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FARMACOLOGIA
PROFESSOR(a): _____________________________________________
ALUNO(a): __________________________________________________
LOCAL:_____________________________________________________
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DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
EMENTA:
Conceitos básicos de Farmacologia Geral. Princípios gerais de farmacocinética. Princípios
gerais de farmacodinâmica. Medicamentos: origem, natureza química e posologia Relação
dose-efeito. Fórmulas farmacêuticas: absorção e eliminação. Antiinflamatórios,
analgésicos e antitérmicos. Interação entre drogas e nutrientes.
OBJETIVO:
Compreender os mecanismos envolvidos na interação droga-organismo (receptor), bem
como os possíveis efeitos indesejáveis das drogas.
METODOLOGIA:
• Aula expositiva dialogada;
• Leitura e debates sobre os textos;
• Seminários;
• Atividades reflexivas: individuais e em grupo;
• Produção textual
AVALIAÇÃO
A avaliação do acadêmico será contínua, processual e acumulativa, considerando a postura
ética, a participação, o interesse e apresentação de trabalhos em sala de aula. Sendo que a
frequência também passa ser pré- requisito relevante na avaliação do professor.
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Seção I
Das relações com as pessoas, família e coletividade
Direitos
Artigo 10º
Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,
científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e
coletividade.
DAS RESPONSABILIDADES
Artigo 12°
Assegurar ao cliente, família e coletividade uma assistência de enfermagem livre
de danos decorrentes de imperícia, negligência e/ou imprudência.
Artigo 13°
Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e
somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para
a outrem.
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Artigo 14°
Manter-se atualizado, ampliando e aprimorando seus conhecimentos técnicos,
científicos e culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da
profissão.
DOS DEVERES
Artigo 21°
Prestar serviços de assistência de Enfermagem de forma a proteger a pessoa,
família e coletividade a fim de assegurá-los livre dos riscos/danos decorrentes de
Imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
Artigo 25º
Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao
processo de cuidar.
Artigo 26°
Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito de assistência de
enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências possam ocorrer.
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 30°
Administrar medicamentos sem certificar-se a ação que a droga que compõe e da
possibilidade de existência de risco para o cliente.
Artigo 31º
Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na
legislação vigente e em situação de emergência.
Artigo 32°
Executar prescrições terapêuticas, de qualquer natureza, que comprometam a
segurança do cliente.
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Seção II
Das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e outros
Direitos
Artigo 37º
Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a
assinatura e o numero de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.
Parágrafo único: O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em aso de identificação de erro ou ilegibilidade.
Proibições
Artigo 42º
Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas
ações sejam assinadas por outro profissional.
Seção III
Das com as organizações da categoria
Responsabilidades e deveres (deveres disciplinares)
Artigo 48º
Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão (do Conselho Federal e
Regional de Enfermagem).
O profissional de enfermagem que prepara e administra uma medicação deve
conhecer bem a Legislação que regulamenta o exercício de sua profissão, as normas da
instituição em que trabalha, realizando assim a medicação conforme a Prescrição Médica
garantindo a segurança e bem estar de sua clientela.
FARMACOLOGIA
A farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as propriedades
dos fármacos e principalmente a ação dos medicamentos.
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DIVISÕES DA FARMACOLOGIA
Farmacocinética: destino do fármaco. É o caminho que o medicamento faz no organismo.
Não se trata do estudo do seu mecanismo de ação, mas sim as etapas que a droga sofre
desde a administração até a excreção, que são: absorção, distribuição, biotransformação e
excreção.
Farmacodinâmica: mecanismo de ação. É o campo da farmacologia que estuda os efeitos
fisiológicos dos fármacos nos organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre
concentração do fármaco e efeito. De forma simplificada, podemos considerar
farmacodinâmica como o estudo do efeito da droga nos tecidos.
Farmacognosia: estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado
natural e sua fontes.
Farmacoterapia: orientação do uso racional de medicamentos.
Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas
farmacêuticas. A farmacotécnica é um ramo da farmácia, praticada por profissionais
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farmacêuticos, e tem como objeto a manipulação dos princípios ativos para a fabricação de
medicamentos. Nesta área estuda-se o desenvolvimento de novos produtos e sua relação
com o meio biológico, técnicas de manipulação, doses, as formas farmacêuticas, as
interações físicas e químicas entre os princípios ativos e entre os princípios ativos e os
excipientes e veiculos.
Farmacovigilância: validade, concentração, apresentação, eficácia farmacológica,
industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já
aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
AÇÃO DO MEDICAMENTO
Farmacoterapia é o uso dos medicamentos no tratamento, prevenção, diagnostico e no
controle de sinais e sintomas das doenças.
Ação Local: A ação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea.
➢ Exemplo: Pomada e Colírios
A maior parte das pessoas pode ficar surpreendida ao saber que 25% dos
medicamentos que adquire na farmácia foram desenvolvidos a partir de compostos
químicos isolados a partir de plantas, subindo o número para 40%, se forem considerados
também aqueles medicamentos que têm a sua origem em compostos produzidos por
microrganismos. Dificilmente se reconhecem hoje nos comprimidos que tomamos, os chás,
as tinturas e os xaropes associados aos ervanários. No entanto, foi através do
reconhecimento pelo Homem do poder curativo de certas plantas que nasceu e se
desenvolveu a farmácia tal como hoje a conhecemos.
No entanto, os medicamentos NATURAIS: podem ser de origem:
Animal: as substâncias medicamentosas são extraídas de glândulas ou peçonhas de
animais.
➢ Exemplo: peçonha de cobra
Minerais: as substâncias são extraídas das fontes de minérios e empregadas sob a forma
de elementos simples como: cloro, ferro, cálcio ou elementos compostos como sulfato de
magnésio, bicarbonato de sódio, permanganato de potássio.
➢ Exemplo: Halicare (enxaguante bucal) a base de dióxido de cloro. Sulfato Ferroso
(parara tratar anemia) a base de ferro
Sintéticos: São os obtidos em laboratórios. Podem também ser preparados com auxílio de
matéria prima natural.
➢ Exemplo:
devem ser identificados na embalagem com uma tarja amarela, contendo uma grande letra
G, e, a inscrição Medicamento Genérico, conforme a Lei dos Medicamentos Genéricos
(Lei Nº 9.787, de 1999), e, a Resolução–RDC Nº 102 de 30/11/2000 (publicada pela
ANVISA) que regulamenta todas as formas de propaganda de medicamentos neste País.
Os médicos e os demais prescritores do Sistema Único de Saúde tem a obrigação
legal de receitar pelo nome genérico os medicamentos relacionados na lista publicada pela
ANVISA.
Quando a ANVISA autoriza que uma especialidade farmacêutica possa ser
comercializada como medicamento genérico, previamente são realizados testes de
qualidade com o fármaco assegurando que a velocidade e extensão de absorção dos dois
medicamentos (a especialidade farmacêutica e medicamento genérico) sejam semelhantes,
ou seja, tenham a mesma biodisponibilidade.
A biodisponibilidade corresponde à fração do fármaco administrada que alcança
a circulação sistêmica, incluindo a sua curva de concentração, e, de tempo na circulação
sistêmica (podendo depender também da sua excreção urinária). Quando dois fármacos
têm a mesma biodisponibilidade são também citados como bioequivalentes. Portanto,
podendo ser substituído um fármaco pelo o outro, sendo considerados intercambiáveis.
• Bioequivalência é o estudo comparativo entre as biodisponibilidades do
medicamento de referência (geralmente a especialidade farmacêutica), e, do genérico
correspondente, sob a mesma forma farmacêutica, e, contendo idêntica composição
qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s). Dois fármacos são bioequivalentes
quando apresentam biodisponibilidades comparáveis e tempos para alcançar picos de
concentração sanguíneas semelhantes.
• Medicamento Similar é aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do
medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância
sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca. No registro dos medicamentos
similares não são exigidos os testes de bioequivalência.
• Medicamento oficinal corresponde ao fármaco preparado na própria
farmácia de acordo com as normas e doses estabelecidas pela Farmacopéia, apresentando
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uma denominação uniforme. Portanto, todo medicamento oficinal deve ser oficial (constar
na Farmacopéia), mas, nem todo fármaco oficial é oficinal. As farmácias autorizadas a
manipular medicamento, inclusive o que contém psicotrópicos ou entorpecentes, cuja
atividade requer autorização especial de funcionamento expedido pelo órgão competente
do Ministério da Saúde, são denominadas de Farmácias Magistrais.
DOSE E EFEITO
FÓRMULAS FARMACÊUTICAS
Farmacocinética - é o estudo da velocidade com que os fármacos atingem o sítio
de ação e são eliminados do organismo, bem como dos diferentes fatores que influenciam
na quantidade de fármaco a atingir o seu sítio. Basicamente, estuda os processos
metabólicos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação das drogas.
Absorção do medicamento
Absorção – É a absorção do medicamento ocorre quando esse atravessa barreiras
até atingir a circulação sanguínea. Pode ser definida como o transporte da droga do local
de absorção até a corrente sanguínea.
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Tolerância e dependência
A administração prolongada e repetida de um medicamentos resulta em
tolerância. Essa ocorre quando o organismo adapta-se à contínua presença de drogas.
O termo resistência é utilizado para descrever a situação em que uma pessoa não
mais responde satisfatoriamente a um medicamento.
➢ Exemplo: pode ser um antibiótico, um antiviral, um quimioterápico.
A dependência se relaciona com uma necessidade física ou psicológica de um
medicamento pelo paciente.
Os AINES agem inibindo uma enzima chamada ciclooxigenase que produz outra
chamada prostaglandina. São essas as substâncias responsáveis pela inflamação e dor.
Porém, existem mais de um tipo de prostaglandina e ciclooxigenase, apresentando outras
funções além de mediar processo inflamatórios. Como a inibição realizada pelos anti-
inflamatórios é não seletiva, além de abortar a inflamação, ocorre também uma alteração
nos efeitos benéficos dessas substâncias.
As prostaglandinas são responsáveis pelos seguintes efeitos no organismo:
Proteção do estômago contra ácidos produzidos no seu interior = Quando as
prostaglandinas são inibidas, aumenta-se o risco de formação de gastrite e úlceras.
Uma das principais causas de hemorragia digestiva é uso indiscriminado de
AINES. O Colecoxib é de uma classe chamada inibidores da COX2 que não afeta as
prostaglandinas do estômago e por isso causam menos lesões gástricas.
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Os analgésicos devem ser sempre consumidos com água, nunca com café, bebidas
alcoólicas ou refrigerantes, pois podem causar danos ao fígado. Às pessoas com distúrbios
estomacais recomenda-se o paracetamol, que não irrita a mucosa gástrica. Mulheres
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grávidas não devem tomar analgésicos porque sua ação pode danificar o mecanismo de
coagulação do bebê. Devem ser evitados por pessoas com problemas nos rins, ou com
antecedentes de alergia. Crianças com gripe ou varicela não devem consumir aspirina, pois
isto está relacionado com a síndrome de Reye, doença rara e séria que surge depois de uma
infecção viral. Esta doença danifica o cérebro, fígado e rins.
Os tipos de analgésicos são:
✓ Acetaminofen (paracetamol): é um calmante que não contém aspirina (ácido
acetil-salicílico). Pode ser utilizado para diminuir a febre, como para aliviar as
dores de cabeça ou dores comuns. Contudo este remédio não é capaz de
diminuir o inchaço (inflamação). Este tipo de analgésico é mais suave para
o estômago, especialmente para as crianças, mas pode danificar o fígado
quando as doses são ministradas com exagero.
É importante salientar que dor é sempre um sinal de que algo não está bem. Pode
ser uma simples dor de cabeça, um pequeno corte ou até um infarto. Por isso, tomar
analgésicos sem saber a causa da dor é perigoso, pois eles podem "esconder" sintomas de
um problema sério. Na dúvida, o correto é sempre procurar um médico.
A febre sempre é um sinal de que há algo errado com a saúde: seja uma infecção,
uma inflamação ou uma lesão no sistema nervoso. Nesses casos, o corpo humano passa a
produzir uma quantidade maior da enzima prostaglandina endoperóxido sintase. Em
excesso, essa substância acaba desequilibrando o funcionamento do hipotálamo, região
cerebral encarregada de controlar a temperatura do corpo. Assim, o organismo passa a
produzir mais calor do que consegue perder: é a febre. Ela não apenas não é prejudicial
como tem sua razão de ser. Pequenas elevações na temperatura do corpo aumentam o
metabolismo, ajudando a combater as infecções. Aos antitérmicos, portanto: alguns tipos
desses remédios agem no início do processo, inibindo a produção da prostaglandina,
enquanto outros atuam diretamente sobre o hipotálamo, impedindo que ele seja
influenciado.
As prostaglandinas, enzimas causadoras da febre, atuam no hipotálamo, centro
cerebral que regula a temperatura do corpo. Medicamentos como o paracetamol (Tilenol) e
a dipirona (Novalgina) agem diretamente no hipotálamo para baixar a febre
A febre é causada por enzimas chamadas prostaglandinas, produzidas pelo
organismo quando há infecções. Outros remédios, como o ácido acetil salicílico (Aspirina),
inibem a produção dessas substâncias.
O combate à febre deve ser feito por meio de medidas gerias e mediante o uso de
medicamentos antitérmicos.
Na prática pediátrica, a febre sempre foi motivo de frequentes consultas aos
serviços de emergência. Ela gera ansiedade aos pais e aos cuidadores, decorrente da
percepção de que a criança está doente ou possa apresentar crise convulsiva.
As medidas gerais resumem-se na hidratação adequada do paciente, que é feita
com oferta frequente de água, para repor a perda líquida que ocorre nos processos febris. A
importância da reposição hídrica é tanto maior quanto menor for à idade do paciente, a fim
de manter a hidratação do organismo do paciente.
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Antibióticos
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam
microrganismo, podem ser produzidas a partir de fungos, bactérias, leveduras e de forma
sintética. Os antibióticos podem ser de amplo aspectro (eficaz contra muitos M.O.) ou de
aspectro limitado (eficaz contra alguns M.O.)
Os antibióticos podem ser também bactericidas, quando destroem diretamente as
bactérias, ou bacteriostáticos, quando impedem a multiplicação das mesmas, facilitando o
trabalho do nosso sistema imune no controle da infecção.
Exemplo:
Nome Origem Tipos
São de amplo espectro, são eficazes
Tetraciclina contra muitos M.O. em especial os que ➢ Cloridrato de tetraciclina.
invadem o sistema respiratório e os
tecidos moles
Inibe o crescimento do M.O., e é de ➢ Eritromicina
espectro relativamente limitado, em ➢ Estolato de Eritromicina
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Antivirais
É um tipo grupo de medicamentos que combatem ou controlem as doenças virais.
Tipos:
Nome Indicação
Aciclovir sódico Indicado para Herpes simples Varicela Zoster oral ou genital,
Varicela (Catapora) em pacientes imunodeprimidos.
Cloridrato de amantadina Profilaxia e tratamento de infeções por Influenza A.
Fanciclovir Indicado para Herpes Zoster e Herpes Genital.
Foscarnet Sódico Indicado em Retinite por citomegalovírus, Herpes simples e
varicela zoster.
Zalcitabina Indicado para o tratamento da AIDS
Zidovudina É indicado no tratamento da AIDS e CRA (Complexo
Relacionado a AIDS)
Antiparasitários
É um grupo de medicamentos que combatem ou controlam as doenças parasitárias.
Tipos:
Nome Indicação
Indicado para lesões ativas do Sistema Nervoso Central causado por Taenia
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Albendazol Solium, para doença hidática cística que envolve os pulmões, fígado e
peritôneo causado pela forma lavar da Taenia do cão.
Mebendazol Indicado para Áscaris, Ancilóstomos, Triquinas, Oxiúrios, e muitos
parasitas tropicais.
Lindano Indicado para piolhos
Permetrina Indicado para piolhos (creme rinse) e para escabiose (tópico)
Sulfononamidas
Também chamados de Sulfas, age no combate da infeção, impedindo o
crescimento das bactérias e de outros M.O.; são drogas sintéticas que se assemelham ao
ácido para-aminobenzoico (PABA).
Tipos:
Nome Indicação
Sulfisoxazol Indicado em infecção urinária agudas ou recorrentes.
Sulfametizol Indicado em infecção renais e infecção urinária.
Sulfonamidas de Ação Prolongadas
Sulfametoxazol Indicado em infecção urinária agudas ou recorrentes.
Sulfazalasina Indicado para Colite Ulcerativa e para doença de Crohn.
Cotrimoxazol Trimetoprim Indicado para infecções urinárias, Otite Média Aguda.
e Sulfametoxazol
PRESCRIÇÃO MÉDICA
A prescrição dos medicamentos é uma ordem escrita por profissional capacitado
para ser preparada por um farmacêutico ou profissional da enfermagem; deve conter:
1. Data, nome do paciente, hospital, UBS ou centro médico.
2. Nome do medicamento.
3. Dose do medicamento e horário em que deve ser ingerido e/ou intervalo entre
as doses.
4. Via de administração do medicamento.
5. Assinatura e carimbo do médico, odontólogo ou outro profissional qualificado,
contendo seu registro ou conselho regional.
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Seringas
Seringa de 20ml:
Seringa de 10ml:
Seringa de 5 ml:
É graduada e dividida em mm3 (milímetros cúbicos), que significa que 5ml foram
divididos em partes iguais com graduação de identificação, que correspondem a 5/25 =
0,2ml, ou seja, essa seringa é dividida de 1 em 1ml e cada 1ml é dividido em 0,2ml.
Seringa de 3ml:
É graduada e dividida em mm3 (milímetros cúbicos), que significa que 3ml foram
divididos em partes iguais com graduação de identificação, que correspondem a 3/30 =
0,1ml, ou seja, essa seringa é dividida de 0,5 em 0,5ml e cada 0,5ml é dividido em 0,1ml.
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Via Sublingual
Esta via é semelhante a via oral, a diferença é que
a medicação deve ser colocada sob a língua do cliente. As
medicações administradas por esta via são absorvidas
rapidamente. O cliente deverá ficar com a medição sob a
língua até que seja totalmente absorvida.
Os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado para
aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no
palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas), o
cliente deve permanecer com o medicamento sob a língua, até a sua absorção total.
Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos. As
medicações administrativas por via sublingual promovem uma rápida absorção da droga
em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo
na boca.
Via Inalatória
A medicação por esta via é imediatamente absorvida e atua rapidamente devido à
rica rede vascular alveolocapilar encontradas no tecido pulmonar. Seus efeitos podem ser
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locais ou sistêmicos. Podem ser administradas por via nasal, orais ou por tubos colocados
dentro da boca do cliente até a traqueia.
Refere-se à administração através da narina, com a finalidade de desobstrução das
vias aéreas ou drenagem de secreções nasais.
Para inaloterapia, utiliza-se a mucosa broncopulmonar como meio de absorção do
medicamento, restringindo-se à administração de aerossóis.
Vias Tópicas
São elas: Nasal; Ocular; Auricular; Vaginal; Retal. São aplicados localmente,
em pele íntegra e em mucosas.
Via Injetável
É uma via mais rápida e que utilizada quando há contraindicação da via oral. Esta
via pode ser classificada em 4 tipos: Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular,
Endovenosa.
Técnica da ID
➢ Lavar as mãos antes e após qualquer procedimento e disponibilizar bandeja
contendo:
▪ Luva de Procedimento;
▪ Seringa de 1ml = 100UI ou 3ml;
▪ Agulha para aspiração de medicação 25/6 ou 25/8;
▪ Medicação a ser aspirada;
▪ Agulha para aplicação da medicação 13/4,5 ou 13/4,0;
▪ Bolas de algodão e álcool a 70%.
Evolução do procedimento:
▪ Orientar o cliente quanto ao procedimento;
▪ Calçar as luvas de procedimento;
▪ Escolher local de fácil visualização, como região anterior de antebraço, livre de
vasos sanguíneos. Para testes de alergia pode ser utilizada a região dorsal;
▪ Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em álcool no
sentido distal para proximal, virando os lados do algodão;
▪ Aguardar secar o local da aplicação;
▪ Realizar aplicação no ângulo de 10 a 15°, introduza em torno de 3mm da agulha,
não realize aspiração, aplique o medicamento de forma lenta e suave, observando a
forma da pápula;
▪ Caso seja um teste, faça uma demarcação da área para futura avaliação;
▪ Descarte o material, seguindo as precauções padrão, higienize as mãos e proceda à
anotação de enfermagem;
▪ Vacina BCG ocorre pela Intradérmica.
▪ Medicamentos que não tenham ação prolongada e que não atuem na coagulação
sanguínea, uma massagem leve pode proporcionar melhor distribuição e absorção
do medicamento.
▪ Descarte o material, seguindo as precauções padrão, higiene as mãos e proceda à
anotação de Enfermagem, descrevendo o local da aplicação, para rodízio na
próxima aplicação.
Locais de administração SC
Locais de administração IM
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO
Cálculo para as Vias SC e ID
O cálculo para medicações ID e SC pode ser realizado pela regra de três simples; veja a
seguir:
Exemplo:
PM de Heparina 2.500UI SC de 12/12 horas.
➢ Disponível Heparina 5.00UI/ml, quanto administrar?
Realize o cálculo utilizando o seguinte modelo:
Medicamento Disponível ---------------------------------- volume para administrar
Prescrição Médica (PM)------------------------------------- X da questão
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100 . x = 35 . 100
100 . x = 3500
X = 3500
100
X = 35UI
Resposta: Aspirar 35UI de Insulina NPH em seringa de 100UI.
ATENÇÃO: quando temos seringa de 100UI e frascos de 100UI, não é
necessária a realização do cálculo, aspire a PM.
Exemplo:
1. PM de Garamicina 30mg IM de 12/12 horas. Disponível Garamicina
120mg/2ml, quanto administrar?
Cálculo de medicações EV
O cálculo para medicações EV é realizado pela regra de três simples, veja:
Exemplo:
1. PM de Vancomicina 300mg EV de 6/6h.
➢ Disponível Vancomicina 500mg, em quanto você deve diluir e quanto deve
administrar?
Disponível ---------------------------------------- volume para diluir, medicação EV
. diluir em 10ml 0u 20ml.
Prescrição Médica -------------------------------- X (da questão)
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Resposta: Deve ser realizada diluição com 10ml de AD, devendo ser aspirado após
a diluição 6ml = 300mg de Vancomicina.
Resposta: Deve ser realizada diluição com 20ml, devendo se apirarda após a diluição
12ml = 600mg de Keflin.
Exemplo:
1. Quanto(s) grama(s0 de cloreto de sódio há em ampola de 10ml a 20%?
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Gotejamento e Soluções
O cálculo de gotejamento deve ser realizado para controle dessa infusão contínua,
que no geral é prescrita em horários que determinarão seu tempo de infusão e quantas
gotas deverão ser infundidas por minuto. Esse gotejamento pode ser me gota ou em
microgota.
As medidas importantes para esse cálculo são descritas juntamente com as
fórmulas aplicadas para a realização do cálculo de gotejamento.
Medidas e Equivalências
1 gota = 3 microgotas
1ml = 20 gotas
1ml = 60 microgotas
Fórmula de gota e microgota para infusão em horas
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Exemplo:
1. PM SF0,9% 100ml em 12/12h, quantas gotas por minuto?
Use profile of antimicrobial and the medicine interactions in an Adult ICU in Rio
Grande do Sul
INTRODUÇÃO
Os antimicrobianos são muito importantes no atendimento à saúde, contudo seu
emprego ocorre, por vezes, em infecções não-sensíveis e doenças não-infecciosas, sob
esquemas inadequados, especialmente em profilaxia, gerando resistência microbiana,
decorrente da capacidade infinita de muitos microrganismos desenvolverem mecanismos
de defesa.1
Os hospitais, especificamente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que são
locais críticos, oferecem uma maior possibilidade de seleção e disseminação de cepas
microbianas resistentes. Nestes locais, os antimicrobianos são amplamente utilizados,
necessitando de prescrição racional, para a diminuição das taxas de resistências, e
aumentando a eficácia no tratamento das infecções hospitalares.2
O manejo clínico dos antibióticos em ambiente hospitalar provoca efeito
individual e coletivo, pois além de afetar o paciente, que faz uso do medicamento, atinge
também de maneira significativa a microbiota do ambiente hospitalar, sendo que sua
utilização pode estar relacionada com a seleção de cepas microbianas resistentes.3
A escolha do antimicrobiano adequado deve se embasar em vários critérios,
como: o histórico clínico do paciente, os resultados dos exames laboratoriais bioquímicos e
microbiológicos e, dos exames de imagem, somados ao grau de evidência sobre os
desfechos associados a estes dados. Estas informações devem ser observadas na elaboração
da prescrição inicial de um agente antimicrobiano ou para a necessidade de mudança de
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MÉTODOS
Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, em um hospital nível IV
localizado no estado do Rio Grande do Sul, a partir de prescrições medicamentosas da
UTI. A classificação do hospital em nível IV foi realizada a partir da Portaria 2.224/2002,
que atribui pontos aos hospitais de acordo com os serviços prestados e os classifica entre
nível I a IV, entre os serviços avaliados consta: número de leitos de UTI, tipo de UTI,
serviços de alta complexidade, serviços de urgência e emergência, gestão de alto risco e
salas cirúrgicas.8
Foram incluídas no estudo as prescrições dos pacientes internados na UTI Adulto,
no período de abril a maio de 2011, que receberam pelo menos um antimicrobiano durante
o período de internação. Todas as prescrições foram avaliadas todos os dias. O hospital
pesquisado possui dez leitos de UTI adulto.
Os dados foram coletados através do acesso ao banco de dados do hospital. Para
tanto, foi utilizado um instrumento de coleta de dados para o registro de dados referentes à
idade, sexo, Classificação Estatística Internacional de Doença (CID), antibiótico utilizado,
outros medicamentos e evolução.
Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. Todos os
medicamentos foram classificados de acordo com a classificação Anatômica Terapêutica e
Química (ATC), adotada pela Organização Mundial de Saúde.9 O nível ATC utilizado
neste estudo foi o nível 1, que classifica os fármacos pelos sistemas orgânicos no qual
atuam e nível 3, que classifica subgrupo farmacológico para os antimicrobianos. E as
possíveis interações medicamentosas foram verificadas através de fontes primárias e bases
de dados e Mycromedex® (2012).10,11
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer
consubstanciado número 154/2011.
RESULTADOS
De abril a maio de 2011 foram internados na UTI adulto, 50 pacientes destes, 9
foram excluídos do estudo devido ao fato de não utilizarem antibióticos, resultando em um
total de 41 (82 %) pacientes dos quais foram analisadas as prescrições médicas.
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Tabela 1. Antimicrobianos prescritos para pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva de um hospital nível IV localizado no
estado do Rio Grande do Sul, no período de abril a maio de 2011.
Tabela 2. Classes de medicamentos usados em associação aos antimicrobianos prescritos para pacientes internados em Unidade
de Terapia Intensiva de um hospital nível IV no estado do Rio Grande do Sul, no período de abril a maio de 2011, segundo 1º nível
ATC.
A - Aparelho digestivo e Metabolismo; B - sangue e órgãos hematopoiéticos; C - aparelho cardiovascular; D - medicamentos dermatológicos; H –
Hormônios de uso sistêmico; J - Anti-infecciosos gerais para uso sistêmico; L- agentes antineoplásicos; M - sistema músculo esquelético; N - sistema
nervoso; P – produtos antiparasitários; S – órgão dos sentidos; R - aparelho respiratório; V - vários.
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DISCUSSÃO
Observou-se que a maioria dos pacientes admitidos no período estudado
apresentava média de idade elevada, sendo que mais da metade possuía 60 anos ou mais.
Isto pode estar relacionado ao aumento da frequência de comorbidades associadas, que
acometem os pacientes com idade avançada, e ao fato de que o paciente idoso encontra-se
mais susceptível a alterações fisiológicas e a procedimentos invasivos.2
Quanto ao CID, sendo as mais prevalentes, doenças do trato respiratório,
neoplasias malignas, doenças do trato geniturinário, e enfermidades relacionadas ao
sistema neurológico. Dados semelhantes foram encontrados, em estudo realizado em UTI
da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, no qual 28,7% dos pacientes foram
acometidos por infecções do trato respiratório.12
A média de medicamentos prescritos por paciente neste estudo, está de acordo
com estudo realizado em 3 UTI’s na cidade de Joinvile na qual a média de medicamentos
por paciente ao final da observação foi de 13,10 (± 5,95).13 Destaca-se que, este elevado
número de medicamentos prescritos simultaneamente aos pacientes, está fortemente ligado
ao risco de ocorrência de interações medicamentosas, pois esta possibilidade aumenta, com
o aumento do número de medicamentos prescritos.14
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danos para o paciente. Contribuindo para a melhoria da qualidade de vida no que se refere
à otimização da farmacoterapia e o uso racional de medicamentos.
Diante disso são necessários estudos mais aprofundados sobre os fatores
associados à prescrição de antimicrobianos, e a revisão constante de protocolos clínicos
para racionalizar o uso de antimicrobianos em UTI’s, e sobre as interações que podem
estar ocorrendo nesses pacientes e que podem ocasionar piora no quadro clínico, aumento
do tempo de internação hospitalar e aumento dos custos da instituição.
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Rev Soc Bras Med Trop. [Internet] 2010 [cited 2015 April 17]; 43(5): 591-93.
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Exercícios:
1. PM Liquemine 500 UI SC de 12/12 horas. Disponível Liquemine 1000UI/ml em ampola
de 1ml, quanto devo aspirar?
4. PM Insulina NPH 50UI SC cedo. Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e sringa
de 3ml, quanto devo aspirar?
10. PM S.Ringer de 750 ml de 6/6h EV, quantas gotas e microgotas por minuto?
11. PM SF 0,9% 500ml de 8/8h EV, quantas gotas e microgotas por minuto?
13. PM Amicacina 1,0g EV diluída em SF0,9% 50ml para infundir em 45 minutos, quantas
gotas e microgotas?