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Chimoio
Agosto, 2023
4º Grupo
Celeste Paulo
Esperança Bernardo
Graça Francisco
Lavunesse Saidone
Lídia Agostinho
Rolenta Matias
Rosa Wilson
Tutora: Sílvia
Chimoio
Agosto, 2023
Índice
INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
Objectivos.........................................................................................................................2
Objectivo Geral................................................................................................................2
Objectivos específicos......................................................................................................2
Metodologia......................................................................................................................2
MEDICAMENTOS.......................................................................................................3
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.......................................................3
Via oral..........................................................................................................................3
Vias injetáveis................................................................................................................4
Via retal..........................................................................................................................7
Via vaginal.....................................................................................................................7
Via ocular.......................................................................................................................7
Via otológica..................................................................................................................8
Via nasal........................................................................................................................8
Via inalatória..................................................................................................................8
Via cutânea....................................................................................................................9
Via transdérmica..........................................................................................................10
Esterilização.................................................................................................................10
Processo de Esterilização.............................................................................................10
Produtos.......................................................................................................................14
CONCLUSÃO........................................................................................................15
Referências bibliográficas.....................................................................................16
INTRODUÇÃO
O planeamento dessas ações engloba desde o conhecimento das ciências básicas e das
técnicas de administração de medicamentos pelas diferentes vias, a orientação e
supervisão do pessoal auxiliar, a interpretação do plano terapêutico que está
estabelecido, o preparo do paciente, a observação dos efeitos terapêuticos e possíveis
reações iatrogénicas das drogas, o controle do estoque de medicamentos, materiais e
equipamentos para pronta utilização, até o acondicionamento, guarda e conservação
ideais das drogas e soluções.
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos específicos
Metodologia
Para construção de um trabalho científico é necessário o uso dos métodos, portanto,
para a materialização deste trabalho, foi empregue o método bibliográfico, na qual
constitui em busca de diversos matérias electrónicos e manuais, artigos publicados,
jornais, e monografias referente ao assunto em estudo, assim como em busca de
informações nas páginas de internet. Após ter reunidos todas as informações úteis,
seguiu-se com a segunda fase, a leitura dos artigos e posteriormente começou-se a sua
compilação do trabalho. Para a veracidade dos factos, as citações que se encontra, nas
referências bibliográficas.
MEDICAMENTOS
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Via oral
Alguns medicamentos administrados por via oral irritam o trato digestivo. Por exemplo,
a aspirina e a maioria dos outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs) podem danificar o revestimento do estômago e do intestino delgado, podendo
causar úlceras ou agravar úlceras preexistentes. Outros medicamentos são absorvidos
mal ou inadequadamente no trato digestivo ou são destruídos pelo ácido e pelas enzimas
digestivas no estômago.
Outras vias de administração são necessárias quando a via oral não pode ser utilizada,
por exemplo:
Vias injetáveis
Um produto farmacêutico pode ser preparado ou fabricado de forma que sua absorção a
partir do local da injeção seja prolongada por horas, dias ou mais tempo. Tais produtos
não precisam ser administrados tão frequentemente quanto aqueles com absorção mais
rápida.
Na administração por via subcutânea, insere-se uma agulha no tecido adiposo logo
abaixo da pele. Após um medicamento ser injetado, ele se move para os pequenos vasos
sanguíneos (capilares) e é transportado pela corrente sanguínea. Alternativamente, um
medicamento pode alcançar a corrente sanguínea através dos vasos linfáticos (consulte a
figura Sistema linfático: ajudando a proteger contra infecções). Medicamentos que são
proteínas grandes, como a insulina, costumam alcançar a corrente sanguínea pelos vasos
linfáticos, pois esses medicamentos movem-se lentamente dos tecidos para o interior
dos vasos capilares. A via subcutânea é a utilizada para muitos medicamentos proteicos,
visto que eles seriam destruídos no trato digestivo caso fossem tomados por via oral.
Para a via intratecal, insere-se uma agulha entre duas vértebras na parte inferior da
coluna vertebral dentro do espaço ao redor da medula espinhal. Neste caso, o
medicamento é injetado no canal medular. Frequentemente é utilizada uma pequena
quantidade de anestésico local para tornar a zona da injeção insensível. Essa via é
utilizada quando é necessário que um medicamento produza um efeito rápido ou local
no cérebro, medula espinhal ou tecido que os envolvem (meninges) — por exemplo,
para tratar infecções nessas estruturas. Algumas vezes, anestésicos e analgésicos (como
morfina) são administrados dessa maneira (BEVAN,1979).
Alguns medicamentos são colocados sob a língua (tomados via sublingual) ou entre a
gengiva e os dentes (via bucal) para que possam se dissolver e ser absorvidos
diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos que ficam sob a língua. Esses
medicamentos não são ingeridos. A via sublingual é especialmente boa para
nitroglicerina, que é utilizada para aliviar a angina, devido à sua absorção rápida e ao
fato de o medicamento entrar imediatamente na corrente sanguínea, sem necessidade de
passar primeiro pela parede intestinal e pelo fígado. No entanto, a maioria dos
medicamentos não pode ser administrada dessa forma, porque eles podem ser
absorvidos de maneira incompleta ou indevida (CENEVIVA,1984).
Via retal
Muitos dos medicamentos que são administrados por via oral também podem ser
administrados por via retal em forma de supositório. Nesse formato, o medicamento é
misturado com uma substância cerosa, que se dissolve ou liquefaz depois de ter sido
introduzida no reto. A absorção do medicamento é rápida, uma vez que o revestimento
do reto é fino e a irrigação sanguínea é abundante. Prescrevem-se supositórios quando
alguém não pode tomar um medicamento por via oral devido a náuseas, impossibilidade
de deglutir ou restrições alimentares, como acontece antes e depois de muitas
intervenções cirúrgicas. Os medicamentos que podem ser administrados por via retal
incluem acetaminofeno (para a febre), diazepam (para convulsões) e laxantes (para a
constipação). Medicamentos que são irritantes em forma de supositório geralmente
precisam ser administrados por injeção (CENEVIVA,1984).
Via vaginal
Alguns medicamentos podem ser administrados a mulheres por via vaginal na forma de
solução, comprimido, creme, gel, supositório ou anel. O medicamento é lentamente
absorvido pela parede vaginal. Esta via é usada com frequência para administrar
estrogênio a mulheres durante a menopausa para aliviar sintomas vaginais, como secura,
dor e vermelhidão (CENEVIVA,1984).
Via ocular
Os medicamentos oculares são utilizados quase sempre devido a seus efeitos locais. Por
exemplo, lágrimas artificiais são utilizadas para aliviar a secura dos olhos. Outros
medicamentos (por exemplo, os utilizados para tratar glaucoma [veja a tabela
Medicamentos usados para tratar glaucoma], como acetazolamida e betaxolol, e os que
são utilizados para dilatar as pupilas, como fenilefrina e tropicamida) produzem um
efeito local (agindo diretamente nos olhos) depois de serem absorvidos através da
córnea e conjuntiva. Alguns desses medicamentos entram na corrente sanguínea e
podem causar efeitos colaterais indesejáveis em outras partes do corpo
(CHIARELLO,1977).
Via otológica
Medicamentos usados para tratar inflamação e infecção de ouvido podem ser aplicados
diretamente nos ouvidos afetados. Gotas para ouvidos contendo soluções ou suspensões
são tipicamente aplicadas apenas no canal auricular externo. Antes de aplicar gotas para
ouvidos, as pessoas devem limpar cuidadosamente os ouvidos com um pano úmido e
secá-los. A menos que os medicamentos sejam utilizados por um longo período ou
utilizados em excesso, uma pequena quantidade de medicamento entra na corrente
sanguínea, logo, os efeitos colaterais generalizados são ausentes ou mínimos. Os
medicamentos que podem ser administrados por via otológica incluem hidrocortisona
(para aliviar a inflamação), ciprofloxacino (para tratar infecção), e benzocaína (para
insensibilizar os ouvidos).
Via nasal
Caso um medicamento deva ser inalado e absorvido através da fina membrana mucosa
que reveste as fossas nasais, ele precisa ser transformado em pequenas gotículas no ar
(atomizado). Uma vez absorvido, o medicamento entra na corrente sanguínea.
Medicamentos administrados por essa via costumam atuar rapidamente. Alguns deles
irritam as vias nasais. Os medicamentos que podem ser administrados por via nasal
incluem nicotina (para deixar de fumar), calcitonina (para osteoporose), sumatriptana
(para enxaqueca) e corticosteroides (para alergias) (CHIARELLO,1977).
Via inalatória
Via cutânea
Os medicamentos aplicados na pele geralmente são utilizados por seus efeitos locais e,
assim, são mais comumente usados no tratamento de distúrbios da pele superficiais,
como psoríase, eczema, infecções de pele (virais, bacterianas e fúngicas), prurido e pele
seca. O medicamento é misturado com substâncias inativas. Dependendo da
consistência dessas substâncias inativas, a formulação pode ser uma pomada, um creme,
uma loção, uma solução, um pó ou um gel (veja Preparados tópicos).
Via transdérmica
Esterilização
A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que
possam contaminar produtos, materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são
eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias e fungos.
Processo de Esterilização
É indicada para artigos críticos e termossensíveis, ou seja, aqueles que não resistem às
altas temperaturas dos processos físicos.
Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar
como para esterilizar, depende apenas do tempo de exposição e concentração do agente.
Os mais utilizados para produtos laboratoriais e hospitalares são:
Formaldeído: pode ser utilizado na forma gasosa e líquida e, para ter ação
esporicida, necessita de um longo tempo de exposição. É indicado para cateteres,
drenos e tubos, laparoscópios, artroscópios e ventriloscópios, enxertos de
acrílico. Por ser carcinogênico e irritante das mucosas, seu uso está mais restrito.
A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, calor seco ou
radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para artigos
médicos-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura, mas é um
método de alto custo. Para materiais que resistam a altas temperaturas a esterilização
por calor é o método de escolha, pois não forma produtos tóxicos, é seguro e de baixo
custo (TORRES S,2001).
Radiação Gama: a energia é gerada por fontes de Cobalto 60. Esse processo
tem alto poder de penetração, permitindo que os produtos sejam esterilizados já
na embalagem final, sem necessidade de manipulação.
Produtos
Ponteiras
Placas de Petri
Saco para amostra
Swabs
CONCLUSÃO
A ação de administrar medicamentos é uma tarefa complexa que envolve conhecimento
de diversas áreas e a sua prática deve ser cercada de cuidados e de obediência aos
princípios gerais. É importante que a enfermagem desenvolva pesquisas de competência
de sua atuação e atualize-se com pesquisas relacionadas a medicamentos, desenvolvidas
por outros profissionais, estando atenta, também, aos medicamentos novos e às formas
de apresentação das drogas com diferentes métodos de introdução no organismo que,
continuamente, são lançadas no mercado.
Referências bibliográficas
1. ANGARTEN,M.G. & OSAWA, C. Assistência de enfermagem na terapia
antimicrobiana. Rev.Esc . Enf. USP. S a o Paulo. 15(1):49-53. 1981.
2. BALDY, J.L. da S. et alii. Hipersensibüidade às penicilinas: diagnóstico e
conduta. Rev. Assoc .Méd. Bras, São Paulo, 30( 11/12):247-52, 1984.
3. BEVAN, J.A. el alii. Fundamentos de farmacologia. 2 " ed., Sao Paulo, tiarbra,
1979. 588 p.
4. CENEVIVA,M.P.B.Efeitos adversos dos antibióticos. Rev.Assoc.Méd.
Bras,SSo Paulo, 30(11/12):225-30, 1984.
5. CHIARELLO. M.L . AUMEBAYASHI , E . I . DigitaJ e suas implicações na
enfermagem. Enf. No vas . Dimens . , Sfto Paulo. 3(6):356-61, 1977.
6. MARQUES JAM, MUSSE JO, BARBOSA MBCB, SOUZA EHA.
Biossegurança em odontologia. Feira de Santana: Universidade Estadual de
Feira de Santana, 2003.
7. TORRES S, LISBOA, TC. Limpeza e higiene, lavanderia hospitalar. 2ª ed. São
Paulo: CRL Balicino, 2001.