Você está na página 1de 65

ANTIBIÓTICOS

Erick Vilella Mv Esp


Crmv 54187
Esp/Abrv 1147
Microbiota
normal

Microorganismos que são encontrados frequentemente


no organismo de indivíduos saudáveis

Infecções

Situações em que microorganismo (MO) provenientes da


microbiota residente ou do ambiente se instalem e se
multiplicam em alguma parte do corpo, causando danos
ao hospedeiro
Barreiras

-Pele

-Sistema Imunológico

-Outros microorganismos (microbiota normal)

Motivos para uso racional:

-Prevenção da flora bacteriana resistente;

-Possibilitar que medidas contra a infecção hospitalar


sejam tomadas;
Antimicrobianos
São produtos capazes de destruir
microrganismos ou de suprimir sua multiplicação
ou crescimento. A tendência atual é de denominar-
se antimicrobianos dois tipos de produtos:

Antibióticos: Quimioterápico:
antimicrobianos antimicrobianos
produzidos por sintetizados em
microrganismos laboratório.
(bactérias, fungos). Ex. sulfas, quinolonas.
Ex. penicilinas.
Uso
indiscriminado

Seu uso indiscriminado e sem controle médico faz com


que surjam cepas de bactérias resistentes a estas
drogas, sendo necessário a descoberta constante de
novas drogas mais eficazes.
Antibioticoterapia
É o tratamento de pacientes com sinais e sintomas
clínicos de infecção pela administração de
antimicrobianos.

Finalidade:
∙ Curar 🢂 cura clínica.
∙ Combater 🢂 cura microbiológica.
Quando e como foram descobertos os
antibióticos

Alexandre
Fleming

1929: isolamento do fungo Penicilium notatum – secreção de substância


com propriedade antibacteriana e não tóxica, quando injetada em
camundongo- Penicilina
1934: Sulfas
Atualidade: estímulo a pesquisa de novos antibióticos e
modificações químicas na molécula principal
Um antibiótico ideal

-Ser ativo contra MO invasores e inativo contra células do


hospedeiro (toxicidade seletiva)

-Ser eficiente em baixas concentrações

-Apresentar bom poder residual

-Baixos custos

-Ser específico para o MO patogênico sem provocar a


destruição da microbiota normal
O que se deve conhecer
antes de prescrever um
antimicrobiano ?

∙ Sítio da infecção;
∙ Agente causal e gravidade.
Células

•Plantas

EUCARIONTES •Animais

•Fungos

PROCARIONTES Bactérias
Células

EUCARIONTES
Células
PROCARIONTES
Células

PROCARIONTES
🙢
Bactérias
GRAM POSITIVA

Parede Celular

GRAM NEGATIVA
Células

Gram POSITIVA Gram NEGATIVA

Parede Membrana
Celular Plasmática
EXTERNA

Membrana
Plasmática
INTERNA

Citoplasm
a
Ação dos antibióticos
ANTIBIÓTICOS
GENERALIDADES
🙢
🙣 Os antibióticos são substâncias obtidas de bactérias ou
fungos ou sintetizadas a partir de compostos químicos

🙣 são empregados no tratamento e prevenção de infecções


Ação dos antibióticos
Tipos de ação
Os antibióticos podem promover, dois tipos de ação:
1) Bactericidas 🡪 para que as células bacterianas
possam se dividir, elas apresentam enzimas que
lisam a parede celular e outras que promovem a
🙢
síntese da mesma, sendo esse processo harmônico
(síntese-lise). Quando se administra um antibiótico
que interfere na síntese da parede, esse processo
entra em desarmonia, ocorrendo, pois somente o
processo de lise esta funcionando, ocorrendo a
plasmólise da célula.

2) Bacteriostático 🡪 os antibióticos bacteriostático,


como o próprio nome já diz, ocorre a paralização da
divisão celular, a bactéria fica estática, pois não
consegue se dividir por não estar sendo formado o
material genético.
Ação dos antibióticos

Tipos de ação

Bacteriostátic
a
Ação dos antibióticos

Tipos de ação

Bactericid
a
BACTERICIDA X BACTERIOSTÁTICO

🙢
Bactericida

Bacteriostático
TRATAMENTO EMPÍRICO

O TRATAMENTO EMPÍRICO É EXCEÇÃO,


NÃO REGRA!

Baseado nas informações fornecidas na consulta,


as quais vão:
∙ Indicar a urgência do início do tratamento;
∙ Orientar a escolha inicial do antimicrobiano adequado ao
caso;
∙ Justificar a prescrição de medicamento de forma
empírica.
O tratamento empírico não dispensa, contudo, da coleta
de amostras para cultura antes do início da
antibioticoterapia empírica. A coleta deve ser feita para
todos os casos.
Critérios para escolha de antimicrobiano adequado:

∙ Menor toxicidade;

∙ Via de administração mais adequada;

∙ Menor indução de resistência;

∙ Penetração em concentração eficaz no sítio da


infecção;

∙ Posologia mais cômoda;

∙ Menor custo.
Indicação do uso de associação de antimicrobianos:

∙ Infecções graves (tratamento empírico);

∙ Prevenção à resistência de microorganismos

∙ Cepas resistentes no hospital.


Classificação dos antibióticos

Quanto à
natureza:

- Naturais
- Semi-sintéticos
- Sintéticos
Quanto à estrutura química:

-Derivados de aminoácidos
-Derivados de carboidratos
-Derivados de acetato e propionato
Quanto ao espectro de ação:

-Amplo espectro: cloranfenicol, tetraciclinas, canamicina,


gentamicina, macrolídeos e ampicilina

-Atividade contra Gram positivos: penicilinas, cefalosporina,


eritromicina, bacitracina, ácido fusídico, lincomicina e vancomicina

-Atividade contra Gram negativos: colistina e polimixina

-Atividade contra micobactérias: rifampicina, ciclosserina e a


estreptomicina.

-Atividade antifúngica: griseofulvina, imidazólico, poliênicos


Mecanismos de ação:

-Inibidores da síntese da parede celular

-Antimetabólitos

-Inibidores da síntese de ácidos nucléicos

-Inibidores da síntese de proteínas


Mecanismos de ação e classificação

🙢
Inibidores da síntese da parede celular

Diferentes drogas atuam em diferentes etapas da


síntese da parede celular bacteriana

Pré-requisito: as bactérias devem estar em


crescimento

Resultado: morte por lise bacteriana definitiva

Ex.: penicilinas, cefalosporinas, bacitracina e


vancomicina
Antibióticos que afetam a
parede celular

• Antibióticos β-lactâmicos:
• Clássicos: Penicilinas e Cefalosporinas;
• Não-clássicos: monobactâmicos e carbapenens.

• Polipeptídios:
• Vancomicina;
• Bacitracina.
ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS

• ANEL BETALACTÂMICO:
Afinidade por proteínas da parede celular
bacteriana (PLP), levando a destruição da mesma,
por inibição da produção de mucopeptídeos,
levando a morte celular por ruptura do equilíbrio
osmótico do microorganismo.
ANTIBIÓTICOS BETALACTÂMICOS

BACTERICIDAS

SEM ATIVIDADE CONTRA


MICROORGANISMOS SEM PAREDE
CELULAR (Mycoplasma Pneumoniae,
Rickettsias sp. e Pneumocystis Carinii)
CLASSIFICAÇÃO
BETALACTÂMICOS

• PENICILINAS
• CEFALOSPORINAS
• CARBAPENÊMICOS
• MONOBACTÂMICOS
• INIBIDORES BETALACTAMASES
Antibióticos que afetam a
parede celular

Características principais

• Predominante sobre Gram


positivos

• Bactericidas

• Promovem PLASMÓLISE
PENICILINAS

Por agirem na formação da parede


bacteriana, é necessário que a
bactéria esteja em fase de
proliferação (reprodução) e por isso,
não se pode associar uma droga
bacteriostática (inibe o crescimento).
PENICILINA
🙢
1. Química
• Estrutura Central: Ácido Penicilânico
CLASSIFICAÇÃO
1. Penicilinas Naturais
• Classificação:
🙢
– Benzilpenicilina ou penicilina G
– Penicilina G procaína
– Penicilina G benzatina
– Penicilina V

2. Penicilina penicilinase- resistentes:


– Meticilina
– Nafcilina
– Oxacilina
– Cloxacilina
– Dicloxacilina
CLASSIFICAÇÃO
3. Penicilinas de amplo espectro
• Penicilinas de 2ª geração:
– Ampicilina
– Amoxicilina
🙢
– Ciclacilina
• Penicilinas de 3ª geração:
– Carbecilina
– Ticarcilina
• Penicilinas de 4ª geração:
– Azlocilina
– Mezlocilina
CLASSIFICAÇÃO
4. Beta-lactâmicos resistentes a β-lactamases
– Ácido clavulônico
🙢
– Carbepênicos (Imipenem, Meropenem)
– Monobactâmicos (Aztreonam)

5. Penicilina ácido resistentes:


- fenoxipenicilinas 🡪 via oral
Mecanismo de Ação das Penicilinas:
🙣 agem sobre o peptidioglicano da parede celular
bacteriana.
🙣 Penicilinas 🙢
inibem irreversivelmente
transpeptidase responsável pelas ligações
a

cruzadas entre os diferentes filamentos do


peptideoglicano.

Impedem a última etapa da síntese da PC


bacteriana, causando a MORTE da bactéria
A inibição do peptideoglicano 🡪 ativa um sist
enzimático autolítico no interior da bactéria 🡪
decomposição da PC 🡪 lise e morte bacteriana
Antibióticos que afetam a parede celular

🙣 Penicilina G (benzilpenicilina)

🙢 Inativada pelo suco gástrico.


🙢 Administração:
🙣 intramuscular (cristalina,
benzatina e procaína).
🙢 Distribuição ampla.
🙢 Metabolismo: baixo.
🙢 Excreção: rápida – 90%
secreção tubular (rins).
🙢 Penicilinase sensível.
Antibióticos que afetam a parede celular

🙢
🙣 Penicilinas ácido resistentes (fenoxipenicilinas)
Penicilina V (Pen V)
🙢 Ácido resistentes (via oral);
🙢 β-lactamases sensíveis;
🙢 Farmacocinética: semelhante a penicilina G (potência
inferior);
🙢 Utilização: faringites e amigdalites.
Antibióticos que afetam a parede celular

🙢
• Penicilinas resistentes a β-lactamases (meticilina)

– Penicilinas mais resistentes a β-lactamases;


– Ácido sensíveis;
– Espectro de ação e farmacocinética semelhantes a
penicilina G (potencia inferior);
– Uso clínico: estafilococos resistentes a penicilina G.
Antibióticos que afetam a parede celular

🙢
🙣 Penicilinas penicilinase e ácido resistentes (dicloxacilina,
oxacilina, cloxacilina e nafcilina)

🙢 Bem absorvidas (oral e parenteral);


🙢 Farmacocinética: semelhante a penicilina G, no entanto,
são mais ativas sobre cocos gram positivos;
🙢 Indicação: estafilococos resistentes à penicilina G;
Antibióticos que afetam a parede celular

• Penicilinas de amplo espectro (gram + e gram -)

🙢
– Ampicilina e Amoxicilina (aminopenicilinas)
• Ácido resistentes
• Penicilinase sensíveis
Indicações: Infecções respiratórias superiores: Strep.
Pneumoniae, Strep. Pyogenes, H. influenzae.
– Infecções do trato urinário: Enterobacteriaceae
– Meningite: causada por H. influenzae, Strep.pneumoniae
ou Nesseria meningittidis.
– Carbanicilina
• ácido sensível (alguns derivados não são)

Farmacocinética semelhante as penicilinas G


Indicações terapêuticas
das aminopenicilinas
🙢
🙢 Infecções respiratórias superiores: Strep. Pneumoniae,
Strep. Pyogenes, H. influenzae.
🙢 Infecções do trato urinário: Enterobacteriaceae
🙢 Meningite: causada por H. influenzae, Strep.pneumoniae
ou Nesseria meningittidis.
Espectro de Ação
AERÓBIOS
• Cocos GRAM + aeróbios (Estafilococos,
estreptococos e enterococos)
• Cocos GRAM – aeróbios (Neissérias)

ANAERÓBIOS:
• Bacilos GRAM + (actinomicetos,
bifidobactérias, eubactérias)
• Cocos G + (Peptoestreptococos)
• Cocos (veilonella, fusobacterias) e bacilos
(bacteróides) Gram negativos
Resistência à penicilinas
As bactérias desenvolvem resistência às penicilinas
🙢
pelos seguintes mecanismos:
1) Inativação enzimática da penicilina pelas beta-
lactamases (destroem o anel beta-lactâmico e
inativa o antibiótico) 🡪 estafilococos e bactérias
Gram-negativas
2) Redução da permeabilidade da parede celular
bacteriana às penicilinas
3) Alterações conformacionais nas proteínas de
ligação das penicilinas (PLP) na PC
4) Aparecimento de fenômeno de tolerância
Antibióticos que afetam a parede celular

Penicilinas

Efeitos colaterais e toxicidade


🙢 Hipersensibilidade.
• Reações alérgicas (urticária,
edema de laringe, rinite, asma,
dermatite de contato)
• Choque anafilático
(hipotensão, Morte)
REAÇÕES ALÉRGICAS

1) IMEDIATAS (2-30 min.): Urticária, angioedema,


broncoespasmo, hipotensão ou choque,
anafilaxia.
2) ACELERADAS (1-72 hs): Urticária, angioedema,
broncoespasmo.
3) TARDIAS (>72 hs): Erupções cutâneas, artralgia,
dça do soro (urticária, febre, mal-estar, artralgia,
linfadenopatia generalizada, originada pelo
mecanismo de hipersensibilidade por complexos
imunes), febre isolada.
4) RARAS: Anemia hemolítica, pneumonite e nefrite,
vasculite.
Em 1948 foi isolada a primeira fonte de
cefalosporinas, o fungo Cephalosporium
acremonium.

- São antibióticos semelhantes às penicilinas


- Resistentes à beta-lactamase
- Ativos contra Gram + e Gram -.
-Mecanismo de ação: também afetam a parede
celular semelhante ao da penicilina
Antibióticos que afetam a parede celular

Cefalosporinas
🙢
🙣 Semelhantes às penicilinas:
🙢 Estrutura.
🙢 Espectro de ação.
🙢 Farmacocinética.

• Efeitos colaterais e toxicidade:


– Cefaloridina é potencialmente nefrotóxica.
Antibióticos que afetam a parede celular

Classes

PRIMEIRA SEGUNDA
🙢 TERCEIRA QUARTA
GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO

Cefazolina Cefaclor Cefoperazona Cefepima


Cefapirina Cefamandol Cefotaxima Cefpiroma
Cefalexina Cefuroxima Ceftazidima
Cefradina Cefoxitina Ceftriaxona
Cefadroxilina Cefetamete pivoxilna
Cefixima
Cefpodoxima proxecil

• Ação bactericida;
• Espectro de ação;
• Resistência a β-
1ª Geração - Boa atividade contra bactérias
Gram + e atividade relativamente moderada contra
microorganismos Gram -
Ex: Cefalotina, Cefazolina e Cefalexina.

2ª Geração - Atividade um pouco maior contra


bactérias Gram -, porém são muito menos ativas do
que os fármacos da 3ª geração.
Ex: Cefaclor
3a Geração: Cefotaxima (Claforan), Ceftriaxona (Rocefin),
Ceftazidima(Fortaz)
• Maior eficácia sobre bacilos Gram (-) aeróbios como
enterobacteriáceas.
• Utilizados em infecções graves.
• Alto Custo.
• Mais resistentes betalactamases.
• Maior ação contra aeróbios Gram (-).

4ª Geração: Cefepime (Maxipime), Cefpiroma


• Espectro similar as de 3a geração.
• Maior atividade contra Pseudomonas e
enterobacteriáceas.
CEFALOSPORINAS
• Podem substituir penicilinas em indivíduos
alérgicos, desde que não tenham tido reações
imediatas.
• Cefalotina é o agente mais utilizado para profilaxia
pós-operatória, devido sua cobertura contra
estreptococos e estafilococos e baixa toxicidade.
• Podem ser utilizadas em gestantes com
segurança.
Antibióticos que afetam a parede celular

Outros antibióticos β-lactâmicos não clássicos


🙢
1) Monobactâmicos (aztreonam)
🙢 Resistente a maioria das β-lactamases.
🙢 Ativo apenas contra bactérias Gram – aeróbias:
Neisseria meningitidis, N. gonorrhoeae, Haemophilus
influenzae, E. coli, Salmonella, Shigella, etc

2) Carbapenens (imipenen, Meropenen)


🙢 Amplo espectro.

3) Ácido clavulônico
Fraca atividade antimicrobiana, mas potente inibidor
das beta-lactamases
Antibióticos que afetam a parede celular

Antibióticos Polipeptídeos
🙣 Vancomicina 🙢
📫 Bactericida de espectro estreito, importante para S.
pneumoniae penicilina resistente.
📫 Inibe a síntese e acoplamento dos polímeros de
peptideoglicano da PC

🙣 Bacitracina
🙢 Ação contra bactérias Gram +
🙢 Somente uso tópico = muita nefrotoxicidade
🙢 Inibe a síntese da PC bacteriana e tbém lesa a
membrana plasmática da bactéria
Inibição da síntese de proteínas
Mecanismo 1: Inibição da tradução da informação
genética

Mecanismo 2: produção de proteínas defeituosas

Aminoglicosídeos: ligam-se a subunidade 30S do


ribossomo bacteriano bloqueando a iniciação da
síntese protéica ou, em menores doses, formação de
proteínas defeituosas.

Ex.: gentamicina, canamicina, tobramicina, amicacina,


neomicina, estreptomicina
Cloranfenicol: Liga-se à subunidade 50S do ribossomo
bacteriano inibindo o alongamento da cadeia peptídica.
Efetivos contra cocos e bastonetes Gram + e -, anaeróbios,
clamídias, micoplasmas.

Tetraciclina: liga-se à subunidade 30S do ribossomo


bacteriano, impedindo a adição de novos Aas na cadeia
polipeptídica em formação

Macrolídeos: Impede a ligação do RNAt à subunidade


50S do ribossomo
Eritromicina: age sobre Gram +
Claritromicina, azitromicina, roxitromicina: age sobre Gram -
Inibidores da síntese de DNA

Nitrofuranos e metronidazol: quebra da hélice do DNA


com efeito bactericida

Ácido nalidíxico, novobiocina, ciprofloxacina e


outras quinolonas: interferem na replicação pela
inibição da ação da DNA-girase
Outros mecanismos de ação

Inibidores da síntese de RNA:


Ligam-se a RNA polimerase e bloqueiam a transcrição
Ex.: rifampicina

Inibidores da função da membrana:


Ligam-se a esteróis da membrana de células eucarióticas,
ocasionando lise celular
Ex.: polienos (anfoB e nistatina)

Antimetabólitos: atividade bacteriostáticos, inibem


enzimas no metabolismo bacteriano impedindo a
proliferação das bactérias
EX: sulfonamidas 🡪 inibem a síntese de ácido fólico
necessário ao crescimento
Resistência bacteriana
🙢
🙣 Staphylococcus aureus: todos, exceto vancomicina
🙣 Enterococcus: vancomicina, aminoglicosídeos,
cefalosporinas, eritromicina, penicilinas, tetraciclina
🙣 Mycobacterium tuberculosis: aminoglicosídeos,
isoniazida, rifamicina, pirazinamida, entabutol
🙣 Streptococcus pneumoniae: aminoglicosídeos,
penicilina, cefalosporinas, cloranfenicol, eritromicina,
tetraciclina, trimetoprim
🙣 Outros: H.influenzae, Neisseria gonorrheae, Shigella

Você também pode gostar