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Tainá Figueiredo
MEDICAMENTO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• É a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo; é sua
porta de entrada.
• Cada via é indicada para uma situação específica; cada uma apresenta
vantagens e desvantagens.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Para conhecer um pouco mais as vias de administração, podemos dividi-las
em dois grandes grupos: a via enteral e a parenteral. A fim de identificá-las
melhor, basta verificar o significado das palavras:
-Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e retal.
-Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que não é a
enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória e
tópica, entre outras.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=ttDUIxWXFRQ
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OCULAR
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
INSTILAÇÃO DE CREME OFTÁLMICO (POMADA)
• Segurar o aplicador da pomada acima da pálpebra inferior, aplicar uma
camada fina de pomada de maneira uniforme ao longo do saco conjuntival,
desde o canto interno até o canto externo;
• Pedir ao paciente para fechar os olhos e esfregar ligeiramente a
pálpebra em movimentos circulares com a bola de algodão ou o dedo
delicadamente, quando o atrito não for contraindicado.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OCULAR
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO:
• Deixar a paciente confortável; Recolher o material na bandeja;
• Retirar e descartar as luvas de procedimentos; Encaminhar os resíduos ao
expurgo;
• Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar
desinfecção com álcool a 70%;
• Higienizar as mãos;
• Realizar os registros de enfermagem e checar a medicação na prescrição
médica
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OCULAR
RECOMENDAÇÕES
• Todos os medicamentos devem ser checados após a sua administração e, se
não foi dado, deve-se circular o horário e anotar o motivo, no espaço
reservado para as anotações de enfermagem. Se o medicamento tiver sido
dado fora do horário determinado, deve-se colocar o horário administrado e
checar, circulando o horário aprazado anteriormente;
• O medicamento deve ser mantido com a identificação e em local adequado
protegido da luz, calor, umidade e sujidade;
• Verificar e respeitar a validade do medicamento, isto faz parte dos CERTOS
de administração de medicação;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: OCULAR
RECOMENDAÇÕES
OBJETIVO
• Administrar medicamentos prescritos por via nasal a um paciente sob
tratamento, para tratar infecções e para alívio da congestão nasal, com o
máximo de segurança e controle de riscos.
• É a instilação de medicamentos diretamente nas narinas, para obtenção de
efeito local e no sistema respiratório. Via muito utilizada para aplicação de
descongestionantes nasais e broncodilatadores.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
MATERIAL UTILIZADO
• Bandeja • Medicamento
• Álcool a 70% • Pequeno travesseiro – opcional
• Algodão em bolas • Luvas
• Ampola de soro fisiológico a 0,9% • Lenço de papel
• Pacote de gaze • Lanterna – opcional
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NO PREPARO DO MEDICAMENTO:
• Conferir as prescrições médica e de enfermagem, conforme os CERTOS de
administração de medicação;
• Fazer a etiqueta de identificação, contendo as informações do medicamento
(nome, dosagem, horário e a via de administração) além do nome e o leito
do paciente.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NO PREPARO DO MEDICAMENTO:
• Reunir todo o material na bandeja após a desinfecção da mesma com álcool a
70%;
• Higienizar as mãos;
• Colocar a etiqueta de identificação do medicamento;
• Levar a bandeja para o quarto do paciente e coloque-a sobre a mesa auxiliar
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO:
• Explicar o procedimento ao paciente em relação ao posicionamento e às
sensações esperadas, como queimação ou ardência da mucosa ou sensação
de sufocamento a medida que a medicação desce pela garganta, (respeitar o
direito de recusa do paciente – indague e registre os motivos);
• Colocar as luvas de procedimento não estéril se o paciente apresentar
secreção nasal;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO:
• Agitar ou rolar gentilmente o frasco se for solicitado pelo fabricante;
• Instruir o paciente a assoar o nariz gentilmente, a não ser que seja
contraindicado.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
ADMINISTRAÇÃO DE GOTAS NASAIS:
• Colocar o paciente em posição supina com a cabeça posicionada adequadamente;
• Para acessar a faringe posterior: inclinar a cabeça do paciente para trás;
• Para acessar o seio etmoidal ou esfenoidal, inclinar a cabeça do paciente para a
trás sobre a borda do leito ou colocar um travesseiro pequeno sobre os ombros do
paciente e inclinar a cabeça para trás;
• Para acessar o seio frontal ou maxilar, inclinar a cabeça do paciente para trás
sobre a borda do leito do travesseiro, para a cabeça virada para o lado a ser
tratado;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
ADMINISTRAÇÃO DE SPRAY NASAL:
• Auxiliar o paciente na posição supina e com a cabeça inclinada para frente;
• Ajudar o paciente a colocar o bico borrifador nas narinas adequadamente,
apontando o bico para o lado e distante do nariz;
• Tem que haver medicação do spray no nariz do paciente durante a inspiração;
• Ajudar o paciente a aceitar o aplicador do nariz e instruí-lo a respirar pela
boca;
• Oferecer o lenço de papel para secar o nariz, mas orientar para não assoar o
nariz por vários minutos;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
• Deixar a paciente confortável; Recolher o material na bandeja;
• Retirar e descartar as luvas de procedimentos;
• Encaminhar os resíduos ao expurgo;
• Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar
desinfecção com álcool a 70%;
• Higienizar as mãos;
• Realizar os registros de enfermagem e checar a medicação na prescrição
médica.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
RECOMENDAÇÕES
• Todos os medicamentos devem ser checados após a sua administração e, se não
foi dado, deve-se circular o horário e anotar o motivo, no espaço reservado
para as anotações de enfermagem. Se o medicamento tiver sido dado fora do
horário determinado, deve-se colocar o horário administrado e checar,
circulando o horário aprazado anteriormente;
• O medicamento deve ser mantido com a identificação e em local adequado
protegido da luz, calor, umidade e sujidade;
• Verificar e respeitar a validade do medicamento, isto faz parte dos CERTOS de
administração de medicação;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA NASAL
RECOMENDAÇÕES
• O aprazamento (horários da administração) deve ser realizado pelo
enfermeiro, considerando-se a interação medicamentosa e as necessidades
individuais do paciente;
• Observar o paciente durante 15 a 30 minutos quanto a qualquer efeito
colateral após a administração. Perguntar ao paciente se ele é capaz de
respirar pelo nariz após solução descongestionante;
• Anote a resposta do paciente a medicação.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL/BUCAL
• Consiste na aplicação de medicação por via oral, para ser absorvido no
trato gastrointestinal.
OBJETIVO
• Utilizar terapêutica simples e econômica através do trato gastrointestinal para
absorção de medicamentos, visando prevenir, diagnosticar, tratar doenças ou
aliviar sintomas com o máximo de segurança e controle de riscos.
• A administração de medicamentos pela via oral consiste em oferecer o
medicamento que será deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas
de apresentação dos fármacos para administração por via oral são:
comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções, suspensão e pó.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL/BUCAL
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Facilidade para administração; • Paladar desagradável de alguns
• Dispensa acompanhamento de medicamentos;
profissional qualificado; • Incerteza de dosagem absorvida
• Baixo custo financeiro; pelo organismo;
• Método não invasivo para • A ação da droga não é imediata,
administração. necessitando absorção gástrica ou
enteral;
• Dificuldade de fracionamento de
cápsula, drágeas e comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL/BUCAL
MATERIAL UTILIZADO
• Bandeja • Copinho dosador de medicação
• Álcool a 70% • Canudo – opcional
• Algodão em bolas • Macerador de comprimidos –
• Copos descartáveis para opcional
medicamento • Luvas de procedimento
• Copos com água
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL/BUCAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
NO PREPARO DO MEDICAMENTO:
• Conferir as prescrições médica e de enfermagem, conforme os
CERTOS de administração de medicação;
NO PREPARO DO MEDICAMENTO:
• Segurar o frasco de doses múltiplas com o rótulo contra a palma da mão quando
estiver enchendo;
• Segurar o copo de medicação na altura dos olhos e enche-lo até o volume desejado
na escala. Puxar com uma seringa os valores inferiores a 10ml. Descartar qualquer
excesso de líquido em uma pia;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL/BUCAL
PREPARO DE FORMAS LÍQUIDAS :
• Secar a boca do frasco e o gargalo com um guardanapo de papel ou gaze;
•
• Reunir todo o material numa bandeja após a desinfecção desta com álcool
a 70%;
• Higienizar as mãos;
• Para medicamentos administrados por via bucal: fazer com que o paciente
coloque o medicamento na boca contra as mucosas da bochecha, até que
ele se dissolva (fazer bochechos dos dois lados da mucosa oral). Evitar
administrar líquidos ou alimentos até que o medicamento bucal tenha se
dissolvido, melhor esperar 1 hora;
• Uma cápsula não será absorvida sublingual, neste caso o líquido deve ser
aspirado da cápsula e colocado sob a língua.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA RETAL
• Método que consiste na utilização da mucosa retal para a absorção de
medicamentos de uso local.
OBJETIVO
❖ Auxiliar na promoção da defecação, aliviando a constipação;
❖ Controlar a temperatura corporal;
❖ Diminuir espasmo intestinal;
❖ Visualização do trato intestinal nos exames radiológicos, através da injeção de
contrastes;
❖ Favorecer o controle de eletrólitos, através do uso de infusão com solução de
resina de troca.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA RETAL
Utilizada quando o paciente não apresenta
condições de deglutir fármacos ou em casos
nos quais é necessário que o medicamento
não tenha contato com a circulação ou com o
suco gástrico.
OBJETIVO
MATERIAL:
• Bandeja inox para apoiar o medicamento. • Espátulas.
• Gazes. • Luvas de procedimento. • Medicamento.
VIA ADMINISTRAÇÃO: VIA DÉRMICA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos: medicamento certo,
dose certa, paciente certo, via certa e hora certa.
• Separar espátula ou gaze para a aplicação.
• Lavar as mãos.
• Orientar o paciente. // Calçar luvas.
• Posicionar o paciente, expondo a região onde será feita a aplicação.
• Proceder à aplicação na região determinada.
VIA ADMINISTRAÇÃO: VIA DÉRMICA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
MATERIAL:
• Bandeja inox para apoiar o medicamento.
• Luvas de procedimento, se necessário.
• Medicamento.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
TRANSDÉRMICA (VTD)
• Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos: medicamento certo, dose
certa, paciente certo, via certa e hora certa.
• Lavar as mãos.
• Orientar o paciente sobre a administração do medicamento.
• Escolher o local para fixação do adesivo, preferencialmente áreas sujeitas a
pouca movimentação.
• Retirar o produto da embalagem e fixá-lo na pele, sem tocar na parte adesiva.
• Deixar o paciente confortável. // Desprezar o material. // Lavar as mãos.
• Fazer anotação no prontuário conforme rotina da instituição.
• Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
fármaco administrado.
VIAS PARENTERAIS
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRADÉRMICA (ID)
❖ Método de administração de fármacos na camada dérmica da pele.
Frequentemente é usada como medida diagnóstica como nos testes
tuberculínicos e de alergias.
OBJETIVO
• Permitir a exposição do paciente a pequenas quantidades de toxinas ou
medicamentos depositados abaixo da pele para absorção;
• Higienizar as mãos;
• Explicar todo o procedimento ao paciente (respeite o direito de recusa do
paciente – indague e registre os motivos);
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Reunir todo o material e preparar a medicação seguindo a regra dos
CERTOS;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRADÉRMICA (ID)
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Aspirar o medicamento com a agulha 40x12, desprezando-a depois em
caixa coletora específica para perfurocortantes;
• NÃO se faz antissepsia com álcool a 70% no local, pois pode interferir na
resposta da medicação. Caso o local esteja com sujidade, lavar com água e
sabão previamente e secar.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRADÉRMICA (ID)
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Introduzir a 1/3 da agulha com bisel para cima e em ângulo de 10 a 15º;
OBJETIVO
• Administrar por via IM, medicamentos que não podem ser absorvidos
diretamente pela mucosa gástrica;
✔Dor;
✔Aparecimento de lesões musculares pela aplicação
de substâncias irritantes ou substâncias de pH
distante da neutralidade;
✔Aparecimento de processos inflamatórios pela
injeção de substâncias irritantes ou mal absorvidas.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRAMUSCULAR (IM)
MATERIAL UTILIZADO
• Bandeja/álcool a 70%/ algodão
• Seringa de 3 ou 5 ml
• Agulha de aspiração 40x12
• Agulha para administração 30x7/8 ou 25x7/8
• Luva de procedimento
• Medicação prescrita
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRAMUSCULAR (IM)
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Higienizar as mãos;
• Explicar todo o procedimento ao paciente (respeite o direito de recusa do
paciente – indague e registre os motivos);
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Reunir todo o material e preparar a medicação seguindo a regra dos
CERTOS;
• Atenção para a diluição correta, em caso de medicação que exige diluente;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
INTRAMUSCULAR (IM)
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Aspirar o medicamento com a agulha 40x12, desprezando – a depois em caixa
coletora para materiais perfurocortantes
• Fazer a etiqueta
• Escolher o local apropriado (os músculos preferenciais são vasto lateral,
dorso-glúteo, vento-glúteo, reto-femoral, deltóide), colocando o paciente em
posição confortável com exposição da área escolhida;
• Fazer antissepsia do local escolhido com álcool a 70%, com movimentos
circulares, do centro para as extremidades ou de baixo para cima, trocando os
lados do algodão;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Calçar luvas de procedimento não estéril é opcional, ficando a critério do
profissional;
• Pinçar a pele e o músculo do local selecionado com os dedos indicadores e
polegar da mão oposta à que segura a seringa;
• Introduzir a agulha com o bisel lateralizado no sentido das fibras
musculares em ângulo de 90º;
• Aspirar para certificar-se que não há refluxo de sangue. Em caso de refluxo,
retirar a agulha e reiniciar todo o preparo do medicamento;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Injetar o medicamento em velocidade constante;
• Terminada a administração, retirar rapidamente e com cuidado a agulha e
seringa, mantendo o ângulo de 90°;
• Fazer leve compressão no local. Em caso de sangramento, colocar curativo;
• Deixar o paciente confortável;
• Retirar o material do quarto e encaminhar para o expurgo, desprezando os
perfurocortantes em local apropriado;
• Retirar as luvas (se fez uso) e higienizar as mãos; Fazer os registros de
enfermagem
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR
RECOMENDAÇÕES
• O medicamento administrado por via IM, não deve ser reconstituído em
soluções que não são indicadas, nem misturado com qualquer outro
medicamento na mesma seringa;
OBJETIVO
• Administrar medicamentos para absorção da camada subcutânea ou
hipodérmica.
• É a administração de medicamento no tecido subcutâneo. É utilizada
para administração de insulina, anticoagulantes, algumas vacinas,
adrenalina e hormônios.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA
SUBCUTÂNEA
VANTAGENS
✔Absorção boa e constante para soluções;
✔Absorção lenta para suspensões.
DESVANTAGENS
✔Facilidade de sensibilização dos pacientes;
✔Dor e necrose por substâncias irritantes.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
MATERIAL UTILIZADO
• Bandeja/álcool a 70%/ algodão
• Seringa de 1 ou de insulina
• Agulha de aspiração 40x12
• Agulha para administração 13x4,5
• Luva de procedimento
• Medicação prescrita
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Higienizar as mãos; Explicar todo o procedimento ao paciente (respeite o
direito de recusa do paciente – indague e registre os motivos);
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Reunir todo o material e preparar a medicação seguindo a regra dos
CERTOS;
• Aspirar o medicamento com a agulha 40x12, desprezando-a depois em caixa
coletora para perfurocortante;
• Trocar a agulha de aspiração pela agulha que será administrada a medicação;
• Fazer a etiqueta de identificação, com as informações do medicamento;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Escolher o local apropriado (preferencialmente face externa e posterior
do braço; abdome (região periumbilical); face lateral da coxa; e região
infra escapular);
• Calçar a luva de procedimento não estéril (o uso é opcional);
• Fazer antissepsia do local escolhido com álcool a 70%;
• Pinçar a pele do local selecionado com os dedos indicadores e polegar da
mão oposta à que segura a seringa;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Introduzir a agulha em um ângulo de 45° (se
estiver usando agulha 25x7) ou 90° (se usar
agulha 13x4,5);
• Aspirar para certificar-se que a agulha não
atingiu algum vaso sanguíneo, porém se
estiver administrando medicação
anticoagulante NÃO se deve aspirar para
evitar formação de hematoma local;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Injetar a medicação na camada subcutânea;
• Retirar a agulha cuidadosamente, não comprimir e não massagear;
• Deixar o paciente confortável;
• Retirar o material do quarto e encaminhar para o expurgo, desprezando os
perfurocortantes em local apropriado;
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
RECOMENDAÇÕES
• Paciente que faz uso rotineiro dessa via, como pacientes em uso de
insulina, os locais de aplicação devem ser alternados a cada horário
para se evitar complicações como lipodistrofia (disposição anormal
da gordura no corpo – pelo aumento, diminuição ou ausência de
gordura);
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: SUBCUTÂNEA
RECOMENDAÇÕES
• Higienizar as mãos;
• Explicar todo o procedimento ao paciente (respeite o direito de recusa do
paciente – indague e registre os motivos);
• Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
• Reunir todo o material e preparar a medicação seguindo a regra dos
CERTOS;
• Realizar assepsia da ampola de SF 0,9% com algodão embebido em
álcool a 70%;
PUNÇÃO VENOSA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Conectar a agulha 40 x 12 na seringa;
• Aspirar o SF 0,9% contido na ampola;
• Conectar a seringa com SF a 0,9% ao polifix e escovar o mesmo (retirar
o ar);
• Deixar a seringa conectada ao polifix;
• Levar a bandeja com o material até o paciente;
• Manter o paciente em posição confortável;
• Inspecionar e palpar a rede venosa, dando preferência às veias mais
proeminentes, firmes e menos tortuosas, quando possível;
PUNÇÃO VENOSA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Posicionar o membro superior a ser puncionado;
• Higienizar as mãos
• Calçar a luva de procedimento
• Colocar o garrote aproximadamente 5 a 10 cm acima do local a ser
puncionado;
• Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão várias vezes e depois
conservá-la fechada para promover dilatação da veia;
PUNÇÃO VENOSA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Fazer a antissepsia do local a ser puncionado em movimentos
circulares, do centro para fora, de até 5 cm de diâmetro, ou em
movimento de baixo para cima, em um único sentido;
• Retirar o protetor da agulha do dispositivo intravenoso;
• Tracionar a pele com o indicador ou polegar da mão não dominante (isto
diminui a possibilidade da veia deslocar-se durante a punção);
• Perfurar a pele e os tecidos subjacentes com ângulo de 15° em direção a
veia e com o bisel voltado para cima, tendo cuidado de não transfixar a
veia;
PUNÇÃO VENOSA
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Introduzir firmemente o dispositivo na veia e verificar se houve retorno
de sangue no dispositivo intravenoso;
• Soltar o garrote;
• Retirar o guia metálico (em caso de Jelco®) e, ao mesmo tempo,
introduzir a parte maleável (teflon);
• Conectar o polifix lavado com SF 0,9%;
• Aspirar pequeno conteúdo para observar retorno de sangue e introduzir
mais ou menos 3 ml de SF 0,9% e verificar se realmente o dispositivo está
na veia puncionada, observando alterações na pele e/ou queixa do paciente;
DESCRIÇÃO DO
PUNÇÃO VENOSA PROCEDIMENTO
• Retirar a seringa e fechar o polifix com uma tampinha, ou conectá-lo ao
equipo se o paciente for fazer uso de infusão venosa contínua;
• Fixar o dispositivo;
• Recolher o material utilizado e descartar os perfuro cortantes na caixa
apropriada;
• Retirar e desprezar luvas;
• Identificar o esparadrapo com data, hora e responsável pela punção;
• Realizar a desinfecção do garrote com algodão umedecido com álcool a
70%;
• Higienizar as mãos;
• Anotar no prontuário o procedimento, material utilizado e intercorrências.
PUNÇÃO VENOSA
RECOMENDAÇÕES
• Recomenda-se a substituição do dispositivo intravenoso (Jelco®) a cada 72
horas para evitar flebites e infecção relacionada do cateter. Também é
recomendada a substituição dos equipos e do polifix a cada 72 horas, ou
de acordo protocolo da Comissão de controle de Infecção hospitalar da
instituição;
• As veias preferenciais para punção são as das mãos, antebraços e braços.
É prudente que se inicie as punções em veias localizadas na parte mais distal
dos membros, pois caso necessário, existe a alternativa de direcionar-se para
veia mais proximal;
PUNÇÃO VENOSA
RECOMENDAÇÕES
• Administrar medicamentos.
• A fixação deve estar sempre com esparadrapo limpo, trocar ao menor sinal de
sujidade, sangue, umidade e secreções;
• Retirar a venóclise na presença de sinais como flebite, dor, edema;
• Nas infiltrações de soro (soroma) retirar logo o soro, aplicar compressas
mornas e orientar elevação do membro;
• Não puncionar veias que apresentam esclerosadas, por deficiência circulatória;
• Na obstrução de cateteres, tentar desobstruí-los com aspiração do coágulo,
nunca empurrá-los (pode causar embolia).
BOMBA DE INFUSÃO
• DEFINIÇÃO: É o manuseio sistematizado de uma bomba infusora, para a
administração controlada de uma solução e/ ou medicação, com controle
de volume e tempo de infusão determinado.