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Explicando:
A indicação de MIPs já ocorre no dia a dia – não é
o registro (a prescrição ) que a tornará antiética.
Explicando:
Documentação (prescrição) Ò mais segurança
ao paciente e credibilidade ao farmacêutico
⇑ Valorização profissional
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
3º) ALEGAÇÃO: NÃO CABE AO FARMACÊUTICO FAZER
DIAGNÓSTICO.
Explicando:
Prescrição de MIPs: não requer diagnóstico prévio
(são medicamentos para transtornos menores).
Sugestão: algoritmos - Fascículo II do Projeto Farmácia Estabelecimento de Saúde (CRF-
SP):
http://portal.crfsp.org.br/sobre-o-crf-sp/farmacia-estabelecimento-de-saude.html
ARGUMENTOS CONTRÁRIOS
4º) ALEGAÇÃO: O FARMACÊUTICO NÃO TEM COMPETÊNCIA
PARA FAZER INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Explicando:
Evitar:
QUEIXA PRINCIPAL:
Como o paciente refere o problema
HISTÓRIA
Sintomas, há quanto tempo
HISTÓRIA FAMILIAR
Herança familiar como componente
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO
FARMACÊUTICA
ANAMNESE
HÁBITOS
Que possam ter contribuído para o problema
CONCLUSÃO
Necessidade ou não do atendimento médico
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO
FARMACÊUTICA
O PACIENTE NECESSITA DE ATENDIMENTO MÉDICO:
Se pertence a grupo de risco (gestantes, lactantes,
recém-nascidos, crianças, idosos);
Se o problema não puder ser conduzido com MIP;
Se estiver ocorrendo reação adversa a outro medicamento que
o paciente utiliza;
Se os sintomas associarem-se a outra doença.
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO
FARMACÊUTICA
O PACIENTE NÃO NECESSITA DE ATENDIMENTO MÉDICO:
Se possível o uso de medidas não farmacológicas,
ou
Se os sintomas puderem ser aliviados com um MIP.
EVITAR PREFERIR
I, II III, IV 1, 2, 3, 4
,125 mg 0,125 mg
5,0 mg 5 mg
U Escrever “unidade”
Colher de xxx x mL
EVITAR PREFERIR
Tomar conforme orientado Discriminar a orientação
Usar S/N Usar se houver febre/dor/cólica
VO Tomar por boca
Instilar Pingar
3 x dia 3 x dia ≠ 8 em 8 horas
Cefaleia Dor de cabeça
Mialgia Dor muscular
Administrar sobre a Aplicar no ferimento
escoriação
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO
FARMACÊUTICA
TRANSTORNOS MENORES
como
PROBLEMAS DE SAÚDE AUTOLIMITADOS
“Enfermidade aguda de baixa gravidade, de breve período de
latência, que desencadeia uma reação orgânica que tende a
cursar sem dano para o paciente e que pode ser tratada de
forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos
com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija
prescrição médica...”.
Resolução CFF 585/2013 - Glossário
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO
FARMACÊUTICA
RESUMINDO – TRANSTORNOS MENORES
resolver naturalmente.
NÃO
ENCAMINHAR
AO MÉDICO SE
Apresenta dor de garganta? SIM NÁUSEA,
FEBRE, VÔMITO
NÃO
X
X
(CONT.) x
DOR (cont.)
Alergia ao AAS;
Asma:
Gastrite, úlcera; INDICAR
SIM
Problema hemorrágico; PARACETAMOL
Uso de anticoagulante
NÃO
INDICAR
Suspeita de dengue; PARACETAMOL
SIM
Problema renal ou DIPIRONA
NÃO
NÃO
CASOS PRÁTICOS
CASOS PRÁTICOS - ORIENTAÇÃO
Caso 1 Carmen, 27 anos, operadora de telemarketing, pede “algo bom
para tosse”, que se manifesta há 3 dias. Ela acha ser consequência de
um resfriado, do qual só restou a tosse seca, sem outro sintoma.
Indagada pela farmacêutica, diz que toma levotiroxina para o
hipotireoidismo, e não sabe se tem alergia a algum medicamento
(Baseado na exposição da Prof.ª Dra. María José M. Calero. Grupo de Investigación
en Farmacoterapia y Atención Farmacéutica Universidad de Sevilla, España, 2012).
INDICAÇÃO DE MEDICAMENTO dextrometorfano xarope (Benalet TSC®),
antitussígeno central, 30 mg (10 mL) a cada 6-8 horas;
OU
Dropropizina xarope (Vibral®), antitussígeno periférico, 10 mL (30 mg), 3 a
4 x dia.
RECOMENDAÇÕES - Beber bastante água - Umidificar o ambiente - Utilizar demulcentes
(ex. mel, pastilhas ), que a ajudem no trabalho.
CASOS PRÁTICOS - ORIENTAÇÃO
Caso 2 Luisa busca medicação para diarreia de 2 dias de evolução.
Sintomas: 4-5 evacuações diárias, fezes líquidas com muco e um
pouco sanguinolentas; dor abdominal. Esse quadro é recorrente
há quase um ano, repetidas vezes. Luísa está estressada: tem
jornada de trabalho “puxada”, é mãe de 2 crianças
(Baseado na exposição da Prof.ª Dra. María José M. Calero. Grupo de Investigación
en Farmacoterapia y Atención Farmacéutica Universidad de Sevilla, España,
2012).
Atuação farmacêutica - Encaminhamento ao médico.
Diagnóstico médico: colite ulcerativa.
Tratamento - Prednisona 30 mg, 2 comp/24 h - Mesalazina 500 mg, 1 comp 8/8 h.
Atuação farmacêutica - Dispensação do tratamento, e orientação no seu
desenvolvimento.
CASOS PRÁTICOS - ORIENTAÇÃO
Caso 3 Paciente adulto recorre o farmacêutico para
aconselhar-se sobre uma diarreia com 2 dias de
evolução. Apresentou 5 evacuações líquidas sem
exsudatos ou sangue, e sem febre. Refere dor
abdominal leve (CRF-SP, 2014).
Conduta do farmacêutico:
Algoritmo para Diarreia
w Hidratação
w Aconselhamento para a alimentação
CASOS PRÁTICOS - ORIENTAÇÃO E PRESCRIÇÃO
Caso 4 Thiago, estagiário de informática, trabalhou várias horas na
mesma posição, e ficou com dor ao movimentar o pescoço.
Questionado, relata que não possui problemas de saúde, nem toma
medicamentos. Elabore uma prescrição farmacêutica para ele.
R – Thiago pode ter alívio com a associação analgésico + relaxante
muscular. Os relaxantes musculares de formulações MIP Ò orfenadrina
e carisoprodol.
Exemplos com orfenadrina:
Dipirona + orfenadrina + cafeína (cafeína para ampliar a ação
analgésica) Dorflex®, Relaflex®;
Paracetamol + orfenadrina + cafeína – Dorflex®P, Benoflex® P.
Exemplos com carisoprodol:
Paracetamol + carisoprodol + cafeína - Dorilax® (obs: formulações
com diclofenaco não são MIPs).
Caso 4 - Prescrição
Farmácia TRINDADE
Rua Trindade, 1822 – São Paulo – SP – tel. xxxx xxxx
Para Alfredo A. L.
Tel - 9 xxxx xxxx
Carbocisteína xarope adulto (Mucolitic) 1 frasco 100 mL
Tomar 10 ml (usar o copo medida) 2 x dia por 5 dias
Alberto S. M. Oliveira
Alberto S. Mendes Oliveira
Farmacêutico CRF–SP xx
xxx
CASOS PRÁTICOS - ORIENTAÇÃO
Caso 6 Igor, com tosse produtiva, recebeu indicação farmacêutica de
acetilcisteína granulado 600 mg à noite, por no máximo 10 dias. Após
5 dias de uso a secreção cessou. Igor interrompeu o uso, mas passou
a apresentar tosse seca e queimação no estômago.Questionado pelo
farmacêutico, relatou ser alérgico, com crises frequentes de rinite.
O que causou a queimação e a tosse seca? Qual deve ser a conduta
do farmacêutico? (Baseado em MARQUES, L. A. M. 2008).