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FARMACOLOGIA

Legislação no preparo e administração dos


medicamentos
O Código de Ética dos profissionais de Enfermagem
traz aspectos que direcionam a atuação frente à execução
dos preparo e da administração dos medicamentos,
segundo COFEN 311/2007:
Dos princípios fundamentais
Descreve que a Enfermagem é uma profissão
comprometida com a saúde e a qualidade de vida da
pessoa, família e coletividade.

O profissional da Enfermagem atua na promoção,


prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com
autonomia e em consonância com os preceitos éticos e
legais.
Seção I
Das relações com as pessoas, família e coletividade

Direitos
 Artigo 10º
O profissional deve recusar-se a executar atividades
que não sejam de sua competência técnica, científica, ética
e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional,
pessoa, família e coletividade.
Responsabilidades e Deveres

 Artigo 12º
Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência
de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia,
negligência ou imprudência.

 Artigo 13º
Avaliar criteriosamente sua competência técnica,
científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou
atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si
e para outrem.
 Artigo 14º
Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos,
éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e
coletividade e do desenvolvimento da profissão.
 Artigo 21º
Proteger a pessoa, família e coletividade contra
danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência por parte de qualquer membro da equipe de
saúde.
 Artigo 25º
Registrar no prontuário do paciente as informações
inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
Proibições

 Artigo 30º
Administrar medicamentos sem conhecer a ação da
droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.

 Artigos 31º
Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto
nos casos previstos na legislação vigente e em situação de
emergência.

 Artigo 32º
Executar prescrições de qualquer natureza, que
comprometam a segurança da pessoa.
Seção II
Das relações com os trabalhadores de enfermagem, saúde e
outros

Direitos
 Artigo 37º
Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e
terapêutica, onde não constem a assinatura e o número de
registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá
recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica
em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.
Proibições

 Artigo 42º
Assinar as ações de enfermagem que não executou,
bem como permitir que suas ações sejam assinadas por
outro profissional.
Seção II
Das relações com as organizações da categoria

Responsabilidade e deveres

Artigo 48º
Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão.
O profissional da equipe de enfermagem que prepara e
administrar uma medicação deve conhecer a legislação que
regulamenta o exercício de sua profissão, as normas da
instituição que trabalha, realizando a medicação conforme a
Prescrição Médica garantindo a segurança e bem-estar de sua
clientela.
FARMACOLOGIA
É a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos fármacos e principalmente a
ação dos medicamentos.

ORIGEM DOS MEDICAMENTOS

Os medicamentos são originados de fontes natural (o reino animal, vegetal e mineral)


e sintética (industrializado).

Os pesquisadores passaram a utilizar os conhecimentos tradicionais e químicos para


desenvolver fontes sintéticas, com a vantagem de os fármacos quimicamente desenvolvidos
serem desprovidos de impurezas geralmente encontradas nas substâncias naturais.

Pode-se por meio da indústria manipular a estrutura molecular de substância química


do medicamento, ocasionando modificações na estrutura química da droga, tornando-a mais
eficaz contra diferentes micro-organismos.
 FARMACOTERAPIA
É o uso dos medicamentos no tratamento,
prevenção, diagnóstico e no controle de sinais e sintomas
das doenças.
 AÇÃO DO MEDICAMENTO
É a ação química que pode ser profilática, curativa,
paliativa e diagnóstica:

 Profilática: O medicamento tem ação preventiva contra as


doenças. Exemplo: As vacinas podem atuar na prevenção
de doenças.
 Curativa: O medicamento tem ação preventiva contra as doenças.
Exemplo: Os antibióticos têm a ação terapêutica, curando a doença.

 Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas


da doença, mas não promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos
diminuem a Pressão Arterial, mas não curam a Hipertensão Arterial.

 Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames


radiográficos. Exemplo: Os contrastes são medicamentos que, associados
aos exames radiográficos, auxiliam em diagnósticos de patologias.
 FARMACOCINÉTICA
A farmacocinética refere-se ao estudo do movimento que o
medicamento administrado executa dentro do organismo durante
sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

 FARMACOFINÂMICA
A farmacodinâmica refere-se ao estudo dos mecanismos
relacionados à ação do medicamento e suas alterações bioquímicas
ou fisiológicas no organismo. A resposta decorrente dessa ação é o
efeito do medicamento propriamente dito.
Ação dos medicamentos
 Ação local
A medicação age local onde é administrada, sem passar
pela corrente sanguínea.
Exemplo: Pomadas e colírios

 Ação sistêmica
Significa que a medicação é primeiramente absorvida,
depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação
desejado. Exemplo:Antibiótico
Classificação dos medicamentos
Antibióticos e Antimicóticos; Antivirais e Antiparasitários
Antivirais e Antiparasitários; Sulfonamidas e Anti-
Histamínico
Antitussígenos e Expectorantes; Broncodilatadores
Cardiotônicos ou Inotrópicos; Inibidores da enzima de
conversão da Angiotensina (ECA)
Antagonistas do receptor da angiotensina II e Beta-
bloqueadores
Vasoconstritores e Vasodilatadores; Anti- Hipertensivo e
Coagulantes
Coagulantes e Anticoagulantes; Antitrombóticos para IAM
Antiagregador plaquetário e Antilipêmicos;
Estimulantes e Depressores SNC; Hipnóticos e Sedativos
Analgésicos Opioides e Analgésicos não narcóticos ou não
opioides
Classificação dos medicamentos
Analgésicos Opioides e Analgésicos não narcóticos ou não
opioides
Anticonvulsivantes e Antiparkinsoniano

Tranquilizantes e Antidepressivos
Ansiolíticos e anti-inflamatórios não esteroidais; Eméticos
e antieméticos
Antissecretores gástricos e Antiácidos
Substâncias digestivas e estimulantes do apetite; Inibidores
da absorção no processo digestivo

Laxantes e Antidiarreicos; Hormônios

Hipoglicemiante via oral e Diuréticos


ATIVIDADE – MEDICAMENTOS
 O que são ?
 Quais são os tipos?
Formas de apresentação dos medicamentos
 Cápsula: É constituído de invólucro de gelatina com medicamento
internamente de forma sólida, semissólida ou líquida, sendo usada para
facilitar a deglutição e a liberação do medicamento na cavidade gástrica.

 Comprimido: É o pó comprimido com um formato próprio, sendo


redondo ou ovalado, pode trazer uma marca, como sulcos que facilitam sua
divisão.
 Drágea: O comprimido é revestido por uma solução
de queratina composta por açúcar e corante,
proporcionando melhora na sua liberação entérica, sendo
usado para facilitar a deglutição e evitar sabor e odor
característicos do medicamento.
Formas de apresentação dos medicamentos

 Elixir: É uma solução que, além do soluto, contém 20% de


açúcar e 20% de álcool.

 Emulsão: É composta por dois tipos de líquidos


imiscíveis, sendo caracterizados pelo óleo e a água.

 Gel: É uma forma semissólida, coloide, que proporciona


pouca penetração na pele.
Formas de apresentação dos medicamentos
 Loção: São líquidas ou semi-líquida que podem ter
princípios ativos ou não, geralmente são usadas para uso
externo.
 Creme: Tem uma forma semissólida, tem consistência
macia e mais aquosa, com boa penetração na pele.
 Pomada: Apresenta forma semissólida de consistência
macia e oleosa, proporcionando pouca penetração na
pele.
Formas de apresentação dos medicamentos
 Pó: O pós apresenta-se de forma a ser diluído e dosado em colher ou em
envelopes em quantidades exatas.

 Suspensão: É uma mistura não homogênea de uma determinada substância sólida e


um líquido, em que a parte sólida fica suspensa no líquido.

 Xarope: É uma solução que contém um soluto e um solvente e 2/3 de açúcar.


Prescrição dos medicamentos
A prescrição dos medicamentos é uma ordem escrita por profissional
capacitado para ser preparada por um farmacêutico ou profissional da enfermagem;
deve conter:

 Data, nome do paciente, hospital, UBS ou centro médico.

 Nome do medicamento.

 Dose do medicamento e horários em que deve ser ingerido e/ou intervalos entre
as doses.

 Via de administração do medicamento.

 Assinatura e carimbo do médico, odontólogo ou outro profissional qualificado,


contendo seu registro no conselho regional.

 O nome do medicamento deve ser legível e em alguns hospitais, UBS ou centro


médico, pode ser encontrado informatizado.
Tipos de Prescrição Médica (PM)
 Prescrição Padrão: deve conter quanto do medicamento o
cliente deve receber e por quanto tempo; permanece em
efeito por tempo indefinido ou por período especificado.

 Prescrição Única: deve conter a prescrição do medicamento a


ser administrado apenas uma vez.

 Prescrição Imediata: deve conter a prescrição de um


medicamento que o cliente deve receber imediatamente, no
geral para um problema urgente.
Tipos de Prescrição Médica (PM)
 Prescrição Permanente: contém a PM de forma permanente,
no geral essas prescrições são elaboradas e executadas por
equipes de uma determinada instituição, sendo hoje bem
difundidas com protocolos de Prescrição de Medicamento
para tratamento de determinadas patologias.
 Prescrição Verbal ou por via telefônica: não é o tipo de PM
ideal, deve ser revisada sempre que possível, pois a PM verbal
ou por telefone traz riscos iminentes de erros, pode ocorrer
em situações de urgência e deve ser transcrita pelo médico o
quanto antes.
Cuidados de Enfermagem na Leitura da Prescrição
Médica e no Preparo de Medicamentos
 Obter a P.M., realizar sua leitura e compreendê-la, caso haja
dúvida, esclarecê-la antes de iniciar o preparo da P.M.;
 Lavar as mãos e preparar o material, conforme a via de
administração: bandeja, copo se VO, seringa e agulha do
tamanho indicado para via injetável, algodão, álcool 70%;
 Realizar etiqueta de identificação do medicamento, contendo:
nome do paciente, quarto e leito do paciente, nome e
quantidade do medicamento, via do medicamento e hora da
administração;
1º Certo - Prescrição médica certa e
paciente certo
 É identificar o medicamento correto para o paciente,
separe o medicamento, lendo o rótulo 3 vezes: Ao retirar
do armário, ao prepará-lo, ao desprezar a embalagem ou
guardá-lo novamente;
2º Certo – Validade do medicamento
 No preparo de medicamentos, evite distrações e/ou
conversas paralelas e certifique-se do 2º certo
observando a validade do medicamento e ...
3º Certo – Forma de apresentação do
medicamento certo
 A forma do medicamento certo;

Não toque no medicamento, quando em comprimido,


mantenha-o em blíster, ou coloque-o em copo; se líquido, coloque-o
em copo, evitando que se molhe o rótulo do frasco; se injetável,
utiliza técnica asséptica durante sua aspiração;

Após prepará-lo com técnica específica de cada via, siga com a


bandeja até o quarto para administração, certificando-se dos demais
certos antes da sua administração, siga os seguintes passos:
4º Certo – Paciente Certo
 Identifique o paciente certo.
• Solicite que o paciente relate o seu nome, quando consciente, quando
inconsciente, confira seu nome na pulseira de identificação, ou identificação
do leito.
 Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de
nascimento)
 Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na
mesma enfermaria.
 Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela
prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes
similares.
5º Certo – Dose certa
 Confirme mais uma vez a P.M. certificando-se do
medicamento e da dose certa.
Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber
atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose
desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à
desejada.
Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de
dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola),
consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida
do sistema métrico.
6º Certo – Via Certa
 Antes de administrar certifica-se da via certa e...
7º Certo – Hora de administração
 a hora de administração.

Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua


administração seja feita sempre no horário correto, para garantir
adequada resposta terapêutica.
Preparar o medicamento no horário oportuno e de acordo
com as recomendações do fabricante, assegurando-lhe estabilidade.
A antecipação ou o atraso da administração em relação ao
horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento
do enfermeiro e do prescritor.
8º Certo – Ação Certa
 Ao administrar esteja atento para o efeito desejado da
droga monitorando a ação do medicamento certa;
após administrar a monitorar o efeito desejado
(Considerar a observação e relato do paciente e/ou cuidador sobre os
efeitos dos medicamentos administrado, incluindo respostas diferentes do
padrão usual),
9º Certo – Registro
 Realize a checagem do medicamento bem como o
registro, a documentação certa feita após a administração
do medicamento, descrevendo na ficha de registros do
paciente que o medicamento foi administrado.

Registrar todas as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais


como adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e
eventos adversos
10º Direito de recusa certo
 Ressalta-se que o paciente tem direito a recusa do medicamento,
sendo considerado por algumas literaturas como o 10º certo, no
caso da sua ocorrência deve ser respeitado, contudo, tem de
explicar para o paciente/cliente, qual é o tipo de medicamento, os
efeitos desejados e indesejados e a importância da sua
administração como medida terapêutica.
* É imprescindível conhecer a técnica adequada a cada via;
* Para a segurança do paciente recomendam-se a utilização dos 9 ou
até 12 certos.
Vias de Administração dos Medicamentos,
Cuidados de Enfermagem e Cálculo para cada via
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMETOS
As principais vias de administração dos medicamentos são:
 Via oral
 Via sublingual
 Via retal
 Via inalatória
 Via nasal
 Via ocular
 Via vaginal
 Via auricular
 Vias injetáveis: Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular, Intravenoso.

As vias de administração Intra- arterial e Intratecal são realizadas por


profissional médico.
REVISÃO DE MATEMÁTICA
 Adição
 Subtração
 Multiplicação
 Divisão
ADIÇÃO
 15,8 + 233,3 =
 1,1 + 999,9 =
 789,10+ 123,4 =
 12,34 + 12,34 =
 22, 567 + 43,34=
SUBTRAÇÃO
 1,23- 54,3 =
 777,7 – 767,7 =
 23,23 – 51,7=
 54,87 – 45,6 =
 7856,4 – 4,4 =
MULTIPLICAÇÃO
 31,8 x 5,5=
 78,7 x 3,4 =
 9,88 x 1,23=
 65, 76 x 7,8 =
 9,89 x 3,3=
 2,1 x 4,4 =
 123, 56 x 123=
 4,6 x 7,7=
DIVISÃO
 23,5 : 1,2 =
 32,5 :2,2 =
 45,6 : 4,4 =
 54,5 :3,4 =
 72,8 : 6,1 =
 123,9 : 5,3 =
 1000 : 24 =
 1000 : 12 =
 1000: 8 =
 1000 : 6 =
 500 : 24=
 500 :12 =
 500 : 8 =
Regras de arredondamento de números
decimais
Na enfermagem, utilizamos o arredondamento nos
casos de controle do gotejamento na infusão de soluções
venosas, pois é preciso estabelecer para gotas e
microgotas o arredondamento do número inteiro,
viabilizando o controle da infusão que é determinado
pelo médico por meio da prescrição médica em horas ou
tempo inferior a 1 hora, em minutos.
CONDIÇÕES PROCEDIMENTO
Quando o algarismo após a vírgula é menor ou igual a 4, 53,24 preserva-se 53
preserva-se o número inalterado.

Quando o algarismo após a vírgula é maior ou igual a 5, 42,87 passa a 43


aumenta-se de uma unidade o algarismo.
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL (VO)
A administração por via oral é segura e não requer técnica
estéril na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na
apresentação de comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são
absorvidos, principalmente, no estômago e intestino.

ATENÇÃO !
O medicamento via oral não é indicada a pacientes que apresentem
náuseas, vômitos, diarreias ou indivíduos que tenham dificuldade de
deglutir.
EM GOTAS
 1 ml = 20 gotas
 1 grama = 1.000 mg
 Regra de três
EXEMPLO:
P.M. Novalgina gotas 1,0 grama, VO. Disponível Novalgina
gotas 500 mg/ml, quantos ml ou gotas devem ser
administradas?
1ml --------------------- 500 mg
x --------------------- 1.000 mg
x . 500 = 1. 1000
x. 500 = 1000
x = 1000
500
x = 2 ml
Se 2 ml contêm 1000 mg, então, quantas gotas devem ser
administradas?

1 ml --------------- 20 gotas
2 ml ---------------- x gotas
x = 2 . 20
1 . x = 40
x = 40
1
x= 40
Resposta: Administrar 40 gotas/ 2ml = 1000 mg.
COMPRIMIDO
 Realizar a divisão do comprimido ( se ele tiver o sulco
de divisão) ou cortá-lo em corta-comprimido, ou
podemos diluir o comprimido em água filtrada;
 Se diluir, realize o cálculo:
EXEMPLO:
P.M. Capoten 12,5 mg VO. Disponível Capoten 50 mg/
comprimido. 50 mg ---------- 1 cp
12,5 mg ---------- x cp
50 . x = 12,5 . 1
50. x = 12,5
x= 12,5
50
X= 0,25 cp
X= 0,25 comp. Ou ¼ do comp., para termos precisão na
administração, é preciso cortar o comprimido em
cortador próprio ou diluir o comprimido em água filtrada,
conforme segue:
50 mg ------------- 4 ml de água filtrada
12,5 mg -------------- x ml
50. x = 12,5 . 4
50 . x = 12,5
x = 50
50
x = 1 ml
Resposta: Administrar 1 ml da solução.
ADMINISTRAÇÃO POR SONDA GÁSTRICA
OU ENTERAL
Use o mesmo critério da medicação VO, diluindo o
comprimido ou as gotas e líquidos que devem ser
aspirados e administrados em seringa de 10 e 20 ml, após
administração do medicamento, a sonda deve ser lavada
com água filtrada em seringa de 10 e 20 ml em bolus,
evitando sua obstrução.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR
VIA SUBLINGUAL
Solicita-se que o paciente abra a boca e repouse a língua
no palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua
(comprimido ou gotas); o paciente deve permanecer com o
medicamento sob a língua até a sua absorção total.
Nesse período, o paciente não deve conversar nem
ingerir líquido ou alimentos. As medicações administradas por
via sublingual, promovem rápida absorção da droga em curto
espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente,
deixando pouco resíduo na boca.
 Regra de três simples

REALIZE O CÁLCULO SEMPRE UTILIZANDO ESTE MODELO:

Disponível --------- comprimido ou volume para diluir


Prescrição médica -------- x da questão
P.M de Capoten 25 mg SL agora
Disponível: Capoten 50 mg em 1 cp, quanto administrar?

50 mg -------- 1 cp
25 mg --------- x cp
50 . x = 25 . 1
50 . x = 25
x = 25
50
x = 0,5 comprimidos SL
Resposta: Administrar 0,5 comprimido no espaço sublingual = 25 mg de Capoten
Exercícios:
 P.M.Amoxacilina 300 mg VO de 8/8 horas.

Disponível Amoxacilina solução VO 100 mg/ 5 ml, quanto


administrar?

 P. M. Diabinese 150 mg VO

Disponível Diabinese 250 mg/cp, diluir comprimido em 4 ml


de água filtrada, quanto administrar?

 P. M. Áciso Acetil salecílico (AAS) 200 mg VO.

Disponível AAS de 100 mg/cp, quanto?


Exercícios:
 P.M. Dipirona gotas 200 mg VO

Disponível Dipirona gotas 500 mg/ml (1 ml = 20 gotas),

quantas gotas administrar?

 P. M. Furosemida 20 mg VO às 8 horas.

´Disponível Furosemida 40 mg/comp. VO, comp. Com

sulco para divisão, quanto administrar?


VIA INJETÁVEL (Intradérmica,
Subcutânea, Intramuscular, Intravenosa)
Os medicamentos administrados por via injetável, têm a
vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a via oral é
contraindicada, favorecendo a absorção mais rápida. Para
realizarmos esse procedimento, é necessário entender sobre a
seringa e sua graduação e o calibre das agulhas disponíveis.
Seringas
A seringa é um recipiente utilizado para o preparo e
administração do medicamento, seus componentes
básicos são:

A escolha da seringa deve ser realizada levando em


consideração a via de administração e o volume a ser
administrado.
 Seringa de 20 ml
A seringas são graduadas e divididas em mm³, que
significa que 20 ml foram divididos em partes iguais com
graduação de identificação da quantidade a ser
administrada e posteriormente administrada.
Uma seringa de 20 ml, teremos números inteiros.
Essa seringa é dividida de 1 em 1 ml.
 Seringa de 10 ml
É uma seringa dividida em mm³, o que significa que 10 ml
foram divididos em partes iguais, que correspondem a:
10/ 50 = 0,2 ml, ou seja, é dividida de 1 em 1 ml e cada 1 é
dividido em 0,2 ml.
 Seringa de 5 ml
É uma seringa dividida em mm³, os 5 ml foram divididos
em partes iguais, que correspondem a: 5/25 = 0,2 ml ou
seja é dividida de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2
ml.
 Seringa de 3 ml
É uma seringa dividida em mm³, os 3 ml foram divididos
em partes iguais, que correspondem a : 3/30 = 0,1 ml, ou
seja é dividida de 0,5 em 0,5 ml e cada 0,5 ml é dividido
em 0,1 ml.
 Seringa de 1 ml
A seringa de 1 ml é dividida em 100 partes iguais, que
correspondem a: 1/100, pois 1 ml é = a 100 UI.
Agulha
O canhão é a porção mais larga da agulha que se fixa
na seringa, a haste é a porção maior e mais fina e o bisel é
a abertura final na parte distal da agulha.
A escolha da agulha deve ser realizada levando-se em
consideração a via de administração, o local a ser
administrado, o volume e a viscosidade do medicamento
e o próprio paciente, avaliando as condições da
musculatura, peso, da pele local,etc.
Agulha 40/12 e 40/10
 Utilizada para aspiração e
preparo de medicações.
Agulha 30/8 e 25/8
 Utilizadas para aplicação
intramuscular no paciente
adulto. No paciente
emagrecido, idoso ou
criança, utilizamos agulhas
de calibres menores. É
importante que o
profissional realize
avaliação da massa
muscular para escolha do
material.
Agulho 30/7 e 25/7
 Utilizadas para aplicação
intravenosa no paciente
adulto. Na criança,
utilizamos agulhas de
calibres menores, no geral
para punções venosas é
mais seguro o uso de
cateteres.
Agulha 13/4,5 ou 13/4,0
 Utilizadas para aplicação
das vias intradérmica e
subcutânea; temos outros
calibres próximos a esses
que podem ser utilizados.
Técnica para o procedimento de aspiração
da medicação injetável
 Ler a prescrição médica;
 Lavar as mãos antes do procedimento;
 Reunir o material necessário;
 Abrir o invólucro (sempre pelo lado do êmbolo sem
rasgar) da seringa na técnica:
• Para medicação ID seringa de 1 ml ou 3 ml;
• Para medicação SC seringa de 1 ml ou 3 ml;
• Para medicação IM seringa de 3 ml ou 5 ml;
• Para medicação EV seringa de 10 ml ou 20 ml.
 Abrir o invólucro da agulha na técnica (sempre pelo lado
do canhão sem rasgar).
• Para injeção ID 13/4,5 ou 13/4,0;
• Para injeção SC 13/ 4,5 ou 13/4,0;
• Para injeção IM 25/8, 30/8;
• Para injeção EV 30/7 ou 25/7.
 Encaixar o canhão da agulha no bico da seringa,
utilizando a técnica.
 Usar agulha adequada para aspiração 40 x 12, 40/10 ou
40x16;
 Retire o ar da seringa empurrando o êmbolo para o bico,
já com a agulha conectada (agulha com proteção);
 Para continuar o procedimento, proteja a seringa na sua
embalagem, ou em bandeja de inox previamente
desinfectada com água e sabão e após álcool 70 %.
 Fazer a desinfecção com álcool a 70% no frasco-ampola e
no gargalo da ampola.
 Abrir a ampola envolvendo-a com algodão para evitar
acidente.
 Retire a capa de proteção da agulha, deixando-a sobre a
embalagem da seringa.
 Realize a aspiração da medicação, tendo cuidado para não
contaminar o material. Caso isto aconteça, despreze todo
o material e inicie o procedimento novamente.
VIA INTRADÉRMICA (ID)
A administração intradérmica (ID) de medicações é
empregada, sobretudo para fins diagnósticos, quando
testam-se alergias ou reação para tuberculose. Essa via
resulta em pouca absorção sistêmica produz efeito
principalmente local. Ao realizar a técnica de aplicação,
deve-se certificar de não injetar o medicamento
profundo, evitando iatrogenia na administração ID.
O máximo de volume indicado para essa via é de 0,1 até
0,5 ml.
Técnica para procedimento de aplicação da
via intradérmica
 Lavar as mãos antes e após o procedimento e
disponibilizar uma bandeja com os seguintes itens:
• Luva de procedimento;
• Seringa de 1 ml = 100 UI ou 3 ml;
• Agulha para aspiração da medicação 25/8;
• Medicação a ser aspirada;
• Agulha para aplicação da medicação 13/ 4,5 ou 13/4,0;
• Bolas de algodão e álcool a 70%;
 Preparar o medicamento;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Vestir as luvas de procedimento;
 Escolher o local de fácil visualização, como a região anterior de
antebraço, livre de vasos sanguíneos;
 Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em
álcool no sentido distal para proximal, virando os lados do algodão;
 Aguardar secar o local da aplicação;
 Realizar a aplicação no ângulo de 10 a 15º, introduza em torno de
3mm da agulha, não realize aspiração, aplique o medicamento de
forma lenta e suave, observando a formação da pápula;
 Caso seja um teste faça uma demarcação da área para futura
avaliação;
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e
proceda à anotação de Enfermagem.
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
A administração subcutânea faz com que o líquido
seja absorvido lentamente a partir do tecido subcutâneo,
prolongando assim seus efeitos. Essa via não pode ser
usada quando o paciente tem doença vascular oclusiva e
má perfusão tecidual, pois, a circulação periférica
diminuída retarda a absorção da medicação.
É uma via utilizada com frequência na aplicação de
medicamentos em tratamentos de longa duração
(Diabetes), em pós- operatórios, na profilaxia de
ocorrências vasculares obstrutivas. O volume indicado
para essa via é de 0,1 ml até 2,0 ml.
Material necessário para preparo do
medicamento e injeção SC
 Bandeja contendo:
• Luvas de procedimento;
• Seringa de 1 ml = 100 UI ou 3 ml;
• Agulha para aspiração da medicação 25/6 ou 25/8;
• Medicação a ser aspirada;
• Agulha para aplicação da medicação 13/ 4,5 ou 13/ 4,0;
• Bolas de algodão e álcool a 70%.
Técnica para o procedimento da aplicação
subcutânea
 Lavar as mãos antes e após o procedimento;
 Preparar o medicamento;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Calçar as luvas de procedimentos;
 Escolher local de fácil visualização, conforme citado anteriormente,
mas ATENÇÃO: Nesta via deve ser realizado um rodízio
dos locais de aplicação com rigor, evitando iatrogenias;
 Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em
álcool 70% no sentido distal para proximal, virando os lados do
algodão;
 Com sua mão não dominante, segure a pele ao redor do local da
injeção e eleve firmemente o tecido subcutâneo para formar uma
dobra adiposa;
 Realize a aplicação no ângulo de 90º com agulha 13 x 4,0 ou 13 x
4,5, e ângulo de 45º com agulha 25 x 7, 25 x 8.
 Não realize aspiração, no caso de Heparina, pois pode ocorrer
a formação de hematomas no local de aplicação;
 Para outros medicamentos, inclusive Insulina, é recomendada a
aspiração, após a introdução da agulha, certificando-se que não
houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve
ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento,
novamente preparado e aplicado;
 Realize a aplicação do medicamento após a aspiração local;
 Não realize massagem no caso da Insulina, pois pode ocorrer
aceleração no processo de absorção do medicamento;
 Não realize massagem no caso de Heparina, pois podem
ocorrer hematomas locais;
 Em caso de medicamentos que não tenham ação
prolongada e que não atue na coagulação sanguínea, uma
massagem leve pode propiciar melhor distribuição e
absorção do medicamento;
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave
as mãos e proceda à sua anotação de Enfermagem,
descrevendo o local da aplicação para rodízio na próxima
aplicação.
Cálculo para medicação ID e SC pode ser
realizado pela regra de três simples
 P. M. de Heparina 2.500UI SC de 12/12h.
Disponível Heparina 5.000UI/ml, quanto administrar?

Realize o cálculo sempre utilizando este modelo:


Medicamento Disponível ------ volume para diluir
Prescrição Médica ------ x da questão

5.000 ----- 1ml


2.500 ----- x ml
5.000 . x = 2.500 . 1
x = 2.500
5.000
X = 0,5 ml = 2.500UI de Heparina
 P.M. de Liquemine 500UI SC 12/12h
Disponível Liquemine Ampola 5000UI/ml. Quanto
aspirar?

5.000 --------- 1 ml
500 ------- x ml
5.000 . x = 500 . 1
5.000 . x = 500
x = 500
5.000
Aspirar 0,1 ml que é = a 500UI de Liquemine.
Insulinas
Para realizarmos o cálculo de Insulina, utilizamos
também a regra de três, considerando que a seringa de
100UI é igual a 1 ml e que os frascos de insulina
apresentam-se também em 100UI. Quando não
dispusermos de seringa de 100 UI, deve-se trabalhar com
seringa de 3ml (ideal), considerando que 1 ml = 100UI;
veja:
 P.M. Insulina Simples 25UI SC.
Disponível frasco de insulina simples 100UI e seringa de 3 ml,
quanto aspirar para administrar 25 UI de insulina simples?
Realizar a regra de três da seguinte forma:

Frasco de Insulina ------- Seringa Disponível


Prescrição Médica ------- x (quanto aspirar)

100UI ------ 1 ml = 100UI (1ml da seringa 3ml)


25UI -------- x ml
100 . x = 25 .1
100 . x = 25
x = 25
100
Resposta: Aspirar 0,25 ml = 25UI de insulina simples, na seringa de 3 ml.
 P.M. Insulina NPH 35UI SC.
Disponível frasco de insulina NPH 100UI e seringa de 100UI,
quanto aspirar para administrar 35 UI de insulina NPH?

100UI ------ 100UI


35UI ------ x ml
100 . x = 35 . 100
100 . x = 3.500
x = 3.500
100
x= 35UI
Resposta: Aspirar 35UI de Insulina NPH. Atenção: quando tem seringa de 100UI, e
Frascos de 100UI, não é necessária a realização do cálculo, aspire a P.M.
Exercícios
 P.M. Liquemine 500 UI SC de 12/12horas.
Disponível Liquemine 1000UI/ml em ampola de 1 ml, quanto aspirar
para administrar?

 P.M. Heparina 100UI SC de 12/12 horas.


Disponível Heparina 5000UI/5ml, quanto aspirar para administrar?

 P.M. Insulina NPH 50UI SC cedo.


Disponível frasco de insulina NPH de 100UI e seringa de 3 ml,
quanto aspirar?

 P. M. Insulina NPH 45UI SC cedo.


Disponível frasco de insulina NPH de 100UI e seringa de 100UI,
quanto aspirar?
Exercícios
 P.M. Insulina NPH 35UI SC cedo.
Disponível frasco de insulina NPH de 100UI e seringa de 3 ml,
quanto aspirar?

 P.M. Insulina regular 25UI SC após o almoço.


Disponível frasco de insulina regular de 100UI e seringa de 3ml,
quanto administrar?

 P.M. Heparina 750UI SC 12/12 horas.


Disponível frasco de Heparina 100UI/ml em frasco de 5ml, quanto
aspirar para administrar?

 P.M. Liquemine 2000UI SC de 12/12 horas.


Disponível liquemine 1000UI/ml em ampola de 1 ml, quanto aspirar
para administrar?
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
Permite que seja injetado o medicamento
diretamente no músculo, em graus de profundidade
variados. É usada para administrar suspensões aquosas e
soluções oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo.

A avaliação da área de aplicação, é muito importante,


inicialmente se deve escolher para aplicação o músculo
vasto lateral ou ventro glúteo e glúteo e por fim deltoide,
exceto nos casos de vacina.
Material necessário para preparo do
medicamento e injeção IM
 BANDEJA CONTENDO:
 Luvas de procedimento;
 Seringa de 3 ml ou 5 ml;
 Agulha para aspiração da medicação 40/12;
 Medicação a ser aspirada;
 Agulha para aplicação da medicação 25/8 ou 30/8;
 Bolas de algodão e álcool a 70%.
Material necessário para preparo do
medicamento e injeção IM
 Lavar as mãos antes e após o procedimento
 Reunir o material para aplicação IM;
 Deixar o paciente em posição confortável, escolher o local para
aplicação, deixar a área de aplicação relaxada;
 Calçar as luvas de procedimento;
 Fazer antissepsia do local;
 Com sua mão não dominante, segure firmemente o músculo para
aplicação da injeção;
 Realizar aplicação no músculo escolhido, sempre com o bisel
lateralizado, introduzir a agulha no ângulo de 90°;
 Realize aspiração, é recomendado após a introdução da agulha,
certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso
tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o
medicamento, novamente preparado e aplicado;
Material necessário para preparo do
medicamento e injeção IM
 Realize a aplicação do medicamento após aspiração local;
 Realize massagem leve, isso pode proporcionar melhor
distribuição e absorção do medicamento;
 Não realize massagem em medicamentos com
contraindicações por ação prolongada (exemplo:
anticoncepcionais injetáveis);
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave
as mãos e proceda à anotação de Enfermagem,
descrevendo o local da aplicação, para rodízio na próxima
aplicação.
Centro glútea ou Glútea ventral (VG ou
Hochstetter)
É a aplicação nos músculos glúteo médio e mínimo, é uma
aplicação profunda, distante de vasos sanguíneos calibrosos e
nervos grandes.
Aplicação método trajeto Z
É uma técnica IM utilizada na aplicação de drogas
irritativas para proteção da pele e de tecidos
subcutâneos, é um método eficaz na vedação do
medicamento dentro dos tecidos musculares.

Deve ser realizada em grande e profundos músculos


como Glúteo Dorsal ou Ventral.
 O cálculo para medicações IM é realizado pel regra de
três simples, veja a seguir.

Medicação disponível --------- volume para diluir ou volume


da medicação
Prescrição médica --------- x daquestão
Exercícios
 P.M. Dipirona 250 mg IM.
Disponível ampola de Dipirona 500mg/ 2 ml, quanto
administrar?
 P.M. Garamicina 50 mg IM.
Disponível ampola de Garamicina 80 mg/ 2ml, quanto
administrar?
 P.M. Lasix 30 mg IM.
Disponível ampola de Lasix 40mg/ 2 ml, quanto administrar?
 P.M.Voltaren 50 mg IM.
Disponível ampola de Voltaren 75mg/ 3ml, quanto administrar?
 P.M. Benzetacil 800. 000UI IM profunda em glúteo.
Disponível frasco-ampola de Benzetacil 1.200.000UI, para diluir
em 4 ml de AD, quanto administrar?
 P.M. Benzetacil 500.000UI IM profunda em glúteo.
Disponível frasco-ampola de Benzetacil 1.200.000UI, para
diluir em 4 ml de AD, quanto administrar?
 P.M. Benzetacil 200.000UI IM profunda em glúteo.
Disponível frasco-ampola de Benzetcil 1.200.000UI/ 4ml,
quanto administrar?
 P.M. Garamicina 60 mg IM.
Disponível ampola de Garamicina 80mg/1ml, quanto
administrar?
Administração Via Endovenosa (EV)
Indicam-se diluições em seringas de 20 e 10 ml, ou
seja, com 20 ou 10 ml de água destilada ou para injeção.
Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se
diluições em frascos de soluções salinas (solução
fisiológica 0,9%) ou glicosadas (solução glicosada 5%).
Locais mais indicados para punção
endovenosa
 Região do dorso da mão:
o Veia basílica;
o Veia cefálica;
o Veias metacarpianas dorsais
Locais mais indicados para punção
endovenosa
 Região dos membros superiores:
o Veia cefálica acessória;
o Veia cefálica
o Veia basílica;
o Veia intermediária do cotovelo;
o Veia intermediária do antebraço
Locais mais indicados para punção
endovenosa
 Região cefálica: Utilizada com frequência em pediatria,
quando não há possibilidade de realizar a punção em
regiões periféricas.
Exercícios
 P.M.Vancomicina 350 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Vancomicina 500 mg, diluir
em 10 ml de AD, quanto administrar?
 P.M. Keflin 780 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Keflin 1,0 gr, diluir em 10 ml
de AD, quanto administrar?
 P.M. Hidantal 100 mg EV.
Disponível ampola de Hidantal 50 mg/ml, em ampola de 5
ml, quanto administrar?
 P.M. Dexametasona 8 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Dexametasona 4mg/ml em
frasco de 2,5 ml, quanto administrar?
 P.M.Amicacina 250 mg EV.
Disponível ampola de Amicacina 500 mg?2 ml, quanto
administrar?
 P.M. Clindamicina 450 mg EV.
Disponível ampola de Clindamicina 600 mg/5ml, quanto
administrar?
 P.M. Flagyl 150 mg EV.
Disponível frasco de Flagyl 500mg/100 ml, quanto
administrar?
 P.M. Flebocortid 150 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Flebocortid 500 mg, diluir
em 5 ml de AD, quanto administrar?
 P.M. Lasix 80 mg EV.
Disponível ampola de Lasix 40 mg/2 ml, quanto
administrar?
 P.M. Rocefin 650 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Rocefin 1,0 gr diluir em 10
ml de AD, quanto administrar?
 P.M. Staficilin 400 mg EV.
Disponível frasco-ampola de Staficilin 1,0 gr/5ml, quanto
adminitrar?
 P.M.Tienam 150mg EV.
Disponível frasco de Tienam (Imipenem) frasco-ampola de
500 mg para diluir em 20 ml, quanto administrar?’
ATENÇÃO !
PROVA TEÓRICA E PRÁTICA
BIBLIOGRAFIA
SILVA. M.T.; SILVA, S.R.L.P.T. Cálculo e administração de
medicamentos na enfermagem. 4.ed._ São Paulo:
Martinari,2014.

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