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Objectivos gerais
Administrar a medicação prescrita pelo profissional de saúde;
Aliviar a dor, reduzir a infecção, inflamação entre outros efeitos terapêuticos;
Objectivos Especificos
Dificuldade de aceitação oral da medicação;
Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sanguínea.
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INTRODUÇÃO
Via retal ou per rectum, ou ainda PR é uma via de administração onde o
fármaco é aplicado na região retal. Sua indicação é impopular e desconfortável. O
fármaco é formulado em um supositório ou enema retal, aplicados acima do esfíncter
anal interno e do anel anorretal.
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PROCEDIMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS NA VIA RETAL
Procedimento:
Receber dos pais a medicação a ser administrada juntamente com a receita e a
informação do horário que deverá ser administrado;
Orientar os pais a retirarem a medicação no final do turno no Serviço de Atenção
a Saúde e trazer novamente no dia seguinte, caso a criança continue utilizando;
Conferir o nome completo da criança, nome do medicamento, dosagem, horário
e via de administração;
Chamar criança pelo nome completo e conferir com a professora se é a criança
certa;
Trazer a criança ou solicitar a um adulto que a traga ao Setor de Atenção a
Saúde;
Higienizar as mãos previamente ao procedimento;
Calçar luvas de procedimento;
Explicar a criança o procedimento que será realizado;
Posicionar a criança em decúbito lateral;
Introduzir a medicação de forma suave no reto, com lubrificação prévia se
necessário;
Pressionar as nádegas mantendo-as unidas com firmeza para aliviar a pressão
sobre o esfíncter anal até que a urgência para expulsar o medicamento tenha
cessado;
Retirar as luvas de procedimento;
Higienizar as mãos após o procedimento;
Registar em prontuário electrónico;
Anotar qualquer intercorrência antes, durante e após a administração do
medicamento, bem como observar e registar possíveis reacções alérgicas.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Os medicamentos são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser
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VIA RETAL
A via retal é utilizada na administração de medicamentos, quando o paciente não
apresenta condições de deglutir fármacos ou quando o objetivo da ação é local.
Os medicamentos administrados por esta via não irritam o TGI superior, como
alguns medicamentos orais. Na maioria das vezes, não são destruídos pelas enzimas
digestivas e intestinais e eles não sofrem a biotransformação no fígado, se desviando do
sistema porta, indo direto aos vasos que desembocam na veia cava inferior. Quando
penetra um pouco mais, o medicamento é absorvido por vasos que drenam para a veia
porta, sofrendo a primeira passagem pelo fígado.
Sólidos: supositórios;
Líquidos: clisteres ou enema;
Pomadas.
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Efeito local do supositório
Os medicamentos administrados por via retal, têm ação mais rápida do que por
via oral e maior biodisponibilidade, ou seja, a quantidade de medicamento eficaz
disponível é maior, pois não foi influenciado pelos processos digestivos do trato
gastrointestinal superior.
A absorção retal faz com que mais fármaco alcance a circulação sistêmica com
menos alterações na rota. Além de ser uma via mais eficaz para a administração de
medicamentos, a administração retal também reduz os efeitos colaterais de alguns
medicamentos, como irritação gástrica, náuseas e vômitos (Lowry, 2016).
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Contraindicados
Considerações de segurança:
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Vantagens e desvantagens
Vantagens Desvantagens
Bandeja inox.
Luva de procedimento.
Gazes.
Medicamento.
Higienizar as mãos.
Reunir a medicação seguindo a regra dos Certos da Enfermagem: medicamento certo,
dose certa, paciente certo, via certa e hora certa,etc.
Identificar o medicamento e colocá-lo no copo descartável sem retirar do invólucro
Orientar o paciente sobre a administração do medicamento.
Higienizar as mãos e calçar as luvas.
Preparar o medicamento, se possível, na frente do paciente ou de seu acompanhante.
Posicionar o paciente adequadamente (posição SIMS), deixando-o confortável.
Remover a roupa do paciente.
Afastar com a mão esquerda a prega interglútea e, com a mão direita, introduzir o
medicamento no orifício anal.
Instruir o paciente a comprimir as nádegas por 3 a 4 minutos e permanecer na mesma
posição por 15 a 20 minutos para absorção do medicamento.
Fazer ligeira pressão local ocluindo a saída do medicamento.
Recolocar a roupa no paciente e deixá-lo confortável.
Retirar a luva.
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Desprezar o material e manter a unidade em ordem.
Higienizar as mãos.
Checar o procedimento em prescrição médica conforme rotina da instituição.
Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
medicamento administrado.
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ENEMA: COMO REALIZAR LAVAGEM
INTESTINAL DE MANEIRA SEGURA
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Em seguida, cabe ao enfermeiro orientar o paciente sobre o procedimento. Isso
evita reações que possam provocar lesões. Na sequência, o paciente deve ser colocado
em posição de decúbito lateral para melhor introdução da sonda (ou cânula). Só então a
sonda (já lubrificada) deve ser inserida suavemente pelo ânus até atingir o reto (cerca de
7cm a 10cm). Então, de forma ritmada e lenta, é aplicado o líquido de escolha.
Após a retirada cuidadosa da sonda, é necessário que o paciente mantenha o líquido o
máximo de tempo possível. Aqui, é fundamental avaliar a necessidade de fralda ou
apoiar o paciente na ida ao banheiro. Em geral, bastam poucos minutos após a aplicação
para que o paciente comece a expelir as fezes.
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CONCLUSÃO
Depois de um belo resumo e desenvolvimento do trabalho concluimos que os
medicamentos administrados pela via retal podem produzir efeitos locais ou sistêmicos.
Utiliza-se essa via nos casos dos pacientes inconscientes, vomitando ou incapaz de
deglutir; para preparo cirúrgico e diagnóstico, como também para aliviar o intestino do
conteúdo das fezes nos casos de constipação intestinal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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