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A administração de medicamentos por via intramuscular (IM) e intravenosa (IV) são duas das
formas mais comuns de entrega de fármacos, amplamente utilizadas na prática clínica.
Ambas as vias oferecem vantagens distintas em termos de velocidade de ação,
biodisponibilidade e indicações clínicas específicas. A via intramuscular é caracterizada pela
administração do medicamento diretamente no tecido muscular, enquanto a via intravenosa
envolve a administração direta na corrente sanguínea, através de uma veia. Essas vias são
frequentemente escolhidas em situações em que a rápida ação do medicamento é necessária,
quando a administração oral não é viável ou quando doses precisas são requeridas.
Vantagens
Absorção mais rápida que a via subcutânea, pois o músculo está mais vascularizado.
Menor perigo de provocar uma lesão tissular quando o medicamento penetra
profundamente no músculo.
Desvantagens
A agulha é inserida na pele formando um ângulo de 90°, até alcançar o tecido muscular.
Locais de aplicação
Vasto lateral: localizado na parte externa da coxa, também pode ser usado para
administração intramuscular. A dosagem recomendada pode variar de cerca de 2 a 5 ml,
dependendo do medicamento e da concentração. Onde a absorção do medicamento é rápida e
a zona carece de nervos e vasos sanguíneos.
Material necessário
Tabuleiro contendo: algodão, álcool, seringas de 2ml, 5ml ou 10ml, agulhas 21G x 32mm,
medicamento a injectar, contentor de cortantes e perfurantes.
Administração do medicamento
Vantagens
Desvantagens
Geralmente para a injecção endovenosa a agulha penetra na pele com um ângulo de 45°.
A aplicação de medicamentos pode ser feita com seringa e agulha ou com dispositivos
intravenosos de acordo com as condições físicas e idade do paciente, volume e tempo de
infusão do medicamento.
Locais de aplicação
A medicação poderá ser administrada em qualquer veia periférica acessível, mas com
preferência para veias superficiais de grande calibre como:
Para que esta quantidade de líquido (soro, sangue, etc.) seja administrada de forma correcta
deve-se fazer o cálculo de gotejamento que permitirá ao técnico determinar as gotas por
minuto para que o volume prescrito passe no tempo indicado.
3 = é uma constante
Material necessário
Preparação da medicação
Consultar a folha de prescrição (cardex) para verificar qual o medicamento a
administrar, certificar os cinco certos: paciente certo, medicamento certo, hora certa,
dose certa e via certa.
Proceder à lavagem higiénica das mãos;
Proteger a ampola com algodão e parta a extremidade ou proceda como um
hermeticamente fechado;
Acoplar a agulha à seringa respeitando norma asséptica; aspirar todo o conteúdo da
ampola;
Se forem frascos de medicamentos para reconstituir, aspire o diluente da ampola e
injecte no frasco do medicamento sólido, friccione o frasco entre as mãos para
homogeneizar o medicamento; logo aspire.
Retirar o ar da seringa;
Substituir a agulha;
Confirmar novamente, o utente, o medicamento, a dose, a via e o horário (cinco
certos);
Colocar no tabuleiro;
Fazer rótulo com nome do doente, n.º da cama, nome do medicamento.
Administração do medicamento
Lave higienicamente as mãos
Identifique e cumprimente o paciente, identifique-se, explique o procedimento e peça a
sua colaboração.
Verifique no cardex os medicamentos a administrar e certifique-se dos cinco critérios:
paciente certo, medicamento certo, hora certa, dose certa e via certa.
Examine a rede venosa (veias) do paciente, preferencialmente no membro não
dominante do paciente e escolha a veia.
Evite injectar em veias lesadas e locais próximos de outros recentemente utilizados,
membros lesionados.
Se for no membro superior: peça ao paciente para fechar e abrir a mão diversas vezes,
com o braço voltado para baixo.
Coloque o garrote, sem compressão exagerada, cerca de 10 cm acima do local da
punção e peça ao paciente para manter o braço imóvel e calce luvas.
Realize anti-sepsia com algodão humedecido em álcool à 70%, no sentido de baixo
para cima.
Com a mão não dominante segure firme o braço e com a mão dominante segure a
seringa contendo o medicamento, coloque a seringa na posição vertical retire todo o ar,
estique a pele, introduza a agulha com o bisel para cima com um angulo de 45°, aspire
e verifique se a veia está adequadamente canalizada e retire o garrote.
Administre o medicamento, lentamente, observando possíveis reacções do paciente e
se a agulha está na veia. Em caso de hematoma ou inchaço, retire e suspenda o
procedimento e repita noutro membro.
No fim da medicação, retire a agulha fazendo pressão com o algodão humedecido com
álcool a 70% durante 1 minuto e descarte imediatamente na caixa incineradora ou na
cuvete,
Se o paciente tiver uma veia canalizada, proceda conforme os passos a seguir:
Verifique a permeabilidade da veia: avalie o local da punção para detectar (edema,
rubor, calor, dor), se não tiver esses sinais ou sintomas aspire e injecte o soro
fisiológico.
Administre o medicamento seguindo conforme indicado mais acima no ponto 9,
depois de administrar a medicação injecte aproximadamente 10 ml de soro fisiológico
para lavar e manter permeável a via.