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PORTFÓLIO ACADÊMICO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI – FARMÁCIA COMERCIAL

DISCENTE: DENYSE ARAÚJO DA ASSUNÇÃO.

JUAZEIRO DO NORTE - CE

2021

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APRENDER A SER

“Agir elaborando pensamentos autônomos e críticos que


contribuam na formulação própria de juízos de valor, formando
assim um cidadão e profissional decidido e preparado para agir nas
diferentes circunstâncias da vida".

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APRESENTAÇÃO

Olá, Sou Denyse Araújo da Assunção tenho 31 anos, sou


natural da cidade de Juazeiro do Norte - CE, cidade onde moro
atualmente com minha mãe e irmão, estou cursando o 10° semestre
do curso de farmácia da UNIJUAZEIRO, atualmente dedico-me
apenas aos estudos, onde no período da tarde realizo estágio
extracurricular em drogaria para aperfeiçoar cada vez mais o meu
conhecimento teórico junto a prática.

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 O que faz um Farmacêutico Generalista?

Do meu conhecimento sobre determinado assunto, o farmacêutico


generalista ele pode atuar em todos os níveis de atenção à saúde,
com base no rigor científico e intelectual, tendo em vista que este
profissional estar capacitado ao exercício de atividades referentes
aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e
toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos.

 Quais as resoluções do CFF que estabelecem atividades


do Farmacêutico na Farmácia Comercial?

Google: Imagens

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RESOLUÇÃO Nº 679, DE 21 DE NOVEMBRO 2019

Ementa: Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico nas operações


logísticas de importação/exportação, distribuição, fracionamento,
armazenagem, courier, transporte nos modais terrestre, aéreo ou
fluvial, e demais agentes da cadeia logística de medicamentos e
insumos farmacêuticos, substâncias sujeitas a controle especial e
outros produtos para a saúde, cosméticos, produtos de higiene
pessoal, perfumes, saneantes, alimentos com propriedades
funcionais ou finalidades especiais e produtos biológicos.

RESOLUÇÃO Nº 577, DE 25 DE JULHO DE 2013

Ementa: Dispõe sobre a direção técnica ou responsabilidade técnica


de empresas ou estabelecimentos que dispensam, comercializam,
fornecem e distribuem produtos farmacêuticos, cosméticos e
produtos para a saúde.

RESOLUÇÃO Nº 357, DE 20 DE ABRIL DE 2001

Ementa: Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de


Farmácia.

RESOLUÇÃO Nº 437, DE 28 DE JULHO DE 2005

Ementa: Regulamenta a atividade profissional do farmacêutico no


fracionamento de medicamentos.

RESOLUÇÃO Nº 499, DE 17 DE DEZEMBRO 2008

Ementa: Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em


farmácia de drogarias, e dá outras providências.

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RESOLUÇÃO Nº 467, DE 28 NOVEMBRO DE 2007

Ementa: Define, regulamenta e estabelece as atribuições e


competências do farmacêutico na manipulação de medicamentos e
de outros produtos farmacêuticos.

RESOLUÇÃO Nº 465, DE 24 JULHO DE 2007

Ementa: Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico no âmbito da


Farmácia Antroposófica e dá outras providências.

RESOLUÇÃO Nº 13.021, DE 8 DE AGOSTO DE 2014

Ementa: Dispõe sobre exercícios e a fiscalização das atividades


farmacêuticos.

RESOLUÇÃO Nº 11.951, DE JUNHO DE 2009

Ementa: Altera o art. 36 da Lei n o 5.991, de 17 de dezembro de


1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, para proibir a
captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais por
outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não as
farmácias e vedar a intermediação de outros estabelecimentos

RESOLUÇÃO Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012

Ementa: Altera resolução RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que


dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para o controle sanitário do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e
da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e
dá outras providências, e revoga a instrução normativa in nº 10, de
17 de agosto de 2009.

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APRENDER A CONHECER

"Busca do domínio dos instrumentos do conhecimento com a


finalidade precípua de descobrir, compreender, fazer ciência".

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GLOSSÁRIO

Interação medicamentosa: É uma resposta farmacológica ou


clínica que decorre da administração simultânea de dois
medicamentos ou mais, diferente dos efeitos provocados pelos
medicamentos administrados separadamente. Essas interações
podem ser benéficas ou prejudiciais à saúde do paciente. Podem
ocorrer entre dois medicamentos diferentes, entre medicamentos e
alimentos, medicamentos e bebidas alcoólicas ou medicamentos e
exames laboratoriais.

MIP: Medicamento isento de prescrição

Prescrição: Refere-se ao ato de definir um medicamento e sua


respectiva posologia para o tratamento de uma condição de saúde
do paciente.

Preparação Oficial: Medicamento preparado em farmácia,


considerando-se a fórmula contida em compêndios, farmacopeias
e/ou formulários reconhecidos pelo Ministério da Saúde.

Posologia: Conjunto relativo à dose e ao intervalo de administração


de um medicamento e a duração do tratamento.

Medicamento Intercambiável: O ato de trocar medicamentos é


chamado de intercambialidade.

Bioequivalência Farmacêutica: Quando dois medicamentos


produzidos de formas diferentes possuem o mesmo resultado
esperado, são chamados de bioequivalentes, como termos
farmacêuticos.

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Dosagem de medicamento: A quantidade de administração do
medicamento é chamada de dose. Por exemplo: o medicamento
deve ser ingerido em doses de 10 miligramas.

Nome Comercial: Nome dado pelo fabricante de acordo com


critérios próprios.

Nome Genérico: Nome dado ao medicamento de acordo com a


Denominação Comum Brasileira (DCB). Através desse nome,
podemos comparar os diversos medicamentos existentes no
mercado, sabendo quais têm a mesma composição ou quais são as
diferenças.

Fonte: Google Imagens

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Aprendizado sobre a prática em farmácia Comercial

Iniciamos a prática do nosso estágio conhecendo o sistema


SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos
Controlados), da qual desenvolvi como prática na rotina de atividades
dar-se baixas nas receitas, sempre conferindo o lote do medicamento
controlado, e o número da o M.S, fazendo o controle das receitas na
dispensação dos medicamentos de controle especial.
Logo, se tratando do balcão é de suma importância a
presença do farmacêutico como técnico responsável pela a farmácia,
onde no ato da compra, me deparei com muitos pacientes/clientes
com dúvidas sobre o uso racional das medicações, muitas vezes
demonstrando insegurança, onde com o meu conhecimento técnico
pude colaborar na prestação do serviço na assistência farmacêutica
sanando as eventuais dúvidas destes.
Por outro lado, aprendi mais na prática sobre o
armazenamento dos medicamentos, como devem ser estocados,
organizados na prateleira sempre por ordem alfabética, assim como
os controlados devem ser armazenados em um local seguro com
acesso autorizado pelo o farmacêutico da qual o mesmo se dispõe
exclusivamente dessa dispensação e controle do estoque.
Além disso, é importante ressaltar a questão da organização
das prateleiras, a limpeza destas, para que possa repassar ao cliente
um produto de qualidade, assim como também é de extrema
importância checarmos a validade dos produtos, e aqueles que
estejam com seus prazos vencidos, deverão serem recolhidos ao
setor competente para a incineração dos mesmos.

Fonte: Google Imagem

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Como deve ser a estrutura e a documentação de uma Farmácia

comercial?

De acordo com o artigo 3º da Lei nº 13.021. de 08 de agosto de 2014,

a farmácia é definida como:

Art. 3º – A Farmácia é uma unidade de prestação de serviços


destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e
orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a
manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais,
oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos
farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.

Fonte: Google Imagens

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CLASSIFICAÇÃO

Ainda de acordo com a Lei nº 13.021/14, as farmácias são


classificadas segundo sua natureza:

Parágrafo único. As farmácias serão classificadas segundo sua


natureza como:
I. Farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de
dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;
II. Farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de
fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo
o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar
ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.
Essa é a definição da lei, no entanto atualmente a farmácia e a
drogaria são entendidas como postos de atendimento primário à
saúde, que é o recurso mais acessível à população.
Hoje não são mais meros estabelecimentos comerciais de
medicamentos, as farmácias possuem uma gama de produtos e
serviços completamente voltados para o bem estar da população.
Em farmácia com manipulação e drogarias ou farmácias sem
manipulação realizam-se as etapas de aquisição, armazenamento,
manipulação (no caso das farmácias com manipulação),
conservação, dispensação e avaliação do uso dos medicamentos, a
obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a
educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da
comunidade, para assegurar o uso racional de medicamentos.

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DA FARMÁCIA

Para que seu funcionamento esteja regularizado


perante as autoridades que a fiscalizam, a farmácia sem
manipulação ou drogaria ou farmácia com manipulação deve possuir,
no mínimo, os seguintes documentos no estabelecimento:

1.Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela


Anvisa;
2.Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias,
quando aplicável;
3.Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou
Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
4.Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional
de Farmácia da respectiva jurisdição;
5.Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação
vigente e as especificidades de cada estabelecimento; e
6.Plano de gerenciamento de resíduos sólios de saúde (PGRSS),
conforme Resolução RDC Anvisa n° 306/04.
A Licença Sanitária ou Alvará e a Certidão de Regularidade devem
ser afixadas em local visível ao público. Além disso, deve ser afixado

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no estabelecimento um cartaz informativo, e local visível ao público,
contendo as seguintes informações:
Razão social;
Número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNPJ);
Número da Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE)
expedida pela Anvisa;
Número da Autorização Especial de Funcionamento (AE) para
farmácias, quando aplicável;
Nome do Farmacêutico Responsável Técnico, e de seu(s)
substituto(s), seguido do número de inscrição no CRF;
Horário de trabalho de cada farmacêutico; e
Números atualizados de telefone do Conselho Regional de
Farmácia e dos órgãos Estadual e Municipal de Vigilância Sanitária.

Infraestrutura

As farmácias com manipulação e as drogarias ou farmácias sem


manipulação devem ser localizadas, projetadas, dimensionadas,
construídas ou adaptadas com infraestrutura compatível com as
atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo, ambientes
para atividades administrativas, recebimento e armazenamento dos
produtos, dispensação de medicamentos, sanitários e depósito de
material de limpeza.
Além disso, deve ser definido um local específico para guarda dos
pertences dos funcionários no ambiente destinado às atividades
administrativas.

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A segurança no ambiente de trabalho também deve ser levada em
consideração durante a elaboração do projeto de área física e layout
da farmácia.
Alguns cuidados devem ser observados na construção:
Áreas internas e externas devem permanecer em boas condições
físicas e estruturais, a fim de permitir a higiene e a não oferecer risco
ao usuário e aos funcionários;
Piso, parede e teto devem ser de fácil manutenção e limpeza;
Área protegida contra insetos, roedores e outros animais;
Ventilação e iluminação apropriadas (ar-condicionado)
O estabelecimento deve ser abastecido com água potável e, quando
possuir caixa d´água própria, esta deve estar devidamente protegida,
para evitar a entrada de animais, sujidades e quaisquer outro
contaminantes.

A sala destinada à realização de serviços farmacêuticos deve


possuir.

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 Mobiliário compatível com as atividades e serviços a serem
oferecidos;

 Lavatório contendo água corrente;

 Toalha de uso individual e descartável;

 Sabonete líquido;

 Gel bactericida;

 Lixeira com pedal e tampa.

Dependendo do serviço prestado, a sala deve possuir também


Coletor de resíduos perfurocortantes, conforme a RDC Anvisa n°
306/04.

É importante reforçar que o ambiente de serviço farmacêutico não


pode dar acesso direto ao sanitário.

Após a prestação do serviço farmacêutico, deve ser preenchida uma


Declaração de Serviço Farmacêutico.

Este documento deve ser emitido em duas vias, sendo que a primeira
deve ser entregue ao usuário e a segunda, permanecer arquivada no
estabelecimento.

Esta Declaração deve seguir os requisitos preconizados pela RDC


Anvisa n° 44/2009 e não pode ser usada com finalidade de
propaganda ou publicidade ou para indicar o uso de medicamentos
para os quais é exigida prescrição médica ou de outro profissional
legalmente habilitado.

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“Faça o melhor que puder. Seja o melhor que puder. O resultado
virá na mesma proporção de seu esforço”.

Mahatma Gandhi

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