelas e sanitários e mobiliário compreendendo
cadeiras, balcões, gôndolas, prateleiras, refrigeradores e ainda, equipamentos
eletroeletrônicos os quais devem ser regularmente limpos conforme sugere o
procedimento:

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

4.3.1 PISO:
Deve ser limpo duas vezes ao dia com coleta de lixo.
1. Efetuar o reconhecimento de todo o lixo da loja;
2. Realizar a varredura da loja sempre do local mais limpo para o mais
sujo;
3. Utilizar pano umedecido em solução de água e sabão ou detergente na
proporção de uma colher de sopa de detergente para cada litro de água
(pode-se também utilizar hipoclorito de sódio a 2%). Repetir a operação
quantas vezes forem necessários para completa remoção das sujidades.

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4. Secar com pano seco e limpo.

4.3.2 SANITÁRIOS:
o Devem ser limpos duas vezes ao dia com coleta de lixo.
o Vaso sanitário: Utilizar esponja específica umedecida em água e sabão,
detergente ou sapólio e hipoclorito de sódio a 2%;
o Pia: Utilizar esponja específica umedecida em água e sabão, detergente
ou saponáceo;
Piso: Utilizar pano umedecido em solução de água e sabão ou
detergente na proporção de uma colher de sopa de detergente para
cada litro de água (pode-se também utilizar
o hipoclorito de sódio a 2%).

4.3.3 SALA DE APLICAÇÃO:


o Devem ser limpas duas vezes ao dia com coleta de lixo e limpeza dos
equipamentos;
o Piso: Devem ser limpas duas vezes ao dia;
o Utilizar pano umedecido em solução de água e sabão ou detergente na
proporção de uma colher de sopa de detergente para cada litro de água
(pode-se também utilizar
o hipoclorito de sódio a 2%).
o Repetir a operação quantas vezes forem necessárias para completa
remoção das sujidades.
o Secar com pano seco e limpo.
Pia e Bancada de preparo de injetáveis: devem ser limpos duas vezes
ao dia ou a cada aplicação realizada.
o Paredes e teto: devem ser limpas uma vez por semana
o Utilizar pano umedecido em solução de água e sabão ou detergente na
proporção de uma colher de sopa de detergente para cada litro de água
(pode-se também utilizar
hipoclorito de sódio a 2%).

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF

4.3.4 PAREDES, PORTAS:


Devem ser limpos uma vez por semana

1. Limpar com esponja umedecida em água e sabão, detergente ou


saponato para retirada das sujidades maiores;
2. Passar uma flanela úmida;
3. Secar com pano seco e limpo.

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4.3.6 PRATELEIRAS E GÔNDOLAS:
Devem ser espanadas diariamente e limpas semanalmente; Quando da
limpeza de gôndolas e prateleiras, verifica-se também o prazo de validade do
produto e aspecto da embalagem;
1. Limpar com esponja umedecida em água e sabão, detergente ou sapólio
para retirada das sujidades maiores;
2. Passar uma flanela úmida;
3. Secar com pano seco e limpo.

o 4.4 DESCARTE DE MATERIAIS PERFURO CORTANTES


Todo material perfurocortante deve ser descartado em boxe de papelão
resistente (Descartex®). O boxe, uma vez cheio, deve ser entregue ao
serviço de coleta municipal.
o 4.5 PROGRAMA DE DEDETIZAÇÃO E DESRATIZAÇÃO
o E realizado semestralmente pela empresa: EQUILIBRIO IMUNIZAÇÃO
COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
CNPJ: 10.915.280/0001-11
RUA SANTA RITA,685
Cep: 03026-030
PARI
SÃO PAULO-SP

Tem como objetivo eliminar e prevenir o surgimento de insetos e roedores no


local.
E realizado com base nos seguintes procedimentos:
Pragas

Insetos rasteiros:
Sistema de Aplicação: Aplicação de inseticida nas formulações, gel, com
direcionamento aos pontos de foco e passagem, incluindo freitas, armários,
forros, ralos, esgotos, eletrodutos e motores elétricos em geral.

Baratas:
A aplicação de inseticida na formulação gel, inodoro, higiênico e de fácil
aplicação.

Ratos:
Aplicação de iscas higiênicas, inodoras e anticoagulantes. Aplicação de
armadilhas adesivas e pó de contato.
Elaborado por: JANEIRO DE 2023
CRF SP:

5.MERCADORIAS:
5.1 AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PELA DROGARIA:
A drogaria gera um pedido eletrônico que é transmitido via modem para os
distribuidores.
Antes de enviar os produtos para a drogaria, os funcionários das distribuidoras,
responsáveis pela separação de mercadoria, inspecionam a aparência das
embalagens, o lacre de segurança, o número de lote, o registro no Ministério
da Saúde, o prazo de validade e a data de fabricação dos produtos.

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De acordo com o pedido, os funcionários separam, conferem e ordenam as
mercadorias (medicamentos separados de cosméticos e correlatos) dentro de
caixas devidamente acondicionadas em cima de pallets. Todo o procedimento
de entrega de mercadorias é de responsabilidade do distribuidor. Somente são
adquiridos produtos de distribuidores em conformidade com os órgãos de
saúde (Anvisa, Covisa).
5.2 RECEBIMENTO DE MERCADORIAS PELA DROGARIA:
Após a chegada do veículo na drogaria, o gerente e funcionários devem
realizar a inspeção visual da mercadoria, onde deve ser verificado seu estado
geral, ou seja, se ela não sofreu avaria durante o transporte.
As mercadorias devem ser colocadas em paletes e divididas entre os setores
de medicamentos, cosméticos e perfumarias. Após a separação das
mercadorias, ocorre o procedimento de conferência e etiquetagem, deve ser
realizada uma nova inspeção visual pelo etiquetador para verificar o prazo de
validade dos produtos e o estado geral das embalagens. Aprovadas e
etiquetadas, as mercadorias devem ser guardadas em suas seções
específicas, colocadas em prateleiras organizadas por ordem alfabética, no
caso dos medicamentos, e por linha de produtos, no caso da perfumaria.
5.3 CONSERVAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
O armazenamento dos medicamentos e dos produtos de perfumaria devem ser
supervisionados pelo gerente e farmacêutico responsável, para que seja
garantida a qualidade dos produtos estocados.
A temperatura máxima e mínima devem ser monitoradas três vezes ao dia.

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

5.4 PRODUTOS INTERDITADOS PARA O USO:


Quando um produto for interditado para o comércio e estiver no estoque da
drogaria, ele imediatamente deve ser retirado e segregado em uma área
específica e identificada até que seu destino final adequado seja realizado.
5.5 DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DANIFICADOS, MEDICAMENTOS
VENCIDOS E ERRO DE A devolução ocorre quando os produtos entregues na
drogaria estão com o lacre danificado, a caixa amassada sem condições de

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venda ou vencidos. Imediatamente devem ser retirados de circulação,
colocados dentro de uma caixa de papelão com identificação e devolvidos ao
distribuidor.
Os medicamentos a vencer devem ser retirados com 30 dias de antecedência
para evitar transtornos com clientes e fiscalizações. Sempre com a supervisão
do farmacêutico, os medicamentos, cosméticos, perfumarias e correlatos
devem ser retirados, colocados separadamente em caixas de papelão e
guardados em área específica e identificada.
Posteriormente devem ser devolvidos para os fornecedores para que seja dado
um destino final adequado. No caso de produtos sem devolução prevista ao
fornecedor, os mesmos devem ser protocolados na autoridade sanitária local.
im caso de erro de pedido a distribuidora é informada automaticamente e o
mesmo separado até a retirada da empresa que entregou a mercadoria

6. DISPENSAÇÃO:
6.1 MEDICAMENTOS PRESCRITOS
A dispensação de medicamento deve ser realizado em sua embalagem original
(sem o fracionamento) e somente tentos deve ser realizada e vou
automedicação responsável (ou linha OTC), e em casos de extrema
necessidade, com o aval do farmacêutico.
Os receituários devem:
•Estar legíveis, observada a nomenclatura oficial dos medicamentos e o
sistema de pesos e medidas oficiais do Brasil além de conter o nome e
endereço oficias a o endereço residencial do paciente;
Conter a forma farmacêutica, posologia, apresentação, método de
administração e a duração do tratamento;
• Conter data de assinatura do profissional, endereço do consultório e o número
de inscrição no respectivo Conselho Profissional, prescrição, carimbo e
assinatura, permitindo identificar o
profissional;
- A prescrição não deve conter rasuras e emendas;
- Para a dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial, deve ser
observado o receituário específico e a notificação de receita.
Interpretação Do Receituário

Elaborado po JANEIRO DE 2023


CRF SP:

São considerados:
 aspectos terapêuticos (farmacêutico e farmacológico): posologias
estranhas, quantidades exageradas de itens e outras de gênero, são
decididas pelos farmacêuticos;
 adequação ao indivíduo: quando o atendimento for para gestante,
criança ou idoso, o farmacêutico acompanha a dispensação;

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 Contra intra-indicações e interações se a prescrição apresenta duas ou
mal substancias ou princípios ativos não associados e interações não
recomendáveis, o farmacêutico deve entrar em contato para esclarecer
eventuais problemas que tenha detectado. O usuário deve ser orientado, se
necessário por escrito de forma legível e de fácil compreensão.
quanto a posologia (como, quanto e quando), modo de usar, duração do
tratamento, efeitos adversos, contra-indicações, bem como efeitos secundários
e se medicamentos sujeitos a controle especial. Ainda serão acrescentados
esclarecimentos sobre efeitos colaterais indesejáveis.
No ato da dispensação o farmacêutico deve verificar as condições de
estabilidade do medicamento, estado da embalagem, e o prazo de validade.

6.2 MEDICAMENTOS GENÉRICOS:


o É garantido a seleção de produtos farmacêuticos na intercambialidade,
no caso de prescrição pelo nome genérico do medicamento.
o O usuário deve ser esclarecido sobre a existência do medicamento
genérico, substituindo, se for o caso, o medicamento prescrito
exclusivamente pelo medicamento genérico correspondente, salvo
restrições expressas de próprio punho consignadas no documento pelo
profissional prescritor.
o No verso da prescrição deve ser indicada a substituição realizada,
citando o nome genérico do medicamento e a indústria produtora,
apontando o carimbo que conste o nome e o número de inscrição no
CRF, local e data, assinando a declaração. No ato da dispensação deve
ser feita a orientação conforme ja mencionado. Não devem ser indicados
ou dispensados medicamentos similares em substituição a prescrição
dos medicamentos genéricos, mesmo que não possuam genérico em
estoque.
o Se o paciente desejar a substituição do medicamento de marca por um
similar, o farmacêutico deve entrar em contato com o prescritor sobre a
viabilidade da substituição, informando sobre o volume ou a quantidade
do similar, seus dados da biodisponibilidade, indicando no verso da
receita o procedimento e a autorização do prescritor.
o O estabelecimento deve manter à disposição dos consumidores lista
atualizada dos medicamentos genéricos, conforme relação publicada
mensalmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Diário
Oficial.

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

6.3 MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL:

Além das observações 5 ACONTROLE ESPECA, Os medicamentos sob


regime de controle especial devem ser recebidos, conferidos e armazenados
em armário fechado com chave e dispensados em suas embalagens originais,

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somente pelo farmacêutico. A dispensação deve seguir rigorosamente a
Portaria 344/98 e 44/2010 SVS/MS e suas alterações, sendo a orientação
exclusiva do farmacêutico ao qual cabe também toda a escrituração. A drogaria
Utiliza o sistema de escrituração eletrônica SEMC e deve enviar regularmente
arquivos a ANVISA SNGPCI e mapas a VISA local. As receitas, notas fiscais
devem ser arquivadas mensalmente e guardadas pelo período de (2) dois anos
(exceto os referentes a antibióticos e anabolizantes, que são arquivados pelo
período de cinco anos). Quando da baixa de responsabilidade técnica o
farmacêutico responsável deve apresentar à autoridade sanitária o inventário
do estoque dos medicamentos sujeitos ao controle especial referente ao seu
último dia de trabalho no estabelecimento.

6.4 MEDICAMENTOS NÃO PRESCRITOS:

A avaliação das necessidades na automedicação responsável pelo usuário


deve ser feita com base no interesse dos que são beneficiários dos serviços
prestados pelo farmacêutico.
O Farmacêutico deve levar em conta:
- A patologia; - A seleção e dispensação de medicamentos não prescritos,
avaliando as necessidades do usuário. - Análise dos sintomas e das
características individuais, avaliando se os sintomas estão ou não associados a
uma patologia grave recomendando a assistência médica: - O aconselhamento,
no caso de patologias menores; - A quantidade, eficácia, segurança e as
vantagens e desvantagens de certas formulações específicas na seleção de
medicamentos; - A ciência do farmacêutico de que o usuário não apresenta
dúvidas a respeito do modo de ação e a forma como deve ser usado o
medicamento (como, quanto e quando), bem como duração do tratamento e
possíveis reações adversas, contraindicações e interações;
 A avaliação da eficácia do produto com a colaboração do usuário;
 A administração para estados de gravidez, aleitamento materno,
pediatria e doentes idosos, alertando para eventuais riscos decorrentes
do estado fisiológico ou patológico de cada usuário;
 O farmacêutico deve orientar o usuário a recorrer a uma consulta
médica na persistência dos sintomas.

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

6.5 MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS:


A prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em
receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não
havendo, portanto, modelo de receita específico.
A receita deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e
contendo os seguintes dados obrigatórios:
1. I-identificação do paciente: nome completo, idade e sexo;
2. II - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de

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3. Denominação Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma
farmacêutica, posologia e quantidade (em algarismos arábicos);
4. III - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no
5. Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone,
assinatura e marcação gráfica (carimbo); e
6. IV - data da emissão.
Art. 6° A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por
10 (dez) dias a contar da data de sua emissão.
Art. 7° A receita poderá conter a prescrição de outras categorias de
medicamentos
desde que não sejam sujeitos a controle especial.
Parágrafo único. Não há limitação do número de itens contendo medicamentos
antimicrobianos prescritos por receita.
Art. 8° Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada
para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar
da data de sua emissão § 1o Na situação descrita no caput deste artigo, a
receita deverá conter a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser
utilizada para cada 30 (trinta) dias.29 No caso de tratamentos relativos aos
programas do Ministério da Saúde que exijam períodos diferentes do
mencionado no caput deste artigo, a receita/prescrição e a dispensação
deverão atender às diretrizes do programa.
Art. 9ª A dispensação em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á
mediante a retenção da 2a (segunda) via da receita, devendo a 1a (primeira)
via ser devolvida ao paciente.
2ª As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando
apresentadas de forma legível e sem rasuras.
3° No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da receita os
seguintes dados:
a data da dispensação;
a quantidade aviada do antimicrobiano;
o número do lote do medicamento dispensado;
rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
Elaborado por: JANEIRO DE 2023
CRF SP:

Art. 10. A dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao


tratamento prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável,
nos termos da Resolução RDC no 80/2006 ou da que vier a substitui-la.

Art. 11. Esta Resolução não implica vedações ou restrições à venda por meio
remoto, devendo, para tanto, ser observadas as Boas Práticas Farmacêuticas
em Farmácias e Drogarias, estabelecidas na Resolução RDC no 44/2009 ou na
que vier a substituí-la.
Art. 12. A receita deve ser aviada uma única vez e não poderá ser utilizada
para aquisições posteriores, salvo nas situações previstas no artigo 8o desta
norma.

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Parágrafo único. A cada vez que o receituário for atendido dentro do prazo
previsto, deverá ser obedecido o procedimento constante no § 3o do artigo 90
desta Resolução
Art. 13. A Anvisa publicará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da
publicação desta
Resolução, o cronograma para o credenciamento e escrituração da
movimentação de compra e venda dos medicamentos objeto desta Resolução
no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC),
conforme estabelecido na Resolução RDC no 27/2007 ou na que vier a
substituí la.
No dia de 16 de abril de 2013 começa a escrituração dos antimicrobianos via
SNGPC
segundo a Instrução Normativa 1/2013 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA.
o 6.6 FARMACOVIGILÂNCIA:
Quando o usuário de medicamentos retornar à drogaria com queixas de
ineficácia do medicamento, suspeita de falsificação de produto,
problemas com blister, volumes, aparência de sólidos e líquidos,
elementos estranhos à composição, identidade, atividade, pureza ou
outros que comprometam a eficácia e a segurança do medicamento, o
farmacêutico deve orientar o usuário, e certificando-se que o mesmo
pode estar sendo comprometido pela utilização do medicamento, efetuar
a imediata troca do produto, recolhe o medicamento suspeito de
problemas, anotando nome e endereço do cliente e entrando em contato
imediato com o SAC do fabricante. O mesmo procedimento deve ser
aplicado a cosméticos, perfumaria e correlatos.

7.0 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS


o 7.1 APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
Todos os medicamentos injetáveis devem ser administrados mediante
prescrição de profissional habilitado, respeitando-se dosagem e via de
aplicação; Devem ser administrados sob a supervisão do profissional
Farmacêutico e registrados em livro de registro específico, e entregue ao
cliente a declaração de serviços farmacêuticos para a segurança da drogaria e
do próprio paciente devem ser anotados os seguintes itens abaixo e em anexo:
Data da receita e da aplicação;
Nome completo do paciente;
Medicamento administrado, dosagem e local de aplicação; Nome e inscrição
Elaborado por: JANEIRO DE 2023
CRF SP:

Regional do Profissional prescritor; Lote e validade do medicamento.

Não devem ser realizadas aplicações de injetáveis sem que seja apresentada a
prescrição médica.
Para a aplicação de injetáveis alguns cuidados básicos devem ser observados
e seguidos rigorosamente.
7.1.1 SALA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS:

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Deve estar sempre limpo e em ordem para facilitar o trabalho e causar boa
impressão ao paciente;
Deve possuir sempre:
Pia com água corrente;
Sabão líquido;
Papel Toalha;
Álcool 70% em sua embalagem original ou quando em outra embalagem deve
estar devidamente identificado em lote, data de fabricação e prazo de validade;
Bolas de algodão seco;
Lixeira com pedal e tampa, revestida com saco plástico padrão
ABNT; Recipiente para descarte de seringas e agulhas (Descartex);
Cadeira; Lista de hospitais e/ou postos de saúdes mais próximos.
Todos esses itens devem ser fiscalizados diariamente pelo Farmacêutico
Responsável.
CUIDADOS DE HIGIENE NECESSÁRIOS PARA O PREPARO E
APLICAÇÃO DE INJEÇÕES
 Lavar bem as mãos antes do preparo da injeção;
 Nunca tocar na agulha e no bico da seringa;
Deixar a agulha o menor tempo possível sem o protetor evitando falar próxima
a agulha descoberta. Ao reencapar a agulha tomar cuidado para não tocar a
ponta, contaminando-a ou se ferindo; - NUNCA REENCAPAR AGULHAS JÁ
UTILIZADAS - Não tocar no Embolo que fica dentro da seringa durante o
preparo da injeção; - Limpar bem o local da aplicação com algodão e álcool
70C.
7.1.2 LAVAGEM DAS MÃOS
Para a lavagem das mãos deve ser rigorosamente seguida a seguinte técnica:
 abrir a torneira, regulando a água para um jato constante (sem tocar a
pia com o corpo ou com as mãos);
 molhar as mãos;
 colocar de 2 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;
 ensaboar as mãos friccionando as palmas e espaços interdigitais
 esfregar a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda e vice-
versa. Dar atenção aos espaços interdigitais;
 esfregar o polegar direito com a mão esquerda e vice-versa;
 fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos da mão direita
fechada, em movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
 esfregar o punho com movimentos circulares;
 enxaguar as mãos retirando totalmente os resíduos de sabão;
 secar cuidadosamente, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos e
cotovelos com papel toalha descartável;

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


CRF SP:

 utilizar torneira que dispense o contato de mãos contaminadas através


do seu volante, quando do fechamento da água ou utilizar a toalha de
papel para fechar a torneira;
 desprezar o papel no cesto de lixo pedal.

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7.2 PERFURAÇÃO DE LÓBULO AURICULAR:
A idade mínima para colocação de brincos é de 3 meses de vida;
Este procedimento é feito através da pistola específica para esse, fornecida pela
empresa que comercializa os brincos que são estéreis.
O profissional inicia o procedimento executando a lavagens das mãos:
o Técnica de Lavagem das Mãos;
o Sem tocar a pia, as mãos são umedecidas e ensaboadas com cerca de dois ml de
sabão líquido, preferencialmente, por aproximadamente 15 segundos ou cinco vezes
cada posição a seguir.
o Palma com Palma.
o Palma direita sobre o dorso da mão esquerda e vice-versa.
o Palma com palma, entrelaçando-se os dedos.
o Parte posterior dos dedos em palma da mão oposta; polpas digitais direitas em contato
com as da mão esquerda.
o Fricção rotativa do polegar direito com a palma esquerda e vice-versa.
o Fricção rotativa em sentido horário e anti-horário com os dedos da mão direita unidos
sobre a palma
o esquerda e vice-versa.
o Os pulsos também podem receber fricção rotativa.
o As mãos são secas com papel toalha descartável de boa qualidade (contra-indica-se o
uso de toalhas coletivas de tecidos ou em rolo, assim como os secadores elétricos).
o Fechar a torneira usando papel toalha descartável.
o COLOCACÃO DO BRINCO PROPRIAMENTE DITA:
o Em seguida, com a pistola em punho abre a embalagem do brinco escolhida pelo
cliente encaixam de forma adequada as partes que constituem brinco e tarraxa na
pistola. Em seguida com o cliente sentado de forma confortável e em altura adequada,
é feito uma rápida assepsia do lóbulo a ser perfurado com algodão embebido em álcool
709, e faz-se o disparo da pistola que automaticamente coloca o brinco sem manuseio
direto no lóbulo auricular do paciente, evitando assim contaminação
o Todo procedimento feito de perfuração de lóbulo auricular é registrado em um bloco em
duas vias onde constam as seguintes informações, sendo entregues ao paciente uma
via e ficando outra na farmácia.

8. DOCUMENTAÇÃO:
A Drogaria deve manter em seu quadro a seguinte documentação:
- Publicação ou protocolo de Renovação da Vigilância Sanitária Municipal. -
Certificado de Regularidade ou protocolo de Assunção do Farmacêutico
Responsável e Co-Responsável perante o Conselho Regional de Farmácia em
Local visível ao Público. - Demais documentos contábeis de acordo com a
Legislação Vigente; - Horário de trabalho dos farmacêuticos afixado em local
visível ao Público.

Elaborado por: JANEIRO DE 2023


9. CRF SP:
PROCEDIMENTOS RELACIONADOS A ACIDENTES DE TRABALHO:
Todo e qualquer acidente que venha a ocorrer dentro das dependências do
estabelecimento e dentro do horário de trabalho do funcionário, este deverá ser
encaminhado a o hospital ou posto de saúde mais próximos. Após este
procedimento, e com o relatório médico da ocorrência em mãos, o mesmo

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deverá ser encaminhado ao departamento de Recursos Humanos da empresa,
onde este tomará as devidas providências como preenchimento de CAT e
afastamento perante ao INSS se for o caso.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

RDC n* 44 (Anvisa), de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas


Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da comercialização
de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácia e drogarias
e dá outras providências.
CRF-SP - Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - Cartilha
Comissão Assessoria
Farmácia - 2 edição - 2010.

Elaborado po JANEIRO DE 2023


CRF SP:

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