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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

POP’s –
DROGARIA ULTRA
ARAÚJO

RIO BRANCO – AC, 2023


SUMÁRIO

POP ATENÇÃO FARMACÊUTICA............................................................................1


POP AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL............................................................5
POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS............................8
POP PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE
BRINCOS.......................................................................................................................12
POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS.................................16
POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS..........................................................18
POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ANTIMICROBIANOS..................................................................................................22
POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS..........................................25
POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS.........................................28
POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS...................................................................30
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES.............................32
POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES..........................................33
POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS............................................................35
POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO................38
POP PRODUTOS VENCIDOS....................................................................................39
POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO..................................41
POP ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS....................................................................43
POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS...........................................................45
POP DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS....................................................................47
POP ACIDENTE DE TRABALHO.............................................................................50
POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE..............................53
POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI.................55
POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS...........................................................................57
POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS
O USO.............................................................................................................................60
POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS...............62
POP LIMPEZA AR CONDICIONADO ....................................................................64
POP ATENÇÃO FARMACÊUTICA

1 – OBJETIVOS

Definir procedimentos para realização de atenção farmacêutica, objetivando a


prevenção, detecção e resolução de problemas relacionados a medicamentos, promover o uso
racional dos medicamentos, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Atenção Farmacêutica: A atenção farmacêutica é o componente da prática profissional, o


qual o farmacêutico interage diretamente com o paciente para atender as necessidades
relacionadas aos medicamentos
Anamnese farmacêutica: procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizada pelo
farmacêutico por meio de entrevista, com a finalidade de conhecer sua história de saúde,
elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde.
Acompanhamento Farmacoterapêutico: O acompanhamento Farmacoterapêutico é um
processo no qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do usuário relacionadas
ao medicamento, através da detecção, prevenção e resolução de Problemas Relacionados a
Medicamentos (PRM), cujo objetivo é alcançar resultados e a melhora da qualidade de vida
do usuário.
Consulta farmacêutica: atendimento realizado pelo farmacêutico ao paciente, respeitando os
princípios éticos e profissionais, com a finalidade de obter os melhores resultados com a
farmacoterapia e promover o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde.

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Farmacovigilância: De acordo com o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS),
a farmacovigilância é definida como “a ciência e atividades relativas à identificação,
avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados
ao uso de medicamentos.
Intervenção farmacêutica: ato profissional planejado, documentado e realizado pelo
farmacêutico, com a finalidade de otimização da farmacoterapia, promoção, proteção e da
recuperação da saúde, prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
Plano de cuidado: planejamento documentado para a gestão clínica das doenças, de outros
problemas de saúde e da terapia do paciente, delineado para atingir os objetivos do
tratamento. Inclui as responsabilidades e atividades pactuadas entre o paciente e o
farmacêutico, a definição das metas terapêuticas, as intervenções farmacêuticas, as ações a
serem realizadas pelo paciente e o agendamento para retorno e acompanhamento.
Problemas relacionado ao medicamento: Ocorrem quando a farmacoterapia está
interferindo no resultado esperado, prejudicando a qualidade de vida do paciente.
Problema de saúde autolimitado: enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período
de latência, que desencadeia uma reação orgânica a qual tende a cursar sem dano para o
paciente e que pode ser tratada de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo
medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -,
plantas medicinais, drogas vegetais ou com medidas não farmacológicas.
Rastreamento em saúde: identificação provável de doença ou condição de saúde não
identificada, pela aplicação de testes, exames ou outros procedimentos que possam ser
realizados rapidamente, com subsequente orientação e encaminhamento do paciente a outro
profissional ou serviço de saúde para diagnóstico e tratamento.
Serviços Farmacêuticos: Serviços farmacêuticos podem ser entendidos como um conjunto
de ações, exercidas pelo farmacêutico ou sob sua supervisão, prestadas no decorrer das
diversas atividades integrantes do campo da assistência farmacêutica, que respondem às
necessidades e demandas da população, sustentadas em critérios técnico-científicos e nas
políticas de saúde. Estes serviços podem assumir diversas características dependendo dos
objetivos a serem atingidos e do local no qual a prática farmacêutica se desenvolve.

Uso racional de medicamentos: processo pelo qual os pacientes recebem medicamentos


apropriados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas às suas características
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individuais, pelo período de tempo adequado e ao menor custo possível, para si e para a
sociedade.
Uso seguro de medicamentos: inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso dos
medicamentos. O uso seguro engloba atividades de prevenção e minimização dos danos
provocados por eventos adversos, que resultam do processo de uso dos medicamentos.

5 – PRECAUÇÕES

Para a implantação do Serviço de Atenção Farmacêutica é recomendável que se faça


uma avaliação do perfil da clientela que frequenta a drogaria e que se observem as orientações
contidas na legislação vigente.
É importante ter um local adequado (consultório farmacêutico) para se realizar a
Atenção Farmacêutica. Este deve conter um quadro visível com informações sobre o
farmacêutico responsável e o seu substituto, assim como o certificado de regularidade técnica,
licença de funcionamento e também um cartaz ou quadro com a seguinte informação:

Esta não é uma consulta médica, mas um serviço de atenção farmacêutica!


Não se automedique, nem aceite indicação de medicamentos para regulação de
pressão arterial. Consulte antes o seu médico!

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Pasta para guardar informações dos pacientes.


 Cadeiras e mesa que comportem um farmacêutico, o cliente e seu acompanhante.
 Microcomputador com acesso à Internet e impressora.
 Estetoscópio e esfigmomanômetro aneróide.
 Glicosímetro e fitas reagentes.
 Termômetro clínico.
 Lixeira de pedal com tampa.
 Coletor para material perfurocortante.
 Material de escritório.
7 – PROCEDIMENTOS 3
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1. Escolha do perfil dos clientes: Elaborar um questionário direcionado para aos
colaboradores da drogaria, a fim de se saber o perfil dos clientes atendidos e quais seriam
os mais necessitados de orientações (Anexo I). E fazer outro direcionado aos clientes,
buscando informações, como: patologias que possuem medicamentos que utilizam,
hábitos alimentares, entre outras. (Anexo II).
2. Agendamento dos clientes: identificados os clientes que fazem parte do grupo a ser
trabalhado, informá-los a respeito do serviço a ser prestado, agendar o atendimento
(Anexo III) em horário adequado para ambas as partes e solicitar que tragam todos os
medicamentos que já utilizam, acompanhados das receitas e das orientações médicas.
3. Documentação e arquivo dos atendimentos: quando iniciar o serviço com o cliente,
preencher uma ficha de avaliação inicial (Anexo V), com o máximo de informações
possível, e arquivá-la. Sempre que o cliente retornar, esta ficha deverá estar disponível
para a consulta.
4. Orientações e dados fornecidos ao cliente: a cada consulta farmacêutica, o cliente deve
receber orientações por escrito.

8 – FLUXOGRAMA

Escolha do
perfil

Orientações e
dados Farmacêutico Agendamento
fornecidos

Documentação
e arquivos

POP AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

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1 – OBJETIVOS

Definir normas para aferir a pressão Arterial.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Pressão Arterial: É a pressão que sangue exerce sobre as paredes internas do coração
mantendo-as tensas;
 Pressão Arterial Sistólica: Ocorre durante a ejeção ventricular sendo a pressão máxima
no sistema arterial. Normal é aproximadamente 120Hg.
 Pressão Arterial Diastólica: Ocorre um pouco antes do início da ejeção ventricular
sendo a pressão mínima no sistema arterial. A pressão arterial diastólica normal é
aproximadamente de 80mmHg.
 Hipertensão: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como
pressão alta é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com
esfigmomanômetro.
 Hipotensão: A pressão arterial baixa (hipotensão) é a pressão arterial baixa o suficiente
para produzir sintomas.

5 – PRECAUÇÕES

A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada. A medida nas posições
ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e
em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou
em uso de medicação anti-hipertensiva.

5.1. Valores de Referência

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Fonte: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial da SBC.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Prepare o material separando o aparelho, caneta e papel para registro;


2. Certifique-se de que o aparelho esteja íntegro e calibrado;
3. Certifique-se de que o manguito esteja desinsuflado antes de ser ajustado ao membro do
paciente;
4. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
5. Posicione o paciente em local calmo e confortável, com o braço apoiado ao nível do
coração, permitindo 5 minutos de repouso;
6. Esclareça o paciente sobre os procedimentos aos quais será submetido, a fim de diminuir a
ansiedade; certifique-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos 60 a 90 minutos antes da medida, não ingeriu bebidas alcoólicas, café e não
fumou nos 30 minutos que antecedem a tomada da pressão arterial;
7. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço
intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente
flexionado;
8. Solicitar que o paciente não fale durante a medição;
9. Palpe a artéria braquial e centralize a bolsa inflável ajustando o meio da bolsa sobre a
artéria, mantendo-a de 2 a 3 cm de distância da sua margem inferior à fossa ante cubital,
permitindo que tubos e conectores estejam livres e o manômetro em posição visível, sem
deixar folgas. Para identificar o centro da bolsa inflável basta dobrá-la ao meio e colocar
esta marcação sobre a artéria palpada;
10. Com a mão “não dominante”, palpe a artéria radial e simultaneamente, com a mão
dominante, feche a saída de ar (válvula da pera do esfigmomanômetro), inflando rapidamente
a bolsa até 70 mmHg e gradualmente aumente a pressão aplicada até que perceba o
desaparecimento do pulso, inflando 10 mmHg acima deste nível;
11. Desinsufle o manguito lentamente, identificando pelo método palpatório a pressão arterial
sistólica;
12. Aguarde 1 minuto para inflar novamente o manguito;

13. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medições;

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14. Informe ao paciente o valor da pressão aferida;
15. Retire o aparelho do membro do paciente, deixando-o confortável;
16. Registre a posição em que o paciente se encontrava no momento da verificação da
pressão arterial, o tamanho do manguito utilizado, o membro utilizado e os valores da pressão
arterial (em mmHg);

17. Guarde os aparelhos em local adequado e lave as mãos após terminar qualquer
procedimento.

7 – FLUXOGRAMA

Preparo do
paciente

Declaração
Resultados e
dos serviços Farmacêutico
orientações
farmacêuticos

Aferição

POP ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para execução das técnicas de aplicação de injetáveis.

2 – ALCANCE
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Auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral de
medicamentos e Farmacêutico.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Assepsia: Processo pelo qual se afastam os germes patogênicos


Aplicação parenteral: aplicação de injetáveis

5 – PRECAUÇÕES

A administração de medicamentos em farmácias e drogarias foi normatizada pela RDC nº


44/09 da Anvisa. A resolução é clara ao preconizar que:
 É proibida a administração de medicamentos de uso hospitalar;
 Para a administração, será exigida a receita médica para avaliação do farmacêutico;
 Em caso de qualquer problema ou dúvidas com relação à prescrição, o farmacêutico
deverá entrar em contato com o médico;
 A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
 Os medicamentos de múltiplas doses devem ser entregues ao usuário em caso de
sobra;
 O usuário deve ser orientado quanto o armazenamento para a preservação do produto;
 É proibido o armazenamento na farmácia de medicamentos cuja embalagem primária
tenha sido violada.
6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Seringas;
 Agulhas;
 Algodão;
 Álcool 70%;
 Luvas descartáveis.

7 – PROCEDIMENTOS

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Antes de efetuar a aplicação de medicamentos injetáveis, o farmacêutico deverá realizar o
seguinte procedimento:

1. Ler, interpretar e avaliar a prescrição médica, principalmente quanto à dosagem e via de


administração;
2. Buscar junto ao paciente e/ou seu responsável informações referentes ao seu histórico
fisiopatológico e possíveis reações alérgicas;

3. Separar e retirar da embalagem primária o medicamento a ser aplicado;


4. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
5. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
6. Em se tratando de frasco ampola, realizar a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
7. Em se tratando de frasco com rolha de borracha, retirar cuidadosamente o lacre, promover
assepsia da borracha com álcool 70% e secar com algodão e gaze;
8. Explicar o procedimento ao paciente;
9. Abrir a embalagem da seringa utilizando o sistema de descolamento, separando a pétala
do berço, evitando rasgar o papel da embalagem;
10. Aspirar o medicamento na seringa utilizando a primeira agulha;
11. Realizar a troca da agulha quando houver contaminação da mesma ou quando o
medicamento for aspirado de frasco ampola, escolhendo o modelo adequado à aplicação. Em
caso de necessidade de troca da agulha, descartá-la em recipiente específico para
perfurocortantes;
12. Prosseguir com a técnica adequada de aplicação de acordo com o medicamento a ser
administrado e via de administração.

7.1. Técnica de Aplicação - Via Intramuscular

Atualmente utiliza-se o músculo glúteo para essa técnica de aplicação, pois o mesmo é amplo
e adequado para aplicação em adultos e crianças acima de 2 anos de idade.

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias aquosas: 0,70x30 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x30
Crianças: Substâncias aquosas: 0,70x25 e Substâncias oleosas e suspensões: 0,80x25

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1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Distender a pele do local da aplicação com o dedo indicador e o polegar, mantendo a mão
firme;

4. Verificar se o bisel da agulha está no sentido das fibras musculares, a fim de evitar o corte
das mesmas;
5. Introduzir a agulha em um ângulo de 90° no local da aplicação;
6. Antes de injetar o medicamento, puxar o êmbolo da seringa para trás para verificar se a
agulha atingiu algum vaso sanguíneo. Se, por acaso, houver vestígio de sangue na seringa, a
agulha deve ser retirada e trocada;
7. Injetar o medicamento;
8. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
9. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
10. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.
Orientar o paciente a jamais massagear o local após a aplicação.

7.2. Técnica de Aplicação – Trilha em Z

Agulhas utilizadas:
Adultos: Substâncias a base de ferro: 0,70x50 e Anticoncepcionais: 0,80x30
Locais corretos para a aplicação: quadrantes súpero-externos da região glútea, em direção
perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo.

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Observar visualmente e por palpação se não há sinais de endurecimento, marcas de outras
aplicações, presença de nódulos, hematomas ou inflamações. Se observar a presença de
qualquer um desses sinais, procurar outra região;

1. Escolher a área de aplicação e realizar a antissepsia com algodão embebido em álcool 70%;
2. Esperar secar;
3. Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo-se assim durante
todo o tempo de administração. Somente soltar a pele após a retirada da agulha;
4. Introduzir a agulha profundamente em ângulo de 90º;
5. Antes de injetar o medicamento, verificar se a ponta da agulha não atingiu algum vaso
sanguíneo. Se, por acaso houver vestígio de sangue na seringa, a agulha deve ser retirada e
trocada;
6. Injetar lentamente todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha.
Somente então soltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do
aplicador;
7. Após a aplicação do medicamento, retirar o conjunto e descartá-lo em recipiente específico
para perfurocortantes;
8. Fazer pressão por alguns instantes no local, com algodão seco;
9. Pressionar com algodão ou colocar o Pad no local da aplicação.

Observação: com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o
canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto.

8 – FLUXOGRAMA

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Avaliação do
receituário

Declaração
Preparo do
dos serviços
medicamento
farmacêuticos

Farmacêutico

Escolha do
Preparo do
local e
paciente
aplicação

POP PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE


BRINCOS

1 – OBJETIVOS

Garantir normas de segurança para perfuração do lóbulo auricular.

2 – ALCANCE

Farmacêutico, auxiliares técnicos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Brincos: Adorno ou joia que se usa preso ao lóbulo da orelha ou pendente dela.
Pistola: Aparelho que pressiona o brinco contra o lóbulo da orelha até perfurá-lo.

5 – PRECAUÇÕES

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 A perfuração do lóbulo auricular deve ser feita com aparelho específico, conforme
determina a legislação, bem como os brincos e o aparelho devem ser regularizados junto a
Anvisa.
 É proibido efetuar perfuração com agulhas de injeção, sutura ou outros objetos.
 No local destinado à colocação de brinco (sala específica), deve-se proceder à lavagem
das mãos e colocados EPIs, realizar assepsia do aparelho, antissepsia do lóbulo auricular,
abertura da embalagem na presença do usuário, devendo todos os procedimentos serem
descritos em POPs com indicação da bibliografia utilizada.
 Nunca perfure o lóbulo auricular quando este apresentar cisto, pois o rompimento do
mesmo poderá ocasionar infecção;
 Orientar o usuário que os brincos não poderão ser retirados por um período de 4 a 6
semanas;
 Orientar que o usuário deverá utilizar solução antisséptica duas vezes ao dia durante o
período de 6 semanas;
 Caso ocorra algum processo infeccioso, dever-se-á ser retirar o brinco e procurar um
médico para tratamento;
 Alguns pacientes sentem-se mal após a perfuração. Neste caso, mantê-lo sentado até o
total restabelecimento.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

1. Aparelho para colocação (pistola) regularizado na Anvisa/MS;


2. Brincos estéreis regularizado na Anvisa/MS;
3. Luvas de procedimentos descartáveis;
4. Sabonete líquido;
5. Gel com ação germicida;
6. Papel toalha;
7. Álcool 70%;
8. Algodão;
9. Caneta marcadora;
10. Recipiente apropriado para descarte do material.

7 – PROCEDIMENTOS
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1. Preparar o material necessário;
2. Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;
3. Colocar as luvas de procedimentos descartáveis;
4. Explicar o procedimento ao paciente ou responsável (se for criança, procure tranquilizá-la);
5. Fazer a antissepsia do lóbulo auricular com algodão embebido em álcool 70%;
6. Fazer a demarcação com a caneta;
7. Pedir que o usuário verifique se concorda com o local demarcado;
8. Armar o aparelho (adaptação do brinco e tarraxa);
9. Posicioná-lo no local demarcado (colocar a orelha entre o encaixe de tarraxa e o brinco,
alinhando a ponta do pino do brinco com a marca na orelha);
10. Disparar o aparelho;
11. Orientar procedimentos pós-perfuração;
12. Registrar o procedimento.

8 – FLUXOGRAMA

Assepsia local

Declaração
Perfuração
dos serviços Farmacêutico
lóbulo
farmacêuticos

Orientações

POP AQUISIÇÃO DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer procedimentos para aquisição de produtos farmacêuticos que serão


dispensados na farmácia.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque, atendentes, gerente.


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3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Faltas: Ausência de determinado medicamento ou produto farmacêutico no estoque da


farmácia;
Aquisição: Ação de adquirir; aquisição de propriedades, de conhecimentos;
coisa adquirida, compra;
Fornecedor: Entidade de negócio que fornece à empresa bens e/ou serviços necessários e
utilizados na/para a produção de bens e/ou serviços da empresa.

5 – PRECAUÇÕES

 Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto à ANVISA, conforme


legislação vigente;
 A regularidade dos produtos consiste no registro, notificação ou cadastro, conforme a
exigência determinada em legislação sanitária específica para cada categoria de produto.
 As farmácias e drogarias devem estabelecer, documentar e implementar critérios para
garantir a origem e qualidade dos produtos adquiridos.
 A aquisição de produtos deve ser feita por meio de distribuidores legalmente autorizados
e licenciados conforme legislação sanitária vigente.

6 – PROCEDIMENTOS
1. Verificação diária das faltas de medicamentos, de preferência no ato da venda do último
produto;
2. Cotação de preços junto aos fornecedores para verificar melhor oferta além dos prazos de
pagamento e agilidade na entrega;
3. Confirmar documentação do fornecedor para verificar se está legalmente habilitado;
4. Efetuar o pedido diariamente, ou conforme necessidade através de visitação de
representantes das distribuidoras, telefone, e-mail.

7 – FLUXOGRAMA
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Faltas

Preço,
prazo de
Setor de
Pedido entrega e
compras
pagament
o

Fornecedo
res
qualificad
os

POP RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer Normas para o correto desempenho das funções de conferência e recebimento


de medicamentos no estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Recebimento de mercadorias - é definido como processo final de compra, onde o fornecedor


por cumprir com seu papel de vendedor faz a entrega com garantia total da integridade física e
química (macroscopicamente) dos produtos vendidos.

5 – PRECAUÇÕES

 O recebimento dos medicamentos deve ser realizado em área específica e por pessoa
treinada e de acordo com procedimentos estabelecidos.
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 Somente é permitido o recebimento de produtos que atendam aos critérios definidos para
a aquisição e que tenham sido transportados conforme especificações do fabricante e
condições estabelecidas na legislação sanitária específica
 Qualquer divergência ou qualquer outro problema que possa afetar a qualidade dos
medicamentos deve ser analisada pelo farmacêutico para orientar quanto às providências a
serem adotadas.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Devem ser observadas as condições do transporte dos produtos de acordo com os


Procedimentos Operacionais Padrão para Avaliação das Transportadoras
2. No momento do recebimento deverá ser verificado o bom estado de conservação, a
legibilidade do número de lote e prazo de validade e a presença de mecanismo de
conferência da autenticidade e origem do produto, além de observadas outras
especificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e embalagem, a fim de evitar
a exposição dos usuários a produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou
impróprios para o uso.
3. O nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos devem estar
discriminados na nota fiscal de compra e serem conferidos no momento do recebimento.
4. Caso haja suspeita de que os produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária tenham
sido falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso, estes
devem ser imediatamente separados dos demais produtos, em ambiente seguro e diverso
da área de dispensação, devendo a sua identificação indicar claramente que não se
destinam ao uso ou comercialização.
5. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade sanitária competente,
informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as ações sanitárias
pertinentes.

7 – FLUXOGRAMA

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Recebimento

Avaliação
Armazename
condições de
nto
transporte
Farmacêutico
e Setor
estoque

Conferência
Entrada no NF e
sistema Inspeção
produtos

POP DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVOS

Definir as normas a serem aplicadas na dispensação de medicamentos em Farmácia.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares de Atendimento

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Dispensação: Ato profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um


paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um
profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso
adequado do medicamento.
Medicamentos Não Prescritos: são aqueles cuja dispensação não requer prescrição;
Medicamentos Tarjados: medicamentos que apresentam em sua embalagem tarja
vermelham ou preta e cujo uso requer a prescrição por profissional habilitado;

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Medicamentos de Referência: produto inovador registrado no órgão federal de vigilância
sanitária e comercializado no país. Sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro;
Medicamento Genérico: medicamento comercializado pelo nome de seu princípio ativo, sem
a marca comercial e que têm comprovada sua bioequivalência e biodisponibilidade em
relação ao medicamento de referência;
Medicamento Similar: aquele que contém o (s) mesmo (s) princípio (s) ativo (s) apresenta a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica do medicamento de referência, podendo diferir nas características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipiente e veículos,
devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;
Medicamento Similar Intercambiável: Medicamento similar cujos estudos de equivalência
farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção frente ao seu
referência tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela ANVISA.
Medicamento de Uso Contínuo: utilizados continuamente no tratamento de doenças
crônicas e ou degenerativas;
Prescrição: ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com
proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se
traduz pela emissão de uma receita;
Problema relacionado ao medicamento: situação de risco potencial ou real na vigência de
um tratamento medicamentoso.

5 – PRECAUÇÕES

 O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e


orientação quanto ao uso de medicamentos.
 São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da
posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o
reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto.
 No caso de dispensação de antimicrobiano, o farmacêutico deverá cumprir a RDC Anvisa
n° 20/11, promovendo o uso racional de medicamentos.
 O farmacêutico deve fornecer toda a informação necessária para o uso correto, seguro e
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eficaz dos medicamentos, de acordo com as necessidades individuais do usuário.
 Além da informação verbal, as orientações prestadas pelo farmacêutico podem ser
reforçadas por escrito ou com material de apoio adequado.
 As contraindicações, interações e possíveis efeitos secundários do medicamento devem
ser explicados no momento da dispensação.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1. Medicamentos prescritos

No caso de dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica, o farmacêutico


deverá observar os aspectos técnicos e legais do receituário, visando garantir a eficácia e a
segurança da terapêutica prescrita. Para tanto, deverá avaliar:

1. Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;


2. Identificação do usuário;
3. Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e
quantidade;
4. Modo de usar ou posologia;
5. Duração do tratamento;
6. Local e data da emissão; e
7. Assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo
Conselho Profissional.

6.1.2 – Medicamentos sujeitos a controle especial

Tratando-se de medicamentos sujeitos ao controle especial da Anvisa, além dos


requisitos acima, a dispensação precisa atender às exigências da Portaria, publicada pela
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), n° 344/98.

6.1.3 – Os antimicrobianos

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O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de
antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que
regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.

Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.
A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do
prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

6.1.4 – Substituição por medicamento genérico

1. A dispensação de medicamentos genéricos, no que tange à intercambialidade, deve ser


feita de acordo com o disposto na legislação específica.
2. O usuário deverá ser esclarecido sobre a existência do medicamento genérico,
substituindo, se for o caso, o medicamento prescrito exclusivamente pelo medicamento
genérico correspondente, salvo restrições expressas de próprio punho consignadas no
documento pelo profissional prescritor.
3. No verso da prescrição deverá ser indicada à substituição realizada, citando o nome
genérico do medicamento e a indústria produtora, apondo o carimbo que conste o nome e
número de inscrição no CRF, local e data, assinando a declaração.

6.1.5. Substituição por Medicamento Similar Equivalente

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1. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do
prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,
forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
2. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
substituído por um similar intercambiável.
3. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
4. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.
5. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
6. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

POP DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DE MEDICAMENTOS


ANTIMICROBIANOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer os procedimentos operacionais para dispensação e escrituração dos


medicamentos Antimicrobianos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade


profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Antimicrobiano - Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o

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crescimento de microrganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções
microbianas sensíveis.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado.

5 – PRECAUÇÕES

O farmacêutico possui um papel fundamental na promoção do uso racional de


antimicrobianos, por isso deve cumprir as determinações da RDC Anvisa n° 20/11, que
regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como
antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
Essa resolução visa garantir que o paciente receba apenas a quantidade adequada para
o tratamento, evitando sobras e futuras automedicações. Por isso é essencial que o
farmacêutico oriente quanto à posologia correta, bem como às interações com alimentos e
medicamentos.

A prescrição dos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do


prescritor, de forma legível, sem rasuras, em duas vias, sendo que a primeira deverá ser
devolvida ao paciente e a segunda, retida no estabelecimento.
O farmacêutico deverá estar atento ao artigo 7º da RDC Anvisa n° 20/11, que permite
que a receita médica contenha, além dos antimicrobianos, outras categorias de medicamentos,
desde que não sejam sujeitos a controle especial. E também ao artigo 8°, que possibilita que,
em situações de tratamento prolongado, a receita seja utilizada para aquisições posteriores
dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. Entretanto, deverá
contar a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Da Dispensação

1. A dispensação em farmácias e drogarias públicas e privadas dar-se-á mediante a retenção


da 2ª (segunda) via da receita, devendo a 1ª (primeira) via ser devolvida ao paciente.
2. O farmacêutico não poderá aceitar receitas posteriores ao prazo de validade estabelecido
nos termos desta Resolução.
3. As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando apresentadas de
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forma legível e sem rasuras.
4. No ato da dispensação devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes
dados: I - A data da dispensação;
II - A quantidade aviada do antimicrobiano;
III - o número do lote do medicamento dispensado;
IV - A rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
V - A dispensação de antimicrobianos deve atender essencialmente ao tratamento
prescrito, inclusive mediante apresentação comercial fracionável, nos termos da
Resolução RDC nº 80/2006 ou da que vier a substituí-la.

6.2 – Da escrituração:

1. As farmácias e drogarias credenciadas junto ao Sistema Nacional de Gerenciamento de


Produtos Controlados - SNGPC devem realizar o controle da movimentação e do estoque
de substâncias ou medicamentos contendo antimicrobianos por meio de sistema
informatizado compatível com as especificações e padrões de transmissão estabelecidos
por esta Agência, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
2. O responsável técnico do estabelecimento, portador do perfil de transmissor junto ao
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC é o profissional
responsável pela escrituração do estoque e da movimentação de substâncias ou
medicamentos sujeitos a controle especial junto ao referido sistema.

7 – FLUXOGRAMA

Conferência
do
receituário

Escrituração
e Farmacêutic
Dispensação
Transmissão o
SNGPC

Orientações

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POP INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS

1 – OBJETIVOS

Definir os procedimentos para realizar intercambialidade com segurança e dentro dos


parâmetros definidos na legislação

2 – ALCANCE

Atendentes de farmácia e farmacêuticos.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Intercambialidade: A intercambialidade indica a possibilidade de substituição do


medicamento de referência prescrito por um profissional da saúde por outro medicamento,
genérico ou similar intercambiável, que contenha o mesmo princípio ativo, na mesma dose e
forma farmacêutica, administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação
terapêutica.
Medicamento de referência: medicamento inovador registrado no órgão federal responsável
pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Geralmente é o primeiro medicamento que surgiu para um determinado fim e sua marca é
bastante conhecida. O laboratório que detém a patente do produto tem exclusividade para
produzi-lo durante cinco anos.
Medicamento genérico: medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se
pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da

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proteção de patente ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia,
segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI.
Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos
apresentando a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento similar intercambiável ou equivalentes: Será considerado intercambiável o
medicamento similar cujos estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade
relativa/bioequivalência ou bioisenção tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela
ANVISA. Estes medicamentos deverão conter na bula e na caixa os dizeres:
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.

5 – PRECAUÇÕES

O paciente deve seguir a terapia com o medicamento indicado pelo prescritor. Além
disso, o farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do
profissional prescritor.

 A farmácia deverá ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêutico responsável ou de


seu substituto, inscritos no Conselho Regional de Farmácia, durante todo o horário de
funcionamento do estabelecimento, na forma da lei.
 A intercambialidade é de responsabilidade do farmacêutico, devendo este se certificar em
relação ao registro dos medicamentos pela Anvisa.
 O farmacêutico deve exercer assistência farmacêutica e notificar as suspeitas de reações
adversas ou quaisquer problemas relacionados ao medicamento ou tratamento
medicamentoso à Vigilância Sanitária municipal, estadual ou à ANVISA.

6 – PROCEDIMENTOS

7. Avaliação da prescrição: observar legibilidade e ausência de rasuras, identificação do


prescritor, nome do paciente, nome comercial do medicamento, DCB, concentração,

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forma farmacêutica, modo de usar, local e data de emissão, assinatura e carimbo do
prescritor.
8. Caso o medicamento prescrito seja um medicamento de referência este poderá ser
dispensado o próprio medicamento de referência, ou o genérico, ou o similar
intercambiável.
9. Caso o medicamento prescrito esteja pelo nome genérico, poderá ser dispensado o
genérico ou o de referência.
10. Caso o medicamento prescrito seja um similar intercambiável, poderá ser dispensado o
próprio similar intercambiável ou referência. Entretanto, se for prescrito um medicamento
similar, que não seja similar equivalente, somente o medicamento similar prescrito pode
ser dispensado.
11. Os medicamentos similares não são intercambiáveis com outros similares e tampouco por
genéricos. Quando o medicamento é prescrito pelo nome genérico (DCB), somente poderá
ser dispensado o próprio genérico ou o medicamento de referência, mas não o similar.
12. Após o Colaborador avaliar estes critérios de seleção, encaminhar para o Farmacêutico a
prescrição e o medicamento selecionado. O Farmacêutico deverá emitir seu parecer sobre
este procedimento.
13. Sendo o parecer favorável, o Farmacêutico deve carimbar e assinar no verso da prescrição
sua autorização, confirmando com o Cliente seu aceite deste procedimento.

14. Caso o parecer seja negativo, o Farmacêutico deverá orientar o Colaborador em relação a
escolha do medicamento.
15. Permanecendo alguma dúvida, não realizar o procedimento de intercambialidade.
16. O farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional
prescritor, bem como a escolha do paciente.

7 – FLUXOGRAMA

POP DISPENSAÇÃO DE PRODUTOS CORRELATOS

1 – OBJETIVOS

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos correlatos.

2 – ALCANCE

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De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico
responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou aplicação esteja ligado à
defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou afins
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda os produtos dietéticos, óticos, de
acústica médica, odontológicos e veterinários;
a) Sais de banho;

b) Batom e manteiga de cacau.


c) Produtos de higiene pessoal em geral;
d) Barbeadores;
e) Escovas e pentes para cabelo, palitos e lixas para unhas, bob’s e grampos e presilhas
para cabelo;
f) Perfumes nacionais, importados e cosméticos em geral.
g) Produtos de higiene de ambientes e objetos, tais como álcool e álcool-gel e a 70%
(setenta por cento), e repelentes de proteção humana em todas as suas apresentações.
h) Produtos, aparelhos e acessórios para bebês, esterilizadores de mamadeiras, brincos de
aço cirúrgico e esterilizados, fraldas de qualquer natureza, mamadeiras, bicos,
mordedores, protetores de seios, aspirador nasal, escovas de limpeza de mamadeiras,
chupetas;
i) Produtos, aparelhos, para exames patológicos, incluídos testes glicêmicos, além dos
testes de gravidez, aparelhos aferidores de pressão arterial e medidor de batimento
cardíaco;
j) Pilha e bateria para aparelhos de pressão e aparelhos auditivos;
k) VIII - chips para celulares.

5 – PRECAUÇÕES

 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,


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Aprovado por: Data: Revisão:

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por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. A oferta de produtos correlatos deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas


distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
2. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos.

7 – FLUXOGRAMA

Aquisição

Dispensação Farmacêutico Recebimento

Armazenamento

POP DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS

1 – OBJETIVOS

Regulamentar as atividades de dispensação de produtos alimentícios.

2 – ALCANCE
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De todos envolvidos na dispensação, no ato do atendimento, sendo o Farmacêutico
responsável e os técnicos e Auxiliares.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Consideram-se produtos alimentícios:


a) chocolates, bombons, balas, chicletes, drops e pastilhas;
b) bebidas isotônicas, energéticas;
c) produtos dietéticos;
d) barras de cereais;
e) mel puro, mel composto, pomadas, cremes, própolis líquido e em gotas, extrato puro e
composto em spray, e todas as apresentações e seus derivados;

f) balas de gengibre, de canela e de erva doce;


g) produtos energéticos, suplementos alimentares e nutricionais para atletas e desportistas;
h) proteínas e vitaminas em pó ou líquido para adicionar ao leite ou suco de frutas;
i) produtos alimentícios naturais e isentos de registro na ANVISA e ou Ministério da
Saúde.

5 – PRECAUÇÕES

 O farmacêutico diretor técnico não poderá permitir a dispensação nas farmácias e


drogarias dos seguintes alimentos: Alimentos convencionais e bebidas em geral, “in
natura” e/ou industrializados; Leites pasteurizados, esterilizados, e outros derivados do
leite na forma líquida.
 Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade consultem um médico
e/ou nutricionista.
 Conservar o produto em lugar fresco e seco protegido dos raios solares.
 Ficam vedadas expressamente a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e seus derivados,
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por serem comprovadamente prejudiciais à saúde.
 Os produtos regulados pela Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactantes – NBCAL devem obedecer ao disposto na norma para sua exposição e
comercialização.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Os alimentos devem ter registro no ministério competente;


2. A oferta de produtos alimentícios deverá ser realizada em prateleiras, balcões ou gôndolas
distintas daquelas que estiverem armazenados/expostos os medicamentos e insumos
farmacêuticos.
3. Devem estar separados dos demais produtos e medicamentos;
4. Os produtos devem obedecer à rotulagem da legislação específica;
5. Os consumidores devem ser orientados quanto às diferenças, indicações e riscos do uso
destes alimentos.
7 – FLUXOGRAMA

Aquisição

Dispensação Farmacêutico Recebimento

Armazenamento

POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES

1 – OBJETIVOS

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos aos


fornecedores.

2 – ALCANCE

Setor de recebimento de produtos, setor administrativo (contabilidade).


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3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico e demais funcionários.

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estética ou de diagnóstico;
Distribuidor: qualquer estabelecimento que realize distribuição por atacado.

5 – PRECAUÇÕES

 Devolver todo e qualquer produto danificado ou vencido aos fornecedores.


 Verificar um a um os produtos recebidos, a fim de constatar qualquer alteração na
embalagem, bem como o prazo de validade.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Instruir os funcionários que durante o recebimento dos produtos deve ser avaliado o
seguinte:
a) se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não tenham
sido abertas e se encontram em boas condições;
b) se os medicamentos estão armazenados ou se foram manuseados de modo adequado,
conforme suas especificações;
c) se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para que o
produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
c) os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que
necessita e ao tempo decorrido desde que foi enviado.
2. Os produtos que não se enquadrarem nos requisitos acima devem ser identificados e
separados dos estoques comercializáveis para evitar a redistribuição até que seja
adotada uma decisão quanto ao seu destino;
3. Caso se decida pela devolução contatar o fornecedor por e-mail ou telefone;
4. O setor administrativo (contabilidade) deverá emitir uma nota de devolução referente
aos produtos irregulares, juntamente com a respectiva cópia da nota fiscal;
5. A baixa no estoque é efetuada pelo setor administrativo (controle de estoque);
6. Devem ser mantidos registros das devoluções e o farmacêutico responsável deve aprovar
formalmente a reintegração dos medicamentos;
7. Os produtos qualificados poderão ser vendidos normalmente.
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7 – FLUXOGRAMA

Recebimento e
conferência

Prazo de
NF Devolução validade e
inspeção

Farmacêuticos
e funcionários

Contatar Irregularidades
fornecedor = Devolução

POP DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DOS CLIENTES

1 – OBJETIVOS

Definir as normas e os procedimentos referentes à devolução de produtos dos clientes


visando garantir a preservação da qualidade dos produtos e segurança dos profissionais e
usuários.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e Auxiliares (balconistas)

3 – RESPONSABILIDADES

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Farmacêutico responsável

4 – DEFINIÇÕES

Devolução: restituir ou entregar de volta ao distribuidor do produto;


Produto: substância ou mistura de substâncias, com finalidade terapêutica, profilática,
estática ou de diagnóstico;

5 – PRECAUÇÕES

 Verificar se o produto que o cliente pretende devolver realmente foi adquirido na


farmácia.
 Somente aceitar devolução de produtos cuja embalagem estiver integra, sem qualquer
dano.
 Não será aceita de forma alguma devolução de Medicamentos Sujeitos à Controle
Especial, incluindo os Antimicrobianos.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Confirmar a procedência do produto/medicamento através do cupom fiscal ou dos dados


do cliente e da compra (pesquisar no sistema);
2. Analisar se os medicamentos estão nas respectivas embalagens originais e estas não
tenham sido abertas e se encontram em boas condições;
3. Verificar se os medicamentos foram armazenados ou se foram manuseados de modo
adequado, conforme suas especificações;
4. Verificar se o período remanescente até o fim do prazo de validade for aceitável para
que o produto percorra as outras etapas da cadeia, até o consumo e mantidas a sua
validade;
5. Os produtos devem ser examinados pelo farmacêutico responsável com avaliação que
atenda à natureza do produto, às eventuais condições de armazenamento que necessita e
ao tempo decorrido desde que foi enviado.
6. Caso aprovado na análise anterior, proceder à devolução do produto comunicando o
setor administrativo (estoque) para reintegrar o produto ao estoque.

7 – FLUXOGRAMA
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Confirmar
Procedência

Inspecionar
Aprovados na
embalagem e
inspeção= Farmacêutico
condições de
Reintegrar ao e funcionários
armazenament
estoque
o

Dúvida ou
irregularidades
=
Farmacêutico

POP ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS

1 – OBJETIVOS

Garantir condições adequadas estocagem e armazenamento dos produtos.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Armazenamento: Processo que se destina em estocar medicamentos sejam eles éticos,


similares, genéricos, OTC (venda livre) e de controle especial, sendo de formas farmacêuticas
diversas como, comprimidos, suspensões etc. Assegurando com isso sua integridade, durante
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os períodos correspondentes ao prazo de validade dos mesmos.

5 – PRECAUÇÕES

 Os medicamentos isentos de prescrição poderão permanecer ao alcance dos usuários para


obtenção por meio de autosserviço no estabelecimento, devendo ser dispostos de forma
separada dos demais produtos comercializados na área de autosserviço.
 Os medicamentos isentos de prescrição e de mesmo princípio ativo ou de mesmos
princípios ativos (no caso de associações) devem permanecer organizados em um mesmo
local e serem identificados, de forma visível e ostensiva ao usuário, com a Denominação
Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) ou, em sua falta, da Denominação
Comum Internacional (DCI), de modo a permitir a fácil identificação dos produtos pelo
usuário.
 Na área destinada aos medicamentos, deve estar exposto cartaz, em local visível ao
público, contendo a seguinte orientação, de forma legível e ostensiva, permitindo a fácil
leitura a partir da área de circulação comum: "MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR
EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM
O FARMACÊUTICO”.
 Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações
do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade,
qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade;
 O ambiente deve ser mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e
calor, de modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica,
garantindo a qualidade e segurança dos mesmos;
 Para aqueles produtos que exigem armazenamento em temperatura abaixo da temperatura
ambiente, devem ser obedecidas as especificações declaradas na respectiva embalagem,
devendo a temperatura do local ser medida e registrada diariamente;
 O estabelecimento que realizar dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial
deve dispor de sistema segregado (armário resistente ou sala própria) com chave para o
seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico, observando as demais condições
estabelecidas em legislação específica.
 Os produtos violados, vencidos, sob suspeita de falsificação, corrupção, adulteração ou
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alteração devem ser segregados em ambiente seguro e diverso da área de dispensação e
identificados quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.

6 – PROCEDIMENTOS

1. As prateleiras devem ser afastadas da parede 3 cm e do piso 30 cm, evitando com isso
insetos e respingos de água;
2. A reposição dos medicamentos na prateleira deve seguir uma ordem, ou seja, primeiro que
chega, primeiro que sai, por isso, se coloca o medicamento que chegou atrás do que já
existe na prateleira;
3. Os medicamentos devem ser estocados separados por seções: éticos, similares e genéricos.
Éticos são ordenados por ordem alfabética e os similares e genericos estão por grupo
farmacológico (patologia);
4. Em local específico são armazenados os medicamentos de controle especial, em armário
resistente, fechado com chave, sendo este de posse exclusivamente dos farmacêuticos
responsáveis.

7 – FLUXOGRAMA

Recebime
nto

Monitora
mento
Armazena
Temperat
mento
ura e Farmacêut
Umidade ico e
estoque

Limpeza Conferência

POP PRODUTOS COM VALIDADE PRÓXIMA DO VENCIMENTO

1 – OBJETIVOS

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

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2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

 Não dispensar medicamentos vencidos;


 Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
 Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
 O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos próximos do vencimento, ou seja, com data de validade para os


próximos 06 (seis) meses;
2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Dispensá-los rapidamente evitando assim a perda do produto.
4. A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao
vencimento deve estar clara a todos os funcionários e descrita no Procedimento
Operacional Padrão (POP) e prevista no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas do
estabelecimento.
5. O usuário deve ser alertado quando for dispensado produto com prazo de validade
próximo ao seu vencimento.
6. É vedado dispensar medicamentos cuja posologia para o tratamento não possa ser
concluída no prazo de validade.
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7 – FLUXOGRAMA

Medicamentos
próximos do
vencimento

Dispensar Separar em
Farmacêutico
antes do local
e setor estoque
vencimento especifico

Identificar

POP PRODUTOS VENCIDOS

1 – OBJETIVOS

Efetuar o controle das datas de vencimentos dos produtos, evitando a dispensação de


medicamentos vencidos e prejuízo ao estabelecimento.

2 – ALCANCE

Funcionários do setor de estoque.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Prazo de validade do produto: data limite para utilização do produto.

5 – PRECAUÇÕES

1. Os produtos com prazo de validade próximos do vencimento (6 meses antes) devem ser
previamente identificados e separados;
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2. Não dispensar medicamentos vencidos;
3. Os medicamentos vencidos devem ser descartados conforme o PGRSS, e não descartar
em lixo comum;
4. Considera-se antecipadamente vencido o medicamento cuja posologia não passa ser
inteiramente efetivada no prazo de validade ainda remanescente.
5. O paciente deve ser informado no ato da dispensação sobre proximidade do vencimento
do produto e, caso vença antes do final do tratamento o mesmo não pode ser dispensado.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Identificar os produtos com prazo de validade vencidos, já previamente separados.


2. Separar esses produtos e colocar em área específica.
3. Os produtos com o prazo de validade vencido devem ser segregados e acondicionados de
acordo com o PGRSS do estabelecimento.

7 – FLUXOGRAMA

Medicamento
s vencidos

Descartar Farmacêutico Separar em


conforme e setor local
PGRSS estoque especifico

Identificar

POP ENTREGA DE MEDICAMENTOS EM DOMICILIO

1 – OBJETIVOS

Assegurar condições que preservem a integridade e qualidade durante o transporte dos


produtos solicitados por meio remoto.

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2 – ALCANCE

Atendente e Motoboy.

3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Entrega em domicílio: Serviço de entrega de materiais, bens, serviços ou produtos a um


determinado local (residência, comércio, indústria etc.) pedido por algum meio de
comunicação como telefone ou internet pelo cliente ou consumidor.

5 – PRECAUÇÕES

 O transporte do medicamento para dispensação solicitada por meio remoto é


responsabilidade do estabelecimento farmacêutico e deve assegurar condições que
preservem a integridade e qualidade do produto, respeitando as restrições de temperatura e
umidade descritas na embalagem do medicamento pelo detentor do registro, além de
atender as Boas Práticas de Transporte previstas na legislação específica.
 O estabelecimento deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao
uso de medicamentos solicitados por meio remoto, devendo para isso garantir meios para
comunicação direta e imediata com o Farmacêutico Responsável Técnico.
 Junto ao medicamento solicitado deve ser entregue cartão, ou material impresso
equivalente, com o nome do farmacêutico, telefone e endereço do estabelecimento,
contendo recomendação ao usuário para que entre em contato com o farmacêutico em
caso de dúvidas ou para receber orientações relativas ao uso do medicamento.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Moto
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 Baú de cargas
 Capacete

7 – PROCEDIMENTOS

1. Anotar o pedido;
2. Conferir cadastro, caso não tenha cadastro na farmácia fazer anotando: telefone, endereço
(com ponto de referência) e a forma de pagamento;
3. Emitir a nota fiscal;
4. Conferir a necessidade de troco;
5. Separar os medicamentos pedidos;
6. Enviar junto cartão com os dados do farmacêutico, telefone e horários para contato;
7. Despachar motoboy com o pedido;
8. Conferência da entrega e do pagamento pelo serviço.

8 – FLUXOGRAMA

Pedido por
telefone

Vendas e
Enviar Atendentes
emissão NF

Separar e
embalar
medicamento
s

POP ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVOS

Proceder à seleção e a contratação dos candidatos à vaga oferecida pela empresa.

2 – ALCANCE

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Todos os envolvidos nas situações que atendem ao objetivo.

3 – RESPONSABILIDADE

Gerência.

4 – DEFINIÇÕES

Conceito de Admissão: Ato de admitir, receber.


Conceito de Admitir: aceitar, dar entrada a, permitir, aprovar, tolerar, consentir e
concordar. Relação de Emprego: É o vínculo de obrigações existente entre o trabalhador e o
empregador.

5 – PRECAUÇÕES

 Analisar o currículo do candidato à vaga, sua capacitação e limitação quanto ao cargo


procurado;
 Procurar antecedentes pessoais e se possível profissional.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Documentação Necessária

 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);


 Carteira de identidade, CPF e Título de Eleitor;
 Carteira profissional expedida pelo órgão de classe;
 Certidão de Nascimento ou Casamento;
 Certificado de Reservista ou Alistamento (sexo masculino);
 Comprovante de endereço;
 Foto 3x4
 Certidão de nascimento dos filhos (quando houver);
 Exame admissional;
 Carteira de vacinação atualizada.

6.2 – Dados Necessários

 Estado civil;
 Grau de instrução;

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 Salário (deverá ser no mínimo o piso do sindicato da categoria);
 Data de admissão;
 Função;
 Horário de trabalho;
 Endereço completo;
 Linha de ônibus utilizada e empresa transportadora (se utilizar transporte coletivo).

6.4 – Contrato de Trabalho

Todos os funcionários do estabelecimento são admitidos com contrato de Trabalho de


acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas, obedecendo no mínimo ao piso salarial da
classe.
É prudente que a empresa providencie e remeta os dados e documentos ao escritório, para
efetuar o registro, antes mesmo de o empregado começar a trabalhar, pois o prazo para
efetuar o registro é de 48 horas. Mesmo em contrato de experiência o funcionário deve ser
registrado, pois a falta de registro invalida o contrato de experiência.

7 – FLUXOGRAMA

Seleção

Contrato
Setor de Document
de
RH ação
trabalho

Contratação

POP TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

1 – OBJETIVOS

Este procedimento determina a rotina necessária à integração e ao treinamento de


novos funcionários da farmácia.
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2 – ALCANCE

A todo pessoal envolvido no treinamento de novos funcionários.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico e responsável legal.

4 – DEFINIÇÕES

Treinamento: A expressão treinamento ou treino refere-se à aquisição de conhecimento,


habilidades e competências como resultado de formação profissional ou do ensino de
habilidades práticas relacionadas às competências úteis específicas.

5 – PRECAUÇÕES

 Todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação


sanitária vigente e aplicável às farmácias e drogarias, bem como dos Procedimentos
Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento;
 Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve receber treinamento inicial e
continuado com relação à importância do autocuidado, incluídas instruções de higiene
pessoal e de ambiente, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes
para a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos usuários;

 Deve ser fornecido treinamento inicial e contínuo quanto ao uso e descarte de EPIs, de
acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS,
conforme legislação específica;
 Nos treinamentos, os funcionários devem ser instruídos sobre procedimentos a serem
adotados em caso de acidente e episódios envolvendo riscos à saúde dos funcionários ou
dos usuários das farmácias e drogarias;
 Devem ser mantidos registros de cursos e treinamentos dos funcionários

6 – PROCEDIMENTOS 45
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1. No primeiro dia de trabalho, o gerente e o farmacêutico responsável relatam ao novo
funcionário informações sobre a empresa, horário de trabalho, faltas e atrasos, normas de
segurança, hierarquia e esclarece dúvidas existentes;
2. Fornece ao funcionário o uniforme de trabalho;
3. Encaminha-o para a Farmácia, onde receberá orientações do gerente da unidade. Caso o
funcionário for autorizado a aplicar injeção deve receber orientações sobre os cuidados
necessários para a execução da técnica de aplicação;
4. Em caso de suspeita de doença infectocontagiosa ou outra que comprometa o exercício de
suas funções, o funcionário é afastado de acordo com a legislação vigente;
5. Apresenta os locais aos quais terão acesso na Farmácia, como também seu superior
hierárquico;
6. Será apresentado aos colegas e saberão quais são suas responsabilidades.
7. Periodicamente serão realizados novos treinamento visando o aperfeiçoamento do
funcionário.

7 – FLUXOGRAMA

Admissão

Avaliação Farmacêutico Rotina da


e registro e Resp. legal drogaria

Treinamento
s periódicos

8 – ANEXOS

 Anexo I – Registro dos Treinamentos realizados.

POP DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS


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1 – OBJETIVOS

Este procedimento tem por objetivo a ruptura da ordem contratual entre empregado e
empregador.

2 – ALCANCE

Empresa empregadora, contador e funcionário.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, funcionário e contador.

4 – DEFINIÇÕES

É a ruptura do contrato de trabalho por iniciativa ou provocação do trabalhador.

5 – PRECAUÇÕES

Contabilizar todos os direitos trabalhistas perante o Sindicato e de comum acordo com


o demitido.

6 – PROCEDIMENTOS

6.1 – Funcionário Demitido

Quando o funcionário é demitido o empregador deve comunicar a dispensa com trinta


dias de antecedência mediante carta de informando este fato, carta essa que deve ser assinada
pelo empregador e ter o ciente do funcionário. O prazo de aviso prévio pode ser cumprido de
duas formas:

 O funcionário trabalha durante trinta dias com uma redução de 02 horas em sua

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jornada de trabalho.
 O funcionário trabalha em horário normal por 23 dias e recebe indenizando os últimos
07 dias.
 Quando o empregador não desejar que o funcionário cumpra o prazo de aviso prévio,
fazendo com que o mesmo deixe o cargo no ato da dispensa deve comunicar este fato
na carta e pagar de forma indenizada o valor relativo a este prazo.

6.2 – Funcionário que pede demissão

Quando o funcionário pede demissão também deve comunicar este fato ao empregador
com antecedência de trinta dias, mediante carta comunicando este fato. Esta carta deve ser
preferivelmente escrita pelo funcionário de próprio punho, para evitar que alegue em futura
reclamação trabalhista que assinou documento em branco ou que não tomou ciência do
conteúdo da carta ao assinar.
Quando o empregado pede demissão e não cumpre o prazo relativo ao aviso prévio o
empregador passa a ter o direito de deduzir de suas verbas rescisórias o valor equivalente a 30
dias de trabalho;
O empregador quando solicitado pelo funcionário, poderá a seu critério dispensá-lo do
cumprimento do prazo de aviso prévio, não procedendo ao desconto da indenização a que tem
direito;
O funcionário quando pede demissão e cumpre o aviso prévio terá de cumprir sua
jornada de trabalho normal sem qualquer redução de horas, os dias que por ventura falte serão
deduzidos normalmente, inclusive o desconto semanal remunerado.

6.3 – Observações

 A falta do aviso prévio por parte do empregador ao empregado dá o direito aos salários
correspondentes ao prazo do aviso, garantindo sempre a integração desse período no seu
tempo de serviço;

 A falta do aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar


os salários correspondentes ao prazo respectivo;
 Valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

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6.4 – Documentação Necessária

 Termo de rescisão do contrato de trabalho em quatro dias;


 Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS com as anotações devidamente
atualizadas;
 Registro de empregados, em livro, ficha ou cópia dos dados obrigatórios do registro de
empregados quando informatizados;
 Comprovante do aviso prévio se tiver sido dado, ou do pedido de demissão, quando for o
caso;
 Cópia do acordo ou convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa se houver;
 As duas últimas guias de recolhimento do FGTS -GFIP ou extrato atualizado da conta
vinculada;
 A documentação de dispensa para fins de habilitação ao Seguro Desemprego, na hipótese
de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa.

6.5 – Exame Médico Demissional

Conforme o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional-PCMSO, dentro dos


15 dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador, deverá ser efetuado o exame
médico demissional deste, qualquer que seja o motivo do rompimento do contrato, sendo este
exame providenciado e custeado pelo empregador, realizado obrigatoriamente por médico do
trabalho.

6.6 – Cálculo da Rescisão Contratual


Deverá ser calculada com base na maior remuneração percebida pelo empregado que
será composta de:
 Salário contratual;
 Média de comissões e horas extras habitualmente prestadas;
 Média de adicionais e gratificações habitual mentes concedidas;
 Aviso prévio indenizado;
 13º salário;
 Férias vencidas e proporcionais.

6.7 – Documentos a serem entregues ao Empregado

 As três primeiras vias do Termo de Rescisão do Contrato do Trabalho devidamente


homologado (se for o caso);
 Extrato atualizado da conta vinculada do FGTS;
 Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do IRRF para a Declaração do
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Imposto de Renda;
 Relação dos Salários de Contribuição - RSC, se solicitada.

7 – FLUXOGRAMA

Demissão

Entrega Contabilidade
Setor de RH
documentos e sindicato

Rescisão e
pagamentos

POP ACIDENTE DE TRABALHO

1 – OBJETIVOS

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem


adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com colaboradores da empresa.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos


administrativos referentes às responsabilidades quando da ocorrência de acidentes do
trabalho.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, funcionário e setor de RH.

4 – DEFINIÇÕES
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De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, a definição
de acidente de trabalho é: "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". Essa lesão pode
provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.
Considera-se como acidente de trabalho:

 Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador e o local de


trabalho;
 Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado
trabalho;
 Doença do trabalho, a qual é adquirida ou desencadeada pelas condições em que a
função é exercida.

5 – PRECAUÇÕES

Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é essencial que um
perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão provocada. Nessa situação, o médico
perito decidirá se o indivíduo pode voltar ao exercício de sua função ou se necessitará de
afastamento permanente ou temporário do emprego.
A Instituição tem o dever de fazer uma comunicação do acidente de trabalho ao INSS
até o primeiro dia útil após o acontecimento, independentemente se o trabalhador foi ou não
afastado do trabalho. Em caso de morte, essa comunicação deve ser imediata. O não
cumprimento dessas determinações pode levar à punição da empresa mediante o pagamento
de multa.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão de um
documento especial, chamado de ‘"Comunicação de Acidentes de Trabalho", mais conhecido
pela sigla CAT. Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Quando da ocorrência de algum acidente de trabalho, o próprio empregado deverá entrar


em contato imediato com o setor de RH para proceder à abertura da Comunicação de
Acidente do Trabalho - CAT.
2. A Instituição deverá comunicar o acidente de trabalho, ocorrido com seu empregado,
havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
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e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa.
3. Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante apresentação da CAT, as seguintes
ocorrências:
a) Acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;
b) Reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do
trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicados anteriormente;
c) Falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorridos
após a emissão da CAT inicial.
4. Dependendo da gravidade do acidente, o empregado acidentado é encaminhado para
atendimento no Pronto Socorro ou na Clínica credenciada pelo seguro e após, efetua-se o
preenchimento da CAT.
5. A empresa (setor de RH) tem um prazo de um dia útil para encaminhar a CAT,
preenchida e com assinatura do médico que atendeu o acidentado, ao INSS para
protocolo.

7 – FLUXOGRAMA

Empregado
acidentado

RH: lança Acidente


informações grave:
Empregador e
sobre o Encaminhar ao
RH
acidente no pronto
sistema atendimento

Preencher
CAT

POP ACIDENTE COM MATERIAL PERFUROCORTANTE

1 – OBJETIVOS

É objetivo deste procedimento estabelecer critérios para procedimentos a serem

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adotados quando da ocorrência de acidentes do trabalho com material perfurocortantes.

2 – ALCANCE

Este POP aplica-se a todos os colaboradores envolvidos com procedimentos que os


exponham a material perfurocortantes.

3 – RESPONSABILIDADE

Empregador, farmacêutico e funcionário.

4 – DEFINIÇÕES

 Acidente do trabalho é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho, no trajeto para
o mesmo ou na volta para casa, provocando lesão física, perturbação emocional ou
redução da capacidade de trabalho.
 A Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) define que
materiais perfurocortantes são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo
em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de
causar perfurações ou cortes.
 O manuseio de materiais perfurocortantes está amplamente associado a acidentes
percutâneos, que pode ser definido como “a ocorrência de uma perfuração na pele de um
profissional de saúde provocado por objeto perfurante ou similar”.

5 – PRECAUÇÕES

 Segundo a ANVISA, a manipulação e descarte material perfurocortante é a principal


causa dos acidentes do trabalho, algumas recomendações devem ser seguidas durante a
realização de procedimentos que envolvam esses materiais a fim de evitar os acidentes
entre elas pode-se destacar:
 Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
 Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que
envolvam materiais perfurocortantes;

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 As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com
as mãos;
 Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, scalp, vidrarias, entre outros), mesmo
que esterilizados, devem ser desprezados em recipientes resistentes à perfuração e com
tampa;
 Utilização de equipamento de proteção individual (EPIs), como luvas.
 As farmácias e drogarias que realizam aplicações de injeção devem adotar alguns
procedimentos básicos para garantir a segurança de seus clientes e funcionários. O

manuseio dos infectantes perfurocortantes e não perfurocortantes devem obedecer a um


padrão;
 Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local
onde é realizado o procedimento.

6 – PROCEDIMENTOS

1. Orienta-se lavar o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. Em casos
de exposições de mucosas, a lavagem deve ser feita com água ou solução fisiológica;
2. Devido à ocorrência ser um acidente de trabalho, deve-se comunicar o setor de Saúde
Ocupacional, para que sejam realizados os encaminhamentos necessários. Segundo a
Consolidação das Leis Trabalhistas CLT “o preenchimento da Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) deve ser feita por determinação legal no máximo 24 horas após o
acidente”.
3. Deve ser realizada coleta de sangue para análise de laboratório, e este deve realizar o teste
sorológico. Os testes rápidos são os mais recomendados, dados a necessidade de se
estabelecer o status da sorologia de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual
determinará as medidas profiláticas necessárias.
4. A quimioprofilaxia para o HIV conforme recomendações para atendimento e
acompanhamento de exposição ocupacional a material biológico para HIV do Ministério
da Saúde (MS) devem ser empregadas baseando-se na avaliação médica criteriosa, quando
indicado o uso deverá ser iniciada o mais rápido possível, dentro de uma a duas horas
após o acidente. Com base na orientação do MS, para o paciente fonte deve ser realizado

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sorologia mediante o seu consentimento. Pois a realização dos exames e obtendo resultado
negativo evita o início da quimioprofilaxia antirretroviral para o profissional de saúde.
5. O acompanhamento clínico-laboratorial deverá ser realizado para todos os profissionais de
saúde acidentados que tenham sido expostos a pacientes-fonte desconhecidos ou
pacientes-fonte com infecção pelo HIV e/ou hepatites B e C, independente do uso de
quimioprofilaxias ou imunizações.

7 – FLUXOGRAMA

Lavar o local
de exposição

Acompahame
Preencher
nto clinico-
CAT
laboratorial

Farmacêutico

Quimioprofila Coletar sangue


xia HIV Análise

Testes rápidos
HIV,
Hepatites B e
C

POP USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPI


1 – OBJETIVOS

Estabelecer e padronizar os procedimentos de manutenção e uso dos Equipamentos de


Proteção Individual.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e todos que utilizam equipamentos de proteção individual e a todas as


áreas onde estes equipamentos são requeridos.

3 – RESPONSABILIDADE
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Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

EPI – Equipamento de Proteção Individual - é todo meio ou dispositivo de uso pessoal


destinado a preservar a integridade física do empregado no exercício de suas funções.

5 – PRECAUÇÕES

 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI;


 Manter EPI em estoque em quantidade suficiente para atender à demanda;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Luvas de procedimento
 Luvas de borracha
 Jaleco

7 – PROCEDIMENTOS

7.1. Empresa deve fornecer EPI em quantidade suficiente e treinar os funcionários para o correto
uso;
7.2. Os EPI´s são trocados quando rasgados, quebrados ou haja qualquer dano que possa provocar
risco ocupacional;
7.3. Luvas de procedimentos são mantidas a disposição dos funcionários, nos devidos postos de
trabalho;
7.4. Os farmacêuticos, quando da realização de quaisquer serviços farmacêuticos
devem sempre utilizar luvas de procedimento descartáveis e jaleco;
7.5. Os responsáveis pelo setor de limpeza devem usar luvas e botas, ambos de borracha;
7.6. Demais setores não já necessidade de EPI.
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8 – FLUXOGRAMA

Empresa
fornece EPI

Serviços gerais: Treinamento


Luvas e botas uso EPI

Farmacêutico

Serviços
Trocar sempre
farmacêuticos:
que necessário
Luvas e jaleco

POP HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

1 – OBJETIVOS

Definir normas e procedimentos para assepsia das mãos no ambiente de serviços


farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos, auxiliares técnicos com curso teórico/prático de administração parenteral


de medicamentos.
3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o
termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos”, englobando a
higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a antissepsia

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cirúrgica das mãos.

A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor,


oleosidade, pelos, células descamativas e microbiota da pele, interrompendo a transmissão de
infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.

5 – PRECAUÇÕES

Não devem ser aplicados nas mãos os sabões e detergentes registrados na Anvisa/MS como
saneantes, de acordo com a Lei nº 6.360/76 e a RDC ANVISA nº 13/07, uma vez que seu uso
é destinado a objetos e superfícies inanimados.
Na aquisição de produtos destinados à higienização das mãos, deve-se verificar se estes estão
registrados na Anvisa/MS, atendendo às exigências específicas para cada produto. A compra
de sabonete e de agentes antissépticos para a higienização das mãos deve ser realizada
segundo os parâmetros técnicos definidos para o produto.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Lavatório / Pia de lavagem


 Dispensadores de Sabonete e Antisséptico
 Porta papel toalha
 Lixeira para descarte do papel toalha
 Água
 Papel tolha

7 – PROCEDIMENTOS

7.1. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS

Tem como finalidade remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da


pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à
permanência e à proliferação de microrganismos.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

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7.2. HIGIENIZAÇÃO ANTISSEPTICA DAS MÃOS

Tem como finalidade promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a


carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Técnica - A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização


simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a antisséptico.

8 – FLUXOGRAMA

Abrir torneira
sem toca-la

Ensaboar as
Fechar torneira
mãos

Farmacêuticos e
funcionários

Friccionar todas
Enxugar
as partes

POP UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O


USO

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1 – OBJETIVOS

Padronizar o uso e o descarte dos materiais descartáveis.

2 – ALCANCE

Farmacêuticos e auxiliares de farmácia que receberam o treinamento.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Segundo as legislações sanitárias e ambientais, os objetos perfurocortantes incluem lâminas


de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros
assemelhados, contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos.

5 – PRECAUÇÕES

 O uso de Luvas descartáveis é imprescindível durante a manipulação de objetos


perfurocortantes e as mesmas devem ser descartadas junto ao lixo biológico
contaminantes;
 É necessário descartar o material perfuro cortante em recipientes de paredes rígidas, com
tampa e resistentes à esterilização.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Caixa de descarte (descartex®)


 Lixe com tampa de pedal
 Saco plástico de cor branca (lixo Hospitalar) para lixos contaminados como: luvas,
máscaras, seringas.

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7 – PROCEDIMENTOS

1. Todo o material utilizado para prestação dos serviços farmacêuticos, como seringas,
agulhas, luvas, algodão, entre outros deve ser descartável;
2. Após utilizar o material perfurocortante descartar imediatamente na caixa de descarte
(descartex®) que devem estar localizadas o mais próximo possível do local de uso;
3. Os recipientes devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não
podendo ser esvaziados ou reaproveitados;
4. No caso de luvas, máscaras e seringas descartar em lixeira com tampa de pedal e utilizar
saco de cor branca (lixo hospitalar);
5. A coleta e destinação final devem ser feita por empresa especializada em resíduos dos
serviços de saúde de acordo com o PGRSS do estabelecimento.

8 – FLUXOGRAMA

Serviços
farmacêuticos

Coelta e Utilização
destinação Farmacêutico material
final PGRSS descartável

Descarte
adequado

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POP LIMPEZA DO AMBIENTE DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

1 – OBJETIVOS

Estabelecer a sistemática para a Rotina de Sanitização e Limpeza do espaço destinado


para a prestação de serviços farmacêuticos.

2 – ALCANCE

Funcionários/Profissionais da Limpeza.

3 – RESPONSABILIDADE

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

Sanitização: conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de higiene.

Solução Sanitizante: É um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros

de acordo com as normas de saúde. (Res. GMC Nº 26/96)

Desinfecção: Descreve o método capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos

patogênicos, com exceção dos esporos.

Desinfetante: É um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não

necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies

inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96).

Germicida: É um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os

patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96).

Superfícies fixas: Aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc.

Embalagem original para fracionáveis: acondicionamento que contém embalagens


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primárias fracionáveis ou embalagens primárias fracionadas.

5 – PRECAUÇÕES

 O ambiente deve estar limpo antes de todos os atendimentos nele realizados, a fim de

minimizar riscos à saúde dos usuários e dos funcionários do estabelecimento;

 Após a prestação de cada serviço deve ser verificada a necessidade de realizar novo

procedimento de limpeza.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Hipoclorito de Sódio
 Álcool 70%
 Detergente

7 – PROCEDIMENTOS

1.1 – Limpeza dos Pisos


A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preservar a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
farmácia.
1.1.1. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação de partículas
de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
1.1.2. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água limpa, e
enxugado;
1.1.3. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando secar
naturalmente.
1.2 – Limpeza Móveis e Equipamentos

1.2.1. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano umedecido

com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em

seguida, fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente. (OBS.: Quando estas
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superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este procedimento é realizado

imediatamente).

1.2.2. Os procedimentos de limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos são

realizados ao início e ao térmico das atividades.

1.2.3. Caso necessário será feita limpeza após cada procedimento realizado.

1.3 – Limpeza das Pias


1.3.1. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por dentro da
pia, as torneiras, e em seguida, em volta das mesmas. Após a lavagem, secam-se as pias com
um pano limpo, e em seguida, friccionam-se as mesmas com álcool a 70%, ou com
Hipoclorito de Sódio 1%, deixando secar naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.

8 – FLUXOGRAMA

Limpeza no
inicio das
atividades

Setor de
limpeza e Limpeza
Registro após cada
demais atendimento
envolvidos

Limpeza ao
termino das
atividades

POP LIMPEZA AR CONDICIONADO

1 – OBJETIVOS

Remover a sujidade do aparelho de ar condicionado.

2 – ALCANCE

Setor de limpeza.
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3 – RESPONSABILIDADES

Farmacêutico Responsável.

4 – DEFINIÇÕES

 Ar condicionado: É um equipamento destinado a climatizar o ar em um recinto fechado,


mantendo sua temperatura e umidade controladas.

5 – PRECAUÇÕES

 Desligar os aparelhos da energia elétrica antes de iniciar os procedimentos;


 Se necessário contratar empresas especializadas;
 Realizar os procedimentos de limpeza no mínimo a cada 30dias.

6 – MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Panos de limpeza
 2 baldes
 Água
 Detergente líquido
 Touca
 Luvas de autoproteção

7 – PROCEDIMENTOS

1. Colocar o EPI;
2. Desligar o aparelho de ar condicionado da tomada;
3. Retirar a tampa externa do aparelho;
4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e detergente;
5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;
6. Limpar a tampa externa do aparelho com o pano;
7. Passar o outro pano com água limpa na tampa externa do aparelho e remover toda
a solução detergente;
8. Secar com pano limpo;
9. Retirar o filtro do aparelho;
10. Proceder à limpeza do filtro conforme orientações do fabricante;
11. Recolocar o filtro no aparelho.
12. Recolocar a tampa externa do aparelho.
13. Ligar o aparelho de ar condicionado na tomada.
14. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.

8 – FLUXOGRAMA

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Desligar o
aparelho

Separar
Registrar material
necessário

Setor limpeza

Religar o Realizar a
aparelho limpeza

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REFERÊNCIAS

1. 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Sociedade Brasileira de Cardiologia.


2. Ana Andréia Miglioranza Strassburger. ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO
COM MATERIAL PERFURO-CORTANTE EM TRABALHADORES DE UM
HOSPITAL DE CHAPECÓ (SC). Chapecó: 2010
3. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/farmacovigilancia. Acesso em 20-11-2019
4. Apostila Curso teórico-prático de administração parenteral de medicamentos. UNIC:
Estágio Supervisionado do 7ºSemestre do curso de Farmácia.
5. B. C. J, Abel. Manual de Prevenção de Convite a incêndios. 2 ed. São Paulo: SENAC,
1999.
6. CIPOLLE, R. J.; STRAND, L. M.; MORLEY, P. C. El ejercicio de la atención
farmacéutica. Madrid: McGraw-Hill - Interamericana, 2000.
7. Diretrizes 2015-16 da Sociedade Brasileira de Diabetes.
8. FURTADO, Emmanuel T. Iluminação do contrato de trabalho. 1° ed, São Paulo: Editora
LTR, 1997.
9. G. G., Ary. Sistemas de Prevenção Contra Incêndios. Sistemas Hidráulicos, Sistemas Sob
Comando, Sede de Hidrantes e Sistema Automático. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
10. Lei 13.021 BRASIL, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização
das atividades farmacêuticas.
11. LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999.
Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária,
estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em
produtos farmacêuticos e dá outras providências.
12. LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do
Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras
Providências.
13. Manual de instruções do Accu-Chek Active: Roche Diagnostics.
14. Manual de orientação às farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia
Popular”
15. Manual do Usuário Inalar Compact NS.

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16. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4ª. Ed. São Paulo: Iátria,
2006.
17. NASCIMENTO, Amauri M. Iniciação ao direito do trabalho. 28 ed. São Paulo: LTR,
2002. p.218-221.
18. PORTARIA Nº 111, do Ministério da Saúde DE 28 DE JANEIRO DE 2016. Dispõe sobre
o Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
19. PORTARIA Nº 93, DE 24 DE AGOSTO DE 1993. Estabelece placa informativa com os
dados da empresa.
20. Programa de Desenvolvimento do Varejo - Módulo 2 Atenção Farmacêutica – 1ª. Edição
2008 – Bayer Health Care.
21. RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014. Dispõe sobre o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a
Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras
providências.
22. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2011. Dispõe sobre o
controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de
uso sob prescrição, isoladas ou em associação.
23. RESOLUÇÃO ANVISA -RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012. Altera Resolução
RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para
o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos
e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009
24. Resolução ANVISA RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e
drogarias e dá outras providências.
25. Resolução ANVISA RDC nº51, de 15 de agosto de 2007. Altera o item 2.3, VI, do
Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC
nº 17, de 2 de março de 2007.
26. Resolução ANVISA RDC nº58, de 10 de outubro de 2014. Dispõe sobre as medidas a
serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a
intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência.

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