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RESPONSABILIDADE LEGAL

E
ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTO
Importância

A administração segura e precisa de


medicamentos é uma das mais
importantes responsabilidades do
profissional de enfermagem.
O profissional é responsável pela
compreensão dos efeitos de uma droga,
pelo preparo e administração correta, pela
monitorização da resposta do paciente e
pelo auxílio ao paciente na auto-
administração correta.
Sistema de Medicação

O sistema de medicação é complexo,


visto que para sua realização se faz
necessário o cumprimento correto de vários
processos: prescrição do regime terapêutico,
dispensação, preparo e administração do
medicamento (AIZENSTEIN; TOMASSI, 2011).
Responsabilidade da Equipe de
Enfermagem

• Erros cometidos e não detectados no início


ou no meio do sistema - atribuição à equipe
de enfermagem.
• Intensificação da responsabilidade da equipe
- uma das últimas barreiras de prevenção
(MIASSO et al., 2006).
“ Administrar medicamentos prescritos é um papel
fundamental à maioria das equipes de enfermagem.
Não é somente uma tarefa mecânica a ser executada em
tolerância rígida com a prescrição médica.

Requer pensamento e o exercício de juízo


profissional"
Responsabilidade legal
São orientadas pelo Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem – Resolução COFEN 160, de 12 de maio de
1993 que são:

Art. 16 – Assegurar ao cliente uma assistência de


Enfermagem livre de danos decorrente de imperícia,
negligencia ou imprudência.
Responsabilidades Legais

• Negligente – podendo ou devendo agir de determinado modo, por


indolência (descuidado) ou preguiça mental, não age ou se comporta de
modo diverso
Ex. fazer uma medicação, sem conhecer indicação, principais efeitos adversos

• Imprudente – ação precipitada, insensata, impulsiva ou sem cautela


necessária, sem atender as circunstancias ou a razão.
Ex. aminofilina administração rápida, não verificar pulso antes da
administração da digoxina. A imprudência significa uma ação sem cuidado
necessário.

• Imperícia - incapacidade, falta de conhecimento ou habilitação


Ex:administrar analgesia por cateter sendo função do anestesista
Dos direitos:
• Artigo 7 – Recusar-se a executar atividades que nao sejam
de sua competencia legal.

• Artigo 14 – Atualizar seus conhecimentos técnicos,


científicos e culturais.
Art. 17 – Avaliar atenciosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar
encargos ou atribuições quando capaz de desempenho seguro para si e para a cliente

Art. 24 – Prestar a clientela uma assistência de Enfermagem livre de riscos decorrentes


de imperícia, negligencia ou imprudência.

Art. 47 – Administrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que


compões e da existência de risco para o cliente.

Art. 48 – Prescrever medicamentos, excetos se previstos na legislação vigente.

Art. 50 – Executar prescrições terapêuticas quando contrarias a segurança do cliente.


Os erros descritos tanto na literatura nacional como na internacional são
tipados conforme descrição a seguir (RIBEIRO, 1991; DRAFT, 1992;
CASSIANI, 1998, NCCMERP, 1998):

*Erros de omissão: qualquer dose não-administrada até o próximo horário


de medicação.

*Erros na administração de um medicamento não-autorizado: administração


de um medicamento ou dose de medicamento não-prescrito pelo médico.

*Erros em dose extra: administração de uma ou mais unidades de dosagem,


além daquela prescrita.

*Erros referentes à via: administração pela via errada ou por uma via que não
a prescrita.
*Erros com a dosagem: administração do medicamento em dosagens diferentes
daquelas prescritas pelo médico.

*Erros devido ao horário incorreto: administrar medicamento fora dos horários


predefinidos pela instituição ou da prescrição.

* Erros devido ao preparo incorreto do medicamento: incorretamente formulado ou


manipulado: diluição ou reconstituição incorreta ou inexata; falha ao agitar
suspensões;

* Erros devido à utilização de técnicas incorretas na administração: uso de


procedimentos inconvenientes ou técnicas impróprias, como falhas nas técnicas de
assepsia e das lavagens das mãos.

* Erros com medicamentos deteriorados: administração de medicamentos com


comprometimento da integridade física ou química.
Outros tipos de erros incluem:

*Erros de prescrição: prescrição imprópria de um medicamento, seja em relação à


dose, apresentação, quantidade, via de administração ou concentração.

*Erros de distribuição: falhas ao distribuir o medicamento, como:


• doses incorretas;
• rótulos incorretos ou inadequados;
• preparação incorreta ou inapropriada;
• distribuição de medicamento com data expirada;
• medicamento estocado de maneira imprópria ou ainda comprometido física ou
quimicamente.

*Erros potenciais: são aqueles que ocorreram na prescrição, distribuição ou


administração dos medicamentos, mas que não causaram dano ao paciente.
Exemplos de erros e situação facilitadora no
acometimento de erros:
• Medicação sem identificação,
• Ausência de protocolos de preparo de todas as soluções injetáveis,
• Não separar as medicações individualmente,
• Não confirmar a ordem verbal antes de administrar o medicamento,
• Não prepara medicação conforme protocolo pré-estabelecido,
• Não identificar o medicamento corretamente,
• Não prepara o medicamento com a prescrição ao lado,
• Não chamar o paciente pelo nome,
• Não explicar o procedimento ao paciente.
REGRAS GERAIS
1. Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico.
2. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a enfermagem
pode atender prescrição verbal, que deverá ser transcrita pelo médico logo que possível.
3. Nunca administrar medicamento sem rótulo.
4. Verificar data de validade do medicamento.
5. Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas.
6. Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos e efeitos colaterais.
- melhor horário;
- diluição formas, tempo de validade;
- ingestão com água, leite, sucos;
- antes, durante ou após as refeições ou em jejum;
- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
7. Tendo dúvida sobre o medicamento, não administra-lo.
8. Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis.
9. Alguns medicamentos, como antibióticos, vitaminas e sulfas, precisam ser guardados
corretamente, pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
Atividade cotidiana da equipe de
enfermagem – rotina - tarefa simples
CUIDADO- Conhecimentos complexos.
9 CERTOS (ANVISA, 2013)
• Paciente certo (utilizar dois identificadores para cada
paciente)
• Medicamento certo (confirmar o medicamento com a
prescrição e conferir três vezes o rótulo)
• Dose certa
• Via certa
• Hora certa
• Compatibilidade medicamentosa
• orientação ao paciente certa
• direito a recusar o medicamento
• Anotação certa.
PORÉM... algumas Instituições já utilizam os 13 certos na administração de medicamentos. Isso
seria uma tendência cada vez mais comprometida com medidas preventivas, com o objetivo de manter a
Segurança do Paciente.

 Validade certa
 Forma / apresentação certa
 Tempo de administração
certo
 Ação certa
Paciente certo
• Perguntar o nome do
paciente;
• Conferir em pulseira
de identificação;
• Conferir na placa de
identificação
presente no leito.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)


Medicação Certa
• Conferir 3X (ao retirar da gaveta; antes
de colocar no copo ou diluir e antes de
colocar o frasco de volta ou jogar
ampolas no lixo).
• FURACIN® (nitrofurazona)
• FURESIN® ( furosemida)

• Reação do paciente: “Eu tomo sempre


um comprimido rosa, hoje você está me
dando dois amarelos”.

• Verificar no prontuário o registro de


alergia medicamentosa e confirmar com
o paciente a informação.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
Dose Certa
- Cálculo mental;
- Cálculo por escrito;

Quando se deseja 100 mg de um medicamento que esta rotulado como


50mg/ml, estimar mentalmente a dosagem como sendo 2 ml e depois
calcule:
50mg_____________1ml
100mg____________ X
50 X= 100
X= 100/50
X= 2 ml

IMPORTANTE: - Não quebre comprimidos não sulcado


- Cuidado ao calcular decimais
0,75 diferente 0,075
0,25 nunca .25
0,25 nunca 0,250
- Insulina 10 UI diferente de 100 UI
(POTTER e PERRY, 2005, p. 889)
Compatibilidade Certa
• Verificar se a medicação administrada é
compatível com outra que o paciente já
recebe, pois existem algumas drogas que
não podem ser administradas juntas..
• Ex.:Hidantal X SG 5% (incompatível)
• Volume da diluição x via de administração e
conforto do paciente
Ex.: Reposição de KCL, EV em acesso
periférico.
Horário Certo
• Manutenção dos níveis correto no sangue, considerado atraso
30 minutos antes ou depois do horário estabelecido.

• ROTINAS: 6/6h = 14 – 20 – 02 – 08
8/8h = 16 - 24 - 08
12/12h = 20 - 08

• Cefalotina 1g EV de 6/6h - 14 - 20 - 02 - 08
• Fortaz 1g EV de 8/8h - 17 - 01 - 09
• Ceftriaxona 1g EV 12/12h - 19 - 07

(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)


Via Certa
 Nunca administre o fármaco se a via não estiver prescrita,
comunique o prescritor;
 Se a via especificada não é a recomendada, o enfermeiro deve
alertar a quem prescreveu imediatamente.
 Atenção: o mesmo fármaco com a mesma apresentação pode
ser administrado por vias diferentes.
Ex.: Heparina SC x Heparina EV
Isordil SL x Isordil VO
Insulina EV x Insulina SC
Adrenalina EV x TOT

(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)


Anotação Certa
• Nunca registrar antes de administrar;
• O registro incluem: nome do medicamento, a dose, a via , a hora exata e
assinatura do profissional.
• Na anotação de enfermagem: registre o medicamento administrado e
justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento,
recusa do paciente e eventos adversos.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 890)


Orientação correta
Deve-se informar o paciente sobre qual
medicamento está sendo administrado
(nome), para que “serve” (indicação), a
dose e a frequência que será
administrado.
Direito a recusar o medicamento

O paciente que não apresente risco de morte iminente


e esteja apto a expressar validamente a própria vontade
poderá aceitar ou recusar o tratamento ou procedimento
diagnóstico ou terapêutico que lhe for prescrito por
profissional de saúde legalmente habilitado.
Validade certa

Observar a data de validade antes de


administrar o medicamento
Forma / apresentação certa

O medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de


administração prescrita.
Verifique se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão
apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de
consciência permite administração de medicação por via oral – V.O).
Verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação correta,
como por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de sódio 20%.
Tempo de administração certo

É de extrema importância que o medicamento seja infundido


no tempo certo, pois existem alguns medicamentos que
precisam de um tempo X para fazer o efeito esperado, como
por exemplo, os antibióticos.
Ação e resposta certa

Devemos observar se o paciente não irá apresentar uma


reação adversa ao medicamento durante sua
administração, para que seja atendido o mais rápido
possível.
O objetivo é verificar se o medicamento teve o efeito
desejado.
E nunca desconsidere relatos do paciente ou da família
Prescrição Médica

Paciente: Arnaldo Lopes Prontuário:373494 UI: Cardiologia Data: ___/___/___

Medicamento Aprazamento
1. Dieta oral livre
2. SF 0,9% 1000ml
Nacl 20ml 24h
KCl 10ml
3. Vancomicina 500mg, EV 6/6h
4. Fluconazol 200mg, EV, 2x ao dia
5. Hemoglucoteste 4 x ao dia, antes das refeições.
6. Esquema de insulina regular SC:
0-140=0 141-159=2UI 150-169=4UI
Avisar se <80 e >170mg/dl
7. Capoten 25mg, VO, 3x ao dia
8. Dipirona 2ml, EV, SOS
Peralta Jr
9. Plasil 2ml, EV, ACM Médico
CRM/MS 88890
Resoluções do Cofen

225/ 2000 311/ 2007


• Art. 1º- É vedado ao • Art. 37 – (direito)Recusar-se a
Profissional de Enfermagem executar prescrição
aceitar, praticar, cumprir ou medicamentosa e terapêutica,
executar prescrições onde não conste a assinatura e
medicamentosas/terapêuticas, o número de registro do
oriundas de qualquer profissional, exceto em
Profissional da Área de Saúde, situações de urgência e
através de rádio, telefonia ou emergência.
meios eletrônicos, onde não • Parágrafo único - O profissional
conste a assinatura dos de enfermagem poderá
mesmos. recusar-se a executar
• Art. 2º - Não se aplica ao artigo prescrição medicamentosa e
anterior as situações de terapêutica em caso de
urgência, na qual, identificação de erro ou
efetivamente, haja iminente e ilegibilidade.
grave risco de vida do cliente.
Resoluções do Cofen
281/ 2003
 Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem
executar a repetição de prescrição de medicamentos, por
mais de 24 horas, salvo quando a mesma é validada nos
termos legais.
 Parágrafo único: A situação de exceção prevista no caput,
deverá estar especificada por escrito, pelo profissional
responsável pela prescrição ou substituto, sendo vedada
autorização verbal, observando-se as situações expostas na
Resolução COFEN nº. 225/2000.
 Art. 2º - Quando completar-se 24horas da prescrição
efetivada, e não haver comparecimento para
renovação/reavaliação da mesma, pelo profissional
responsável, deverá o profissional de Enfermagem adotar as
providências para denunciar a situação ao responsável
técnico da Instituição ou plantonista, relatando todo o
ocorrido.
Identificação de medicação
Nome do paciente /Leito:
Medicação:
Dose:
Via:
Horários:
CÁLCULOS PARA ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
Ter habilidade na realização de cálculos e na
mensuração das doses, com exatidão.
Atenção!

A administração de medicamentos é
uma responsabilidade do
enfermeiro, mesmo que esteja
sendo executada por outro
membro da equipe de
enfermagem, conforme o Decreto
lei 94.406/87 que regulamenta a lei
do exercício da Enfermagem.
Vias de administração• Tópica
• Oral • Nasal/ Inalatória
• Auricular/ Otológico
• Sublingual • Mucosa retal
• Bucal • Mucosa vaginal
• Ocular
• Intraóssea
• Parenteral
• Intraperitonial
• Epidural
• Intradérmico (ID)
• Intratecal • Subcutâneo (SC)
• Intracardíaco • Intramuscular (IM)
• Intra-articular • Intravenoso (IV)
• Intrapleural
• Intra-arterial
(POTTER e PERRY, 2005, p. 879)
Via Parenteral
• A administração parenteral de medicamentos é a
administração por meio de injeções.
• Constitui um procedimento invasivo que requer técnica
asséptica.
• Utilizada quando se deseja uma ação imediata da droga
ou quando outras vias não estão indicadas.

• Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV)


• Intramuscular (IM)
• Subcutâneo (SC)
• Intradérmico (ID)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)
Via Parenteral

MATERIAIS: Agulhas
Agulhas
• Constituída por três partes: base, haste e bisel.

21,00 x 14,00 x 12,00 cm R$ 3,00


• Material: aço inoxidável
• É descartável.
• Comprimento variável: 40 x 12 (40mm)
• Diâmetro: é medido em calibre.
• Biosegurança:
• Descarte em coletor de pérfuro-cortante.
• Não desconectar da seringa para descartar.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)


Semiologia e Semiotécnica I

Via Parenteral
MATERIAIS: Seringas
Estrutura

Êmbolo Corpo Escala Ponta


Graduada
Seringas e agulhas
Existe Uma variedade de
seringas e agulhas, cada
uma projetada para liberar
um determinado volume de
medicamento em um tipo
específico de tecido.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)


Semiologia e Semiotécnica I
Via Parenteral
MATERIAIS: Agulhas
CALIBRE COR DO CANHÃO VIA DE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTO

Intramuscular
25 x 8 e 30 x 8 Verde Soluções aquosas e oleosas
Endovenosa
Intramuscular Soluções aquosas
25 x 7 e 30 x 7 Preto
Endovenosa

Endovenosa
40 x 12 Rosa (Usada para retirar medicamento de Soluções aquosas e oleosas
frasco / ampola)

Subcutânea Insulinas
13 x 3,8 Cinza Claro
Intradérmica Vacinas
Subcutânea Insulinas
13 x 4,0 Cinza Médio
Intradérmica Vacinas
Subcutânea Insulinas
13 x 4,5 Marron
Intradérmica Vacinas
Subcutânea Vacinas
20 x 5,5 Púrpura Médio
Endovenosa Soluções Aquosas
Subcutânea Vacinas
20 x 6,0 Azul
Endovenosa Soluções Aquosas
Via Parenteral

MATERIAIS: Agulhas
13 x 4,5

25 x 7 25 x 8 40 x 12
Semiologia e Semiotécnica I
Via Parenteral
MATERIAIS: Agulhas

Estrutura: * Capa
Bisel
Agulha
Canhão

• Agulhas 13 x 4,5 – Administração Subcutânea e Intradérmica

• Agulhas 25 x 7 – Administração Intramuscular

• Agulhas 25 x 8 – Administração Intramuscular (*)

• Agulhas 40 x 12 – Aspiração
Semiologia e Semiotécnica I

Via Parenteral
MATERIAIS: Seringas
Tamanhos (cc / ml):
1,0 cc (ml) (*)
5,0 cc (ml)
10,0 cc (ml)
20,0 cc (ml)
60,0 cc (ml)
Apresentação da solução injetável
• Ampola • Frasco

Diluente: SF 0,9% ou água destilada.

(POTTER e PERRY, 2005, p. 925)


Preparo de soluções injetáveis

• Lavar as mãos e organizar o material em uma


bancada limpa e seca.
• Local de preparo: beira do leito x bancada
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%,
em sentido único.
• A medicação deverá ser preparada com a
prescrição ao seu lado.
• Uso de luva?
• Uso de máscara? ? ?
SINAIS VITAIS - SSVV
Frequência Respiratória (FR)
• Definição: É o nº de ciclos respiratórios em 1 min.

• Profundidade e amplitude: avalia o esforço realizado em inspirar. Pode ser normal,


superficial ou profundo.

• Ritimo respiratório: avalia a regularidade do ciclo respiratório. Pode ser:


EUPNÉIA:
Bebê : 30 – 60 movimentos respiratórios por
minuto, (mrpm).
Criança : 20 – 30 movimentos respiratórios
por minuto.
Adulto : 12 – 20 movimentos respiratórios
por minuto.

APNÉIA – parada respiratória.

BRADIPNÉIA – valores a baixo do normal para faixa etária.

TAQUIPNÉIA – valores a cima do normal para faixa etária.

DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
IDADE FREQUÊNCIA (rpm)

RECÉM-NASCIDO 30 – 60

LACTENTE 30 – 50

CRIANÇA PEQUENA (2ANOS) 25 – 32

CRIANÇA 20 – 30

ADOLESCENTE 16 – 20

ADULTO 12 - 20
Pulso / Frequência Cardíaca
• Pulso: É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede
arterial em cada batimento cardíaco.
• Frequência cardíaca fisiológica: nº de batimentos por minutos.
 ADULTO - 60 A 100

 CRIANÇAS - 80 A 120

 BEBÊS - 100 A 160


Locais de aferição
Fatores que alteram:
• Fisiológicos:
Emoção
Digestão
Banho frio Aceleram
Exercício físico
Algumas drogas (β bloqueadores) – Diminuem

• Patológicos:
Febre e doenças agudas – Aceleram
Choque – Diminuem
• Regularidade:
Rítmico – Bate com regularidade

Arrítmico – Bate sem regularidade

• Tipos de pulsos:
Bradicardia: nº de batimentos menor que o normal

Taquicardia: nº de batimentos maiores que o normal

Dicrótico: dá a impressão de dois batimentos

• Volume:
Cheio

filiforme
PRESSÃO ARTERIAL
• FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO
• Idade
• Estresse
• Raça
• Medicamentos
• Gênero
• Sedentarismo
• Classificação da pressão arterial para adultos acima de 18 anos:

Categoria Sistólica Diastólica

Normal < 130 <85

Normal alta 130-139 85-89

Hipertensão

Estágio leve 140-159 90-99

Estágio moderado 160-179 110-109

Estágio grave 180-209 110-119

Estágio muito grave >210 >120


TEMPERATURA
Normotermia: (36oC e 37,7oC)

• Hipotermia: Perda de calor durante uma


exposição ao frio que ultrapassa a capacidade
do corpo de produzir calor.
ALTERAÇÕES
• Hipertemia: É a incapacidade do corpo de
promover a perda de calor ou reduzir a
produção de calor.
• Febrícula (37,3oC – 37,8oC)
• Febre (>37,8oC )
• Hiperpirexia ( 39oC)
• Locais de Mensuração
• Oral
• Retal
• Axilar
• Membrana Timpânica
• Variação: 36 a 38ºC
Oral: 36,1 a 37,5oC

Retal: 37,5o

Axilar: 36,5o

• TEMPO DE MANUTENÇÃO DO TERMÔMETRO NO PACIENTE
• Oral: 3 minutos
• Axilar: 03 a 05 minutos
• Retal: 3 minutos
Locais de Variação
Mensuração Normal
•Oral •Oral: 36,1 a
•Retal 37,5oC
•Retal: 37,5 o
•Axilar
•Membrana •Axilar: 36,5o
Timpânica
Oximetria de pulso
É um exame capaz de medir a saturação de oxigênio do sangue, ou
seja a porcentagem de oxigênio que está sendo transportado na
circulação sanguínea.

saturação de 100%

saturação entre os 90 e os 95%

saturação < 90%

saturação < 95%


Obrigado!
Duvidas?

@rita_brasill

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