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Aplicação de Injetáveis

Profª Msc. Patricia Vellano


Farmacêutica-Bioquímica
TIPOS DE ERROS DE MEDICAÇÃO
REQUISITOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA A
REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
• Os estabelecimentos que realizam os serviços farmacêuticos devem possuir os
documentos a seguir sempre em mãos:

I. Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa;

II. Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias, quando


aplicável;

A Lei nº 13.043/2014 extinguiu a obrigatoriedade de renovação anual de


Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) junto à Anvisa
para todas as empresas, estabelecimentos, órgãos e instituições, inclusive as que
atuam em portos, aeroportos e fronteiras.
REQUISITOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA A
REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
III. Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão estadual ou municipal de
Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente em que conste claramente quais
são os serviços farmacêuticos permitidos para o estabelecimento em questão;

IV. Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo CRF da respectiva


jurisdição;

V. Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e as


especificidades de cada estabelecimento
Alguns relatos de caso
No início desse ano (2017) uma fotógrafa morreu por conta de um erro
na administração de uma injeção, na cidade de Franca (SP). A equipe
do hospital admitiu que houve uma troca no medicamento que deveria
ser administrado e esse erro culminou na morte da paciente.

Em 2014, uma senhora da cidade de Ourinhos (SP) relatou ter perdido
a sensibilidade na perna direita e a capacidade de andar após a
administração da injeção do anti-inflamatório Diclofenaco sódico. O
caso também repercutiu bastante na imprensa, e especialistas afirmaram
que um erro na técnica na hora da aplicação pode ter atingido um
nervo e causado complicação.
Alguns relatos de caso
Já uma enfermeira da cidade de Ituiutaba (MG) morreu por
consequências de uma lesão que surgiu após a aplicação de injeção
no glúteo. A enfermeira ligou para uma farmácia, que aplicou duas
injeções na casa da mesma, através do entregador das mesmas. O local
da aplicação infeccionou e evoluiu para um quadro grave e que levou à
morte
ANAFILAXIA

É uma reação de hipersensibilidade sistêmica e aguda mediada por anticorpos IgE


em função de uma proteína “estranha” ao organismo.

 Caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais


da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema da glote
ANAFILAXIA
Após a:
injeção (mais comum),
ingestão ou inalação de um antígeno.
Principais substâncias terapêuticas associadas com a anafilaxia
Hemoderivados (transfusão de sangue)
Vacinas
Antibióticos (especialmente as penicilinas)
Injeções de ferro
Heparina
Antiinflamatórios não-esteroidais
Na primeira vez em que uma pessoa
suscetível entra em contato com o
antígeno há produção de anticorpos
IgE específicos.

Os anticorpos IgE produzidos ligam-se à


membrana dos mastócitos.

Se esta pessoa entrar em contato com o


mesmo antígeno pela segunda vez
ocorrerá a ligação deste nos anticorpos
IgE presentes nas membranas dos
mastócitos, levando à liberação dos
mediadores químicos ali armazenados.
Esses mediadores químicos vão
provocar os sintomas característicos da
anafilaxia.
ANAFILAXIA

Deve focar-se principalmente em:

Dificuldade respiratória por broncoespasmo ou laringoespasmo;

Hipotensão por dilatação venosa ou extravasamento capilar ;

Sintomas dermatológicos como prurido ou urticária.


LEGISLAÇÃO
• Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973.
“É facultado à farmácia ou drogaria manter serviço de
atendimento ao público para aplicação de injeções a cargo de
técnico habilitado, observada a prescrição médica.”
Art. 18 – § 2º
LEGISLAÇÃO
• RESOLUÇÃO nº 499 de 17 de dezembro de 2008 do CFF.
Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras
providências.
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Estabelecer que somente o farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia
de sua jurisdição, poderá prestar serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias.
§ 1° Os serviços farmacêuticos de que trata o caput deste artigo são os seguintes:
I - Elaboração do perfil farmacoterapêutico, avaliação e acompanhamento da terapêutica
farmacológica de usuários de medicamentos;
II - Determinação quantitativa do teor sanguíneo de glicose, colesterol total e triglicérides,
mediante coleta de amostras de sangue por punção capilar, utilizando-se de medidor portátil;
III - Verificação de pressão arterial;
IV - Verificação de temperatura corporal;
LEGISLAÇÃO
V - Aplicação de medicamentos injetáveis;
VI - Execução de procedimentos de inalação e nebulização;
VII - Realização de curativos de pequeno porte;
VIII - Colocação de brincos;
IX- Participação em campanhas de saúde;
X- Prestação de assistência farmacêutica domiciliar.
LEGISLAÇÃO
• A administração de medicamentos em farmácias e drogarias foi normatizada pela
RDC nº 44/09 da Anvisa. A resolução é clara ao preconizar que:
♦ É proibida a administração de medicamentos de uso hospitalar;
RDC no 44/2009 da Anvisa Art. 74. Fica permitida a administração de
medicamentos nas farmácias e drogarias no contexto do acompanhamento
farmacoterapêutico. Parágrafo único. É vedada a administração de medicamentos
de uso exclusivo hospitalar.
♦ Para a administração, será exigida a receita médica para avaliação do
farmacêutico;
♦ Em caso de qualquer problema ou dúvidas com relação à prescrição, o
farmacêutico deverá entrar em contato com o médico;
♦ A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração
LEGISLAÇÃO
• RDC no 44/2009 da Anvisa
Art. 75. Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser
administrados mediante apresentação de receita e após sua avaliação pelo
farmacêutico.
§1º O farmacêutico deve entrar em contato com o profissional prescritor para
esclarecer eventuais problemas ou dúvidas que tenha detectado no momento da
avaliação da receita.
§2º A data de validade do medicamento deve ser verificada antes da administração.
♦ Os medicamentos de múltiplas doses devem ser entregues ao usuário em caso de
sobra;
♦ O usuário deve ser orientado quanto o armazenamento para a preservação do produto;
♦ É proibido o armazenamento na farmácia de medicamentos cuja embalagem primária
tenha sido violada
Administração de Medicamentos
• A administração de medicamentos deve ser feita com eficiência,
segurança e responsabilidade, para que sejam alcançados os objetivos
terapêuticos implementados, mostrando uma evolução no quadro
clínico do cliente.

• Para isso, deve-se ter conhecimento de dados do processo de


administração: elementos farmacológicos do medicamento
(farmacocinética, farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do
intervalo entre as doses etc.), assim como métodos, vias e técnicas de
administração.
Administração de Medicamentos

• A aplicação de medicamentos injetáveis é um serviço rotineiramente prestado em


farmácias e drogarias. De acordo com a RDC Anvisa nº 44/2009, deverá estar
expresso na licença de funcionamento do estabelecimento.
• Os medicamentos injetáveis são indicados quando, por diversos motivos, o
paciente fica incapacitado de deglutir a forma farmacêutica oral, quando se espera
um efeito imediato ou quando a absorção pelos tecidos está comprometida. Eles
podem ser administrados por via intramuscular, subcutânea, intradérmica e
intravenosa.
Procedimentos:
• Ler, interpretar e avaliar a prescrição médica, principalmente quanto à dosagem e
via de administração;
Procedimentos:
PRESCRIÇÃO MÉDICA
• O QUE FAZER?
- Conferir nome do paciente
- Nome e CRM do prescritor
- Data da prescrição
- Conferir o medicamento, posologia e via de aplicação
- Checar possibilidade de interação medicamentosa
- Preencher a Declaração de Serviços Farmacêuticos ou anotar no livro de registro
Procedimentos:
• Buscar junto ao paciente e/ou seu responsável informações referentes ao seu
histórico fisiopatológico e possíveis reações alérgicas;
Procedimentos:
• Anotar no livro específico e na Declaração de Serviços Farmacêuticos todos os
dados da prescrição e aplicação;

Deve ser preenchida antes do procedimento.


Algumas cidades permitem a substituição do livro de injetáveis, outras não
Procedimentos:
Certificar-se dos seguintes aspectos sobre o paciente:

não estar em jejum ou alcoolizado;

encontrar-se no estado físico normal;

presença de doença crônica (ex.: Hipertensão Arterial Sistêmica- HAS - e Diabetes


mellitus - DM);

Caso o paciente tenha histórico de variação de PA, esta deverá ser aferida antes de
qualquer procedimento. Se os níveis de PA estiverem fora da normalidade, o paciente
deverá ser orientado e encaminhado ao médico;
Procedimentos:
• Explicar o procedimento ao paciente ou responsável (se for criança,
procure tranquilizá-la);

• Lavar e fazer antissepsia das mãos utilizando técnica apropriada;

• Colocar as luvas descartáveis;


Procedimentos:
• Realizar a assepsia da ampola ou do frasco ampola;
• Abrir a embalagem da seringa utilizando o sistema de descolamento (separar o
papel do plástico) evitando rasgar o papel da embalagem;
Como escolher a agulha?
As agulhas são classificadas quanto ao diâmetro e ao comprimento e a partir
dessas medidas sua função é determinada.

Uma agulha 0,70x30mm tem 0,7mm de calibre e 30mm de comprimento e será


utilizada para administrações intramusculares em adultos.

Quanto mais comprida a agulha, mais tecidos profundos ela consegue alcançar o
que pode ser útil em adultos obesos nos quais a camada subcutânea é mais grossa.
Já nas crianças, agulhas mais curtas, de 20 ou 25mm, normalmente são usadas.
Como escolher a agulha?

O calibre da agulha depende da viscosidade do medicamento, ficando as mais


grossas, de 0,8mm, reservadas para substâncias oleosas ou suspensões.

Se uma agulha mais fina do que o recomendado é utilizada, há o risco de


entupimento. Dessa forma, a agulha vai depender do local da aplicação e do
medicamento que será aplicado.
Procedimentos:
• Escolher a agulha adequada de acordo com a via e o tipo de substância, retirar
o protetor após a abertura da ampola, evitando contaminação;
Procedimentos:
• Certificar-se de que a agulha está bem conectada ao cilindro;
• Desconectar o protetor da agulha;
• Aspirar o medicamento;
Procedimentos:
• Observar visualmente e por palpação (pedir licença ao paciente) se não há sinais
de endurecimento, marcas de outras aplicações, presença de nódulos, tatuagens,
cicatrizes, lesões cutâneas, ferimentos, hematomas ou inflamações no local. Caso
seja observada presença de qualquer um destes sinais, deve-se procurar outra
região para aplicação;

• Iniciar a aplicação de acordo com a via de administração definida previamente.


O que deve ter uma sala de aplicação?
O que deve ter uma sala de aplicação?
Deve possuir no mínimo 2 m2, ou de acordo com a Vigilância Sanitária local ou
Legislação Municipal em vigor. A sala ainda deve ter:

• Boa iluminação e ventilação

• O acabamento das paredes deve ser de material impermeável, liso, resistente, até o teto,
com cantos arredondados.

• O piso deve ser autonivelante, com cantos arredondados, impermeáveis e de fácil


lavagem e, se possível, com ralo sifonado.

• O acabamento pode ser feito com tinta epóxi.'


Sala de aplicação
Seringas descartáveis , Agulhas descartáveis e Luvas descartáveis
Papel Toalha
Descartex
Sabonete líquido antisséptico
Algodões ,Álcool etílico 70° GL ou Álcool isopropílico 70° GL
Medicamento a ser aplicado
Garrote (se for o caso)
Braçadeira
Relacionar os nomes dos funcionários que estão aptos a aplicar injeções em papel
timbrado da empresa.
NR 32
As luvas são obrigatórias de acordo com a NR32.

A NR 32, a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego


que abrange os estabelecimentos de saúde como um todo - farmácias, clínicas
médicas, hospitais, instituições de ensino, home care, entre outros – e busca
proteger a saúde dos profissionais desses estabelecimentos.

A norma determina que “o EPI deve estar à disposição em número suficiente nos
postos de trabalho, de forma que seja garantido imediato fornecimento ou
reposição”.
Considera-se equipamento de proteção individual - EPI, todo dispositivo ou
produto de uso individual.
 Utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar
a segurança e a saúde no trabalho.
São exemplos de EPI gorro, óculos de proteção, máscara, avental, jaleco e luvas.
Na aplicação de injetáveis usamos jaleco e luvas.
 É importante salientar que o uso de sapatos fechados também são de uso
obrigatório.
Biossegurança e PGRSS
O que é o PGRSS?
O PGRSS (sigla para Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde) é um documento que contém todas as ações relacionadas ao manejo
dos resíduos gerados em qualquer estabelecimento de saúde – tais como agulhas,
gazes e produtos químicos.

Logo, obrigatoriamente um PGRSS deve contemplar ações detalhadas sobre a


geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos de saúde. Exigido pela ANVISA e
pelo CONAMA, o PGRSS dispõe sobre os recursos físicos, materiais e humanos
envolvidos no gerenciamento destes resíduos.  
Qual a função de um PGRSS?
Um PGRSS baseia-se no princípio de proteção à saúde e ao meio ambiente. 

Todos os procedimentos contidos nesse plano são pensados a fim de garantir


a saúde de quem está direta ou indiretamente perto dos resíduos: funcionários,
pacientes, coletores de lixo e também do meio ambiente.

O PGRSS visa não gerar ou diminuir a geração destes resíduos, assim como dar o
destino correto aos resíduos gerados.
Quais estabelecimentos devem tê-lo?
Todos os estabelecimentos de saúde são responsáveis por elaborar e implantar o
Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde.

Alguns deles são: hospitais, clínicas (médica, estética, odontológica ou


veterinária), unidades de saúde, drogarias, farmácias de manipulação,
laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica, estúdios de tatuagem,
clínica de acupuntura, necrotérios, indústrias farmacêuticas, prestadores de
programas de assistência domiciliar (hospitais, clínicas, serviços ambulatoriais de
atendimento médico e odontológico, serviços veterinários) e serviços de ensino e
pesquisa na área de saúde (Universidades, por exemplo).
Vias de Administração de Medicamentos
Vias de Administração de Medicamentos
• Via Oral: Via mais fácil e mais comumente utilizada, ação mais lenta e um efeito
prolongado. Sublingual rápida absorção.
Vias de Administração de Medicamentos
• Via Tópica: Aplicação na pele e nas mucosas, geralmente geram efeitos locais.
Podendo causar também efeitos sistêmicos(adesivo). Ex: medicamentos
administrados no olho, ouvido, nariz, garganta, vagina e reto.
Vias de Administração de Medicamentos
• Via de Inalação: Os medicamentos são prontamente absorvidos e atuam
rapidamente devido à rica vascularização aveolocapilar presente no tecido
pulmonar
Vias de Administração de Medicamentos
Vias Parenterais :Envolve injetar um medicamento nos tecidos corporais via que
não utiliza o trato gastrointestinal existem quatro principais locais para injeção

Intradérmica (ID) - Injeção na derme, exatamente abaixo da epiderme


Subcutânea (SC) - Injeção nos tecidos abaixo da derme da pele
Intramuscular (IM) - Injeção no músculo
Intravenoso (IV/EV) - Injeção na veia
INJETÁVEIS- VIA PARENTERAL
• Características:

As drogas são administradas em forma líquida, em veículo aquoso ou oleoso,


cristalino ou em suspensão.

São drogas e materiais estéreis e descartáveis.

A infusão deve ser lenta para evitar lesão nos capilares dando origem a
microembolias.
Princípios de administração de
medicamentos: via intramuscular
• Via intramuscular (IM): É a introdução de medicamentos no tecido muscular
INDICAÇÕES
Quando o medicamento é muito irritante para ser administrado por outra via;
Quando o volume é superior a 1ml e inferior a 5 ml
Passe um antisséptico na área onde será
aplicada a injeção. Coloque a agulha em
um ângulo de 90° (apenas em injeções
intramusculares). Com um movimento
rápido e seguro, enfie a agulha na
nádega. Aproximadamente 1/3 dela
deverá ficar para fora. Introduza o
medicamento lentamente. Cuidado para
não mover a seringa. Segure-a com uma
mão e, com a outra, aperte a parte de
trás. Coloque um algodão com álcool ao
lado da área aplicada. Com um
movimento rápido, retire a agulha e
pressione o local com o algodão.
VIA INTRAMUSCULAR

• FIZ UMA INJEÇÃO E OCORREU O SEGUINTE: EU PRIMEIRO


ASPIREI E NÃO VI SANGUE. ADMINISTREI O MEDICAMENTO E AO
RETIRAR A SERINGA DO LOCAL HOUVE SANGRAMENTO. O QUE
HOUVE DE ERRADO? ATINGI ALGUM VASINHO?
VIA INTRAMUSCULAR
Não houve nada de errado. Saiba que neste relato há 2 situações
diferentes:

Ao aspirar e não ver sangue no canhão da agulha (parte plástica da


mesma) você confirmou que o bisel não estava em nenhum vaso
sanguíneo e por isso não havia risco de injetar o medicamento na via
endovenosa.

Ao visualizar um sangramento após a retirada da agulha (após


concluir a injeção), você teve a prova de que os tecidos atingidos são
vascularizados. A agulha rompeu vasos
Via intramuscular
• VANTAGENS - absorção rápida, mais segura que a intravenosa, alguns fármacos
fazem depósito no músculo promovendo terapêuticas prolongadas (ex. Penicilina:
3 a 4 semanas)

• DESVANTAGENS – possibilidade de lesão de nervos, tecidos ou vasos


sanguíneos, dor, desconforto, dano celular, hematoma, abscessos e reações
alérgicas
Princípios de administração de medicamentos
• Critérios utilizados para a seleção do músculo mais seguro
Distância em relação a vasos e nervos importantes;
Musculatura suficientemente desenvolvida para absorver o medicamento;
Espessura do tecido subcutâneo;
Idade do paciente;
Irritabilidade da droga;
Atividade do paciente;
Condições da musculatura;
Volume do medicamento;
Preferência do paciente se não houver contraindicação
PROIBIÇÕES DE APLICAÇÕES NO
DELTOIDE
Já existem países que proíbem aplicação no músculo deltoide devido a
complicações.
Diclofenaco
 Hormônios
Oleosas
 Cortisonas
Suspensão
Antibióticos
Volumes maiores que 3ml

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