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INTERAÇÕES E
INCOMPATIBILIDAD
ES
MEDICAMENTOSAS
Alunos: Isabela, Junior, Luana, Paula Gonçalves e Paula
. Caroline
INTERAÇÕES X INCOMPATIBILIDADES
Interação Medicamentosa
Evento clínico, in vivo, em que os efeitos de
um fármaco são alterados pela presença de
outro fármaco, alimento, bebida ou algum
agente químico do ambiente.
Incompatibilidade Medicamentosa
Reações físico-químicas que ocorrem in vitro
entre dois ou mais fármacos, quando as
soluções são combinadas na mesma seringa,
equipo ou frasco.
FATORES CONTRIBUINTES PARA INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS
Na prática, as interações medicamentosas são complexas, pois além das inúmeras possibilidades
teóricas de interferência entre os medicamentos, outros fatores são contribuintes para a resposta
do tratamento, como:
• Alteração do pH fisiológico poderá tanto favorecer quanto atrapalhar um fármaco a ser absorvido;
• O aumento do esvaziamento gástrico fará com que o fármaco chegue mais rápido aos locais onde
ocorre a absorção ocorre mais facilmente, ex: intestino delgado;
• A formação de complexos podem tornar os fármacos menos lipossolúveis, lipossulubilidade é
crucial para a absorção;
• Inativação das proteínas transportadoras podem causar a diminuição da absorção do fármaco –
Glicoproteína-P e PTAO;
• O aumento da absorção impacta diretamente na distribuição, pois consequentemente o fármaco
estará mais biodisponível na corrente sanguínea;
• Pode ocorrer competição por proteínas plasmáticas, aumento ou diminuição da afinidade por uma
dada proteína plasmática que irá carrear o fármaco até o tecido alvo;
• No geral, aumento dos efeitos do fármaco.
2. METABOLISMO
Interações
Farmacodinâmicas
ocorrem
Respostas benéficas
Respostas maléficas
• Idosos;
• Portadores de doenças crônicas;
• Uso de múltiplos fármacos;
• Automedicação;
PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS
POTENCIALMENTE INTERATIVOS
Precipitadores: são capazes de arremessar outros agentes para fora do local de ação original e assim
afetar o efeito farmacológico desejado.
Indutores e inibidores enzimáticos.
- Processo de absorção
RIFAMPICINA, AMPICILINA,
TETRACICLINA, SULFAS,
CEFALOTINA e CEFALEXINA
X CONTRACEPTIVOS ORAIS
- Processo de biotransformação
CARBAMAZEPINA X FENITOÍNA
PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS
POTENCIALMENTE INTERATIVOS
- Processo de excreção
TIAZIDAS E INIBIDORES DA
ECA X LÍTIO
PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS
POTENCIALMENTE INTERATIVOS
Medicamentos alvo: possuem curva dose-resposta com inclinação abrupta cuja alteração na dose
pode causar modificação no efeito.
Exemplos: antibióticos aminoglicosídeos, antiarrítmicos, anticoagulantes, anticonvulsivantes, anti-
hipertensivos, glicosídeos cardíacos, hipoglicemiantes, quimioterápicos antineoplásicos e alguns
imunossupressores.
PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS
POTENCIALMENTE INTERATIVOS
VARFARIA X VITAMINA K
- Via sinergismo
GUARANÁ X ANALGÉSICOS
Potenciais interações de medicamentos intravenosos em
terapia intensiva
A complexidade desse cuidado pode ser observada no Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde a
terapêutica dos pacientes internados neste setor, normalmente, necessita da prescrição de múltiplos
medicamentos, o que aumenta diretamente a probabilidade de ocorrer uma ou mais interações
medicamentosas (44,3% a 95%).
Um estudo feito pela American Medical Association revela que 56% dos erros de medicação
acontecem na fase de prescrição. Portanto, a prescrição é a primeira barreira para que não aconteça
interação medicamentosa.
Foram
extraídos
110 prontuários e 319 50 prontuários
prescrições
Potenciais interações de medicamentos intravenosos em
terapia intensiva
Potenciais interações de medicamentos intravenosos em
terapia intensiva
Interações medicamentosas potenciais classificadas
como graves, são elas: Tramadol-Fluconazol,
Fluconazol-Fentanil®, Fluconazol-Vasopressina,
Midazolam-Fentanil®, Ranitidina-Fentanil®; e
Tramadol-Metoclopramida.
Potenciais interações de medicamentos intravenosos em terapia
intensiva
Tramadol + Fluconazol = Aumenta o risco de convulsões
Tramadol + Metoclopramida
1. Moreira MB, Mesquita MGDR, Stipp MAC, Paes GO. Potential intravenous drug interactions in intensive care. Rev
Esc Enferm USP. 2017 Jul 20;51:e03233. English, Portuguese. doi: 10.1590/S1980-220X2016034803233. PMID:
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2. Storpirtis, Sílvia et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Guanabara Koogan, 2008.
3. Formulário Terapêutico Nacional - RENAME 2010, 2ª edição. Brasília, DF - 2010.
4. SANTOS, L.D.; TORRIANI, M.S.; BARROS, E. Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica. Porto Alegre: Grupo A,
2013.