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CURSO DE FARMÁCIA - EaD

CRUZEIRO DO SUL

Estágio Curricular Supervisionado em


Drogaria

Enzo Crucelli

RGM: 26499258

Santa Bárbara d’Oeste /2022

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CURSO DE FARMÁCIA SEMIPRESENCIAL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DADOS DO ALUNO
Nome: Enzo Crucelli

RGM: 26499258 Semestre: 4º

Estágio Curricular: I ( ) II (x) III ( ) IV ( ) V ( ) VI ( )


DADOS DO LOCAL DE ESTÁGIO
Razão Social: A.R. BIAGIO DROGARIA
Nome Fantasia: Droga Vida
Endereço: Rua João Lino, 837 – Centro, Santa Bárbara d’Oeste -SP
Responsável Técnico: Isabela Biagio
CRF:1-109005-3
Telefones: (19)98719-4894

INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO


Início: 03/10/2022 Término: 07/10/2022 Total de horas:
25

Área (Especificidades regionais, Farmácia Hospitlar, Indutria, Manipulação Alopática ou Homeopatica,


Dispensação, etc):
Especificidades Regionais

Assinatura do aluno

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1. INTRODUÇÃO

A profissão farmacêutica se faz necessária ser fundamentada por uma vivência profissional.
Através do estágio o aluno consegue aprender e analisar, na prática, as funções do
profissional farmacêutico, garantindo, que o mesmo, tenha participado da rotina e das
atribuições como forma de qualificação, tornando efetivo todo o estudo teórico, motivando-o a
trabalhar de modo interprofissional, sendo de suma importância essa atribuição na área da
saúde.

Outrossim, a dispensação transcende a perspectiva de um estabelecimento comercial comum


e estabelece a concepção de uma farmácia que garante a continuidade dos cuidados
prestados ao paciente, sendo o profissional farmacêutico, o responsável pela orientação,
acompanhamento e assitência ao paciente, viabilizando a qualificação prática para o
cumprimento desses requisitos o estágio torna-se indispensável.

2. INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL


-Localização
A empresa Droga Vida, que tem a razão social A R BIAGIO - DROGARIA, está presente no
segmento de Farmácias e foi fundada em 07/08/2019. A empresa está localizada na Rua
Joao Lino, 837, Centro, em Santa Bárbara d'Oeste-SP, CEP 13450-033. A atividade principal
da empresa é Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, Sem Manipulação de
Fórmulas.

- Autorizações
I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa, contendo todas
atividades exercidas pela empresa, inclusive os serviços farmacêuticos;

II - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias que manipulam medicamentos


controlados pela Portaria nº 344/98 ;

III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância
Sanitária, segundo legislação vigente, contendo todas atividades exercidas pela empresa,
inclusive os serviços farmacêuticos;

IV- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da


respectiva jurisdição; e

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V - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as
especificidades de cada estabelecimento.

- Infraestrutura
A drogaria possuí sala de injetáveis, banheiro para funcionários e clientes, salão de vendas
com disposição de balcão e quatro gondulas para perfumaria.
- Planta (pode ser um croqui, não é necessário anexar cópia da planta original)

3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
EI Nº 13.021, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.

Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º As disposições desta Lei regem as ações e serviços de assistência


farmacêutica executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou
eventual, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado.
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O termo disposições em um bom ‘juridiquês’ quer dizer: preceitos ( que em bom
português significa regra, norma ou condição) comuns a mais de um artigo da lei
ou ainda preceitos destinados à operacionalização da lei. Logo, nesse primeiro
artigo o texto já deixa claro que vamos tratar dos preceitos da assistência
farmacêutica em qualquer esfera – pessoa física, como prestador de serviços; ou
pessoa jurídica no meio público ou privado.

Art. 2º Entende-se por assistência farmacêutica o conjunto de ações e de serviços


que visem à assegurar a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção
e a recuperação da saúde nos estabelecimentos públicos e privados que
desempenhem atividades farmacêuticas, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional.

O conjunto de ações e serviços previstos nesse artigo são seleção, programação,


aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos medicamentos -
componentes que definem a Assistência Farmacêutica, cujas ações são voltadas
à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva,
tendo o medicamento como insumo essencial. Já os serviços realizados na
referida lei são:

-perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos;

- atenção farmacêutica domiciliar;

- aferição de temperatura corporal;

- aferição da pressão arterial;

- aferição de parâmetros bioquímicos;

- administração de medicamentos (injetáveis e por via inalatória).


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Com base no disposto na Lei 13.021, de 2014, a farmácia passou a ser vista como
um Estabelecimento de Saúde e não um simples comércio, assim deverá prestar
tais serviços de saúde, como mencionado. Antes da Lei 13.021/14, a Lei 5.991/73
definia farmácias e drogarias como estabelecimentos que dispensavam e
comercializavam medicamentos e drogas, não autorizando as farmácias a
prestarem tais serviços. Com a nova lei, a farmácia passa a ser "uma unidade de
prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à
saúde e orientação sanitária individual e coletiva". Ou seja, é um local para a
promoção do uso racional de medicamentos.

Art. 3o Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar


assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e
coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos
magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos
farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.

Observe que o artigo cita serviço, assistência, orientação NA QUAL SE PROCESSE


a dispensação de medicamentos, ou seja, os eventos, as palestras, as tendas na
porta da farmácia e outras ações promocionais que abordem o Uso Racional de
Medicamentos e a prevenção em saúde, SEM A DISPENSAÇÃO, não são
claramente incluídos como atividade da

Neste artigo, a Lei eleva a farmácia à categoria de estabelecimento de saúde, não


como mais um simples comércio; e que para tanto esta deve prestar assistência
farmacêutica (termo que tem como foco o medicamento, por meio de seus
componentes seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e
dispensação), além também de ser uma unidade para a prestação de assistência
à saúde, este sim voltado aos cuidados para o paciente por meio de
acompanhamentos, adesão ao tratamento, interações medicamentosas e uso
racional do medicamento.

Parágrafo único. As farmácias serão classificadas segundo sua natureza como:

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I - farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas
embalagens originais;

Estão contempladas aqui as farmácias comunitárias (independentes ou de rede) e as


UBS – Unidade Básica de Saúde. Observem que não há citação de drugstore
nessa classificação que define os modelos de farmácias. Lembrando que a
drugstore vende dentre outros produtos, alimentos, brinquedos, artigos de
papelaria, produtos veterinários e TAMBÉM medicamentos. São uma espécie de
minimercados com salas de vacinas, consultório farmacêutico e espaço para
dispensação de medicamentos tarjados e controlados. Seria a lei conservadora ou
desatualizada com as tendências mercadológicas?

A verdade é que, após a Lei 13.021, as farmácias foram classificadas como farmácia
com e/ou sem manipulação, No entanto, farmácias com o conceito de drugstore
foram deixadas de fora de tal legislação. O nome drugstore é um termo muito
comum importado dos Estados Unidos, e que algumas farmácias, na década de
90, adoram como modelo de loja de conveniência – é um tipo de estabelecimento
que além de dispensar medicamentos conta com autosserviço, onde se
comercializa diversas mercadorias como alimentos (chocolates, sorvetes,
macarrão instantâneo, entre outros), em geral, produtos de higiene e limpeza e
apetrechos domésticos. Em 2009, a Anvisa regulamentou com permissão de ser
comercializada em farmácias por meio da Instrução Normativa nº09/09 o que deve
ser permitido para a comercialização em farmácias. Somadas a essas normas a
Lei 13.021/14, que definiu que farmácia é um estabelecimento de saúde, onde
definem que a venda de alheios à saúde não seria mais premida. No entanto,
muitas redes de farmácias usam de liminares, algumas utilizam da legislação
antiga a lei 5991 de 1973 que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de
drogas, medicamentos insumos farmacêuticos e correlatos, outras têm uma
legislação Estadual, como é o caso do Estado de Minas Gerais, cuja LEI 18679 de
23/12/2009 dispõe sobre o comércio de artigos de conveniência e a prestação de
serviços em farmácias e drogarias.

II - farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas


magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento
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privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência
médica.

Estão abarcadas aqui as farmácia de manipulação de atendimento à comunidade e


as farmácias hospitalares.

Art. 4º É responsabilidade do poder público assegurar a assistência farmacêutica,


segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de universalidade,
equidade e integralidade.

Segue, nesse artigo, os princípios e diretrizes do SUS:

- Universalidade: é a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e


qualquer cidadão (“A saúde é direito de todos e dever do Estado” – Art. 196 da
Constituição Federal de 1988).

- Equidade: o objetivo da equidade é diminuir desigualdades. Mas isso não significa


que a equidade seja sinônima de igualdade. Apesar de todos terem direito aos
serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes.
Então, equidade é a garantia a todas as pessoas, em igualdade de condições, ao
acesso às ações e serviços dos diferentes níveis de complexidade do sistema.

- Integralidade: as ações de promoção de saúde não podem ser fracionadas, devendo


ser um serviço para cada pessoa como sendo um todo indivisível.

Assim, é responsabilidade do poder público garantir que esses princípios sejam


cumpridos, assegurando que todo cidadão tenha acesso à medicalização e ao
tratamento devido.

CAPÍTULO II

DAS ATIVIDADES FARMACÊUTICAS


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Art. 5o No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza
requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a
assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei.

O artigo foi claro e manteve a necessidade de todas as farmácias contarem com


assistência técnica de farmacêuticos, e deixou evidente que o ÚNICO profissional
habilitado para essa função é o FARMACÊUTICO. Anteriormente, a legislação
referente à Lei 5.991/73 entendia que a responsabilidade técnica poderia ser
exercida por um técnico responsável inscrito no Conselho, e tal denominação
dava margem para que um técnico em farmácia pudesse assumir a
responsabilidade, na Lei 13.021 o nome do farmacêutico foi acrescentado antes
do termo técnico responsável. Mesmos as drugstores devem ter a presença de um
farmacêutico responsável, pois elas dispensam medicamentos e prestam serviços
farmacêuticos para a população.

CAPÍTULO III

DOS ESTABELECIMENTOS FARMACÊUTICOS

Seção I

Das Farmácias

Art. 6o Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a


autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes
condições:

A autoridade citadas nesse artigo é a vigilância sanitária local e o conselho regional


de farmácia, onde é emitida certidão de regularidade técnica, documento
obrigatório, conforme previsto no ART 2 da RDC 44/09. É o documento que
comprova a regularidade do estabelecimento.

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I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento;

II - ter localização conveniente, sob o aspecto sanitário;

Localização conveniente sob o aspecto sanitário é a localização que será avaliada


pela vigilância sanitária local (VISA), onde deve constar acesso independente, não
estar localizado em lugares insalubres, ter paredes de alvenarias e de fácil
lavagem, prateleiras que não acumulem pó etc., já que se trata de um
estabelecimento de saúde.

III - dispor de equipamentos necessários à conservação adequada de


imunobiológicos;

Para a dispensação de imunobiológicos são necessários itens obrigatórios, a exemplo


do equipamento de refrigeração exclusivo para a guarda e conservação de
vacinas, com termômetro de momento com máxima e mínima temperaturas.

IV - contar com equipamentos e acessórios que satisfaçam aos requisitos técnicos


estabelecidos pela vigilância sanitária.

Os equipamentos e acessórios são destinados à prestação de serviços farmacêuticos


como esfigmomanômetro devidamente calibrado pelo Inmetro e estetoscópios
para aferição de pressão arterial e/ou aparelho digital devidamente registrado pelo
Inmetro para o mesmo fim, aparelhos para testes bioquímicos, entre outros.

Art. 7º Poderão as farmácias de qualquer natureza dispor, para atendimento imediato


à população, de medicamentos, vacinas e soros que atendam o perfil
epidemiológico de sua região demográfica.

Esse artigo amplia o rol da farmácia, permitindo ao farmacêutico trabalhar com


disponibilidade de vacinas e soros conforme perfil epidemiológico da região. Vale
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ressaltar que a RDC 44/09 não mencionava a aplicação de vacinas em farmácias.

Art. 8o A farmácia privativa de unidade hospitalar ou similar destina-se


exclusivamente ao atendimento de seus usuários.

Parágrafo único. Aplicam-se às farmácias a que se refere o caput as mesmas


exigências legais previstas para as farmácias não privativas no que concerne a
instalações, equipamentos, direção e desempenho técnico de farmacêuticos,
assim como ao registro em Conselho Regional de Farmácia.

As farmácias hospitalares, prontos atendimentos e clínicas ambulatoriais devem


manter como responsável técnico a presença do farmacêutico, bem como
mencionado nos artigos 5 º e 6 º desta Lei.

A lei também deixa claro que as farmácias hospitalares devem ter farmacêuticos
atuando, no entanto, o que se sabe é que a realidade não é bem essa. Há várias
farmácias satélites, ou seja, que servem de braço para a farmácia central dentro
de um hospital - e que não contam com a presença de farmacêuticos. Não se
pode esquecer, ainda, as farmácias públicas, onde a presença do farmacêutico é
ignorada.

Art. 9º (VETADO).

Seção II

Das Responsabilidades

Art. 10º O farmacêutico e o proprietário dos estabelecimentos farmacêuticos agirão


sempre solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional
de medicamentos.

A lei 13.021/14 divide a responsabilidade entre o farmacêutico e o proprietário para


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que possa ocorrer de forma efetiva o uso racional de medicamentos. Neste artigo
a lei legitimou para que o farmacêutico, bem como o proprietário, possam ser
eventualmente responsabilizados por eventuais danos decorrentes de sua
omissão.

O Artigo 10 também, muitas vezes, não é utilizado como divisão de responsabilidade,


pois o farmacêutico é obrigado, pelo proprietário da drogaria, a “vender”
medicamentos aumentando o lucro da farmácia e não pensando no uso racional
de medicamentos.

Art. 11º O proprietário da farmácia não poderá desautorizar ou desconsiderar as


orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico.

Parágrafo único. É responsabilidade do estabelecimento farmacêutico fornecer


condições adequadas ao perfeito desenvolvimento das atividades profissionais do
farmacêutico.

Sabendo que a farmácia é um estabelecimento de saúde e que o proprietário, muitas


vezes, é leigo no que tange às questões técnicas, as decisões devem, sempre,
ser fundamentadas nas orientações do farmacêutico. Além disso, os demais
funcionários deverão receber treinamentos especifico desse profissional.

Entretanto, muitas farmácias não cumprem o citado artigo, pois o proprietário


desautoriza o farmacêutico perante a equipe. Além disso, tenho visto a própria
equipe, composta também por balconistas, pensando no lucro e na comissão que
irão ganhar, muitas vezes, passando por cima das ordens dos farmacêuticos. Não
é incomum ocorrer um comparativo: “Você não é médico! O que você sabe?”
Essas ocorrências deixam o farmacêutico em situação ruim frente ao grupo.

Art. 12º Ocorrendo a baixa do profissional farmacêutico, obrigam-se os


estabelecimentos à contratação de novo farmacêutico, no prazo máximo de 30
(trinta) dias, atendido o disposto nas Leis nos 5.991, de 17 de dezembro de 1973,
e 6.437, de 20 de agosto de 1977.

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O Artigo deixa claro que, após a baixa de responsabilidade técnica, o proprietário tem
o prazo máximo de 30 dias para substituição do farmacêutico que não faz mais
parte do quadro de colaboradores. No entanto, a farmácia não poderá vender
medicamentos tarjados sem a presença de outro profissional farmacêutico
devidamente registrado. Ressaltando que não serão permitidas as atividades
privativas do farmacêutico por leigos.

Muitas farmácias, por desconhecimento da legislação, ficam sem farmacêuticos neste


período, e não é incomum que haja vendas de medicamentos - inclusive
controlados e antibióticos - sem a presença do farmacêutico.

Art. 13º Obriga-se o farmacêutico, no exercício de suas atividades, a:

I - notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como


o laboratório industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das
intoxicações, voluntárias ou não, e da farmacodependência observados e
registrados na prática da farmacovigilância;

II - organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos das drogas,


fármacos e medicamentos disponíveis na farmácia;

III - proceder ao acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, internados ou


não, em estabelecimentos hospitalares ou ambulatoriais, de natureza pública ou
privada;

IV - estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos


farmacêuticos e correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua
segurança e a sua eficácia terapêutica;

V - estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do


paciente, mediante elaboração, preenchimento e interpretação de fichas
farmacoterapêuticas;
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VI - prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação
benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos
inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a
importância do seu correto manuseio.

O artigo 13º da Lei 13.021/14 demonstra claramente as atribuições do farmacêutico,


fazendo com que ele assuma papel de destaque no que se refere à
farmacoterapia do paciente. A legislação deixa claro que quando houver alguma
reação adversa ao medicamento (RAM), o farmacêutico tem o dever de relatar e
notificar os órgãos sanitários competentes.

O farmacêutico também deve manter na farmácia uma biblioteca com referências na


área de farmacologia e farmacoterapia, além de artigos científicos relacionados a
fármacos e medicamentos, para que possa consultar com evidências.

Outra atribuição do farmacêutico é o acompanhamento farmacoterapêutico - uma


prática exclusiva do profissional, em que ele se responsabiliza pelas necessidades
do paciente relacionadas aos medicamentos. Isso se dá por meio de detecção,
prevenção e resolução de resultados negativos da medicação e de modo contínuo
e documentado, em colaboração com outros profissionais de saúde, cujo objetivo
é a melhora do paciente.

Este artigo, em minha opinião, é um dos mais incríveis, já que autoriza os


farmacêuticos a acompanhar e guardar cadastros, protocolos, fichas
farmacoterapêuticas, além de orientar - de forma ativa - seus pacientes. No
entanto, não vemos muitos farmacêuticos fazendo este trabalho. Pergunto: será
que é por que desconhecem a legislação, por que não sabem fazer um
acompanhamento farmacoterapêutico ou por que estão atarefados, dedicando seu
tempo a assuntos não clínicos, como vendas, relatórios e gerenciamento?

Art. 14º Cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos, visando a garantir


a eficácia e a segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e
legais do receituário.
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O farmacêutico deve avaliar a prescrição quanto à dosagem, posologia, tempo de
tratamento, bem como avaliar a legibilidade da receita com as determinações
legais para cada tipo de receituário.

Também vale ressaltar que no momento da dispensação o farmacêutico é o único


profissional habilitado a realizar a intercambialidade com medicamentos genéricos
ou similares.

Outro artigo que não é muito bem cumprido, pois muitos farmacêuticos participam de
grupos de whatsapp, onde receitas são expostas sem o mínimo pudor em retirar o
nome do paciente e do prescritor. Tudo isso na tentativa de desvendar qual
medicamento está escrito naquela receita, com o intuito de não perder a venda.

CAPÍTULO IV

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15º (VETADO).

Art. 16º É vedado ao fiscal farmacêutico exercer outras atividades profissionais de


farmacêutico, ser responsável técnico ou proprietário ou participar da sociedade
em estabelecimentos farmacêuticos.

O fiscal farmacêutico não deve possuir outro cargo empregatício, pois sua função é
fiscalizar e ele deve ter isenção em desempenhar sua atribuição, não possuindo
conflitos de interesse, uma vez que o fiscal poderia ser fiscalizado por ele mesmo
caso estivesse exercendo a função de fiscal em seu estabelecimento.

CAPÍTULO V

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DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 17º (VETADO).

Art. 18º (VETADO).

4. ESTUDOS OBRIGATÓRIOS
A participação na Campanha “Descarte com Responsabilidade” foi extremamente importante
para os clientes da drogaria, ela pontuou o descarte consciente de medicamentos vencidos ou
sobreas domiciliares, e muitos estavam descartando de maneira errada, como por exemplo,
através da descarga do banheiro ou no lixo comum, tornando essa medida extremamente
necessária. Também foi colocado um ponto de descarte na drogaria ao lado da ultima gôndula
para uso dos clientes.

Foi consciliado essa medida com o acompanhamento do atendimento do paciente com a


distribuição de material educativo sobre o descarte de materiais infecto cortantes e
biosegurança.
Também ocorreram diversos Treinamentos de equipe com intuito de promover a qualificação
para melhor atendimento e durante todo o estágio houve o acompanhamento da farmacêutica
na elaboração ou observação de todas as atividades aqui desempenhadas.

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5. ANEXOS
6.1. avaliação do estagiário (formulário disponível na disciplina de estágio)

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6.3. folha de ponto

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6.2. termo digitalizado (ou cópia da carteira profissional)

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO – TCE – 2022/2


I – Pelo presente instrumento particular, as partes, abaixo qualificadas:
Instituição de Ensino Empresa Concedente Estagiário

SECID – SOCIEDADE EDUCACIONAL


Nome
CIDADE DE SÃO PAULO S.A., A.R. BIAGIO DROGARIA Enzo Crucelli

RECOMENDADO: IMPRESSÃO FRENTE E VERSO


mantenedora da Universidade
Cidade de São Paulo - UNICID
Rua Cesário Galeno, nº
Endereço Rua Joâo Lino, nº837 – Santa Rua Praia de Ipanema,nº
432/448,Tatuapé, São Paulo/ SP
Bárbara d’Oeste- SP 631,Jardim Sol d’Icaraí, Salto- SP
03071-000
Telefone Não preencher (19)9871-94894 (11)99955-2050
E-mail Não preencher Drogavidabiagio@gmail.com Enzocrucelii22@gmail.com
CNPJ/CPF 43.395.177/0001-47 34.459.643/0001-10 49303989830
Insc. Estadual Isenta 606.295.977.116 22-07-2002
Representante “Neste ato representada na forma de Alcides Roberto Biagio 26499258 Manhã
da Instituição seus atos constitutivos”. Isabela Biagio FARMÁCIA
Clique aqui para digitar texto. 1-109005-3 4º Semestre
Supervisor (nome, cargo, Número
Orientador (coordenador) de registro do Conselho e região) Curso e Semestre
OBRIGATÓRIO
II– Supervisão, Período, Jornada, Auxílios, Seguro e local as atividades:
Nome do Formação acadêmica
Supervisor/ Isabela Biagio. do Farmácia (Bacharelado)
Preceptor Supervisor/Preceptor
Número de
Registro do Local
1-109005-3 (estado) Registro do SP
Conselho
Conselho
(OBRIGATÓR
IO) (OBRIGATÓRIO)

Data da Início 03 de outubro de 2022 Dias da Semana Segunda à sexta- feira


Total de Horas por
5h
dia
Data de Término 07 de outubro de 2022.
Total de Horas por
25h
semana
Valor da Bolsa Não se Aplica Horário de Trabalho 08:00 às 13:00
Auxili
Não de Apllica Seguradora Tokio Marine Seguradora
o
Transporte
Especificidades institucionais e
Área do Estágio Nº da apólice 27.169
regionais
Local das
Disciplina Estágio Curricular em Farmácia atividades Drogaria
II (departamento ou
setor)

III – Principais atividades (Obrigatoriamente relacionadas ao curso):


Descreva as atividades (Obrigatoriamente relacionadas ao curso)

Nível de Estágio: ( ) I (x ) II ( ) III ( ) IV

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Sendo a “Instituição de Ensino”, a “Unidade Concedente” e o(a) “Estagiário(a)”, doravante denominadas
individualmente como “Parte” e em conjunto como “Partes”.

Considerando que o estágio, obrigatório ou não-obrigatório, não cria vínculo empregatício de


qualquer natureza, desde que observados os seguintes requisitos (i) matrícula e frequência
desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso, nos termos do art. 3º, da
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Resolvem, nos termos da Lei nº. 11.788 de 25 de setembro de 2008, celebrar o presente Termo
de Compromisso de Estágio, o qual vigorará com as seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
1.1. O objeto do presente instrumento é propiciar a realização de estágio, assim considerado
como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular
em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de
jovens e adultos, na modalidade a distância.
1.2. As atividades de estágio, parte do projeto pedagógico do curso e que visa o aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, serão
desenvolvidas no local, período e horários indicados no Quadro II do presente instrumento.
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO DE DA
BOLSA AUXÍLIO
2.1. As atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo(a) Estagiário(a) na Unidade
Concedente, são as descritas no Quadro III do presente instrumento.
2.2. Na hipótese de estágio não obrigatório, o(a) Estagiário(o) receberá bolsa ou outra forma de
contraprestação, bem como auxílio-transporte, nos termos do art. 12 do Lei 11.788/2008, cujo
valores estão indicados no Quadro II do presente instrumento.
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
3.1. Compete a Instituição de Ensino:
I – celebrar termo de compromisso com o(a) Estagiário(a) ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a Unidade Concedente,
indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da Unidade Concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do(a) Estagiário(a), para exercer a função
(“Orientador de Estágio”);
IV – exigir do(a) Estagiário(a) a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses,
de relatório das atividades desenvolvidas;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o(a) Estagiário(a) para
outro local em caso de descumprimento de suas normas; e
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos;

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VII – comunicar à Unidade Concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de
realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
CLÁUSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DA UNIDADE CONCEDENTE
4.1. Compete a Unidade Concedente:
I – celebrar termo de compromisso com a Instituição de Ensino
e o(a) Estagiário(a), zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar a(o) Estagiário(a) atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do(a) estagiário(a), para orientar e supervisionar até
10 (dez) estagiários simultaneamente, para exercer a função (“Supervisor de Estágio”);
IV – por ocasião do desligamento do(a) Estagiário(a), entregar termo de realização do estágio
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de
desempenho;
V – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VI – enviar à Instituição de Ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao Estagiário(a);
VII – assegurar a(o) Estagiário(a), sempre que o estágio tenha duração superior a 1 (um) ano,
período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado, preferencialmente, durante as suas férias
escolares; e, férias proporcionais no caso do estágio ter duração inferior a 1 (um) ano; e
VIII - facultar a(o) Estagiário(a) a redução de sua carga horária diária, pelo menos à metade, nos
períodos de avaliação acadêmica.
CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DO(A) ESTAGIÁRIO(A)
5.1. Compete a(o) Estagiário(a):
I – observar e obedecer as normas internas da Unidade Concedente, do Regulamento da
Instituição de Ensino, bem outras e eventuais normas recomendações ou requisitos ajustados
entre as Partes;
II – apresentar periodicamente, em prazo não superior a 6 (seis) meses, relatórios sobre
estágio;
III – comprometer-se expressamente a não divulgar quaisquer informações, dados os trabalhos,
reservados ou confidenciais, dos quais tiver conhecimento durante a realização do estágio, salvo
se expressamente autorizado pelas Partes;
IV – manter atitudes de cordialidade, acatamento e respeito com os colaboradores da Unidade
Concedente, e seus clientes, se aplicável, ou ainda com o público que esteja em contato no
desenvolvimento do estágio;
V – informar de imediato e por escrito à Unidade Concedente qualquer fato que interrompa,
suspenda ou cancele sua matrícula na Instituição de Ensino;

VI – observar a jornada máxima de atividade em estágio previstas no art. 10 da Lei

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11.788/2008; e
VII – zelar pela correta utilização dos instrumentos, ferramentas, equipamentos materiais e
instalações que venha a utilizar ou ter acesso no desempenho das atividades de estágio junto a
Unidade Concedente, assim como responsabilizar-se por eventuais dos danos que
comprovadamente der causa, seja por dolo, negligência e imprudência.
CLÁUSULA SEXTA – DO SEGURO CONTRA ACIDENTE PESSOAIS
6.1. Na vigência do presente TCE, será garantido ao(a) Estagiário(a) cobertura de seguro contra
acidentes pessoais, conforme apólice indicada no Quadro II do presente instrumento, cuja
responsabilidade pela contratação e custos decorrentes competirá à Instituição de Ensino.
CLÁUSULA SÉTIMA – DA VIGÊNCIA
7.1. O presente instrumento terá vigência conforme indicado no Quadro II do presente
instrumento, podendo ser modificado ou prorrogado mediante a celebração de termo aditivo
pelas Partes.
7.2. A duração do estágio na Unidade Concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto
quando se o(a) Estagiário(a) for portador(a) de deficiência.
CLÁUSULA OITAVA – DO ENCERRAMENTO
8.1. O presente instrumento poderá ser encerrado de pleno direito nas seguintes hipóteses:
I – pedido de falência, recuperação judicial e extrajudicial, liquidação judicial ou
extrajudicial, ou ainda por cessação de atividades ou insolvência de quaisquer das Partes, se
aplicável;
II – violação às disposições do presente instrumento;
III – conclusão ou abandono do curso pelo(a) Estagiário(a), assim como cancelamento ou
trancamento de matrícula;
IV – por mútuo consentimento das Partes ou por resilição unilateral, por quaisquer das Partes,
mediante envio de notificação à outra Parte, comunicando a decisão da resilição do presente
instrumento, cujo encerramento somente ocorrerá com, no mínimo, 8 (oito) dias após o
recebimento da notificação.
CLÁUSULA NONA – DA COMPLIANCE
9.1. No desempenho de suas funções, as Partes obrigam-se a não pagar, oferecer, promover ou
autorizar o pagamento de qualquer quantia, objeto de valor pecuniário ou outros benefícios,
como presentes, favores, promessas ou vantagens, direta ou indiretamente, a qualquer
funcionário público, oficial, candidatos políticos, partidos políticos e/ou qualquer pessoa que atue
em nome de uma organização pública nacional ou internacional, seus familiares ou amigos, se
tais pagamentos, favores ou presentes forem ou puderem ser considerados ilegais ou tiverem a
finalidade de obter ou retribuir qualquer tipo de favorecimento dado ou prometido às qualquer
Parte deste instrumento (“Compliance”).
9.2. Qualquer uma das Partes terá o direito de rescindir este instrumento, imediatamente e sem
aviso prévio ou envio de

notificação, nas seguintes hipóteses: (i) descumprimento de qualquer norma de Compliance


definida nesta cláusula; (ii) caso qualquer uma das Partes envolva-se ou seja envolvida
publicamente em um caso de Compliance, independentemente do fato ou ato que tenha motivado

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o caso; ou (iii) qualquer das Partes for investigada oficialmente pelas autoridades públicas em
razão de alguma violação às normas de Compliance, moralidade ou ética empresarial, ou à
legislação vigente.
CLÁUSULA DÉCIMA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
10.1. O estágio regulado pelo presente instrumento não cria vínculo empregatício entre as
Partes.
10.2. Este instrumento se dá de forma autônoma entre as Partes, ficando claro que tal
contrato não transmite, compartilha ou pactua nenhuma forma de direito ou obrigação de uma
parte à outra, bem como de seus funcionários, representantes, prepostos ou terceiros
subcontratados, no que tange às questões legais, tributárias, trabalhistas, previdenciárias,
extrajudiciais e judiciais.
10.3. As Partes celebrantes declaram ainda que é de responsabilidade de cada uma delas
responder de forma isolada e independente a qualquer processo que eventualmente venham a
sofrer durante o período de vigência deste contrato por parte de seus empregados, prepostos,
representantes e procuradores, isentando a outra parte de quaisquer ônus.
10.4. Da mesma forma, o presente instrumento não resulta, em hipótese alguma, vínculo e
natureza trabalhista entre a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente, nem tampouco entre
qualquer delas e os funcionários ou prepostos da outra, respondendo cada uma, individual e
isoladamente, por todas as obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais.
10.5. Este instrumento constitui a totalidade do acordado entre as Partes com relação às
matérias aqui previstas e supera, substitui e revoga automaticamente eventuais entendimentos,
negociações, acordos, quaisquer instrumentos e seus respectivos termos aditivos, que tenham
sido anteriormente celebrados entre as Partes.
10.6. A tolerância ou a transigência quanto ao cumprimento das obrigações consignadas no
presente instrumento serão consideradas mera liberalidade das Partes, sem acarretar renúncia ou
modificação dos termos do presente instrumento, os quais permanecerão integralmente válidos.
10.7. Os casos omissos neste instrumento serão resolvidos entre as Partes de forma
amigável, sempre observando a boa- fé na execução dos contratos.
10.8. Esta avença é celebrada em caráter irrevogável e irretratável, obrigando as Partes por
si ou seus sucessores.
10.9. É vedado as Partes ceder ou transferir, total ou parcialmente, os direitos e obrigações
provenientes deste instrumento à terceiros.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO FORO
11.1. Fica eleito o foro do Município e Estado de São Paulo, para dirimir todas as questões
referentes à execução do presente instrumento e de seus aditivos, depois de esgotadas todas as
instâncias administrativas.

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regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino
médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; (ii)
celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a
instituição de ensino; e (iii) compatibilidade entre as atividades

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6.3. outros (que forem interessante para ilustrar o relatório)

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6. REFERÊNCIAS
Conselho Federal de Farmácia. Farmacêuticos e alunos comentam importância dos estágios
na formação profissional. Disponível em: https://www.crfrs.org.br/noticias/farmaceuticos-e-
alunos-comentam-importancia-dos-estagios-na-formacao-profissional. Acesso em: 14 nov. 2022.

LEONARDI, Egle. Lei 13.021 sobre a Farmácia como Estabelecimento de Saúde, comentada.
Disponível em: https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/931-lei-13-021-sobre-a-farmacia-como-
estabelecimento-de-saude-comentada. Acesso em: 14 nov. 2022.

MORENO, Raiza. Quais são as funções de um farmacêutico na drogaria? Disponível em:


https://blog.voomp.com.br/dicas/mercado-de-trabalho/quais-sao-as-funcoes-de-um-farmaceutico-
na-drogaria. Acesso em: 14 nov. 2022.

PECHARKI, Micheli. Dispensação de medicamentos: como fazer da melhor forma? Disponível


em: https://hilab.com.br/blog/dispensacao-de-medicamentos/. Acesso em: 14 nov. 2022.

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