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Diabetes melitus e

Diabetes gestacional
Professor (a) Vívian Said Mendonça
• Epidemiologia e impacto global do
diabetes mellitus

Número de pessoas
com diabetes no
mundo e por região
em 2017 e 2045
(20-79 anos)

IDF DIABETES ATLAS Eighth edition 2017


• Epidemiologia e impacto global do
diabetes mellitus

Número de pessoas com diabetes no mundo e por região em 2017 e 2045 (20-79 anos)

IDF DIABETES ATLAS Eighth edition 2017


Diretriz SBD, 2017-2018

• Epidemiologia e impacto global do diabetes mellitus


 O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores, como:
rápida urbanização, transição epidemiológica, transição nutricional, maior
frequência de estilo de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso,
crescimento e envelhecimento populacional e, também, à maior sobrevida dos
indivíduos com diabetes.

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que glicemia elevada é o terceiro


fator, em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por
pressão arterial aumentada e uso de tabaco.

 Estima-se que 46% dos casos de diabetes em adultos não sejam diagnosticados.

 Diabetes e suas complicações constituem as principais causas de mortalidade


precoce na maioria dos países; aproximadamente 5 milhões de pessoas com idade
entre 20 e 79 anos morreram por diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a
 cada 6 segundos.
• Mortalidade

 Diabetes e suas complicações constituem as principais causas de


mortalidade precoce na maioria dos países; aproximadamente 5
milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos morreram por
diabetes em 2015, o equivalente a um óbito a cada 6 segundos.

 Doença cardiovascular é a principal causa de óbito entre as pessoas


com diabetes, sendo responsável por aproximadamente metade dos
óbitos por diabetes na maioria dos países.
• Fisiopatologia
• Fisiopatologia
• Prevenção
PREVENÇÃO PRIMÁRIA

prevenção do seu início

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

prevenção de suas complicações agudas e crônicas

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

reabilitação e limitação das incapacidades produzidas pelas suas complicações


• Prevenção
 Prevenção primária  proteger o indivíduo de desenvolver o diabetes.
- Não tem base racional que se possa aplicar a toda a população.

- As proposições mais aceitáveis:


1. Estimular o aleitamento materno e
2. Evitar a introdução do leite de vaca nos primeiros 3 meses de
vida.
• Prevenção
 Hipóteses para desenvolvimento do Diabetes Melitus 1 (DM1):
- Várias.

- A hipótese dos neoautoantígenos gerados pelo estresse da célula β


pancreática propõe que diversos fatores ambientais inespecíficos, como:

 Excesso de peso isolados ou em combinação


 Rápido crescimento
 Infecções
 Deficiências nutricionais exaustão das células β
 Microbiota intestinal pancreáticas e,
eventualmente, falência por
 Exposição precoce a alimentos com glúten destruição autoimune
 Estresse psicológico secundária.
• Prevenção
 Hipóteses para desenvolvimento do Diabetes Melitus 2 (DM2):

- Condição na qual a maioria dos indivíduos apresentam:

intervenções devem abranger essas múltiplas


 Obesidade anormalidades metabólicas
 Hipertensão arterial
 Dislipidemia
além de prevenir o surgimento do diabetes, evitaria
doenças cardiovasculares e reduziria a mortalidade.
• Classificação etiológica do DM
• Diabetes mellitus tipo 1

Deficiência
na
produção
de insulina

DM1
Deficiências
na ação da
insulina
Longo prazo
• Diabetes mellitus tipo 1 (DM1)

 O DM1  é uma doença autoimune, poligênica, decorrente


de destruição das células β pancreáticas  deficiência completa
na produção de insulina.

 É mais frequentemente diagnosticado em crianças,


adolescentes e, em alguns casos, em adultos jovens, afetando
igualmente homens e mulheres.
• Diabetes mellitus tipo 1A
 Forma mais frequente de DM1.

 Confirmada pela positividade de um ou mais autoanticorpos.

 Em diferentes populações, descreve-se forte associação com antígeno


leucocitário humano (human leukocyte antigen, HLA) DR3 e DR4.

 Embora sua fisiopatologia não seja totalmente conhecida, envolve,


além da predisposição genética, fatores ambientais que
desencadeiam a resposta autoimune.

 Entre as principais exposições ambientais associadas ao DM1 estão


infecções virais, componentes dietéticos e certas composições da
microbiota intestinal.
Diabetes mellitus tipo 1A
 Os marcadores conhecidos de autoimunidade são:

autoanticorpo anti- anticorpo


anticorpo anti-ilhota insulina antidescarboxilase do
(islet cell antibody, ICA) (insulin autoantibody, ácido glutâmico
IAA) (anti-GAD65)

anticorpo
anticorpo antitirosina-
antitransportador de
fosfatase
zinco
(IA-2 e IA-2B)
(Znt8)
• Diabetes mellitus tipo 1
 Estágios do DM tipo 1 e suas características:

 Na fase clinicamente manifesta do DM1, o início é, em geral, abrupto,


podendo ser a cetoacidose diabética a primeira manifestação da doença em
um terço dos casos.
• Diabetes mellitus tipo 1

 O DM1 é bem mais frequente na infância e na adolescência.

 Mas pode ser diagnosticado em adultos, que podem


desenvolver uma forma lentamente progressiva da doença,
denominada latent autoimmune diabetes in adults (LADA).
• Diabetes mellitus tipo 1B

 A denominação 1B, ou idiopático, é atribuída aos casos de DM1


nos quais os autoanticorpos não são detectáveis na circulação.

 O diagnóstico apresenta limitações e pode ser confundido com


outras formas de DM diante da negatividade dos autoanticorpos
circulantes, de modo concomitante com a necessidade precoce
de insulinoterapia plena.

 As recomendações terapêuticas são as mesmas do DM tipo 1A e


não há evidências de riscos distintos para as complicações
crônicas entre os subtipos.
• Diabetes mellitus tipo 2 (DM2)
 O DM2 corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM.
 Doença poligênica, com forte herança familiar

 Etiologia complexa e multifatorial  genético ambiental

 Indivíduos > 40 anos (alguns países: aumento em crianças e jovens)

 Na maioria das vezes, a doença é assintomática ou


oligossintomática por longo período.

 Sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia e


emagrecimento inexplicado)
• Diabetes mellitus tipo 2 (DM2)
 O desenvolvimento e a perpetuação da hiperglicemia ocorrem
concomitantemente com:

- Hiperglucagonemia
- Resistência dos tecidos periféricos à ação da insulina
- Aumento da produção hepática de glicose
- Disfunção incretínica
- Aumento de lipólise e consequente aumento de ácidos graxos
livres circulantes
- Aumento da reabsorção renal de glicose e graus variados de
deficiência na síntese e na secreção de insulina pela célula β
pancreática.
ADA, 2017

• Diabetes mellitus tipo 2 (DM2)


 Principais fatores de risco:
história familiar da doença
avançar da idade

Adiposidade central obesidade

diagnóstico prévio de pré-DM ou DMG e sedentarismo


presença de componentes da síndrome
metabólica (HAS e DLP)
• Diabetes mellitus gestacional (DMG)

Condição diabetogênica

Placenta: produz hormônios


hiperglicemiantes e enzimas
placentárias  degradam a insulina

Aumento compensatório na
produção de insulina e na resistência
à insulina

Disfunção das células beta


pancreáticas
• Diabetes mellitus gestacional (DMG)
 Diagnóstico:
Na primeira consulta de pré-natal, recomenda-se avaliar as mulheres
quanto à presença de DM prévio, não diagnosticado e francamente
manifesto.

O diagnóstico de DM será feito se um dos testes a seguir apresentar-se


alterado:
• Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL;
• Glicemia 2 horas após sobrecarga com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL;*
• HbA1c ≥ 6,5%
• Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL na presença de sintomas;
• Confirmação será feita pela repetição dos exames alterados, na
ausência de sintomas.
• Diabetes mellitus gestacional (DMG)
 Diagnóstico:
 Sugere-se que seja feita dosagem de glicemia de jejum em todas as
mulheres na primeira consulta de pré-natal.

 Mulheres sem diagnóstico de DM, mas com glicemia de jejum ≥ 92


mg/dL, devem receber diagnóstico de DMG.

 Toda mulher com glicemia de jejum < 92 mg/dL inicial deve ser
submetida a teste de sobrecarga oral com 75 g de glicose anidra entre
24 e 28 semanas de gestação, sendo o diagnóstico de diabetes
gestacional estabelecido quando no mínimo um dos valores a seguir
encontrar-se alterado:
• Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dL;
• Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dL;
• Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dL.
• Diabetes mellitus gestacional (DMG)

 O DMG traz riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o


neonato.

 Diagnóstico  no segundo ou terceiro trimestres da gestação.

 Transitório ou persistente após o parto  importante fator de


risco independente para desenvolvimento futuro de DM2.

 Complicações: aumento de risco de parto cesáreo, recém-


nascido com peso acima do percentil 90 e hipoglicemia
neonatal, dentre outras complicações, em decorrência do
aumento dos níveis glicêmicos
• Diabetes mellitus gestacional (DMG)
FATORES DE RISCO
Idade materna avançada
Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual

Deposição central excessiva de gordura corporal


História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na
gravidez atual
Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte
fetal ou neonatal, macrossomia ou DMG
Síndrome de ovários policísticos
Baixa estatura (inferior a 1,5 m)

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015


• Metas da Orientação Nutricional DMG

Macronutrientes Ingestão diária recomendada


Carboidratos Carboidratos totais: 45 a 55%
Fibra alimentar Mínimo de 14 g/1.000 kcal
Gordura total 20 a 35% do VET
Proteína 15 a 20% do VET (alto valor biológico)
Micronutrientes Ingestão diária recomendada
Vitaminas e minerais As mesmas recomendações para gestante
sem diabetes

 Hiperglicemia, hipoglicemia ou cetose: 3 refeições grandes (Desjejum, almoço e jantar)


e 3 refeições menores (colação, lanche da tarde e lanche noturno)
*Gestantes em uso de insulina: Lanche noturno com pelo menos 25g de CHO complexos +
proteínas e ou gorduras.
 Náuseas e vômitos: Aumentar fracionamento das refeições e indica-se alimentos com
baixo teor de gordura e pouco condimentados.
 Constipação intestinal: Água + fibras
 Adoçantes artificiais: acessulfame-K, aspartame, sacarina, sucralose e neotame 
Seguros  usar com moderação.
• Diagnóstico do DM
Alterações
fisiopatológicas
anterior ao aumento
dos níveis glicêmicos

Doença
Resistência à insulina
oligossintomática

Tolerância diminuída à Glicemia de jejum


glicose alterada
• Diagnóstico do DM
 Categorias de intolerância à glicose

Glicemia de • Coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8


jejum horas.

• Previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-


se uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia;
TOTG • Coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral.
• Permite avaliação da glicemia após sobrecarga.

Hemoglobina • Reflete níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses - sofre menor


variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum
glicada • Medida indireta da glicemia  interferências: anemias,
(HbA1c) hemoglobinopatias, uremia, idade, etnia.
• Diagnóstico do DM

 Confirmação diagnóstica
 Repetição dos exames alterados  mesmo exame alterado em
segunda amostra de sangue, na ausência de sintomas inequívocos de
hiperglicemia.

 Pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria,


polidipsia, polifagia e emagrecimento  submetidos à dosagem de
glicemia ao acaso. E independente do jejum, não havendo
necessidade de confirmação por meio de segunda dosagem caso se
verifique glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL.
 Critérios laboratoriais para diagnóstico de normoglicemia, pré-
diabetes e DM, adotados pela SBD:
Glicose em jejum Glicose 2 h Glicose ao acaso HbA1c (%)
(mg/dL) após sobrecarga
com 75 g de
glicose (mg/dL)
Normoglicemia < 100 < 140 - < 5,7

Pré-diabetes ou ≥ 100 e < 126* ≥ 140 e < 200# - ≥ 5,7 e < 6,5
risco aumentado
para DM
Diabetes ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 com ≥ 6,5
estabelecido sintomas
inequívocos de
hiperglicemia

* Categoria também conhecida como glicemia de jejum alterada.


# Categoria também conhecida como intolerância oral à glicose.
• Metas Glicêmicas
 Metas de controle metabólico de acordo com sociedades científicas:

ADA: Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association); IDF: Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes
Federation); AACE: Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos (American Association of Clinical Endocrinologists); SBD: Sociedade
Brasileira de Diabetes; HbA1c: hemoglobina glicada.

 Objetivos glicêmicos para indivíduos com e sem DM1 nos diferentes momentos do dia:

# segundo a Sociedade Internacional de Diabetes para Pediatria e Adolescência (International Society for Pediatric and
Adolescent Diabetes, ISPAD).
* Segundo a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association, ADA).
• Metas Glicêmicas
 Metas de glicemia capilar para DM na gestação segundo sociedades
científicas:

ACOG: Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas (American Congress of Obstetricians and Gynecologists); ADA: Associação
Americana de Diabetes (American Diabetes Association); CDA: Associação Canadense de Diabetes (Canadian Diabetes Association); IDF:
Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation);
NICE: Instituto Nacional de Excelência Clínica e de Saúde (National Institute for Health and Care Excellence).
• Resistência à insulina
Puberdade,
gestação e
envelhecimento
de protease etc. Medicamentos
corticoides,
Obesidade, inibidores de
dislipidemia, protease, etc
hipertensão e
diabetes tipo 2

Doenças autoimunes,
infecções e estresse
Etnia fisiológico
• Resistência à insulina
• Índice HOMA IR

O índice HOMA IR baseia-se na relação de retroalimentação que


existe entre produção hepática de glicose e produção Análise dos
marcadores de resistência à insulina na clínica diária de insulina
pelas células β para manutenção da homeostase glicêmica no
estado de jejum.
• Tratamento não farmacológico

Atividade Mudança no
Dieta estilo de vida
física
• Orientação Nutricional
 Objetivos:
Manutenção/obtenção de peso saudável, alcance das metas de
controle da glicemia (tanto em jejum como pré e pós-prandial) e
adequação dos níveis pressóricos e dos níveis séricos de lipídios,
considerando-se o uso de fármacos para prevenir complicações de
curto e médio prazos.
• Educação Nutricional em DM

Apoiar a tomada de decisão, orientar o autogerenciamento e a


resolução de problemas, bem como promover a colaboração
ativa entre paciente e equipe de saúde, a fim de melhorar os
resultados clínicos, o estado de saúde e a qualidade de vida de
maneira eficaz em termos de custos.
• Prevenção do DM2

Cereais integrais  ajuda a prevenir DM2

Nozes, frutas vermelhas, iogurte,


café e chá  reduz risco de DM2

Iogurte (80g por dia)  risco 14% menor


para desenvolvimento de DM2
• Dieta do
mediterrâneo
e Prevenção
do DM2
• Balanço energético
Redução sustentada
de 5% do peso Déficit energético de
corporal inicial (IDEAL: 500 a 750 kcal/dia
7%)

Ou déficit de 1.200 a
1.500 a 1.800 kcal/dia
1.500 kcal/dia para
para homens
mulheres

Melhora o controle glicêmico e ameniza a necessidade de


medicamentos que diminuem a glicose.
• Carboidratos
 Estudos mostram  adequadas concentrações de carboidratos melhoram a
sensibilidade à ação da insulina

 OMS não recomenda concentrações inferiores a 130 g/dia, por ser uma
importante fonte de substrato energético cerebral.

 Estudo PURE (The Prospective Urban Rural Epidemiology) 


associação entre a ingestão excessiva de carboidratos e um maior risco
de mortalidade por doenças cardiovasculares.
 Vieses do estudo: média de consumo de carboidratos desse grupo era
elevada (67,7% a 77,2% do VET) e, também, não foi avaliado o tipo de
carboidrato consumido.

 OMS  ingestão de sacarose não ultrapasse 5% do valor energético


total (VET) diário.
• Fibras
• Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e,
assim, auxiliar na prevenção do DM2.
Fibras

• Efeito protetor em vários estudos epidemiológicos.


• Apresentam efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo dos lipídios.
Fibra
solúvel

• As insolúveis agem contribuindo para a saciedade e para o


controle de peso.
Insolúvel
• Fibras
V Diretriz Brasileira de Dislipidemias
e Prevenção da Aterosclerose

Fibra solúvel: Fibra consumo de fibras


aveia, feijões, solúveis
cevada, psyllium dietética

retardo do redução do
esvaziamento menor risco de colesterol da
gástrico  controle doença lipoproteína de baixa
glicêmico pós- cardiovascular densidade (LDL-c) e
prandial do colesterol total
• Lipídeos
 Qualidade do tipo de ácido graxo parece ser mais importante do que a
quantidade.
 De acordo com a recomendação do IOM, a ingestão de lipídios deve ser
entre 20 e 35% do total de calorias, com maior oferta de ácidos graxos
monoinsaturados e poli-insaturados.
 De acordo com as diretrizes da ACC e da AHA, a quantidade de ácido graxo
saturado, com o objetivo de reduzir o LDL-c em indivíduos com alto risco
cardiovascular, deve ser < 6% do total de calorias.
 Para indivíduos com diabetes, a recomendação é de < 300 mg de colesterol
alimentar/dia, evitando-se ao máximo o consumo de gordura trans.
 O consumo de ácidos graxos ômega-3 está associado a uma menor incidência
de DM2.
 A suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 pode reduzir as
concentrações de triacilgliceróis em indivíduos com diabetes e modular sua
resposta inflamatória, além de diminuir a resistência à insulina.
• Proteínas

 Não há evidências de que a ingestão proteica usual para a maioria dos


indivíduos (1 a 1,5 g por kg de peso corporal/dia), representando 15 a
20% da ingestão total de energia, precise ser modificada para aqueles
com diabetes e função renal preservada.

 Não há evidências de que a ingestão proteica usual para a


maioria dos indivíduos (1 a 1,5 g por kg de peso
corporal/dia), representando 15 a 20% da ingestão total de
energia, precise ser modificada para aqueles com diabetes
e função renal preservada.
• Vitaminas e Minerais
HbA1c, progressão do
Metformina Deficiência Controle glicêmico diabetes e
de B12 neuropatia ruim  Deficiência de complicações 
diabética vit.D Deficiência de Zn e Mg

O Zn parece regular a
Sensibilidade à insulina função das ilhotas
e a sua secreção, bem pancreáticas e
como a diminuição do promover a
estado inflamatório. homeostase glicêmica

Suplementação de Mg
*** Não há evidências suficientes, todavia, quanto ao está relacionada com a
benefício da suplementação de vitaminas e minerais
redução das frações
em indivíduos com diabetes que não apresentem
lipídicas aterogênicas.
deficiência desses nutrientes.
• Sódio

 Segundo as recomendações da ADA para indivíduos com


diabetes, deve-se limitar o consumo de sódio em <2.300
mg/dia, embora restrição adicional possa ser indicada àqueles
com hipertensão arterial e diabetes (seja, 1.500 mg/dia).

 Padrão alimentar  Dietary Approaches to Stop


Hypertension(DASH)  consumo de frutas, legumes e produtos
lácteos com baixo teor de gordura; considera, ainda, grãos
integrais, aves, peixes e nozes, com consumo reduzido de
gorduras saturadas e carnes vermelhas.
Mesmas recomendações para
• Bebidas Alcóolicas população em geral

Acima de 3 doses diárias:


- elevação da incidência de diabetes
Ingestão diária: em 43%, - alto risco de distúrbios
Natureza do CHO e metabólicos,
Homens: < 2 doses
hipoglicemia reativa - ganho de peso,
Mulheres: < 1dose
- declínio cognitivo com a idade e
- prejuízo da saúde óssea

1 dose (15g de etanol):


Ingestão de etanol (> 30 g/dia)
 alteração da homeostase - 150mL de vinho (uma taça)
glicêmica, elevação da - 360 mL de cerveja (uma lata
resistência à insulina, pequena)
hipertrigliceridemia , PA, e risco
de AVC - 45 mL de destilados (uma
dose com dosador-padrão
• Edulcorantes
 Adoçantes, não são essenciais ao tratamento do diabetes, mas podem
favorecer o convívio social e a flexibilidade do plano alimentar.

 Sugere-se o rodízio no uso das versões sintéticas. As agências reguladoras


estabelecem níveis aceitáveis de ingestão diária para cada adoçante não
nutritivo, sendo essa ingestão definida como a quantidade segura que pode
ser consumida por pessoa diariamente.

 A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o consumo de acessulfame-K,


luo han guo, neotame, aspartame, sacarina sódica, estévia e sucralose.

 Todos esses edulcorantes foram submetidos a rigorosa análise, mostrando-se


seguros quando consumidos pelo público em geral, inclusive por indivíduos
com diabetes e gestantes, quando a ingestão diária aceitável (IDA) é
respeitada.
• Metas da Orientação Nutricional
Macronutrientes Ingestão diária recomendada
Carboidratos Carboidratos totais: 45 a 60%
Não inferior a 130 g/dia
Sacarose 5%
Frutose Não se recomenda sua adição aos alimentos
Fibra alimentar Mínimo de 14 g/1.000 kcal
DM2: 30 a 50 g/dia
Gordura total 20 a 35% do VET
Ácidos graxos saturados < 6% do VET
Ácidos graxos poli-insaturados Completar de forma individualizada
Ácidos graxos monoinsaturados 5 a 15% do VET
Colesterol < 300 mg/dia
Proteína 15 a 20% do VET
Micronutrientes Ingestão diária recomendada
Vitaminas e minerais As mesmas recomendações da população
sem diabetes
Sódio Até 2.000 mg
• Complicações:

COMPLICAÇÕES
• Doenças Crônicas:
 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

reduz os fatores
de risco
DASH é um cardiovascular Padrão
padrão e alimentar com
alimentar incorpora mais Ca, Mg,
DASH é mais
eficaz elementos de fibra, laticínios,
eficaz que os
uma dieta frutas
na redução da suplementos de
PA mediterrânea e vegetais
K, Mg e fibra na
 melhores
redução da PA
efeitos
em
indivíduos
obesos
hipertensos
• Doenças Crônicas:
 Dislipidemias Perfil lipídico comumente encontrado em
indivíduos com DM consiste em hipertrigliceridemia e redução do
HDL-c.
• Funções estruturais análogas às do colesterol
• Reduz a colesterolemia por competir com a absorção do colesterol do lúmen
Fito intestinal
Esteróis • 2 g ao dia de fitosteróis para a redução média de 10 a 15% do LDL-c

• Fibras solúveis ajuda a reduzir as concentrações de colesterol total e LDL-c


• Formação de gel e produção de AGCC
Fibras
• Pistache, nozes, avelãs, amendoins e macadâmia
Olea • Reduzem o LDL-c, o colesterol total e a apo-lipoproteína B, enquanto
ginosas aumentam o HDL-c.
• Doenças Crônicas:
 Doença Renal Crônica (DRC)
A ingestão proteica em indivíduos com diabetes e DRC não
dependentes de terapia renal substitutiva deve ser em torno de 0,8
g/kg/dia.

Substituição da carne vermelha pela de frango mostrou-se capaz de


reduzir a excreção urinária de albumina em pacientes com DM2 e
nefropatia diabética.

Vit.D  efeito antiproteinúrico

Em TRS: Recomendação proteica: 1,2 e 1,4 g/kg/dia


Calórica: 30 a 35 kcal/kg/dia.
• Terapia Nutricional Enteral em Diabetes
 Uso de fórmulas especializadas (33 a 40% de CHO)  redução da
mortalidade e com melhores resultados econômicos.

 As dietas enterais especializadas  facilitam o controle glicêmico e podem


diminuir a necessidade de insulina,  o que reduz o risco de hipoglicemia e,
consequentemente  a variabilidade glicêmica.

 Gastroparesia  degeneração das células nervosas do plexo mioentérico,


determinando hipomotilidade antral, hipotonia gástrica, contrações tônicas
intensas no piloro e ausência de esvaziamento gástrico. Essa dismotilidade
acomete também o intestino delgado. Eructações, saciedade precoce, dor
epigástrica, sensação de distensão abdominal, náuseas e vômitos pós-
prandiais são queixas comuns dos diabéticos. Esses sintomas aumentam o
risco de hipoglicemia, principalmente em pacientes que utilizam insulina,
além do risco nutricional por déficit calórico e proteico.
• Fórmulas de alta densidade calórica  Redução do volume ofertado.
• Fórmulas sem fibras  Melhorar esvaziamento gástrico.
• Terapia Nutricional Enteral em Diabetes
 Uso de fórmulas isosmolares (300-350mOsm/kgH2O)  Redução da
mortalidade e com melhores resultados econômicos.

 Uso de sonda Nasojejunal  Em pacientes com gastroparesia. ***Atenção


para diarreia (progressão baixa e lenta da taxa de infusão)

 Obstipação Uso de fórmulas ricas em fibras.

 Suplementos Orais  Indicação: pacientes com baixo peso, risco nutricional


ou consumo alimentar inferior a 60% das necessidades nutricionais.
 Menor teor de carboidratos, além de CHO de baixo IG e fibras.
 Fórmulas com maiores concentrações de ácidos graxos monoinsaturados:
aumentam a fluidez das membranas celulares com consequente redução da
resistência à ação da insulina, e que controlam os níveis de triglicérides pós-
prandiais e o perfil lipídico.
 Reduzem, ainda, a glicemia pós-prandial, cuja composição pode, também,
diminuir a necessidade de insulina e os episódios de hipoglicemia, bem como
reduzir a variabilidade glicêmica.
• Tratamento em DM1
Insulina
Tríade atual

Insulina
Atividade
Alimentação
Física

Tríade histórica
alimentação, a
monitorização
atividade física
e educação e orientação
• Insulinoterapia em DM1
 Metas glicêmicas, segundo recomendações da International Society for Pediatric
and Adolescent Diabetes (ISPAD)
Glicemia Glicemia Glicemia ao Glicemia da HbA1c
pré-prandial pós-prandial deitar madrugada

Todas as 90 a 145 90 a 180 120 a 180 80 a 162 7,5%


idades mg/dL mg/dL mg/dL mg/dL

 Início do tratamento  mais rápido possível, (geralmente dentro das 6 horas, em


caso de cetonúria), para prevenir a descompensação metabólica e a cetoacidose
diabética (CAD).
 CAD  Clinicamente o paciente pode apresentar desidratação, vômitos, dor
abdominal, hálito cetônico (com aroma de frutas), respiração de Kussmaul e
diminuição do nível de consciência.
 A CAD é uma condição clínica de grave desarranjo metabólico, que deve ser tratada
em ambiente hospitalar.
• Automonitorização em DM1
 Para atingir o controle da HbA1c  medida da glicemia capilar
ferramenta essencial.
 A recomendação atual é fazer ao menos 4 glicemias capilares
ao dia, em geral, distribuídas em períodos pré-prandiais (antes
do café, almoço, jantar e ceia).
 Tais medidas permitem ao paciente tomar condutas imediatas
de ajustes de doses de insulina, assim como adequar a dose
ideal ao consumo de carboidratos.
Muito importante em pacientes pediátricos:
controle glicêmico versus a incidência de hipoglicemias
 Opções mais modernas de monitorização glicêmica:
 Sistemas de monitorização contínuo da glicemia (CGM)
 Monitorização contínua em flash(FGM)
• Orientação Familiar em DM1

 Abolir a palavra “dieta”  proibição


 O plano alimentar evitar açúcares carboidratos (50 a
instituir uma
60%), proteínas
refinados, de alimentação (15%) e gorduras
absorção rápida equilibrada (30%)

 A ingestão calórica segue a regra de Holiday:


- 100 kcal/kg até 10 kg de peso corpóreo;
- 1.000 + (kg − 10) x 50 em crianças com massa entre 10 e 20 kg;
- 1.500 + (kg − 20) x 20 em crianças com mais de 20 kg

 Um aumento de 10 a 20% no cálculo calórico será justificado se a atividade


física for mais intensa.
• Atividade Física no DM1
 aspecto emocional, no bem-estar físico e na melhora do equilíbrio
metabólico.
 Durante a atividade física, um paciente adequadamente insulinizado
reduz seus níveis glicêmicos devido à facilitação da entrada de glicose
na célula muscular.
 Atenção para pacientes diabéticos com nível glicêmico elevado
(exercício físico pode aumentar a incidência de hipoglicemia sem
sintomas clínicos).
 A monitorização da glicemia capilar deve ser feita horas após a
atividade.
 Como o recomendado a todas as crianças, aquelas com DM ou pré-
DM devem ser encorajadas a pelo menos 60 minutos de atividade
física todos os dias, incluindo atividades aeróbicas de intensidade
vigorosa e de fortalecimento osteomuscular em pelo menos três
desses dias.
• Tratamento em DM2
 Medicamentoso:
 Critérios para escolha do medicamento:
 Mecanismos de resistência à insulina (RI)
 Falência progressiva da célula β
 Múltiplos transtornos metabólicos (disglicemia, dislipidemia e
inflamação vascular) e
 Repercussões micro e macrovasculares que acompanham a história
natural do DM2.
• Agentes antidiabéticos
Objetivo: Reduzir a glicemia: (em jejum < 100 mg/dL e pós-prandial < 140
mg/dL)
Reduzem a
Incrementam velocidade Diminuem a Aumentam a Efeito
a secreção de absorção produção utilização incretínico
pancreática de glicídios. hepática de periférica de mediado
de insulina.
Ex.: Glicose. glicose. pelos
Ex.: inibidores hormônios
Ex.: Ex.:
sulfonilureias GLP-1 e GIP.
das α- biguanidas glitazonas
e glinidas
glicosidases

 GLP-1 (peptídio semelhante a glucagon 1  glucagon-like peptide-1)


 GIP (peptídio inibidor gástrico, gastric inhibitory polypeptide)
 Considerados peptídios insulinotrópicos dependentes de glicose.
• Escolha do agente antidiabético
 A escolha do medicamento deve levar em consideração:

•Estado geral, peso e idade do paciente;


•Comorbidades presentes (complicações do diabetes ou
outras);
•Valores das glicemias de jejum e pós-prandial, bem como da
HbA1c;
•Eficácia do medicamento;
•Risco de hipoglicemia;
•Possíveis interações com outros medicamentos, reações
adversas e contraindicações;
•Custo do medicamento;
•Preferência do paciente.
• Insulinoterapia em DM2
Descompens
ação
metabólica

Peri Esquemas
operatórios combinados

Usos
da
Insulina
Falência
completa das
Infecções células B-
pancreáticas

Auto-
imunidade
envolvida
• Insulinoterapia em DM2
 Tipos de insulina
• Perfis de ação das insulinas
Esquema bolus (cobertura prandial)

Ação Rápida
• Insulina Regular
Ação ultra-rápida
• Insulina lispro
• Insulina asparte

Esquema basal (cobertura basal)


Bloqueio da gliconeogênese
hepática
Ação intermediária
• Insulina NPH

Ação prolongada (análogos)


• Insulina glargina
• Insulina detemir http://www.diabetes.org.br
• Complicações e doenças associadas ao diabetes

 Tradicionalmente, as complicações do diabetes são


categorizadas como distúrbios microvasculares e
macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia,
neuropatia, doença coronariana, doença cerebrovascular e
doença arterial periférica.

 O diabetes tem sido responsabilizado, entretanto, por contribuir


para agravos, direta ou indiretamente, no sistema
musculoesquelético, no sistema digestório, na função cognitiva
e na saúde mental, além de ser associado a diversos tipos de
câncer.
• Complicações e doenças associadas ao diabetes

 A hipertensão arterial é 2,4 vezes mais frequente nos indivíduos com


diabetes, chegando a ser 3,8 vezes maior nos indivíduos com menos
de 44 anos de idade. Já a associação entre DM e tuberculose é
conhecida desde o início do século XX

 Além disso, a tuberculose pode induzir intolerância à glicose e, nos


indivíduos com diabetes, piorar o controle glicêmico.

 A frequência de diabetes é, todavia, maior em indivíduos com


hanseníase do que em controles.

 Deve ser lembrado que o diabetes aumenta a gravidade de várias


doenças endêmicas, como tuberculose, melioidose e infecção pelo
vírus da dengue. Diversos medicamentos utilizados no tratamento de
HIV/AIDS podem desencadear o diabetes.
• Complicações em DM

6
1. Doença Renal do Diabetes
Definições

Classificação • É baseada na taxa de filtração glomerular


(TFG) e na excreção urinária de albumina
atual da DRC (EUA).

• Ampliação do espectro de apresentações


DRD clínicas da doença renal do diabetes

Nefropatia • Termo reservado somente para pacientes


com proteinúria detectável persistente, em
diabética geral associada a uma elevação da PA
• Doença Renal do Diabetes

Adaptado de Gross JL et al, Diab Care, 28:164-176, 2005


• Doença Renal do Diabetes
Diagnóstico
Valores de albuminúria utilizados para o diagnóstico de DRD.
Amostra casual de urina Valores
Concentração de albumina
Índice albumina-creatinina ≥ 14 mg/L
Índice albumina-creatinina ≥ 30 mg/g
Amostra de urina de 24 horas ≥ 30 mg/24 h

DRD e estágios de classificação da DRC de acordo com a TFG e a EUA.

Estágios Descrição TFG (mL/min/1,73 m2)


1 TFG normal ou elevada* ≥ 90
2 TFG levemente reduzida* 60 a 89
3A Moderada redução da TFG 45 a 59
3B Redução marcada da TFG 30 a 44
4 Redução grave da TFG 15 a 29
5 Insuficiência renal < 15
TFG: taxa de filtração glomerular. * Excreção urinária de albumina (EUA) elevada (adaptada de Levey et al.; 2011).
• Tratamento na DRD
Intervenção Descrição

Controle Uso de diuréticos tiazídicos (furosemida, se TFG < 30 mL/min), antagonistas do


pressórico cálcio e/ou β-bloqueadores e/ou
vasodilatadores
Alvo: PA ≤ 140/80 mmHg ou ≤ 130/80 mmHg (situações especiais: jovens, risco
elevado de AVC etc.)

Controle Alvo: HbA1c < 7%


glicêmico Individualizar de acordo com a presença de comorbidades
Controle de Paciente não dialítico
lipídios − ≥ 50 anos de idade: uso de estatina
− < 50 anos de idade e presença de doença cardiovascular estabelecida ou risco
cardiovascular em 10 anos > 10%: uso de estatina
Paciente dialítico
− Manter hipolipemiante se introduzido antes da diálise
− Indicar início de estatina apenas em situações especiais (como infarto do
miocárdio etc
SRAA: sistema renina-angiotensina-aldosterona; IECAs: inibidores da enzima conversora da angiotensina;
BRAs: bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II; DRD: doença renal do diabetes; TFG: taxa de filtração glomerular; PA: pressão arterial;
AVC: acidente vascular cerebral; HbA1c: hemoglobina glicada.
2. Pé diabético
2. Pé Diabético
2. Pé diabético
2. Pé diabético
2. Pé diabético
3. Retinopatia diabética (RD)

 A RD é uma das principais causas de perda visual irreversível


no mundo, considerada a maior causa de cegueira na população
entre 16 e 64 anos.

 Quanto maior o tempo de evolução do diabetes mellitus(DM),


maior o risco de RD, sendo encontrada em mais de 90% dos
pacientes com DM tipo 1 e em 60% daqueles com DM tipo 2,
após 20 anos de doença sistêmica. A gravidade da retinopatia
aumenta com controle glicêmico inadequado e de acordo com o
tempo de doença.
3. Retinopatia diabética (RD)

 Complicação tardia do diabetes


 Presença de hiperglicemia crônica.
 Fatores genéticos e outros fatores adquiridos de risco
(hipertensão arterial, nefropatia, gravidez, fumo, erro de
refração, etc.)
 Tempo de diabetes é o fator de risco mais importante 50%, com
duração entre 5 a 10 anos e 70 a 90% com mais de 10 anos de
doença.
 Detectada ao exame de fundo de olho
3. Retinopatia diabética (RD)
Diagnóstico
3. Retinopatia diabética
3. Retinopatia diabética
Tratamento
4. Neuropatia diabética

Presença de sinais e sintomas de disfunção dos nervos


periféricos.
50% dos pacientes após 20 anos
• 4 Neuropatia diabética
4. Neuropatia diabética
 Classificação e manifestações clínicas da neuropatia diabética
4. Neuropatia diabética Autonômica
Sinais e sintomas
4. Neuropatia diabética Autonômica
4. Neuropatia diabética Autonômica
 Manifestações clínicas das neuropatias segundo o sistema orgânico lesionado
4. Neuropatia diabética Autonômica
 Tratamento:
 TGI: Procinéticos
Antidiarréicos
• Gastroparesia Octreotide
• Alterações intestinais

 Sistema urinário: Micções horários definidos


• Incontinência Betanecol
10 a 30mg 3x/d
• Infecções Recorrentes Sondagem intermitente

 Cardio
Antiarrítmicos
• Palpitações Manobras
• Tonturas posturais
5. Complicações Cardiovasculares
5. Complicações Cardiovasculares
5. Complicações Cardiovasculares
 Definição das categorias de risco em pacientes com DM.
5. Complicações Cardiovasculares
 Conduta recomendada em relação ao uso de estatina, de acordo com a
categoria de risco em pacientes com diabetes.
6. Dermatopatias
6. Dermatopatias

Desidrose
6. Dermatopatias

Necrobiose lipoídica
6. Dermatopatias

Dermopatia diabética
6. Dermatopatias

Bolha diabética
6. Dermatopatias

Xantoma eruptivo
6. Dermatopatias

Líquem plano
6. Dermatopatias

Lipohipertrofia
6. Dermatopatias

Lipoatrofia
• Cirurgia Bariátrica

Cirurgias Restritivas
Cirurgias disabsortivas
Cirurgias hormonoincretínicas
• Cirurgias Restritivas
 As cirurgias puramente restritivas são representadas pela antiga
gastroplastia vertical de Mason, uma técnica praticamente
abandonada no Brasil devido ao reganho de peso e por sua
inferioridade de resultados ponderais e metabólicos quando em
comparação com o bypassgástrico.

 A versão atual da técnica puramente restritiva é a banda


gástrica.

 O mecanismo de ação dessa técnica sobre o diabetes resume-se


à redução da resistência à insulina decorrente da perda de
peso em si.
• Cirurgias Disabsortivas
 Os procedimentos disabsortivos são efetivos para reduzir o peso e
melhorar a sensibilidade à insulina.

 A versão atual e eficaz do método disabsortivo é representada pela DBP,


cuja perda de peso média é de 80% sobre o peso excessivo inicial, com
reversão do diabetes em pelo menos 85% dos casos.

 O sucesso dessa cirurgia em pacientes diabéticos é reflexo da menor


absorção de lipídios (provável redução da lipotoxicidade) e da intensa
melhora da sensibilidade à insulina.

 A DBP melhora a sensibilidade à insulina de maneira mais intensa que a


cirurgia de Capella. Tais mudanças na sensibilidade à insulina e diminuição
da adiposopatia estão implicadas na melhora aguda e crônica da
homeostase glicêmica. Isso, no entanto, não a torna a cirurgia mais comum,
que ainda é o RYGB, pois, na DBP, as complicações crônicas (em especial a
desnutrição) são mais temidas, muito embora recentemente tenham se
encontrado taxas semelhantes de complicações nutricionais.
• Cirurgias hormonoincretínicas

 A cirurgia de gastroplastia vertical com derivação jejunoileal é


vista como uma evolução da gastroplastia vertical de Mason.
Inicialmente, atribuíram-se resultados superiores à
característica restritiva da cirurgia associada a uma disabsorção
imposta pela derivação jejunoileal.

 Sucesso da técnica: Atribui-se à intensa redução da ingestão


alimentar, acompanhada da paradoxal redução do apetite, à
diminuição da produção do hormônio grelina (um orexígeno
endógeno) pela exclusão do fundo gástrico do trânsito
alimentar.
• Cirurgia hormonoincretínicas

 Essa redução deve ser importante na prevenção do reganho de peso a


longo prazo. A reversão do diabetes deve-se a um aumento da
sensibilidade à insulina associado à melhora da função das células
beta, incluindo a recuperação da primeira fase de secreção de
insulina.

 Essa recuperação deve-se ao aumento do hormônio gastrintestinal


com ação incretínica, peptídio semelhante ao glucagon (GLP-1),
secundário à derivação jejunoileal. Ao contrário do GLP-1,
demonstrou-se queda do nível do polipeptídio insulinotrópico
dependente de glicose (GIP) após cirurgia bariátrica.
EXERCÍCIOS
Ano: 2016 Banca: FIOCRUZ Órgão: FIOCRUZ Prova:
FIOCRUZ - 2016 - FIOCRUZ - Técnico em Saúde
Pública - Nutrição

• EXERCÍCIOS
01. Caracteriza-se por diabetes tipo 2 aquela que ocorre geralmente em
indivíduos acima de 30 anos e é previamente conhecida como Diabetes
Melito não insulino dependente. É correto afirmar que a terapia
nutricional clínica para este tipo de diabetes é composta pelas seguintes
etapas, EXCETO:

A. perda de peso nos casos de resistência à insulina é indiferente, sendo


que uma vez que a doença progride para deficiência de insulina,
normalmente é necessária à adição de medicamentos.
B. ensino de quais alimentos são os carboidratos tamanho médio das
porções e quantas porções devem ser selecionadas nas refeições.
C. limitação da ingestão de gorduras, especialmente as saturadas e trans.
D. incentivo constante para realização de atividade física para melhorar a
sensibilidade à insulina.
E. monitoramento frequente da glicemia para ajuste do padrão alimentar
e medicamentos se fazem necessário.
Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010
- MS - Médico nutrologista

02. O termo diabetes usado no texto é genérico, enquanto


diabetes melito do tipo 2 refere-se a doença que, em geral, resulta
de graus variáveis de resistência à insulina e abrange mais de 80%
do total de casos de diabetes.

Certo
Errado
Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão:
UFRN Prova: COMPERVE - 2016 - UFRN
- Nutricionista

03. Os alunos dos cursos de Fisioterapia, de Enfermagem e de Nutrição da FACISA


realizaram uma ação de extensão em Santa Cruz – RN, com o intuito de alertar a
população quanto aos cuidados na prevenção e no tratamento de diabetes mellitus.
Márcia, 56 anos, participou desse evento com muito interesse, pois sua mãe faleceu
por complicações do diabetes, e seus dois irmãos mais velhos têm a doença. O
resultado da glicemia aleatória, realizada em Márcia, nessa ação de extensão, foi
187 mg/dL. Devido a esse resultado, ela foi encaminhada ao nutricionista, e este

A. informou que a glicemia aleatória estava elevada, o que pode ser um sinal do
desenvolvimento de diabetes mellitus.
B. indicou, após anamnese e avaliação nutricional, um consumo de até 30 g de fibras
diárias, valor preconizado para o tratamento de diabetes mellitus.
C. fez orientações gerais, salientando a importância do consumo de 30 a 50 g de
fibras solúveis para o tratamento do diabetes mellitus.
D. deu orientações gerais sobre nutrição e prevenção de diabetes mellitus, pois
considerou o resultado normal para esse tipo de exame.
Ano: 2009 Banca: UFF Órgão: UFF Prova: UFF -
2009 - UFF - Médico nutrologista

04. As causas modificáveis do Diabetes Tipo 2 são alimentação inadequada


(qualidade e quantidade) e inatividade física. Portanto, não é de surpreender que
mudanças positivas no estilo de vida, quando realizadas, sejam tão efetivas na
prevenção e controle do diabetes tipo 2. A única opção que NÃO deve ser seguida
como orientação a ser dada aos pacientes sobre alimentação e atividade física é
que a:
A. quantidade energética ingerida deve ser adequada à atividade física e ser
fracionada em 5 a 6 refeições/lanches diários;
B. ingestão diária deve conter de 50 a 60% de carboidratos, a maior parte em forma
complexa; para tanto, os pacientes devem ser encorajados a comer alimentos ricos em
fibras, como frutas, verduras, legumes, feijões e cereais integrais;
C. perda de peso é recomendada para todos os pacientes com sobrepeso ou
obesidade;
D. ingestão diária deve conter no máximo 30% de gorduras, sendo não mais de um
terço sob a forma de ácidos graxos saturados; não exceder a 300 mg/dia de colesterol;
E. abordagem primária para alcançar a perda de peso é apenas a redução da ingestão
calórica, sendo importante salientar que perdas modestas de peso da ordem de 10% a
20% trazem benefícios metabólicos significativos.
05. O diabetes mellitus é definido como um grupo de doenças
metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos
na secreção ou ação da insulina. São sintomas, EXCETO:

A. poliúria.
B. epistaxe.
C. polidipsia.
D. polifagia.

Ano: 2016 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE Órgão:


Prefeitura de Fortaleza - CE Prova: Prefeitura de
Fortaleza - CE - 2016 - Prefeitura de Fortaleza - CE -
Nutricionista (Edital nº 97)
06. No diabetes mellitus tipo II é reconhecido que o controle glicêmico
deficitário se deve à resistência à insulina onde se observa que a maioria
dos pacientes apresenta:

A. hipomagnesemia.
B. hipertiroidismo.
C. hipourecemia.
D. hiperalbuminúria.
E. hipoparatiroidismo.

Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão:


SESACRE Prova: FUNCAB - 2013 -
SESACRE - Nutricionista
Ano: 2018 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: PR-4 UFRJ - 2018 - UFRJ -
Nutricionista - Clínica

07. O tratamento nutricional do paciente com


diabetes mellitus tipo 2 objetiva o controle glicêmico e a redução
do risco de complicações agudas e crônicas. Neste sentido, em
relação ao consumo de fibras, pode-se afirmar que:

A. a recomendação mínima de consumo de fibras totais é de


14g/1000kcal/dia, com maior ênfase em fibras solúveis, que propiciam
redução da glicemia pós-prandial e da disfunção endotelial.
B. o consumo deve ser entre 20 a 25 g/dia de fibra dietética solúvel, com
melhora do controle glicêmico e redução das concentrações de LDL-
colesterol e triglicerídeos.
C. a ingestão de 30 a 50 g/dia de fibras totais, sendo 50% de fibras
solúveis, com redução da hemoglobina glicada e da secreção de insulina.
D. o consumo mínimo de 30 g/dia de fibras insolúveis, com melhora da
saciedade, da função intestinal e do controle ponderal.
E. a recomendação mínima de consumo de fibras solúveis é de 20g/1000
kcal/dia, com controle da lipemia e glicemia pós-prandial.
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO
AOCP - 2016 - EBSERH - Nutricionista (CH-UFPA)

08. Paciente, 32 anos, sexo feminino, foi diagnosticada com


diabetes melittus e encaminhada ao setor de nutrição para
acompanhamento nutricional. Nesse caso, o plano alimentar pode
conter

A. frutose proveniente das frutas, mas não sacarose.


B. frutose e sacarose em qualquer quantidade e durante todo o dia
C.de 2 a 5% do valor energético total proveniente de sacarose.
D. até 8% do valor energético total proveniente de sacarose
E. até 10% do valor energético total proveniente de sacarose.
Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Osasco - SP Prova: FGV -
2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Nutricionista

09. O Diabetes Mellitus tipo 2 é o mais comum, representando


cerca de 90 a 95 % dos casos mundiais, na maioria das vezes
acometendo adultos. As alterações metabólicas mais associadas a
essa enfermidade são:

A. dislipidemia e resistência à insulina;


B. aumento das enzimas e redução de proteínas hepáticas;
C. acidose metabólica e redução da taxa de filtração glomerular;
D. redução de ureia, creatinina e bilirrubina direta e indireta;
E. aumento da expressão de antígeno carcinoembrionário (CEA).
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2016 - EBSERH -
Nutricionista - (HU-FURG)

10. No tratamento nutricional do diabetes mellitus, deve-se considerar


que embora o carboidrato seja um importante preditor da glicemia pós-
prandial, os alimentos que contêm esse nutriente são também fontes
importantes de energia, fibras e outros nutrientes. Em relação ao
consumo de carboidratos por pacientes portadores de diabetes mellitus,
recomenda-se:

A. Ingestão de 45 a 60% do valor energético total provenientes desse


nutriente e em quantidade não inferior a 130 gramas ao dia.
B. Ingestão de 45 a 60% do valor energético total provenientes desse
nutriente, sendo até 20% desse valor proveniente de sacarose.
C. Ingestão de 35 a 50 % do valor energético total provenientes desse
nutriente e em quantidade não inferior a 90 gramas ao dia.
D. Ingestão de 35 a 50 % do valor energético total provenientes desse
nutriente, sendo até 10% desse valor provenientes de sacarose.
E. Ingestão de 35 a 50% do valor energético total provenientes desse
nutriente, priorizando o consumo de frutose como adoçante.
Prefeitura de Macapá - AP - Nutricionista (FCC - 2018)

11. Um dos efeitos da fibra alimentar no auxílio do controle do


Diabetes Mellitus é:

A redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos.


B redução da glicose sanguínea.
C redução da densidade calórica.
D aumento da saciedade.
E inibição da circulação de ácidos biliares.
12. A deficiência de insulina por destruição autoimune das células
β comprovada por exames laboratoriais é denominada de Diabetes
Mellitus

A tipo 1B.
B tipo 1A.
C tipo 2.
D gestacional.
E secundária a medicamentos.
13. Índice Glicêmico (IG) indica o perfil de absorção dos
carboidratos após as refeições. Para um alimento ser considerado
de alto IG, qual é a sua classificação?

A >50.
B >55.
C >60.
D >65.
E >70.
Prefeitura de Lages - SC - Nutricionista (FEPESE - 2016)

14. Sobre a doença Diabetes Mellitus (DM), é correto afirmar:

A O aleitamento materno exclusivo não tem sido considerado um fator


protetor para o DM até o terceiro mês de vida.
B A exposição intrauterina ao diabetes gestacional não tem relação com
as chances do desenvolvimento tanto da obesidade na infância como no
desenvolvimento do DM em idosos.
C Entre os fatores protetores de evidência em relação à associação do
estilo de vida para o desenvolvimento do DM tipo 2 estão:
sobrepeso/obesidade (convincente); fibra dietética (provável); ácidos
graxos omega-3, dietas de baixo índice glicêmico e aleitamento materno
exclusivo (possíveis).
D O DM tipo 2 é uma doença crônica autoimune, com manifestações
clínicas desencadeadas pela falência da produção de insulínica nas
células beta do pâncreas.
E A introdução precoce na alimentação complementar (< 8 meses de
idade) de cereais na alimentação infantil é considerado fator ambiental
de risco para o desenvolvimento do DM tipo 1.
Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRN - 10ª Região (SC)
Prova: Quadrix - 2018 - CRN - 10ª Região (SC) - Nutricionista
Fiscal

15. O CFN publica recomendações e pareceres e os profissionais


devem sempre se atentar a esses posicionamentos. Considerando
essa informação, julgue o item a seguir.

Apesar das informações circulantes acerca dos malefícios causados


pela sucralose, não foram encontrados estudos científicos
(desenvolvidos com humanos e em quantidade representativa)
que suportem as afirmações de que o consumo do edulcorante
aumentaria a secreção de insulina, causaria alterações na tireoide
e câncer.

Certo
Errado
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova:
FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Nutricionista

16. Um dos efeitos da fibra alimentar no auxílio do controle do


Diabetes Mellitus é:

A. redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos.


B. redução da glicose sanguínea.
C. redução da densidade calórica.
D. aumento da saciedade.
E. inibição da circulação de ácidos biliares.
Ano: 2014 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: SES-PE Prova: UPENET/IAUPE -
2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Nutricionista

17. Sobre a composição nutricional de um plano alimentar para


portadores de Diabete melito, analise os itens abaixo:

I. Carboidratos totais - 40 a 50% do Valor Energético Total


II. Gordura total - até 35% do Valor Energético Total
III. Proteínas - 15 a 20% do Valor Energético Total
IV. Vitaminas - 100mg/dia de vitamina C e rica em outras vitaminas
antioxidantes
V. Sódio - até 5. 000 mg

Quantos desses itens estão CORRETOS?


A. Um, apenas.
B. Dois, apenas.
C. Três, apenas.
D. Quatro, apenas.
E. Cinco.
Ano: 2014 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: SES-PE Prova:
UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE - Analista em Saúde - Nutricionista

18. Alimentos fontes de fibras devem ser incorporados ao


tratamento dietoterápico de portadores de Diabetes. Um alimento
pode ser classificado como rico em fibras, quando apresenta um
teor de fibras, por porção, em gramas, maior que

A. 2,5
B. 3,0
C. 4,0
D. 4,8
E. 5,0
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC - 2018 -
TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Nutrição

19. A deficiência de insulina por destruição autoimune das células


β comprovada por exames laboratoriais é denominada de Diabetes
Mellitus

A. tipo 1B.
B. tipo 1A.
C. tipo 2.
D. gestacional.
E. secundária a medicamentos.
Ano: 2017 Banca: UFES Órgão: UFES Prova: UFES - 2017 - UFES -
Nutricionista

20. A substituição de alimentos com alto índice glicêmico por


alimentos com baixo índice glicêmico tem sido associada a
benefícios no controle do diabetes mellitus. São alimentos com
baixo índice glicêmico:

A. amendoim, banana, batata e maçã.


B. amendoim, maçã, batata e ervilhas.
C. banana, iogurte, ervilhas e aveia.
D. ervilhas, feijão, aveia e banana.
E. amendoim, maçã, feijão e iogurte.
Ano: 2017 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova:
COSEAC - 2017 - UFF - Nutricionista

21. O tratamento e acompanhamento do paciente diabético envolve


equipe multidisciplinar, bem como o próprio paciente, que deve estar
atendo a sua alimentação à atividade física e à administração de
medicamentos e/ou insulina, quando necessário. Alguns parâmetros
bioquímicos devem ser monitorados para melhor prognóstico e
acompanhamento do paciente adulto diabético. Para esse público,
dentre os parâmetros bioquímicos:

A. a glicose plasmática capilar pré-prandial é o mais importante


parâmetro e deve ser mantida abaixo de 90 mg/dL.
B. o HDL-c para homens e mulheres deve estar abaixo de 40 mg/dL.
C. a glicose plasmática capilar pós-prandial de pico deve estar acima de
180 mg/dL, sendo o parâmetro mais fidedigno do controle da glicemia.
D. o LDL-c deve estar abaixo de 100 mg/dL somente para mulheres.
E. a hemoglobina glicada permite o controle glicêmico a longo prazo,
sendo recomendável valores abaixo de 7,0%.
Ano: 2016 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Lages - SC Prova:
FEPESE - 2016 - Prefeitura de Lages - SC - Nutricionista

22. Sobre a doença Diabetes Mellitus (DM), é correto afirmar:

A. O aleitamento materno exclusivo não tem sido considerado um fator


protetor para o DM até o terceiro mês de vida.
B. A exposição intrauterina ao diabetes gestacional não tem relação com
as chances do desenvolvimento tanto da obesidade na infância como no
desenvolvimento do DM em idosos.
C. Entre os fatores protetores de evidência em relação à associação do
estilo de vida para o desenvolvimento do DM tipo 2 estão:
sobrepeso/obesidade (convincente); fibra dietética (provável); ácidos
graxos omega-3, dietas de baixo índice glicêmico e aleitamento materno
exclusivo (possíveis).
D. O DM tipo 2 é uma doença crônica autoimune, com manifestações
clínicas desencadeadas pela falência da produção de insulínica nas
células beta do pâncreas.
E. A introdução precoce na alimentação complementar (< 8 meses de
idade) de cereais na alimentação infantil é considerado fator ambiental
de risco para o desenvolvimento do DM tipo 1.
Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de
Anápolis - GO Prova: FUNCAB - 2016 - Prefeitura de
Anápolis - GO - Nutricionista

23. O nome da classificação proposta para quantificar a glicose


sanguínea após a ingesta de carboidrato é:

A. desvio padrão alimentar.


B. carga glicêmica.
C. desvio glicêmico nutricional.
D. recomendação nutricional.
E. índice glicêmico.
• GABARITO
1. A 11. B 21. E
2. C 12. B 22. C
3. A 13. E 23. E
4. E 14. C 24.
5. B 15. C 25.
6. A 16. B 26.
7. A 17. A 27.
8. E 18. E 28.
9. A 19. B 29.
10. A 20. E 30.
OBRIGADA!

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