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1ª QUESTÃO
B.L.S, 25 anos, sexo feminino, vai até uma farmácia para comprar um medicamento para tratar os sintomas
de um resfriado comum (espirros, coriza e tosse). O farmacêutico lhe vende um medicamento que contém,
em associação, um analgésico e um descongestionante, para ser administrado na dose de 1 comprimido por
via oral de 6 em 6 horas. Cerca de uma hora após ter deixado a farmácia, retorna com prurido, vermelhidão
e inchaço por todo corpo, que, segundo ela, se iniciaram logo após a ingestão de um comprimido do
medicamento.
Fonte: Elaborado pelo professor, 2023.
ALTERNATIVAS
PRM 1 - O paciente tem um problema de saúde porque não recebe um medicamento de que necessita.
PRM 2 - O paciente tem um problema de saúde porque recebe um medicamento de que não necessita.
PRM 3 - O paciente tem um problema de saúde porque, apesar da dose correta, o medicamento não é efetivo.
PRM 4 - O paciente tem um problema de saúde porque o medicamento não é efetivo devido à dose prescrita.
PRM 5 - O paciente tem um problema de saúde porque o medicamento não é seguro, apesar de a dose prescrita ser
correta.
2ª QUESTÃO
Para que a implantação dos serviços farmacêuticos ocorra de forma sistematizada, normatizada e respalda
em dispositivos legais, é necessário que o farmacêutico e as instituições de saúde conheçam todo o
arcabouço legal existente que pode subsidiar a implantação deste serviço nos diferentes cenários de
práticas profissionais. Dentre as normas legais, destaca-se a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 17 de agosto de 2009.
I. Estabelece os critérios e condições mínimas para o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o
controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos em farmácias/drogarias.
II. Dentre os serviços farmacêuticos prestados em farmácias/drogarias regulamentados pela RDC inclui-se a
atenção farmacêutica (atenção farmacêutica domiciliar, aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos, e
administração de medicamentos) e a perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos.
III. O ambiente utilizado para a prestação de serviços farmacêuticos, incluindo os que
requerem atendimento individualizado, deve ser destinado especificamente para esse fim, assegurando ao
paciente privacidade e conforto.
IV. Na prática da atenção farmacêutica nas farmácias/drogarias, no seguimento farmacoterapêutico,
é permitida a administração de medicamentos, incluindo os de uso exclusivo hospitalar, mediante
apresentação de receita de prescrição médica.
V. A RDC prevê a elaboração de protocolos e Procedimentos Operacionais Padrão (POP) para prestação dos
serviços farmacêuticos.
ALTERNATIVAS
I, II e III, apenas.
I, III e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
3ª QUESTÃO
Leia a situação hipotética a seguir:
A.F.D., 45 anos, sexo feminino, hospitalizada, com pneumonia bacteriana causada por um germe
multirresistente, em tratamento com ampicilina 500 mg por via intravenosa de 6 em 6 horas, conforme
preconizado no protocolo institucional de antibioticoterapia. No entanto, a paciente vem apresentando
agravamento do estado clínico com febre ininterrupta e dispneia.
ALTERNATIVAS
PRM 1 - O paciente tem um problema de saúde porque não recebe o medicamento de que necessita.
PRM 2 - O paciente tem um problema de saúde porque recebe um medicamento de que não necessita.
PRM 3 - O paciente tem um problema de saúde porque, apesar da dose correta, o medicamento não é efetivo.
PRM 4 - O paciente tem um problema de saúde porque o medicamento não é efetivo devido à dose prescrita.
PRM 5 - O paciente tem um problema de saúde porque o medicamento não é seguro, apesar de a dose prescrita ser
correta.
4ª QUESTÃO
O processo de cuidado ao paciente no manejo de problemas de saúde autolimitados envolve diferentes
etapas, desde o acolhimento e anamnese até a avaliação do resultado das intervenções. Além do registro
em prontuário, esse processo pode envolver outros documentos, como a receita, o encaminhamento a
outros profissionais ou serviços de saúde, além de materiais educativos.
ALTERNATIVAS
Segundo a Resolução nº 585/2013 do Conselho Federal de Farmácia, entende-se problemas de saúde autolimitados
como enfermidades agudas de baixa gravidade, de curto período de latência, que desencadeiam reações orgânicas
as quais tendem a cursar com danos para o paciente.
O autocuidado ou automedicação, sob a orientação de um profissional da saúde como o farmacêutico, que possui
conhecimento terapêutico, é desejável pelos sistemas de saúde mundiais no manejo de problemas de saúde
autolimitados.
Os problemas de saúde autolimitados somente podem ser tratados de forma eficaz e segura com medicamentos e
outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação exija prescrição médica.
Ao realizar o manejo de problemas de saúde autolimitadas, o profissional farmacêutico tem plenas condições de
propor o tratamento e acompanhar os resultados. No entanto, não é sua atribuição realizar encaminhamentos a
outros profissionais ou serviços de saúde.
Protocolos desenhados a partir dos sinais/sintomas foram estabelecidos para diferentes problemas de saúde
autolimitados, a fim de guiar a anamnese realizada pelo profissional farmacêutico, que deve realizar o manejo
de todas as situações identificadas.
5ª QUESTÃO
Após realização da consulta farmacêutica, o profissional vai definir o Plano de Cuidado e pode ser
necessário o encaminhamento do paciente a outro serviço ou profissional de saúde. Para isso, o
profissional farmacêutico deve registrar esta decisão no prontuário do paciente, e também redigir o
documento de encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde, para possibilitar a continuidade
do cuidado.
Sobre a redação do encaminhamento, quais informações essencias devem constar no referido documento?
ALTERNATIVAS
Nome completo do paciente, resultados de exames laboratoriais recentes e resumo da análise situacional.
Nome do profissional ao qual o documento se destina, nome completo do paciente e dados coletados na entrevista
com o paciente.
Resultados de exames laboratoriais recentes, classificação dos PRMs identificados segundo o Consenso de Granada
e resumo da análise situacional.
Identificação do estabelecimento ou serviço de saúde, nome do profissional ao qual o documento se destina, nome
do paciente e sugestão de intervenção referida na literatura.
Logomarca do estabelecimento ou serviço de saúde, nome completo e número de inscrição no CRF do farmacêutico
emitente e classificação dos PRMs identificados segundo o Consenso de Granada.