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Discentes
Inêncio Elídio
Classificação
Índice
Introdução............................................................................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................................10
Referências bibliográficas.................................................................................................................11
Introdução
A administração de medicamentos é dos procedimentos de maior responsabilidade para a
equipe de enfermagem. Para executar este procedimento é necessário conhecimento sobre
farmacologia e terapêutica médica, principalmente em relação ação, a dose, aos efeitos colaterais
e as vias de administração. A via prescrita para a administração de um medicamento depende das
propriedades e dos efeitos que se espera, assim como das condições físicas e mentais do
paciente. A enfermagem deve colaborar com o médico para determinar a melhor via de
administração para o medicamento prescrito. Para evitar erros na administração de
medicamentos, é fundamental que os profissionais de enfermagem adotem padrões durante a
execução do procedimento.
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Vias de administração terapêutica de medicamentos
A administração terapêutica consiste num conjunto de acções que visam a preparação e
administração de substâncias químicas com fins terapêuticos ao doente. Este processo, termina
com o devido registo dos medicamentos administrados.
A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais cruciais para a enfermagem.
Para tal, é importante ter conhecimento sobre os efeitos e recções que o medicamento pode
causar, bem como, possuir competência e habilidade para administrar tais medicações, passando
assim para o paciente confiança e segurança, minimizando a ansiedade e aumentando assim a
eficácia da medicação.
Vias de administração o é a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo;
é sua porta de entrada.
Essa regra refere às cinco condições que devem ser verificados antes da administração dum
medicamento:
Paciente certo
Medicamento certo
Dose certa
Horário certo
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Para a administração da terapêutica são utilizadas diversas vias. O método de administração de
medicamentos depende:
Via oral: administração de medicamentos pela boca. A via oral é a mais fácil e mais
desejada. Os pacientes normalmente são capazes de ingerir ou autoadministrar
medicamentos orais com quase nenhum problema.
Via de inalação: administração por meio de inaladores manuais por meio de aerossóis
em spray, borrifação, ou pó que penetram nas vias pulmonares. A rede alvéolo capilar
absorve o medicamento rapidamente.
Via nasal: instilação de medicamentos pelas narinas. A forma mais comum de instilação
nasal é o spray ou gotas descongestionantes utilizadas para aliviar os sintomas de
congestão nasal ou resfriado. O soro fisiológico 0,9% é o mais seguro como
descongestionante do que soluções nasais, que contêm simpatomiméticos.
Via retal: administração de medicamentos na mucosa retal por meio do orifício anal.
Geralmente as medicações retais são utilizadas para auxiliar na defecação (uso de
supositórios). Os supositórios retais possuem formato de balas de resolver, sua
extremidade arredonda evita um trauma durante a inserção.
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Via vaginal: introdução de medicamentos no canal da vagina. As medicações vaginais
estão disponíveis como supositórios, espuma, géis ou cremes. Durante a aplicação é
fundamental utilizar luvas de acordo com as precauções padrão, isso inclui orientar o
paciente na autoadministração.
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Conclusão
A administração terapêutica consiste num conjunto de acções que visam a preparação e
administração de substâncias químicas com fins terapêuticos ao doente. Este processo, termina
com o devido registo dos medicamentos administrados.
Os 5 passos básicos a conferir antes da administração terapêutica são:
Paciente certo
Medicamento certo
Dose certa
Horário certo
Via Tópica – a acção do medicamento ocorre na pele ou mucosas. Tem um efeito local, o
medicamento é aplicado directamente onde deseja-se sua acção.
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Referências bibliográficas
Fundamentos Básicos em Enfermagem. Guia de Bolso. Sebenta das aulas práticas da disciplina
de Fundamentos Básicos em Enfermagem I e II. Escola Superior de Saúde, Universidade
Fernando Pessoa. Brasil, 2006
Manual de Procedimentos Básicos de Enfermaria em Cuidado Primário. Generalitat Valenciana.
Conselleria de Sanitat. Valencia, Espanha, 2007
Manual de Procedimentos de Enfermaria. 1ª Edição. Hospital de Basurto, Bilbao. Espanha,
Setembro 2001
http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/44102/1/9789241597906_eng.pdf˃. Acesso em: 02
junho de 2017.
INVESTIGACAO
A Taenia solium atinge de três a cinco metros de comprimento e apresenta como hospedeiro
intermediário o porco. Essa espécie possui a cabeça ou escólex com ventosas e rostro com
ganchos. Após o escólex, localiza-se o colo ou pescoço e, posteriormente, segue-se o corpo, o
qual lembra uma longa fita dividida em várias unidades (proglotes).
Cada proglote apresenta órgãos sexuais capazes de autofecundação. As proglotes são divididas
em jovens, maduras e grávidas, sendo as últimas as que apresentam o ovo do animal. A Taenia
saginata possui a mesma divisão corpórea da T. solium, entretanto, diferencia-se por não possuir
ganchos no rostro e atingir de seis a sete metros de comprimento.
As tênias são animais que se destacam pela ausência de boca e cavidade gastrovascular. Esses
animais usam a superfície de seu corpo para absorver os nutrientes dos alimentos ingeridos pelo
ser humano e processados no sistema digestório.
A teníase
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A teníase, também conhecida como solitária, é uma verminose intestinal que se caracteriza pela
presença da forma adulta dos parasitas Taenia solium ou Taenia saginata no nosso corpo. A
doença é contraída quando uma pessoa alimenta-se de carne mal passada ou crua, de bovinos ou
suínos, contendo os chamados cisticercos.
O homem contrai a teníase ao alimentar-se da carne mal passada ou crua contendo os cisticercos
vivos. As larvas são liberadas, o escólex da tênia fixa-se no intestino delgado, e o parasita
desenvolve-se alimentando-se dos nutrientes, liberados no processo de digestão, por absorção
pela superfície corpórea. As primeiras proglotes são eliminadas de 60 a 70 dias após a fixação no
intestino. Cada proglote grávida pode apresentar até 40 mil ovos do animal. Esses ovos podem
sobreviver por muito tempo no meio externo.
Sintomas da teníase
Alterações no apetite
Dor abdominal
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Diarreia ou constipação
Perda de peso
Náusea
Vômitos
Vale destacar que a teníase pode provocar complicações quando o verme obstrui apêndice,
colédoco ou ducto pancreático.
A teníase é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente e do exame de fezes, no
qual se analisa a presença de proglotes e ovos no material. O tratamento é medicamentoso, com
uso de vermífugos como mebendazol e albendazol.
Prevenção da teníase
A teníase é contraída quando nos alimentamos de carne contaminada mal cozida ou mal passada.
Desse modo, para prevenirmo-nos, é essencial não fazer a ingestão de carnes nessas condições.
Recomenda-se também não provar a carne antes de cozinhá-la. Além disso, é importante
conhecer a origem da carne que estamos comprando, certificando-nos sempre de que o produto
tenha sido liberado pela inspeção sanitária.
Leia mais: Dicas para evitar intoxicação alimentar"Veja mais sobre "Teníase" em:
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/teniase.htm
A cisticercose é uma doença desencadeada pela ingestão de ovos da tênia. A tênia, tanto a de
suínos quanto a de bovinos, apresenta dois hospedeiros durante seu ciclo de vida: um definitivo e
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um intermediário. Os seres humanos são os hospedeiros definitivos das tênias, sendo o nosso
intestino o local em que o adulto desenvolve-se e reproduz-se.
Nos hospedeiros intermediários (suínos e bovinos), as tênias apresentam-se no seu estágio larval,
fixando-se, por exemplo, na musculatura esquelética e também no músculo cardíaco. A
cisticercose ocorre quando nos tornamos hospedeiros intermediários e passamos a abrigar a fase
larval do parasita."
"pós ingerirmos ovos da tênia, eles seguem pelo nosso sistema digestório e, ao chegarem ao
intestino delgado, ocorre a liberação dos embriões. Estes caem na corrente sanguínea e fixam-se
nos diferentes tecidos do nosso corpo, podendo alojar-se, por exemplo, nos nossos olhos e no
sistema nervoso central, sendo essa última condição conhecida como neurocisticercose.
A larva pode também se fixar em outras partes do corpo, como nos músculos e na região
subcutânea, porém esses achados apresentam menor risco ao paciente, apesar de serem um alerta
para larvas em outras regiões do corpo. Ao estacionarem nesses locais, formam um cisto, uma
espécie de bolsa em que a larva desenvolve-se. Esse cisto aumenta de tamanho e forma os
cisticercos.
Neurocisticercose
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encéfalo. É uma forma grave da doença que pode causar problemas como dores de cabeça,
convulsões, hidrocefalia, meningite, demência, e alterações psíquicas.
Como mencionado, a cisticercose é transmitida com a ingestão de ovos da tênia. Isso ocorre
quando ingerimos alimentos ou água contaminada pelas fezes de seres humanos que possuem
teníase. Essa contaminação pode ocorrer quando as fezes são liberadas em ambiente inadequado,
contaminando, por exemplo, a água que será utilizada para a irrigação ou mesmo para o
consumo.
Hábitos de higiene inadequados também podem fazer com que a doença espalhe-se, podendo
ocorrer, por exemplo, quando uma pessoa com teníase sem hábitos adequados de higiene
manipula alimentos ou leva sua mão à boca.
É importante deixar claro que a cisticercose não é adquirida pela ingestão de carne de porco ou
vaca com cisticercos. Nessa situação temos o desenvolvimento de uma doença denominada
teníase.
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Veja mais sobre "Cisticercose" em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/cisticercose.htm
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