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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

SHOPPING
PHARMA

Título: Emissã o e Alteraçã o de POP’s e Formulá rios; e Recolhimento do POP


Obsoleto.
Elaborador: Aprovador: Data: 03/02/2021

Cargo: Cargo: Validade: 03/02/2022

Título: Serviços farmacêuticos bem como: Aplicaçã o de injetá veis, mediçã o de


glicemia capitalar , pressã o arterial e temperatura.

Índice

1. OBJETIVO

2. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

3. FREQUÊNCIA

4. MODO DE EXECUÇÃO

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

6. ANEXOS ..

7. REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO


Classificação das Informações ( ) Confidencial (x) Uso Interno ( ) Uso Público

1. OBJETIVO

Realizar técnica de aplicação de injetáveis assim como medição dos demais parâmetros bioquímicos permitidos em
drogarias como : aferição da pressão arterial, dosagem de glicemia capilar e verificação da temperatura corpórea.

2. RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO

Todas as técnicas e serviços descritos no objetivo são de exclusividade farmacêutica, ou seja, somente poderá ser
realizada por farmacêuticos, na ausência do profissional de forma alguma pode ser realizada.

3. FREQUÊNCIA

Sempre que solicitado: aferição da pressão arterial, dosagem de glicemia capilar e verificação da temperatura corpórea.

Sempre que solicitado, porém, com data de validade da receita em dia: aplicação de injetáveis.

4. MODO DE EXECUÇÃO

4.1 Técnica de lavagem de mãos

● Retirar anéis, pulseiras e relógio.

● Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia.

● Colocar nas mãos aproximadamente dois jatos de sabão liquido. O sabão deve ser de preferência, líquido,
hipoalergênico e bactericida.

● Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.

● Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e
extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).

● Enxaguar as mãos em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.

● Enxugar as mãos com papel toalha.

● Fechar a torneira com o papel toalha. Nunca use as mãos.

4.2 aplicação de injetáveis.

Esse procedimento deve ser executado por farmacêutico ou outro profissional sob sua supervisão direta, mediante
prescrição médica, devendo ser registradas na Declaração de serviços Farmacêuticos. Nesta declaração deve constar:
data, nome, endereço do paciente, nome do medicamento, concentração, número do lote, data de fabricação e
validade, via de administração, nome e CRM do médico que prescreveu, bem como nome do responsável pela
aplicação.

A eficácia de todo e qualquer procedimento realizado na área de saúde, está principalmente na garantia de ser realizado
com técnica asséptica, portanto deve ser dada especial atenção a lavagem das mãos.

ASSEPSIA DO LOCAL E PREPARO DO MATERIAL

Os materiais utilizados serão todos descartáveis. Passar papel com álcool no local onde será preparado o material. Ao
preparar o material, observar os seguintes itens:
Se for um medicamento que necessite de diluição, utilizar uma seringa para preparar a solução e outra para aplicar o
medicamento. Essas agulhas são lubrificadas e, na preparação de medicamento, elas perdem a lubrificação. Ao utilizar
uma mesma agulha para aplicar o medicamento, a injeção será mais dolorida. - Fazer a assepsia no local da aplicação,
com álcool 70%.

Não se esquecer de puxar o êmbolo, antes de injetar o medicamento. Se ocorrer de “pegar” um vaso, retirar a agulha e
reaplicar em outro local, com novas agulhas e seringa.

Após a aplicação, descartar a seringa no descarpac (nunca reutilizar o protetor na agulha), bem como ampolas e
agulhas utilizadas. Outros materiais não perfuro-cortantes, como caixa de medicamento utilizado, bulas e embalagens
descartar no lixo comum.

AGULHAS .

As agulhas utilizadas para aplicação de injetáveis são:

* Intramuscular: 30X7 ou 30X8 para adultos, 25x7 para adultos muito magros ou crianças a partir de seis anos.
Para crianças menores, utilizasse a 20X5, 5 e para bebês recém-nascidos, a agulha13X4, 5. Em crianças pequenas
e bebês, o ideal é fazer a aplicação na coxa.

*Endovenosa: nunca deverá ser aplicada.

*Intradérmica ou subcutânea: seringa de 13X4, 5 ou 13X3.

Aplicações subcutâneas e intramusculares: devem ser feitas com a agulha na posição de 90 graus.

Subcutânea: fazer a prega cutânea em pessoas magras, para que a agulha penetre no tecido conjuntivo e não
no músculo.

Aplicação intradérmica: fazer no antebraço, com a agulha na posição de 15 graus.

PRIMEIROS SOCORROS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

● Em caso de queda de pressão, medo ou algum outro mal estar pedir auxilio ao farmacêutico;

● Encaminhar o paciente ao pronto socorro, acompanhando-o e esclarecendo ao medico sobre a medicação


administrada, reação do paciente e medidas tomadas. Acompanhada sempre do termo de aplicação devidamente
assinado pelo paciente, bem como receituário médico e embalagem do medicamento administrado.

Telefone do SAMU: 192

ROTINA DE APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR:

● Confira a medicação com a receita médica;

● Preencha a declaração de Serviços Farmacêuticos e fornecer uma via com as informações do procedimento realizado
assim como o nome do medicamento injetável.

● Escolha a região apropriada:

● Região deltóide: utilizada para volumes de até 2 ml, não utilizar para injeções consecutivas, a angulação da agulha
deve ser 90.

● Região glútea: usada para substâncias irritantes, para volumes maiores que 2 ml, mas igual ou menor que 5 ml, para
suspensões aquosas ou oleosas, puncionar o quadrante externo superior desta região.

● Lave bem as mãos com sabonete, enxágüe e seque;


● Feche a torneira com auxílio do papel toalha, para que não haja contaminação;

● Abra a embalagem da seringa e verifique se a agulha está bem conectada. Não toque na agulha e no bico da seringa.
Deixe a seringa sobre a parte transparente da embalagem; convém ressaltar que as novas normas de fabricação de
seringas preconizam que as mesmas venham com a agulha, e êmbolo quebrável, para garantir que as mesmas não
sejam reutilizadas.

● Limpe bem o local da aplicação, de cima para baixo e deixe o álcool etílico 70 GL anti-séptico secar (medicamento
isento de registro notificação simplificada RDC N 199/2006-ANVISA. AFE N100210-4),

● Desinfete o gargalo da ampola ou tampa de borracha no caso de ser um frasco;

● Aspire o conteúdo para a seringa;

● Expulse o ar, deixando a seringa somente com o líquido;

● Aplique conforme as instruções, não esquecendo de puxar o êmbolo para trás, verificando se não há refluxo de
sangue;

● Terminada a aplicação, retire a agulha comprimindo levemente o local com algodão seco, sem massagear, cobrindo
com esparadrapo;

● Descarte a seringa no descartex sem reencapar a agulha ou no caso das seringas já com agulha quebrar o êmbolo.

ROTINA DE APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA:

● Locais de aplicação: face anterior da coxa, parede abdominal, glúteo, deltóide.

● Indicações: vacinas, hormônios, anticoagulantes, adrenalina.

● Volume a ser administrado: até 1,5 ml.

● Material: seringa e agulha de calibre adequado (13 X 3,3)

● Técnica: Lavar as mãos e fazer anti-sepsia do local escolhido;

● Com a mão esquerda segurar a pele onde foi feita a anti-sepsia, introduzir a agulha com o bisel voltado para cima,
num ângulo de 90;

● Aspirar e verificar se nenhum vaso foi atingido, injetar o liquido vagarosamente;

● Retirar a agulha rapidamente;

● Fazer ligeira pressão no local com algodão, desprezando-o no lixo contaminante;

● Observar o paciente por alguns minutos.

4.3 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

A verificação da pressão arterial deve seguir os seguintes critérios:

● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico;

● Fica vedada a indicação ou prescrição de medicamentos;

● Os aparelhos devem ser aferidos no mínimo duas vezes ao ano por instituição oficial (IPEM, INMETRO).
● Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz com os seguintes dizeres: “ISTO NÃO É UMA
CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE E NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA REGULAÇÃO DE
PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU MEDICO”.

● Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na declaração de Serviços Farmacêuticos.

ROTINA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

Procedimento de medida da pressão arterial ( Preparo do paciente para a medida da pressão arterial )

1. Explicar o procedimento ao paciente

2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo

3. Evitar bexiga cheia

4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes

5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes

6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado

7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito

8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido

9. Solicitar para que não fale durante a medida

Procedimento de medida da pressão arterial

1. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm

2. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial

3. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar
rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida)

4. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva

5. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg o nível estimado da pressão sistólica

6. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por segundo)

7. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de
batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação

8. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)

9. Auscultar cerca de 20 a 30 mmhg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa

10. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas

11. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial Classificação de acordo com V Diretrizes de Hipertensão Arterial
Classificação Pressão Sistólica (mmhg)

Classificação Pressão Sistólica (mmhg) Pressão Diastólica (mmhg)


Ótima < 120 < 80 Normal
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130 – 139 85 – 89
Hipertensão Estágio 1 140 – 159 90 - 99
Hipertensão Estágio 2 160 – 179 100 – 109
Hipertensão Estágio 3 >= 180 >= 110
Hipertensão Sistólica >= < 90 isolada

4.4 DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR

A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos oferecida na farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer
subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando à melhoria da sua
qualidade de vida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.

Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução são pressão arterial e temperatura
corporal.

O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a glicemia capilar.

Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência constantes em literatura técnico-
científica idônea, o usuário deverá ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja verificada discrepância
entre os valores encontrados e os valores de referência, não poderão ser indicados medicamentos ou alterados os
medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição de “venda sob prescrição médica”.

Deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia capilar a frase: “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM
FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”.

As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de equipamentos de
autoteste, sendo assim não é considerada um Teste Laboratorial Remoto. Para a medição de parâmetros fisiológicos e
bioquímicos permitidos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação,
cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à ANVISA.

A dosagem da glicemia capilar deve seguir os seguintes critérios:

● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico;

● Nesta farmácia e utilizado o aparelho __________________________do laboratório_________________________;

● O profissional responsável deve usar equipamentos de proteção individual, como luvas e jaleco;

● O paciente deve ser acomodado em assento confortável;

● O responsável pelo procedimento deve fazer a lavagem das mãos conforme o POP e calçar as luvas:

● Fazer assepsia do dedo do paciente com álcool 70% e algodão;

● Preparar o aparelho xxxxxx conforme a instrução do produto e a lanceta, sendo esta descartável;

● Realizar o procedimento de dosagem, anotando o valor na declaração de serviços farmacêuticos;


● Descartar a lanceta, a tira teste e o algodão no descartex perfurocortantes;

● Informar ao paciente os valores obtidos, e explicar a ele estes valores, orientando a procurar seu medico se
necessário;

● Toda dosagem de glicemia capilar deverá ser registrada na declaração de Serviços Farmacêuticos. V

alores de referência para exame de glicemia, em jejum e 12 horas:

Hipoglicemia: ≤ 60 mg/dl;

Normal:60 – 100 mg/dl

Tolerância diminuída à glicose: 110 – 126 mg/dl

Possível diabete melittus: ≥ 126 mg/ dl

Valores de referência para exame de glicemia, após 2 horas de ingestão de alimentos:

Normal: < 140 mg/dl

Intolerância à glicose: ≥ 140 mg/dl e < 126 mg/dl ≤

Diabetes melito: ≥ 200 mg / dl

4.5 VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL:

● Colocar o paciente sentado em posição confortável;

● Colocar o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que
contém o bulbo (no primeiro caso) nas axilas do paciente. No caso de termômetro digital, obedecer o critério de tempo
informado pelo fabricante, no caso, aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de temperatura do
equipamento digital;

● A temperatura corporal normal é 36,8°C. A partir de 37,5°C já se configura a febre.

● registros na declaração de Serviços Farmacêuticos.

5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

N/A.

6. ANEXOS N/A.

7. REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO

O referido Instrumento Normativo, bem como as atividades operacionais devem ser revisados anualmente com
relação à aderência às Políticas, Normas e Procedimentos ou sempre que identificadas mudanças significativas nos
processos.

10. HISTÓRICO DE REVISÃO

DATA VERSÃO DESCRIÇÃO AUTOR

RESPONSÁVEL NOME ÁREA CARGO


Classificação das Informações ( ) Confidencial (x) Uso Interno ( ) Uso Público

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