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Professora Paula Cristina

Administração de Medicamentos em Pediatria

• A enfermagem é o principal elo entre o


paciente, dentro das instituições
hospitalares, desde sua chegada, até o dia
de sua alta. Entendendo que administrar
medicamentos, não é somente uma rotina
do dia a dia, mas uma atribuição de
grande relevância.
Administração de Medicamentos em Pediatria

• Qual a responsabilidade ética e legal do


enfermeiro na administração medicamentosa,
tendo como parâmetro as causas dos
problemas relacionados à administração
medicamentosa na atuação da enfermagem?
• Mesmo o enfermeiro não esteja na
sua ação direta no ato da
administração medicamentosa, o
mesmo responde por toda sua
equipe, sob sua supervisão.
• RESOLUÇÃO COFEN-295/2004
• Dispõe sobre a utilização da técnica do Brinquedo/Brinquedo
Terapêutico pelo Enfermeiro na assistência à criança
hospitalizada

CONSIDERANDO a Lei Federal nº. 8.069 de 13 de julho


de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em seus artigos 16, 17, 18, 70 e 71;
CONSIDERANDO o Decreto Legislativo nº. 28/90,
publicado no D.O. do Congresso Nacional, que aprova o
texto da Convenção sobre os Direitos da Criança;
CONSIDERANDO o Parecer COFEN nº. 031/2004,
aprovado na 321ª Reunião Ordinária do Plenário, bem
como, tudo que mais consta do PAD-COFEN nº.
032/2004;
RESOLVE:
• Artigo 1º - Compete ao Enfermeiro que atua na área
pediátrica, enquanto integrante da equipe
multiprofissional de saúde, a utilização da técnica do
Brinquedo/Brinquedo Terapêutico, na assistência à
criança e família hospitalizadas.
• Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data da sua
assinatura, revogando-se disposições em contrário.
• Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2004.
Gilberto Linhares Teixeira
COREN-RJ Nº 2.380
Presidente Carmem de Almeida da Silva
COREN SP Nº 2254
Primeira-Secretaria
Quanto à execução das prescrições médicas pela equipe de
enfermagem, especialmente a medicamentosa, o artigo 38
do Código de Ética do Profissional de Enfermagem atribui
ao profissional o direito de:
• “…recusar‐se a executar prescrição em caso de
identificação de erro ou ilegibilidade, ou
quando não constar a assinatura e o número
de registro do prescritor, exceto em situações
de urgência e emergência”.
• Conselho Federal de Enfermagem. Resolução
COFEN nº 311/2007. Aprova a Reformulação
do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem.
MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA
• As crianças possuem características
peculiares devido a idade e superfície
corpórea, apresentando especificidades de
absorção, distribuição, metabolismo e
excreção de drogas.
Para a administração do medicamento, deve-se
observar os seguintes cuidados:
• Ler cuidadosamente os rótulos dos medicamentos;
• Estar alerta para os medicamentos similares;
• Verificar a virgula decimal;
• Quando um medicamento novo for prescrito
buscar informação sobre ele;
• Não administrar medicamentos prescritos por meio
de apelidos ou símbolos;
• Procurar conhecer as crianças qu tem o mesmo
nome ou sobrenome;
Cuidados prévios para a administração de
medicamentos:
• Orientar a criança e a mãe/acompanhante por meio
do brinquedo terapêutico, permitindo que a criança
demonstre suas apreensões e medos;
• Avaliar o nível de compreensão da criança e do
acompanhante;
• Planejar a abordagem conforme o estágio de
desenvolvimento da criança;
• Explicar o procedimento, descrevendo as possíveis
sensações, reações da criança e efeitos colaterais do
medicamento, sendo muito honesto neste
momento;
Cuidados prévios para a administração de
medicamentos
• Lavar as mãos e reunir todo material
• Ler o rótulo da medicação e observar o prazo de
validade, a cor aspecto e a dosagem. Não
administrar medicamentos de frasco sem rótulo;
• Preparar o medicamento na dose certa o qual deve
ser administrado por quem preparou;
• Identificar a medicação a ser administrada com o
nome da criança, o numero do leito, o nome da
medicação, a via de administração , a dose, o horario
d a assinatura de quem preparou;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

• Ao preparar a bandeja de medicamentos, não conversar.

• Ter sempre à frente, enquanto prepara o medicamento, o


cartão de medicação.

• Ler o rótulo do medicamento 3 vezes, comparando-o com a


prescrição:

• Antes de tirar o recipiente do armário;

• Antes de colocar o medicamento no recipiente para


administrar;
Cuidados prévios para a administração de
medicamentos
• Proceder com dupla checagem da medicação antes da
administração solicitando o outro membro da equipe que
confira o medicamento preparado antes de ser
administrado;
• Não administrar medicamento com a criança dormindo,
exceto medicação por via EV, mas na presença do familiar
ou acompanhante;
• Restringir a criança quando necessário
• Realizar os registros necessários após a administração do
medicamanto, bem como avaliar a criança para identificar
possiveis efeitos colaterais
• Uma das maiores responsabilidades
atribuídas ao profissional de saúde é o
preparo e a administração de
medicamentos;
• O profissional de saúde DEVE conhecer
os princípios básicos da terapêutica
medicamentosa: AÇÃO, DOSES DIÁRIAS,
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E EFEITOS COLATERAIS.
AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DEVEM CONTER:

- Nome do medicamento;
- Dose/dia;
- Forma ( sólida, líquida, pastosa)
- Via de aplicação.
• Administrar medicamentos sem
prescrição médica;
• Prescrever medicamentos nos
hospitais ou praticar ato cirúrgico;
• Executar prescrições terapêuticas
quando contrárias à segurança do
cliente;
Resolução COFEN 281 / 2003

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM


Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros - Genebra
Resolução COFEN - nº 281/2003
Dispõe sobre a repetição/cumprimento da prescrição medicamentosa por
profissional da área de saúde.
O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso das suas
atribuições legais eregimentais,
CONSIDERANDO a Lei nº 5.905/73, artigo 8º, IV e V;
CONSIDERANDO a Lei nº 7.498/86 e seu Decreto Regulamentador nº
94.406/87;
CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem,
aprovado pela Resolução
COFEN nº 240/2000, em seu artigo 51;
CONSIDERANDO várias situações vivenciadas por profissionais de
enfermagem.
CONSIDERANDO o deliberado na Reunião Ordinária do Plenário nº. 311;
RESOLVE:
Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem executar a
repetição de prescrição de medicamentos, por mais de 24 horas, salvo
quando a mesma é validada nos termos legais.
Parágrafo único: A situação de exceção prevista no caput, deverá estar
especificada por escrito, pelo profissional responsável pela prescrição ou
substituto, sendo vedada autorização verbal, observando-se as situações
expostas na Resolução COFEN nº. 225/2000.
Art. 2º - Quando completar-se 24horas da prescrição efetivada, e não
haver comparecimento para renovação/reavaliação da mesma, pelo
profissional responsável, deverá o profissional de Enfermagem adotar as
providências para denunciar a situação ao responsável técnico da
Instituição ou plantonista, relatando todo o ocorrido.
Parágrafo único: Cópia do relatório será encaminhado ao COREN que
jurisdiciona a área de
atuação, que deverá na salvaguarda do interesse público, adotar as
medidas cabíveis.
Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando-se as disposições em
Gilberto Linhares Teixeira
contrário. COREN - RJ nº 2.380
Rio de Janeiro, 16 de junho de 2003. Presidente
Carmem de Almeida da Silva
Cuidados na administração de Medicamentos em
Pediatria

• Não administrar medicamentos onde as crianças brincam ou


lancham pois estes locais devem ser de recreação e de
tranquilidade;
• Não efetuar contenção desnecessária, uma vez que seu
objetivo é que o procedimento seja realizado com segurança.
Excessos na contenção podem trazer efeitos prejudiciais ao
estado psicológico da criança;
• “Este remédio não doi” “ou é bom” porque isto ferirá sua
confiança na equipe na equipe deixando - a mais receosa e
insegura;
• Orientar quanto ao procedimento a ser realizado;
• As dosagens pediátricas variam de acordo com o peso e
a idade da criança;

• Os cálculos devem ser exatos para que as dosagens


administradas não prejudiquem a criança;

• Não é atribuição da enfermagem calcular a dose a ser


prescrita, mas sim fazer supervisionar as diluições
prescritas pelo médico;
As medidas que objetivam a minimizar erros na
administração de medicamentos são as seguintes:

• Não administrar nenhum medicamento apenas por ordem


verbal, toda medicação administrada no paciente deve estar
presente na prescrição, há não ser em casos especiais em uma
emergência, tendo como, por exemplo, uma PCR (Parada Cardio
Respiratória), e que posteriormente todas as medicações
utilizadas serão prescritas pelo medico;

• Sempre identificar o leito do paciente que esta sob seus


cuidados, com nome completo, clinica responsável, data de
admissão, é viável também que o paciente tenha uma pulseira de
identificação com seus dados;
As medidas que objetivam a minimizar erros na
administração de medicamentos são as seguintes:

• Relatar ao paciente, as medicações administradas,


principalmente se for a primeira vez que o mesmo faz uso das
medicações, pois muitas vezes o paciente pode ser alérgico, e
não ser de conhecimento do medico que prescreveu as
medicações;

• Respeitar os horários de administração dos medicamentos,


estipulados para cada paciente;
Educação Continuada
• Estabelecer um funcionamento harmonioso e efetivo
entre as equipes, por meio de treinamentos, palestras,
cursos, que almeje obter comportamentos
cooperativos, coletivos, interativos, integrado e
promovedor do autocontrole e atitudes de forma
consciente, tendo sempre o enfermeiro como
colaborador para que sua equipe esteja sempre
preparada a novas situações e á novas propostas de
trabalho (COIMBRA, 2006).
Enfermeiro x Responsabilidades

• Ao enfermeiro cabe a responsabilidade de


supervisionar sua equipe e lhe dar suporte
diariamente, orientando quanto ao preparo e
administração dos medicamentos, e de
qualquer procedimento em que se tenha
dúvidas, de modo a favorecer toda sua a
equipe (SILVA, et al. 2007).
• Os medicamentos devem ser guardados
de acordo com a orientação do fabricante:

- Conservar ao abrigo da luz.


- Conservar em geladeira.
- Conservar entre 10 e 25 º C.
Direito a recusar o medicamento
• O paciente tem o direito de recusar a administração do
medicamento;

• Quando o paciente recusar o medicamento o profissional deve


orientá‐lo sobre o motivo da prescrição do medicamento e a
importância deste para o tratamento;
• Os casos de recusa em receber o medicamento prescrito devem
ser registrados em prontuário e o médico deve ser comunicado.
Analgesia Não Farmacológica

• Intervenções não farmacológicas tem sido recomendadas para


alivio e manejo da dor durante procedimentos relacionados a dor
aguda. Possuem eficácia comprovada e apresentam baixo risco para
os bebês, assim como baixo custo operacional no que se refere aos
cuidados intensivos.
• Os procedimentos são os seguintes:
• Administração de substâncias adocicadas por via oral;
• Sucção não nutritiva;
• Amamentação;
• Contato pele a pele;
• Diminuição da estimulação tátil.
• Não se deve adicionar qualquer medicamento
ao leite ou outro líquido nutritivo, pois existe
o risco de interação e de a criança passar a
recusar o alimento.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INFANTIL

Gastrintestinal (oral, gástrica, retal, sublingual)


Respiratória ou nasal (nebulização, instilação, inalação)
Vaginal
Cutânea
Ocular
 Auricular
Nasal
Parenteral (ID – SC – IM – EV )
Intra-óssea
Intra-tecal
• A escolha da via de administração depende
das propriedades físico-químicas do
medicamento e de sua finalidade terapêutica.

1. VIA ORAL - é econômica e de fácil


administração, indicada para pacientes
conscientes e sem problemas de deglutição. A
absorção pela via oral se dá no trato digestivo
e é influenciada pelo pH do estomago.
VIA ORAL
• Por esta via os medicamentos podem ser
administrados com o uso de colher, copo,
conta gotas ou seringas. Apresenta
desvantagens como paladar desagradável e
irritação gástrica.
VIA INTRAMUSCULAR
• Preparar a criança com a explicação do procedimento e o
uso do brinquedo terapeutico;

• Orientar o acompanhante; calçar as luvas descartáveis,


escolher o local de aplicação do medicameto; posicionar
a criança com o auxílio do acompanhante; restringir a
criança se for necessário; firmar o músculo e pinçá-lo e
introduzir a agulha de uma só vez, com movimento único,
rápido e firme em ângulo de 90 graus.
VIA INTRAMUSCULAR

• OBSERVAÇÃO: de acordo com a quantidade


de massa muscular, a introdução da agulha
será total ou parcial: quando houver pouca
massa muscular, devem ser introduzidos
apenas 2/3 da agulha.
Músculos Glúteos Ventrais (Local de Hochstetter)

É primeira opção de acesso intramuscular para criança de zero a 2


anos;
Técnica:
Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e localizar
com o dedo indicador a espinha ílica ântero-posterior-direita;
Estender o dedo médio ao longo da crista íliaca, espalmando a mão
sobre o trocanter do femur e formar com o dedo indicador um
triângulo;
Localizar a punçao neste triângulo;
O paciente pode ficar em qualquer decúbito;
Músculos Glúteos Ventrais (Local de Hochstetter)

Vantagens:
Livre de nervos e estruturas vasculares importantes;
Facilmente identificada pelos marcos ósseos proeminentes;
Camada mais fina de tecido subcutâneo que no local dorso-gluteo,
e assim menor chance de depositar a substância no tecido
subcutâneo que no muscular;
Menos doloroso que o vasto lateral;
Desvantagens:
Profissionais de saúde não familiarizados com a técnica
Técnica em Z
Ideal para evitar o refluxo do medicamento evitando o
aparecimento de nódulos doloridos por reação
inflamatória, principalmente no caso de aplicações
feitas com soluções oleosas e à base de ferro, que
podem deixar manchas escuras na pele.   
VEIAS ACESSÍVEIS PARA VENÓCLISE

• Triptálias (dorso da mão);


• Basílica, cefálica e cefálica acessória (antebraço);
• Veias originadas da safena interna (dorso do pé);
• Veia frontal, temporal superficial e auricular
posterior (veias do couro cabeludo).
ENDOVENOSA – EV administração de líquidos e fluídos
diretamente nos vasos sanguíneos

VANTAGENS
• Obtém-se efeito imediato, administração de
fluídos combatendo assim choque, desidratação
e hemorragias.

DESVANTAGENS
• Risco de flebite, tromboflebite, necrose.
VEIAS DO COURO CABELUDO

VANTAGENS
• Contenção apenas dos MMSS;
• No bebê são mais acessíveis;
• A infiltração é identificada facilmente;
• Há diversos vasos na mesma área.
DESVANTAGENS
• Raramente pode ser utilizada depois dos 2 anos de idade;
• O procedimento é inquietante para os pais;
• É contra-indicado em Hidrocefalia, TCE, entre outros.
VANTAGENS
• As veias são calibrosas, facilmente visíveis e palpáveis;
• Pode-se aplicar VEIAS DO ANTEBRAÇO
o garrote para distender as veias;
• Agulhas e tubos podem ser facilmente aplicados no
antebraço;
DESVANTAGENS
• É difícil localizar os vasos nos bebês;
• A agulha introduzida na face antecubital pode ser
facilmente deslocada pela flexão ligeira do antebraço;
• É difícil fixar com firmeza a articulação do cotovelo para
evitar movimentos de torção.
VEIAS DO DORSO DA MÃO
VANTAGENS
• O tamanho do vaso é adequado em bebês e crianças;
• Pode ser aplicado um garrote;
• Existem vários vasos na área;
• Basta conter uma extremidade.

DESVANTAGENS
• As veias são bastantes móveis e não estão bem apoiadas pelos tecidos
subcutâneos circundante;
• O espaço é limitado para contenção de agulha com adesivo;
• Poderá se difícil manter o ângulo apropriado da agulha no vaso.
ORIENTAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇAO DA
TÉCNICA DE VENOPUNÇÃO

• A maior veia visível não é a preferida. Além disso deve-se levar em


conta o conforto do paciente, posição, contenção, capacidade de
manter uma agulha no vaso, a solução a ser injetada e os possíveis
perigos e complicações inerentes a locais escolhidos;

• Evitar o uso de veias localizadas em articulações, pois um simples


movimento pode transfixar o vaso;

• Evitar uso de esparadrapo diretamente na pele da criança;


ORIENTAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇAO
DA TÉCNICA DE VENOPUNÇÃO

Fazer contenção da criança de acordo com o local e idade levando-se


em consideração:

• Quando as extremidades são contidas, os dedos devem ficar visíveis


para evitar comprometimento do fluxo sangüíneo.

• A tala deve ser acolchoada principalmente nos pontos de maior


pressão, pois são comuns as lesões de pele tipo queimaduras de 2ª
grau pelo uso de talas forradas de napa.

• Se a extremidade for fixada com pressão excessiva, as amarras


funciona como garrote e o líquido não flui.
• Acesso intra-ósseo: pode ser obtido
rapidamente em qualquer idade,em meio
a um minuto e possibilita a administração
de qualquer droga, volume e
sangue,inclusive injetados sob pressão.
Via intra-tecal (Injeção intratecal, via
intratecal ou via subaracnóidea)
Quando se desejam efeitos locais rápidos de drogas
na região das meninges ou no eixo cérebro-espinhal,
como nas infecções agudas do SNC, os medicamentos
são injetados diretamente no espaço sub-aracnoideo.

• Por exemplo, uma injeção na coluna vertebral de


pacientes com dor neuropática e dor neurogênica
crônica. Muito usada no tratamento de câncer como
as leucemias.
VIA INTRATECAL
VIA INTRATECAL
VIA INTRATECAL
• Pó: o pó apresenta-se na forma a ser
diluido em liquido e dosado em colher
ou em envelopes em quantidades
exatas.
• SUSPENSÃO: é uma mistura não
homogênea de uma determinada
substância sólida e um liquido, em que a
parte sólida fica suspensa no liquído.
• XAROPE: é uma solução que contém um
soluto e um solvente e 2/3 de açúcar.
Cálculo de gotejamento em microgotas:
- 1 gota = 3 microgotas
MICROGOTAS/MIN = V ( ml )
T(h)
MICROGOTAS/MIN= V (ml)x3
T (h) X3
1. Precisamos administrar 240 ml de SG 5% em 24 horas.
Quantas microgotas deverão correr por minuto ?
Mgts/Min = 240 = 10 mgts/min
24
Cálculo de gotejamento em macrogotas:
MACROGOTAS/MIN= V (ml)
T X 3
1. Precisamos administrar 250 ml de SG 5% em 24 horas. Quantas
macrogotas deverão correr por minuto ?
Mgts/Min = 250 = 250
24 x 3 72

3,472222 macrogts/min
• Aplique a fórmula para gotejamento do tempo:

T(h) = V (ml)
Gts/min x 3

1. Em quantas horas deverão correr 500 ml de SGF à velocidade


de 30 gotas/min ?
T(h) = 500 = 500 = 5,5 horas
30 x 3 90
Gotejamento das Soluções em tempo inferior a 1 hora, ou seja o tempo
será determinado em minutos:

Existem situações em que as soluções fisiológicas ou


glicosadas podem ser utilizadas como diluentes ou veículo de
transporte para alguns medicamentos, os quais devem ser
diluídos em um volume maior e infudindos gota a gota. O
tempo de infusão deve ser em minutos, sendo determinado
pelo médico na prescrição da droga.
Para gotas= Volume em (ml) x20 = N de gotas por minuto
Tempo em minutos

Para Microgotas= Volume em (ml) x60 = N de microgotas por


minuto
Tempo em minutos
Cálculo de gotejamento em macrogotas em
minutos:

1- Flagyl 500mg em 100ml para infundir em 50 minutos, quantas gotas e


microgotas irão infundir por minuto:
Para gotas= Volume em (ml) x20 = N de gotas por minuto
Tempo em minutos
X= 100x20 = 2000= 40 gotas por minuto
50 50
Cálculo de gotejamento em macrogotas em minutos:

1- Flagyl 500mg em 100ml para infundir em 50 minutos, quantas gotas e


microgotas irão infundir por minuto:
Para Microgotas= Volume em (ml) x60 = N de microgotas por minuto
Tempo em minutos
X= 100x600 = 6000= 120 microgotas por minuto
50 50
Penicilina Cristalina

• É um antibiótico utilizado em vários processos infecciosos,


apresenta-se no mercado em frasco ampola, seu soluto é um pó
que após reconstituição acrescenta de 2 a 4 ml o volume no total
do diluente.

Penicilina Cristalina Diluir em 8 ml AD+ Acrescenta 2 ml no


1.000.000 2ml de pó = 10ml volume do diluente

Penicilina Cristalina Diluir em 8 ml AD+ Acrescenta 2 ml no


5.000.000 2ml de pó = 10ml volume do diluente
• Penicilina Cristalina Diluir em 16 ml AD+ Acrescenta 4 ml no
10.000.000 4ml de pó = 20 ml volume do diluente
REFERÊNCIAS

Atenção á Saúde do Recem-Nascido (Guia Prático para os Profissionais de Saúde)


Ministério da Saúde;

Enfermagem Pediatrica (Elementos Essenciais á Intervenção Efetiva);

Collet, Neuza- Manual de Enfermagem em Pediatria; - Goiânia:AB, 2011

Silva, Marcelo Tardelli - Calculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem-


3 edição- São Paulo: Martinari 2011.

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