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A ENFERMAGEM
AULA 5
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7. Se um paciente apresentar dificuldade para engolir um medicamento,
assegure-se de que ele foi colocado na parte posterior da língua e, ao
mesmo tempo, ofereça água;
8. Permanecer junto ao paciente até que tenha deglutido a medicação
completa. Se houver suspeita de que ele não tenha tomado a medicação,
tentar conferir, sugerindo-lhe que abra a boca para confirmar, observando
embaixo da língua;
9. Descartar os materiais utilizados;
10. Lavar as mãos;
11. Checar e assinar a administração da medicação, dose, horário e demais
observações. Se não foi possível administrá-la, circula-se o horário e
especifica-se as causas.
Observação:
Antes de administrar qualquer medicamento, sempre verificar a regra dos
nove certos.
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6. Abrir a extremidade da sonda e confirmar o seu posicionamento;
7. Conectar a seringa de 20 ml contendo a medicação e administrá-la
lentamente;
8. Após a administração da medicação, realizar limpeza da sonda com 30 a
60 ml de água;
9. Lavar as mãos e registrar a administração.
Observações:
Para administrar medicamentos via sondas gástricas, o paciente deve ser
mantido em posição de Fowler ou Semifowler, devendo permanecer nessa
posição por, pelo menos, 30 minutos após a administração da medicação. Caso
o paciente esteja em controle hídrico, lembrar de inserir o volume realizado para
a limpeza da sonda. Antes de administrar a medicação, verificar a regra dos nove
certos.
Observações:
Possíveis reações adversas do paciente à medicação devem ser descritas
em detalhes no prontuário do paciente. Anotar incidentes decorrentes de tal
administração.
1. Lavar as mãos;
2. Comprovar a prescrição, o medicamento, o número de gotas e o olho para
o qual se destina a medicação. Verificar a regra dos nove certos;
3. Explicar ao paciente a técnica a ser realizada. Advertir que, em alguns
casos, o medicamento pode provocar ardor, coceira, sensação de vista
apagada, etc.;
4. Colocar o paciente na posição Fowler ou decúbito dorsal;
5. Calçar as luvas;
6. Administrar o colírio ou pomada oftálmica:
a. Limpar o olho com solução salina a 0,9% ou soluções esterilizadas
quando indicado. O medicamento deve ser aplicado em direção do
saco conjuntival na borda interna do olho;
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b. Colocar o paciente com a cabeça ligeiramente inclinada para trás
e manter o olho do paciente aberto, para facilitar a instilação;
7. Caso se trate de um colírio, este deverá ser instilado no saco conjuntival
inferior o número exato de gotas prescritas. Manter o olho do paciente
aberto e fechá-lo devagar;
8. Se aplicarmos uma pomada oftálmica, pressionar o tubo dessa pomada
no ângulo interno do saco conjuntival, aplicando a quantidade indicada na
prescrição médica. Fechar os olhos do paciente e fazer uma massagem
suave para uma melhor distribuição;
9. Com uma gaze esterilizada, retirar o líquido ou a pomada que tenha ficado
em excesso, assim como a do lado de fora do olho;
10. Acomodar o paciente e observar as possíveis reações adversas e
incidentes durante a administração;
11. Descartar o material utilizado;
12. Lavar as mãos;
13. Checar a técnica e as possíveis intercorrências, se houver.
Observações:
É importante que se evite encostar na córnea ou no saco conjuntival ao
aplicar a medicação.
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6. Administrar o medicamento (o número exato de gotas prescritas) com o
auxílio de um conta-gotas;
7. Se o paciente for adulto, traciona-se o pavilhão auricular para cima e para
trás com delicadeza, para facilitar a visualização do conduto auditivo e
instila-se o medicamento;
8. Em crianças menores de dois anos, devemos tracionar o pavilhão
auricular para baixo para favorecer a entrada do medicamento e visualizar
melhor o conduto auditivo;
9. Recomendar ao paciente para que espere cerca de cinco minutos na
posição para reter o medicamento;
10. Descartar o material utilizado;
11. Lavar as mãos;
12. Registrar e checar as observações e as possíveis intercorrências durante
a técnica e as reações adversas.
Observações:
É aconselhável eliminar as primeiras gotas do medicamento num
recipiente antes de administrá-lo para retirar da cânula da embalagem possíveis
micro-organismos, evitando, assim, possíveis contaminações; e controlar a
velocidade de saída do medicamento pela cânula da embalagem, para, dessa
forma, garantir que a dose exata de gotas prescritas pelo médico seja
administrada. Não tapar o ouvido com algodão, salvo se estiver indicado ou
prescrito pelo médico, pois o algodão pode absorver o medicamento reduzindo
a dose e, consequentemente, sua eficácia. Antes de administrar a medicação,
verificar a regra dos nove certos.
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aplicar doses incorretas ao não controlar o manuseio adequado do
inalador.
Tipos de inaladores:
Observações:
Se forem detectadas ranhuras ou mau funcionamento no equipamento
durante a limpeza, descarte-o. Antes de administrar a medicação, verificar a
regra dos nove certos.
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3. Retirar o supositório da sua embalagem e colocá-lo numa gaze. Para os
enemas, retirar a tampa e lubrificar;
4. Com a mão não dominante, separar os glúteos para visualizar o esfíncter
anal e, com a outra mão, inserir o supositório lubrificado ou o aplicador do
enema no reto do paciente. Pode-se recomendar ao paciente que respire
pela boca, o que relaxa a musculatura envolvida;
5. Juntar as nádegas até comprovação de que a medicação foi retida;
6. Limpar suavemente com uma gaze os restos do lubrificante e/ou
medicamento;
7. Checar a hora e registrar as intercorrências, se houver.
Observação:
Pacientes que possuem hemorroidas devem ser avaliados antes e após
a medicação. Sempre checar a regra dos nove certos.
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6. Limpar suavemente com uma gaze o local;
7. Checar a hora e registrar as intercorrências, se houver.
Observação:
Sempre observar e avaliar as condições de higiene do local antes da
administração tópica. Sempre checar a regra dos nove certos.
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Analisar e identificar a região a ser utilizada, realizando a antissepsia do
local com movimentos em espiral de dentro para fora, com gaze e álcool
70%, deixando secar naturalmente;
4. Distender a pele com os dedos indicador e polegar da mão não-
dominante, de maneira a deixá-la levemente tracionada;
5. Introduzir a agulha com o bisel posicionado para cima, formando um
ângulo entre 15º e 10º com a pele do local;
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6. Certificar-se de que somente o bisel foi introduzido sob a pele, geralmente
num total de 2 mm;
7. Lentamente, injetar o medicamento até completar o volume prescrito,
observando a formação de uma pápula;
8. Retirar a agulha, acionando o sistema de proteção. Nunca reencape a
agulha;
9. Não esfregar o local;
10. Orientar o paciente para não esfregar e nem coçar o local e suas
adjacências;
11. Recolher o material e organizar o ambiente;
12. Descartar a agulha sem desconectar a seringa em recipiente adequado
conforme plano de resíduos;
13. Caso seja necessário, proceder à marcação do local com a caneta
marcadora, para posterior leitura;
14. Retirar as luvas e lavar as mãos;
15. Realizar as anotações no prontuário, descrevendo quaisquer
intercorrências.
Observações:
Na técnica de injeção intradérmica, não aspiramos o êmbolo antes de
injetar o medicamento, uma vez que não existe a possibilidade anatômica de se
atingir algum vaso.
Quando a pápula não é observada, deve-se realizar outra punção a pelo
menos 5 cm de distância do local, pois provavelmente a injeção atingiu as
camadas subcutâneas.
A leitura dos testes alérgicos é feita geralmente entre 24 e 48 horas. Caso
o paciente descreva prurido intenso, podem ser aplicadas compressas frias no
local, porém, nunca deve ser friccionado o local.
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Esta via é utilizada para a administração de pequena quantidade de
medicamento (0,5 ml a 1 ml). Esse tecido é escasso em vasos sanguíneos e
nervos calibrosos, o que diminui a sensação dolorosa.
Geralmente, é escolhida para medicações como anticoagulantes,
hipoglicemiantes e vacinas (antirrábica e antissarampo).
Locais de aplicação da injeção subcutânea: face externa e posterior do
braço; abaixo das margens costais e acima da crista ilíaca, 2 cm circundando a
cicatriz umbilical, face externa ou anterior das coxas, abaixo da escápula, região
ventroglútea.
Material: prescrição médica, bandeja previamente desinfetada com álcool
70%, medicação prescrita e identificada, seringa e agulha escolhidas conforme
descrito na aula anterior, uma agulha para aspiração do medicamento, gaze e
álcool 70%, luvas de procedimento, caneta marcadora (se for o caso).
Protocolo:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Analisar e identificar o local de aplicação, sempre atentando para o rodízio
dos locais de aplicação;
4. Posicionar o paciente adequadamente conforme o local escolhido;
5. Expor a área de aplicação, analisando a presença de equimoses,
inflamações, edema local, nódulos ou sinais flogísticos;
6. Realizar a antissepsia do local com movimentos em espiral de dentro para
fora, com gaze e álcool 70%, por três vezes completas, deixando secar
naturalmente;
7. Pinçar a pele com os dedos indicador e polegar da mão não dominante,
proporcionando uma elevação do tecido subcutâneo por meio de uma
prega adiposa de cerca de 2,5 cm;
8. Introduzir a agulha com o bisel lateralizado, rápida e delicadamente, sem
tracionar o êmbolo da seringa. O ângulo de introdução é de 45º com a
pele;
9. Soltar a prega e injetar a medicação lentamente até completar o volume
desejado;
10. Retirar a agulha, acionando o sistema de proteção. Nunca reencape a
agulha;
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11. Observar o local da punção para identificação de hematomas ou reação
alérgica;
12. Recolher o material e organizar o ambiente;
13. Descartar a agulha sem desconectar a seringa em recipiente adequado
conforme plano de resíduos;
14. Retirar as luvas e lavar as mãos;
15. Realizar as anotações no prontuário, identificando o local escolhido e
descrevendo quaisquer intercorrências.
Observações:
Para a minimização da dor, pode-se aplicar uma compressa fria no local
antes do procedimento.
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dividindo a nádega em quatro partes iguais. A injeção deve ser realizada
no quadrante externo superior (conforme figura 1).
Crédito: Designua/Shutterstock.
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conforme descrito na aula anterior, uma agulha para aspiração do medicamento,
gaze e álcool 70%, luvas de procedimento, fita adesiva ou etiqueta protetora.
Protocolo:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Analisar e identificar o local de aplicação, considerando os volumes
máximos que cada músculo comporta (ver aula anterior);
4. Posicionar o paciente adequadamente conforme o local escolhido;
5. Expor a área de aplicação, palpar o músculo escolhido avaliando a
presença de nódulos, equimoses e lesões endurecidas;
6. Realizar a antissepsia do local com movimentos em espiral de dentro para
fora, com gaze e álcool 70%, por três vezes completas, deixando secar
naturalmente;
7. Com a mão não dominante, estabilize o músculo entre o polegar e os
dedos da mão;
8. Introduzir a agulha com o bisel lateral em relação às fibras musculares,
de maneira rápida, delicada e firme. O ângulo de introdução é de 90º com
a pele;
9. Soltar a prega e com a mão não dominante, tracionar o êmbolo para
verificar se não atingiu nenhum vaso sanguíneo. Injetar a medicação
lentamente até completar o volume desejado;
10. Retirar a agulha, acionando o sistema de proteção. Nunca reencape a
agulha. Fazer uma leve pressão com a gaze sem massagear o local;
11. Observar o local da punção para identificação de hematomas. Proteger o
local com a fita/etiqueta;
12. Recolher o material e organizar o ambiente;
13. Descartar a agulha sem desconectar a seringa em recipiente adequado,
conforme plano de resíduos;
14. Retirar as luvas e lavar as mãos;
15. Realizar as anotações no prontuário, identificando o local escolhido e
descrevendo quaisquer intercorrências.
Observações:
Caso haja retorno de sangue ao tracionar o êmbolo, retirar agulha do local,
desprezar todo o material e reiniciar o procedimento, aplicando em outro local.
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TEMA 5 – ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA INTRAVENOSA
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Material: prescrição médica, bandeja de procedimento, luvas de
procedimento, gazes, álcool 70%, garrote, cateter venoso periférico, gaze estéril,
fita para fixação, extensor multivias.
Protocolo:
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18. Desprezar os materiais nos recipientes adequados, higienizar a bandeja
e organizar o ambiente;
19. Retirar as luvas, lavar as mãos e registrar o procedimento.
Observações:
Sempre devemos estar atentos para a permeabilidade dos acessos
venosos, principalmente avaliando imediatamente antes da aplicação dos
medicamentos.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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Ao final desta aula, você deve ser capaz de descrever quais são as
técnicas de administração de medicamentos, os principais locais de aplicação
das injeções e suas particularidades.
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REFERÊNCIAS
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