Aula Administraçao de Medicamentos

Administração de
Administração de medicamentos:
A administração de medicamentos deve ser realizada de maneira eficiente
e segura, a fim de alcançar os objetivos de sua terapêutica.
A escolha da via de administração depende muito do tipo de droga e dos
fatores que encontramos no paciente, mesmo porque cada um age de uma
maneira, algumas vias são mais rápidas e outras mais lentas.
Vias de Administração de medicamentos:
 Denomina-se via de administração a maneira com que o medicamento
entra em contato com o organismo. Cada via é indicada para uma
finalidade e estas possuem suas vantagens e desvantagens.
 As principais vias de administração são divididas: parenteral e enteral.

Parenteral Trata-se da
administração de Enteral
determinada droga
por injeção, isto é, o
que é liberado
diretamente no tecido É aquela que possui
ou no sangue. Possui efeito sistêmico, e
uma ação rápida e não local, a qual é
segura, podendo ser absorvida pelo
utilizada em pacientes organismo via trato
sem interferir nos digestivo.
alimentos e sem
provocar vômitos. A
desvantagem é que se
trata de uma via
dolorosa, o preparo
deve ser estéril e seu
custo é mais alto.
Parenteral:Vias de Administração de
medicamentos:
 Endovenosa – EV  Outras Vias:
 Tópica
 Intramuscular – IM  Oftálmica / ocular
 Subcutânea – SC  Nasal / Inalatória
 Intradérmica – ID  Otológica / auricular
Enteral:
 Oral
 Sublingual
 Retal
Oral:
Via muito utilizada por ser fácil, confortável e sem dor. Medicamento pode
se apresentar de várias formas: líquido, cápsula, drágea, pó ou
comprimido. É uma via de início de ação mais lenta e um efeito mais
prolongado que os medicamentos parenterais.
Esta é contraindicada nos casos em que o paciente apresenta náuseas,
vômitos ou esteja inconsciente. Neste caso, o medicamento pode ser
administrado por sonda, pois o paciente encontra-se impossibilitado de
deglutir.
O enfermeiro deve avaliar sempre a capacidade de deglutição do paciente.
Deve-se providenciar um copo com água, e levar o medicamento até o
paciente, verificando sempre a prescrição medica.
Oral:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via oral:
- Higienize as mãos.
- Confira o nome do paciente e a prescrição médica.
- Apresente-se ao paciente e explique o que será feito, qual medicação será
administrada.
- Peça ao paciente para sentar-se ou eleve o decúbito do leito entre 45 e 90°.
- Entregue o copo com o medicamento e o copo com água ao paciente, auxilie-o
se necessário.
- Aguarde e certifique-se de que o paciente deglutiu todos os medicamentos.
- Se medicação for administrada pela sonda, verificar posicionamento desta
antes da administração do fármaco.
- Deixe o paciente confortável, de acordo com a sua necessidade.
- Recolha o material e coloque-o na bandeja.
Oral:
- Descarte os resíduos no local apropriado.

- Lave as mãos e higienize a bandeja.
- Cheque o horário administrado do medicamento na respectiva
prescrição médica.
- Faça as anotações de enfermagem, assine e carimbe.
Oral:
Cuidados:
- Agitar suspensões quando indicado.

- Não tocar nos comprimidos com as mãos, colocar em copinhos.
- Gotas: realizar a contagem com a devida precisão.
- Não misturar dois medicamentos no mesmo recipiente.
- Certificar que o paciente deglutiu.
Sublingual:
Por esta via o medicamento é absorvido com maior rapidez, portanto deve
ser colocado embaixo da língua e ali permanecer até que seja absorvido
totalmente.
Esta via possui um efeito sistêmico em curto prazo que se dissolve
rapidamente, ou em situações em que o medicamento é inativado pelo
suco gástrico.
Sublingual:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via sublingual:
administrada.
- Peça ao paciente para sentar-se ou eleve o decúbito do leito entre 45 e 90°.
- Entregue o medicamento ao paciente, orientando-o a coloca-lo sob a língua,
sem mastigar ou deglutir, auxilie-o se necessário.
- Certifique-se de que o medicamento esta sob a língua e oriente-o a mantê-lo
assim até que se dissolva e seja absorvido.
Sublingual:

Sublingual:
Cuidados:
-Paciente não pode ingerir líquidos ou alimentos até a completa absorção.

-Não tocar nos comprimidos com as mãos, colocar em copinhos.
-Certificar que o paciente deglutiu.
 Retal - VR:
O medicamento administrado por essa via é o supositório, líquidos ou

pomadas, indicados quando o paciente encontra-se impossibilitado de
receber o medicamento por via oral, preparo para exames ou para
provocar a evacuação do conteúdo intestinal. Estes podem ter efeito local
e sistêmico.
Fonte: AVA
 Retal - VR:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco VR:
- Apresente-se ao paciente e explique o que será feito, qual medicação
será administrada.
- Feche a porta do quarto, e preserve a intimidade, se necessário utilize o
bimbo.
- Peça ao paciente para retirar a roupa íntima.
- Na aplicação de supositório: solicite ao paciente que faça a higiene da
região anal, ou realize-a quando ele estiver impossibilitado.
- Coloque o paciente em posição de Sims ou genupeitoral e cubra-o com
lençol.
 Retal - VR:
- Solicite ao paciente que respire lenta e profundamente e que relaxe o

esfíncter anal durante a aplicação do medicamento.
- Afaste as nádegas com uma das mãos e, com a outra mão, introduza a
extremidade afilada do supositório no ânus do paciente. Use o dedo
indicador para direcionar o supositório até que ele ultrapasse o
esfíncter anal interno.
- Oriente ao paciente a permanecer deitado e aguardar por, no mínimo 5
minutos, para que ocorra o efeito do medicamento antes de eliminar o
conteúdo intestinal.
- Ajude o paciente a ir ao banheiro ou posicione a comadre.
- Observe o efeito do procedimento após a eliminação intestinal.
 Retal – VR:
- Na aplicação de cremes e pomadas: solicite ao paciente que esvazie o

intestino (se possível ou necessário) solicite ao paciente que faça a higiene da
região anal, ou realize-a quando ele estiver impossibilitado.
- Preencha o aplicador retal com a quantidade prescrita do medicamento.
- Coloque o paciente em posição de Sims ou genupeitoral e cubra-o com lençol.
- Solicite ao paciente que respire lenta e profundamente e que relaxe o
esfincter anal durante a aplicação do medicamento.
- Lubrifique a ponta do aplicador retal com gel hidrossolúvel ou vaselina
líquida.
- Afaste as nádegas com uma das mãos, e com a outra, introduza o aplicador no
ânus do paciente, até que ele ultrapasse o esfincter anal inteiro.
Retal - VR: Vias de Administração de medicamentos:
- Oriente ao paciente a permanecer deitado e aguardar por, no mínimo 5

minutos, para que ocorra o efeito do medicamento, oriente-o a evitar
evacuar na sequência.
- Faça as anotações de enfermagem (atentar para as características das
eliminações – cor, odor, quantidade, consistência), assine e carimbe.
 Tópica:
Esta via geralmente é utilizada para tratamento de afecções de pele e

mucosas, com medicamentos em forma de pomada, creme ou gel. É
administrada somente no local da lesão.
 Tópica: Vias de Administração de medicamentos:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via tópica:
será administrada.
- Escolha a região a ser aplicada, e coloque o paciente na posição
adequada ao procedimento.
- Calce as luvas de procedimento.
- Exponha a área de aplicação e faça a higiene do local com SF 0,9% se
necessário.
- Abra a tampa do frasco ou tubo.
- Coloque o medicamento em uma gaze, na quantidade suficiente para
cobrir a área indicada, se necessário utilize uma espátula.
 Tópica:
- Aplique o medicamento no local indicado e espalhe-o delicadamente até

sua absorção, se necessário enfaixe o local.
- Retire as luvas e coloque-as na bandeja.
 Ocular:
Administrar medicamentos por via oftálmica para auxílio no tratamento de

doenças inflamatórias, infecciosas dos olhos, lubrificação e no exame
oftalmológico. São utilizados medicamentos de aplicação local. Para via
ocular, usa-se colírios ou pomadas.
 Ocular:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via ocular:
será administrada.
- Coloque o paciente sentado ou eleve a cabeceira do leito.
- Na presença de secreção no olho, higienize-o com gaze embebida com
SF 0,9%, do canto externo para o interno do olho.
- Abra a tampa do frasco, sem tocar o bico dosador.
- Solicite o paciente que incline a cabeça para trás.
 Ocular:
- Afaste a pálpebra inferior, com os dedos e uma gaze,

para expor o saco conjuntival.
- Solicite o paciente que olhe para cima.
- Instile a quantidade de gotas prescrita do colírio, aproximadamente a 1
a 2 cm acima do saco conjuntival, tendo cuidado para não tocar na
conjuntiva, na pálpebra ou nos cílios do paciente.
- Se o paciente fechar o olho ou piscar, ou se a gota cair fora da margem
externa da pálpebra, repita o procedimento.
- Seque o excesso de medicamento com lenço de papel ou gaze.
- Repita o procedimento do lado oposto, se estiver prescrito.
 Ocular:

- Descarte os resíduos no local apropriado e encaminhe para esterilização
os materiais usados.
 Inalatória:
Esta via vai desde a mucosa nasal até o pulmão, podendo ser administrada
em pequenas doses e com rápida absorção, pode ser feita na forma de gás
ou pequenas partículas sólidas ou líquidas. Na sua grande maioria, é
inalado pela boca, percorre o trajeto do ar, passa pela traqueia e chega ao
pulmão.
Normalmente se dá pelo uso de inalador, com o uso de copo graduado, na
maioria das vezes broncodilatadores ou corticóides, com soro fisiológico.
Deve-se verificar sempre a prescrição médica e montar o circuito.
 Inalatória:
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via nasal:
será administrada.
- Solicite ao paciente que limpe as narinas com lenço de papel ou gaze
embebida em solução fisiológica. Se necessário, auxilie-o.
- Instalar a inalação, oriente ao paciente permanecer de boca fechada,
evitar conversar durante a inalação.
 Inalatória:

 Otológica - Auricular:
Administrar medicamentos por via otológica para auxílio no tratamento de

doenças inflamatórias, infecciosas do ouvido.
Quanto à técnica de aplicação do fármaco via otológica:
será administrada.
- Na presença de secreção ou suidade no ouvido, higienize-o com gaze
embebida com SF 0,9%.
- Abra a tampa do frasco, sem tocar o bico dosador.
- Solicite o paciente que incline a cabeça lateralmente.
- Em adultos: segure a porção superior do pavilhão auricular e puxe-a

suavemente para cima e para trás.
- Em crianças: segure a porção superior do pavilhão auricular e puxe-a
suavemente para baixo e para trás.
- Instile a quantidade de gotas prescrita, mantendo o bico dosador do
frasco a 1 cm, acima do canal auditivo, sem tocá-lo no paciente.
- Peça ao paciente que fique em decúbito lateral por 2 a 3 minutos. Se
prescrito oclua o canal auditivo com uma bola de algodão.
- Repita o procedimento do lado oposto, se estiver prescrito.

Parenteral:
Angulação na aplicação da injeção:
Intramuscular - IM:
É o tipo de via que deposita o medicamento de maneira profunda nos

tecidos musculares e com rápida absorção pela sua vascularização. Não
tem seu efeito imediato se comparado com a via endovenosa, porém, é
bastante eficiente. É usado para administrar suspensões e soluções
oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo.
Importante observar: idade, biótipo, tipo medicamento, quantidade.
Músculos passíveis a aplicação do medicamento intramuscular são cinco:
deltoide, dorsoglúteo, ventroglúteo, vasto lateral e reto lateral.
Os locais devem ser escolhidos por meio da identificação dos músculos
indicados e deve-se avaliar se existe algum sinal de inflamação, lesões ou
processos infecciosos, evitando-se estes locais.
 Músculos mais utilizados habitualmente são:
 Músculo vasto lateral: região antero-lateral da coxa, local de escolha

geralmente para lactentes, pois é um local de maior massa para sua
idade, em adultos saudáveis, também é um bom local.
 Músculo reto femoral: localiza-se medialmente ao músculo vasto

lateral, utilizado tanto em crianças quanto em adultos quando outros
locais não são adequados. Este é facilmente utilizado pelos pacientes
que devem se autoaplicar.
 Região glútea: muito utilizada para injeções, está dividida em dois locais:
o Área ventroglútea: localiza-se colocando a palma da mão na porção
lateral do glúteo e o dedo médio, estendendo-se até a crista ilíaca.
Aplica-se no centro do V que se forma entre os dedos indicador e médio,
direcionando a agulha para cima, na direção da crista ilíaca. Esta área
tem sido considerada a mais segura e como local de primeira escolha
para injeções intramusculares.
 Região glútea: muito utilizada para injeções, esta dividida em dois locais:
o Área dorsoglutea: localiza-se ao fazer uma linha imaginária do sulco

interglúteo, dividindo o glúteo no meio, com 4 quadrantes. Administra-se no
quadrante superior externo, com a seringa perpendicular a superfície e a
agulha direcionada no sentido póstero anterior. Esta é contraindicada em
crianças que não andam até pelo menos um ano, porém, não tem sido
recomendada em vários locais, devido as graves complicações apresentadas,
como lesão do ciático.
 Músculo deltóide: local é definindo traçando-se uma linha imaginária

através da axila e outra ao nível da borda inferior de acrômio, entre 3 a 7
cm. As bordas laterais do retângulo são linhas verticais paralelas
localizadas entre o terço anterior e o médio e entre o terço posterior e o
médio da face lateral direita do braço. Atentar para o local de escolha,
devido as complicações, como necrose muscular e lesões de nervo
axilar.
Cada músculo comporta uma quantidade máxima de medicamento a ser
aplicada, conforme tabela:
3, 0 ml 5, 0 ml
Fonte: AVA
As principais complicações são:
• necrose do tecido,
• fibrose,
• contratura de certos grupos musculares,
• infiltração do tecido subcutâneo, chegando, as vezes, a perda de
movimentos,
• lesão do nervo ciático,
o Por isso a escolha do local deve ser bem pensada e analisada com os
conhecimentos da anatomia.
 Materiais para a administração Intra Muscular – IM:
01 bandeja
Medicamento prescrito e preparado
Luvas de procedimento
Agulha 40 x 12 para aspirar medicação
•Adulto magro – calibre 25 x 7
•Adulto com massa muscular/obeso – calibre 30 x 7 ou 30 x 8
•Crianças desenvolvidas – calibre 25 x 7 ou 25 x 8
•Crianças e adolescentes obesos – calibre 30 x 7
• Crianças pequenas/magras – 20 x 5,5 ou 20 x 6
Seringas de 5 ml, 3 ml ou 1 ml
Bolas de algodão, Álcool a 70%
Fita adesiva hipoalergênica, Transpore ou micropore
Etiqueta de identificação
Quanto à técnica de aplicação do fármaco IM:
será administrada.
- Exponha a área e delimite o local de aplicação, em seguida realize a
antissepsia do local com algodão embebido com álcool a 70%, em único
sentido e direção, e espere secar.
- Retire a proteção da agulha.
- Pince a pele e o músculo do local selecionado com os dedos indicador e
polegar da mão oposta à que segura a seringa.
- Insira a agulha a um ângulo 90° em relação ao músculo.
- Tracione suavemente o êmbolo da seringa para certificar-se de que não
há retorno sanguíneo (em caso positivo, retire a seringa e reinicie o
procedimento).
- Injete lentamente o conteúdo da seringa empurrando o êmbolo.
- Retire a seringa/agulha com um único movimento e coloque-a na
bandeja (não reecape a agulha)
- Comprima levemente o local com algodão seco, sem massagear, até que
se conclua a hemostasia.

Intramuscular – IM:
Vídeo exemplificando administração IM:

Subcutânea – SC:
Nesta via a absorção é mais lenta, pois o tecido subcutâneo é menos

vascularizado. Os locais de administração devem ser alternados para que
haja a correta absorção do medicamento.
A quantidade a ser administrada no tecido subcutâneo é de 0,5 ml a 1,5

ml, onde o medicamento é absorvido lentamente para o interior dos
capilares próximos, o que proporciona um efeito prolongado do
medicamento.
A vantagem é que provoca pouco trauma nos tecidos e possui baixo risco
de afetar qualquer nervo ou vaso sanguíneo.
Deve-se evitar administrar em áreas edemaciadas, em cima de lesões ou

em locais de muito tecido adiposo.
Os locais para aplicação são: parede abdominal, face anterior ou externa
da coxa e face externa do antebraço.
As agulhas utilizadas são 13x3,8, 13x4,5 ou 10x5, e a aplicação se faz com
uma angulação de 45° (ou de 30° em crianças ou pacientes adultos
muito magros); ou 90 ° para indivíduos obesos.
Principais tipos de medicamentos administrados por esta via são: insulinas
e anticoagulantes.
O comprimento da agulha é o que define seu ângulo de inserção. A agulha
13x4,5 - 90º, as agulhas 25x7 e 25x6 mm devem ser introduzidas a um
ângulo de 45º.
Quanto à técnica de aplicação do fármaco SC:
- Apresente-se ao paciente e explique o que será feito, qual
medicação será administrada.
- Exponha a área e delimite o local de aplicação, em seguida realize
a antissepsia do local com algodão embebido com álcool a 70%,
em único sentido e direção, e espere secar.
- Pince a pele do local selecionado com os dedos indicador e polegar da
mão oposta à que segura a seringa.
- Insira a agulha na pele, fazendo um ângulo 45° ou de 30° em crianças ou
pacientes adultos muito magros ou 90 ° para obesos.
- Não tracione o êmbolo da seringa.
- Solte a pele e injete o medicamento, empurrando lentamente o
conteúdo da o êmbolo.
- Retire a seringa/agulha com movimento rápido e único e coloque-a na
bandeja (não reencape a agulha)
- Aplique pouca pressão no local da aplicação com algodão seco.

Vídeo exemplificando administração SC:

 Intradérmica – ID:
Trata-se de uma via restrita usada para administração de pequenos

volumes, os quais são introduzidos na derme, onde sua absorção é
lenta.
O volume máximo a ser introduzido é de 0,5 mL, mas, no caso da
vacina, administra-se 0,1 mL.
A seringa adequada é a de 1 ml, por possuir as frações em mililitros.
A agulha utilizada é a 13x4,5.
O local mais adequado é a face anterior do antebraço.
Essa técnica também é utilizada no caso de exames para testes alérgicos,

deve-se demarcar a pápula, também demarcada no exame de PPD*, teste
tuberculínico, usado para determinar se a pessoa entrou em contato com
o bacilo da tuberculose (TB).
*PPD: derivado proteico purificado, ou seja, de proteínas purificadas que estão presentes
na superfície da bactéria da tuberculose.
Quanto à técnica de aplicação do fármaco SC:
será administrada.
- Exponha a área e delimite o local de aplicação, em seguida realize a
antissepsia do local com algodão embebido com álcool a 70%, em único
sentido e direção, e espere secar.
- Estique a pele do local selecionado de aplicação com os dedos indicador

e polegar da mão oposta à que segura a seringa.
- Insira a agulha na pele, fazendo um ângulo 15° em relação a superfície
da pele, introduza a agulha com o bisel para cima por aproximadamente
3 mm abaixo da epiderme, com movimento delicado, porém firme.
- Injete o medicamento empurrando o conteúdo com a mão oposta à que
segura a seringa, e observe a formação de um pápula.
- Retire a agulha com movimento único, rápido e firme, e coloque-a na
bandeja (não reecape a agulha).
- Não friccione o local da pápula com algodão nem com outro material.
- Oriente ao paciente não coçar nem esfregar o local.

Aula sobre PUNÇÃO
VENOSA
Endovenosa – EV:
Administração deve ser feita sempre monitorando suas reações, pois o

fármaco alcança a corrente sanguínea, através de uma veia, e os efeitos
são imediatos.
É utilizada para a administração de soluções que necessitam ser

absorvidas rapidamente, assegurando uma ação imediata.
Permite a administração de grandes volumes de líquidos.
Permite a administração de soluções que são contraindicadas para as
demais vias parenterais e pela via oral, respectivamente, por serem
irritantes ou por sofrerem a ação dos sucos digestivos.
Os locais para administração são veias periféricas ou veias centrais. Sua

escolha deve levar em consideração alguns aspectos, entre eles, sua
acessibilidade e redução da mobilidade.
Locais:
 Veias periféricas: jugular externa, basílica, cefálica, cubital mediana. Em

neonatos há ainda nos membros inferiores (poplítea, safena ou femoral),
couro cabeludo (temporal, frontal).
 Veias centrais: veia jugular interna (VJI), veia subclávia (VSC) e veia
femoral (VF).
Cuidados na Técnicas para administração de drogas:
 Materiais necessários para a administração de fármacos injetáveis:
- Seringas: são graduadas em mL, entre elas 1 mL, 3 mL, 5 mL, 10 mL, 20
mL, 50 mL e 60 mL.
Seringa com dispositivo

de segurança
 Materiais necessários para a administração de fármacos injetáveis:
- Seringas: são compostas por corpo, bico, êmbolo, o calibre para conectar
a agulha.
 Materiais para a administração Endovenosa – EV:
01 bandeja
Medicamento prescrito e preparado
Luvas de procedimento
Agulha 40 x 12 ou 25x8 e a 30x7
Seringas de 5 ml, 10 ml e 20 ml
Garrote
Bolas de algodão
Álcool a 70%
Fita adesiva hipoalergênica
Transpore ou micropore ou esparadrapo
Etiqueta de identificação
Dispositivo intravenoso periférico agulhado (scalp) ou dispositivo
intravenoso periférico flexível (jelco), de acordo com a finalidade da
punção.
 Para aspirar o medicamento em ampola, deve seguir os seguintes
passos:
- Desinfetar a ampola no local de aspiração com algodão ou sachê

embebido em álcool a 70% a fim de evitar a contaminação.
- Posicionar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não
dominante.
- Realizar a quebra da ampola protegendo o gargalo com bolas de
algodão para não machucar as mãos.
- Colocar a seringa na mão dominante colocando a agulha dentro da
ampola, sem tocar no gargalo, com o bisel da agulha voltado para baixo,
facilitando, assim, a aspiração e evitando contaminação da agulha.
- Aspirar o medicamento puxando o embolo da seringa com os dedos
médio e polegar da mão dominante, apoiando também o dedo
indicador no corpo da seringa, sem contaminar o êmbolo.
 Para aspirar o medicamento em ampola, deve seguir os seguintes
passos:
- Segurar a seringa com a mão dominante em posição horizontal para

estabilizar o êmbolo.
- Apoiar o êmbolo com a mão não dominante e, depois, posicionar a
seringa na posição vertical com a agulha voltada para cima, protegida
pela própria ampola.
- Retirar o ar da seringa empurrando o êmbolo até que a coluna líquida
chegue ao canhão da agulha.
- Colocar a seringa na horizontal e trocar a agulha de aspiração (agulha
40x12) por uma que seja adequada para aplicação, por exemplo, 30x7.
- Colocar a seringa protegida sobre a bandeja, lembrando de identificá-la.
 Para aspirar o medicamento em frasco ampola, deve seguir os
seguintes passos:
- Retirar a tampa de proteção da parte central do frasco ampola e

realizar a desinfecção com álcool a 70% com algodão ou sachê para
evitando contaminação.
- Aspirar o diluente em quantidade necessária.
- Introduzir a agulha no frasco ampola de maneira a perfurar a tampa de
borracha.
- Injetar o diluente e retirar a agulha, protegendo-a.
- Homogeneizar o líquido com movimentos rotatórios, sem agitar.
 Para aspirar o medicamento em frasco ampola, deve seguir os
seguintes passos:
- Aspirar o conteúdo diluído mantendo o frasco-ampola com a tampa para

baixo e a seringa na posição vertical, evitando a entrada de ar na seringa.
- Desprezar a agulha que foi utilizada para diluição/aspiração em
recipiente próprio e adequado, conectando em seguida, a agulha correta
para a aplicação do medicamento.
- Colocar a seringa na bandeja com sua identificação.
- Recolher, limpar, lavar e guardar todo o material após o uso.
- Lavar as mãos após o procedimento.
- Realizar a checagem da medicação na prescrição, anotando as possíveis
intercorrências.
Quanto à técnica de aplicação do fármaco EV:
administrada.
- Escolha a região a ser aplicada, e coloque o paciente na posição adequada ao
procedimento.
- Coloque o paciente sentado ou deitado de maneira que estenda o membro a
ser puncionado.
- Garrotear o local a ser puncionado (em adultos: a aproximadamente 5 a 10 cm
do local da punção), para propiciar a visualização da veia e produzindo uma
estase venosa.
Endovenosa – EV: Vias de Administração de
medicamentos:
- Após isto, se necessário, solicitar que o paciente abra e feche a mão várias
vezes.
- Palpar a veia a ser puncionada, realizar a antissepsia com álcool 70%, com os
dedos indicador e médio, esticar a pele mantendo a veia fixa com o polegar e o
indicador de uma das mãos. Solicitando ao paciente que permaneça com o
braço imóvel.
- Manter a agulha com o bisel para cima, cerca de 1 cm abaixo do local a ser
puncionado, segurando a seringa paralela a veia ângulo de 30 a 45°.
- Introduzir a agulha de maneira delicada e firme, após o refluxo de sangue no
canhão, mantenha o mandril imóvel, introduza o cateter na veia, e em seguida
remova o mandril.
- Retire o garrote.
- Após a punção, conecte o dispositivo selecionado previamente preenchido com
SF 0,9%.
- Injete a solução lentamente, observando se há sinais de infiltração no

local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente. Se
houver, retire o cateter imediatamente.
- Fixe o dispositivo com fita adesiva microporosa ou filme transparente.
- Retire as luvas.
- Descarte o material em local adequado.
- No caso de punção para soroterapia, o procedimento é o mesmo,
porém, deve-se identificar o rótulo do soro com os dados: nome do
paciente, leito, soro, medicamento e dose a ser administrada, e o
gotejamento do soro.
- Retirar o lacre do soro, fazer desinfecção e injetar o medicamento a ser
administrado dentro do frasco.
- Em seguida, conectar o equipo, retirar o ar e deixar no nível para
administrar, próximo ao local da punção do acesso venoso.
Vídeo exemplificando administração EV:

Referências bibliográficas:
- 1 - CURADO, Ana Carolina Castro. Fundamentos Técnicos de Enfermagem. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017. 232 p.
- 2 - OLIVEIRA, Reynaldo Gomes. Blackbook Enfermagem. Belo Horizonte: Blackbook
Editora, 2016, 1° edição. 816 p.
- 3 – VELASCO, Irineu Tadeu e Cols. Propedêutica na Emergência. São Paulo: Atheneu,

2005, 1° edicação. 658 p.
- Vídeo exemplificando administração via SC. Disponível

em:https://www.youtube.com/watch?v=rB0dNifaOVQ .
- Vídeo exemplificando administração via IM. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_RGZSo6lNjg
- Vídeo exemplificando administração via EV. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=gsAQX5ttkO0>
*Observação: Fotos arquivo pessoal e portais de busca.

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Administração de

 As principais vias de administração são divididas: parenteral e enteral.

- Descarte os resíduos no local apropriado.

- Agitar suspensões quando indicado.

- Descarte os resíduos no local apropriado.

-Paciente não pode ingerir líquidos ou alimentos até a completa absorção.

O medicamento administrado por essa via é o supositório, líquidos ou

- Solicite ao paciente que respire lenta e profundamente e que relaxe o

- Na aplicação de cremes e pomadas: solicite ao paciente que esvazie o

- Oriente ao paciente a permanecer deitado e aguardar por, no mínimo 5

Esta via geralmente é utilizada para tratamento de afecções de pele e

- Aplique o medicamento no local indicado e espalhe-o delicadamente até

Administrar medicamentos por via oftálmica para auxílio no tratamento de

Quanto à técnica de aplicação do fármaco via ocular:

- Afaste a pálpebra inferior, com os dedos e uma gaze,

- Deixe o paciente confortável, de acordo com a sua necessidade.

Quanto à técnica de aplicação do fármaco via nasal:

- Deixe o paciente confortável, de acordo com a sua necessidade.

Administrar medicamentos por via otológica para auxílio no tratamento de

Quanto à técnica de aplicação do fármaco via otológica:

- Em adultos: segure a porção superior do pavilhão auricular e puxe-a

- Deixe o paciente confortável, de acordo com a sua necessidade.

É o tipo de via que deposita o medicamento de maneira profunda nos

 Músculos mais utilizados habitualmente são:

 Músculo vasto lateral: região antero-lateral da coxa, local de escolha

 Músculo reto femoral: localiza-se medialmente ao músculo vasto

o Área dorsoglutea: localiza-se ao fazer uma linha imaginária do sulco

 Músculo deltóide: local é definindo traçando-se uma linha imaginária

- Deixe o paciente confortável, de acordo com a sua necessidade.

Vídeo exemplificando administração IM:

Nesta via a absorção é mais lenta, pois o tecido subcutâneo é menos

A quantidade a ser administrada no tecido subcutâneo é de 0,5 ml a 1,5

Deve-se evitar administrar em áreas edemaciadas, em cima de lesões ou

- Retire as luvas e coloque-as na bandeja.

Vídeo exemplificando administração SC:

Trata-se de uma via restrita usada para administração de pequenos

Essa técnica também é utilizada no caso de exames para testes alérgicos,

- Estique a pele do local selecionado de aplicação com os dedos indicador

- Retire as luvas e coloque-as na bandeja.

Administração deve ser feita sempre monitorando suas reações, pois o

É utilizada para a administração de soluções que necessitam ser

Os locais para administração são veias periféricas ou veias centrais. Sua

 Veias periféricas: jugular externa, basílica, cefálica, cubital mediana. Em

Seringa com dispositivo

- Desinfetar a ampola no local de aspiração com algodão ou sachê

- Segurar a seringa com a mão dominante em posição horizontal para

- Retirar a tampa de proteção da parte central do frasco ampola e

- Aspirar o conteúdo diluído mantendo o frasco-ampola com a tampa para

- Injete a solução lentamente, observando se há sinais de infiltração no

Vídeo exemplificando administração EV:

- 3 – VELASCO, Irineu Tadeu e Cols. Propedêutica na Emergência. São Paulo: Atheneu,

- Vídeo exemplificando administração via SC. Disponível

- Vídeo exemplificando administração via EV. Disponível em:

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