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Saúde do Adulto
O que é Diabetes?
Tipo 1 Tipo 2
Caracterizado pela não produção de insulina
devido à destruição de partes do pâncreas
(células beta-pancreáticas). Comumente surge
Tipo 1 durante a infância e/ou adolescência e se estende
por toda a vida. É sempre tratado com insulina,
ou insulina associada a outros medicamentos.
Esse tipo é caracterizado pela resistência do
corpo ao uso da insulina que ele produz, ou
quando a produção de insulina é insuficiente
Tipo 2 para controlar os níveis de açúcar no sangue. É
mais comumente diagnosticado em adultos e
idosos, apesar de acometer crianças e
adolescentes também
Diabetes Mellitus tipo 1
A diabetes Gestacional é o alto risco de açúcar no sangue que começa ou é diagnosticado durante a gestação.
Várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem na gestação. Uma delas é o aumento da produção de
hormônios, principalmente o hormônio lactogênio placentário, que pode prejudicar - ou até mesmo bloquear - a ação
da insulina materna. Para a maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois o próprio corpo compensa
o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina. Entretanto, nem todas as mulheres reagem desta maneira e
algumas delas desenvolvem as elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Por isso, é tão
importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para preservar a saúde da mãe e do bebê.
Outros tipos de Diabetes Mellitus
Intolerância
à Glicose Doença Coronariana
Hipertensão
Aneurismas
Arterial
HDL e
Insuficiência
Triglicérides
Vascular Periférica
Complicações Diabetes M.
● As complicações da diabetes são muito menos comuns e severas nas pessoas que possuem os níveis
glicêmicos (de açúcar no sangue) bem controlados, mantendo-os entre 70 e 100 mg/dl em jejum.
● As complicações causadas pela diabetes se dão basicamente pelo excesso de glicose no sangue,
sendo assim, existe a possibilidade de glicosilar as proteínas além de retenção de água na corrente
necessidade de amputação.
Fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2
1. IMC (Índice de massa corporal);
2. Sedentarismo;
3. Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes;
4. Anormalidade das frações do colesterol: HDL(colesterol bom),
abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
5. Pressão Arterial >= a 140x90 mmHg;
6. Antecedente de diabetes M. Gestacional ou parto de Bebê c/
mais de 4kg;
7. Síndrome dos ovários policísticos;
8. História de doença cardiovascular.
Fatores de risco para o Diabetes Mellitus tipo 2
1. IMC (Índice de massa corporal);
2. Sedentarismo;
3. Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes;
4. Anormalidade das frações do colesterol: HDL(colesterol bom),
abaixo de 35 mg/dL e triglicerídeos maior que 250 mg/dL.
5. Pressão Arterial >= a 140x90 mmHg;
6. Antecedente de diabetes M. Gestacional ou parto de Bebê c/
mais de 4kg;
7. Síndrome dos ovários policísticos;
8. História de doença cardiovascular.
Diabetes Mellitus 2
É a mais frequente tipo da doença, respondendo por 90% dos casos,
diferentemente do tipo 1, o Diabetes Mellitus 2, decorre de defeitos na ação e na
secreção da insulina que costuma-se instalar de maneira mais gradual, o que
permite o rastreamento de estados de intolerância à glicose e formas
assintomáticas, as quais estão presente em metade desses pacientes. Por isso é
importante da utilização de métodos diagnósticos que possibilitem sua detecção
precoce.
Prevenção de Diabetes M. Tipo 2
Está bem demonstrado hoje que indivíduos em alto risco (com tolerância à glicose
diminuída) podem prevenir, ou ao menos retardar o aparecimento do diabetes
tipo 2 podendo evitar:
a) Fazendo uma boa alimentação adequada:
● Pouca gordura;
● Muitas fibras;
● Poucas calorias.
b) Emagrecendo sempre que necessário, de preferência no âmbito de uma
programação de controle de peso;
c) Aumentando o exercício físico;
d) Fazendo analise regulares dos níveis de glicose no sangue, especialmente as pessoas
com maior risco de vir a ter a doença como acontece:
Avaliação inicial: visa definir o tipo de diabetes, o estado atual do paciente, seu controle
metabólico, seu risco cardiovascular e as complicações vigentes. É importante que o paciente seja
acompanhado por uma equipe multiprofissional, trabalhando de uma forma integrada e colaborativa.
Anamnese: Idade e características do inicio da diabetes, hábitos alimentares, estado nutricional,
peso, crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes. Tratamento atual medicamentosa
e modificações do estilo de vida; episódios de descompensação: RITMO, NEFRO E NEUROPATIAS
(incluindo disfunção sexual, lesões nos pés e gastroparisia). Complicações macrovasculares já
ocorrido.
Avaliação clínica inicial de pacientes com Diabetes
História:
Resultado de exames relacionados ao diagnósticos de diabetes ou do controle metabólico;
História ponderal, padrões alimentares, estado nutricional atual (em crianças e adolescente); crescimento e
desenvolvimento.
Tratamentos prévios, incluindo dieta e auto-medicação e tratamento atual;
Infecções previas e atuais, atenção especial aos à pele, pés, dentes e tratamento atual;
Avaliação clínica inicial de pacientes com Diabetes
Uso de medicamentos que aumentam a glicemia;
Fármacos que promovem “HIPERGLICEMIA”
Glicocorticídes Pentamidina
Tiazídicos Interferon
Estrógenos Agentes Simpaticomimético:
Beta - Bloqueadores Ácido nicotínico
Diazóxido
Estreptozocina
História de atividades físicas;
História obstétrica;
Diabetes tipo 1:
Pela maior complexidade do cuidado, esses pacientes são em geral acompanhados por especialistas
endocrinologistas. O caminhamento deve ser imediato, com o cuidado de evitar demora no atendimento, pois eles
apresentam risco elevado de descompensação metabólica.
Hiperglicemia intermediária: Glicemia de
Hiperglicemia Intermediária: jejum = 90-130mg.dl
Glicemia pos-prandial = <180
Pacientes classificados como portadores de
mg.dl
hiperglicemia intermediária devem ser Hemoglobina glicosilada= <7%
SBD
informados sobre seu maior risco para o seu Glicemia de jejum=ideal < 110.
desenvolvimento de diabetes e doenças Aceitavel <126
Glicemia 2 h pp=ideal<140.
aterosclerótica e orientados sobre hábitos Aceitavel<160
saudáveis para sua prevenção.
Diabetes M. tipo 2:
A figura ilustra os dois planos básicos dos tratamento do paciente
com Diabetes M. tipo 2. Plano terapêutico
para o diabetes 2
Prevenção de
complicações
crônicas:
Intervenções
preventivas e
cardiovasculares e
Detecção e
tratamento de
complicações
Controle Glicêmico: crônicas do
Mudança de estilo de vida e diabetes
Farmacoterapia
Sintomas da Diabetes Mellitus
Condições de risco:
B. Neuroglicopenia:
Visão borrada; Diplopia;
Tonturas; Cefaleias;
Ataxia; Distúrbio do comportamento;
Convulsão; Perda de consciência e coma.
Achados Laboratoriais
Glicemia < 50 mg/dl.
Cetoacidose
É uma complicação aguda grave, potencialmente mortal. No diabetes tipo 1, ela pode ser a primeira
manifestação da doença ou resultar do aumento das necessidades de insulina por causa de infecções,
traumas, infartos e cirurgias. Já nos portadores do tipo 2, pode ocorrer sob condições graves como a
septicemia, por exemplo.
Condições de risco:
Doença febril aguda; suspensão de insulinoterapia;
Uso concomitante de agentes hiperglicemiantes;
Diabetes + distúrbios psicológicos graves;
Educação em diabetes deficientes.
Sinais e Sintomas
Poliúria – Polidipsia
Desidratação;
Dor abdominal;
Rubor facial;
Halito cetônico;
Hiperventilação;
Náuseas;
Vômitos;
Sonolência.
Achados Laboratoriais:
Hiperglicemia (> 300 mg/dl);
Glicosúria acentuada;
Cetonúria;
Acidose – PH < 7,3;
Leucocitose e alterações eletrolíticos.
SINTOMAS HIPERGLICEMIA HIPOGLICEMIA
Inicio Lento Súbito(min.)
Sede Muita Inalterada
Urina Aumentada Inalterada
Fome Muita Normal/ aumentada
Perda de peso Frequente Não
Pele Seca Normal/úmida
Mucosa da boca Seca Normal
Suores Ausentes Freqüentes/frio
Tremores Ausentes Freqüentes
Fraqueza Presente Sim ou não
Glicose sanguínea >200 mg% 40-60mg% ou <
Hálito cetônico Presente ou não Ausente
Coma Hiperosmolar
Mais comum no diabetes tipo II quando o portador utiliza-se de excessos alimentares ou por uma doença
intercorrente. É um processo mais lento que a cetoacidose, pois os pacientes tem uma certa reserva de
insulina, então eles não desenvolvem a Cetose, sendo que os sintomas variam,com alterações de sistema
nervoso,conforme a gravidade do quadro, de um simples torpor a coma profundo. É um quadro de bastante
gravidade e risco de vida se não for devidamente tratado.
Condições de risco:
● Diabetes tipo 2 com doenças intercorrentes (infecções grave, infarto cerebral ou do miocárdio,
estresse intenso, etc.)ou uso de medicamentos hiperglicemiantes;
● Pode ser forma de apresentação de diabetes tipo 2;
● Má aderência ao tratamento.
Sinais e Sintomas:
Poliúria intensa evoluindo para oligúria;
Polidipsia;
Desidratação intensa;
Hipertemia;
Sonolência;
Coma.
Achados Laboratoriais:
Glicosúria intensa;
Hiperglicemia extrema (geralmente > 700 mg/dl).
Complicações Microvasculares:
Retinopatia Diabética
A Retinopatia Diabética é a principal causa de cegueira adquirida na população. A retinopatia pode ocorrer em qualquer
tipo de DM sendo a elevação permanente da glicemia (açúcar no sangue) o principal fator responsável por esta
complicação. Assim, quanto melhor o controle glicêmico, menores as chances de comprometimento dos pequenos vasos
da retina e perda da visão. Para reduzir a incidência desta grave complicação recomenda-se, portanto, que além de um
adequado controle da glicemia, todos os pacientes portadores de DM2 e aqueles portadores de DM1 com mais de 5 anos
de doença devam ser submetidos anualmente ao exame de fundo de olho (fundoscopia), a fim de que a alteração nos
vasos da retina possa ser identificado e tratado precocemente.
Nefropatia Diabética
É uma complicação associada à importante aumento da mortalidade sendo a principal causa
de insuficiência renal crônica e hemodiálise em nosso país. Esta alteração também está
relacionada à lesão de pequenos vasos sanguíneos decorrente da elevação crônica dos níveis
de glicose no sangue. O diagnóstico da nefropatia diabética é tradicionalmente definido pelos
níveis de proteína presentes na urina, porém, nas fases iniciais, a nefropatia já pode ser
identificada pelo aumento dos níveis de albumina na urina. A pesquisa anual de
microalbuminúria (eliminação discretamente elevada de albumina na urina) é, portanto, o exame
indicado para o diagnóstico precoce desta complicação.
Neuropatia Diabética
com o tipo de fibra nervosa acometida. Mais comumente a neuropatia diabética manifesta-se
pele aumenta o risco de lesões nas regiões afetadas, pois, os traumatismos locais podem
passar despercebidos. Essas lesões, observadas principalmente nos pés, estão sujeitas a
infecções que são facilitadas por deficiências circulatórias associadas e por deficiências no
Além disso, a alteração nos nervos pode gerar uma condição conhecida como dor
neuropática, a qual muitas vezes pode ser intensa, incapacitante e de difícil tratamento.
examinar seus pés diariamente, identificando pequenas lesões de pele que possam ser sítios de
infecção.
Complicações Macrovasculares
Complicações Macrovasculares
As complicações macrovasculares estão relacionadas à obstrução dos grandes vasos sanguíneos e são responsáveis por
mais de 75% das internações hospitalares e por cerca de 80 % da mortalidade em pacientes diabéticos. Tais obstruções
decorrem de um processo de aterosclerose o qual está diretamente vinculado às elevações dos níveis de glicose no sangue, da
pressão arterial e dos lipídios (colesterol e triglicerídeos) sendo agravado pelo tabagismo, excesso de peso e sedentarismo.
A Doença Arterial Periférica representa a principal causa de amputação não-traumática na população adulta. Um controle
glicêmico ruim e o hábito do tabagismo parecem ser os principais fatores no desenvolvimento desta grave complicação.
Doença Arterial Coronariana
A Doença Arterial Coronariana pode manifestar-se por episódios de angina e por infarto
agudo do miocárdio constituindo-se a principal causa de morte nos pacientes diabéticos. É
importante ressaltar que no paciente diabético, devido à neuropatia, o infarto pode ocorrer sem
a característica “dor no peito”, sendo diagnosticado retrospectivamente. Portanto, é de suma
importância que todos os pacientes diabéticos sejam avaliados regularmente por seu
endocrinologista e cardiologista que, analisando a história clínica, exame físico e exames
especializados tais como o eletrocardiograma, ecocardiograma, cintilografia miocárdica,
poderão identificar a existência de comprometimento da circulação coronariana.
Doença Carotídea
Atenção Básica e tem como principal desafio promover a reorientação das práticas e ações
de saúde de forma integral e contínua, levando-as para mais perto da família e com isso,
Enfermeiros
Auxiliares e
Médicos técnicos de
enfermagem
Agentes Auxiliares de
comunitários de Dentistas consultório
saúde dentário
Equipe Multiprofissional
atividades.
3) Realizar consulta de enfermagem com pessoas com maior risco para diabetes tipo 2
pacientes diabéticos).
7) Solicitar, durante a consulta de enfermagem, os exames de rotina definidos como necessários pelo médico da
equipe ou de acordo com protocolos ou normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal.
10) Encaminhar os pacientes portadores de diabetes, seguindo a periodicidade descrita neste manual, de acordo com
a especificidade de cada caso (com maior frequência para indivíduos não aderentes, de difícil controle, portadores de
lesões em órgãos alvo ou com co-morbidades) para consultas com o médico da equipe.
11)Acrescentar, na consulta de enfermagem, o exame dos membros inferiores para identificação do
pé em risco. Realizar, também, cuidados específicos nos pés acometidos e nos pés em risco.
12) Perseguir, de acordo com o plano individualizado de cuidado estabelecido junto ao portador de
diabetes, os objetivos e metas do tratamento (estilo de vida saudável, níveis pressóricos, hemoglobina
glicada e peso).
13)Organizar junto ao médico, e com a participação de toda a equipe de saúde, a distribuição das
14) Usar os dados dos cadastros e das consultas de revisão dos pacientes para avaliar a qualidade
15) Demais atribuições presentes nas políticas nacionais e estaduais de atenção básica.
Pé Diabético
Aplicação de Insulina:
Desde que foi decidido pelo médico o tratamento com insulina, você deve prestar muita atenção no
tipo de insulina prescrita, nas doses recomendadas, não podendo o paciente mudar nem o tipo nem a
● Faz-se 2/3 da dose diária na primeira tomada (manhã), 1/3 na segunda tomada (noite).
● A proporção NPH/regular deve ser de 70%/30% na primeira tomada de e de
50%/50%, na segunda tomada.
● A regular deve ser aplicada no subcutâneo da barriga (absorção mais rápida) e a NPH
na coxa ou nádegas (absorção mais lenta).
● A insulina regular deve ser aplicada cerca de 30-45min antes da refeição, um
intervalo que poderá ser mal administrado por alguns pacientes.
● A troca da insulina regular pela insulina lispro ou aspart (ultra-rápida) permite a
aplicação na hora da refeição
Esquema 2: Múltiplas Aplicações (3 ou 4)
● Administra-se 2/3 da dose total pela manhã, com a
mistura NPH + Regular ou Lispro (70%/30%), e o 1/3
restante dividido (50%/ 50%) numa aplicação de Regular
ou Lispro antes do jantar e mais uma insulina NPH antes
de dormir.
● Insulina glargina pela manhã e uma insulina Regular
ou Lispro antes de cada uma das três refeições (café,
almoço e jantar). Este é um dos esquemas mais aceitos
atualmente para o tratamento do DM tipo 1.
Esquema 2: Múltiplas Aplicações
● De acordo com a glicemia capilar l h antes das
refeições, pode-se ajustar a dose da insulina regular ou
lispro, conforme a tabela:
● <70mg/dL: -2U’
● 71-140mg/dL:manter a dose
● 141-160mg/dL: +1U’
● 161-200mg/dL: +2U'
● 201-240mg/dL: +3U’
● > 240mg/dL: +4U’
Esquema 3: Infusão Contínua
Nos últimos anos, houve grande progresso no desenvolvimento de sistemas de aplicação, desde
as tradicionais seringas e agulhas, cada vez mais finas, o que tornou a aplicação de insulina mais
confortável e quase indolor. As canetas de aplicação e as bombas de infusão foram desenvolvidas e
aprimoradas. É importante alternar periodicamente o local de cada aplicação de insulina, fazendo
rodízio, uma vez que, quando uma área é utilizada muitas vezes para injetar-se, pode haver
problemas degenerativos locais, até mesmo, prejudicando absorção e consequentemente
prejudicando o bom controle do Diabetes .
Áreas de aplicação são:
Aplicação com Seringa
●2 8 mm x 31G.
Aplicação com Seringa
●8 mm x 31 G
●6 mm x 30 G
●5 mm x 31 G
●4 mm x 32G.
Obs: Os milímetros (mm) referem-se ao comprimento e o G refere-se ao diâmetro das agulhas, sendo que,
● Lave bem as mãos e o local de aplicação com um algodão embebido com álcool.
aquelas de 2 em 2 unidades.
● Retire a insulina da geladeira para atingir a temperatura ambiente.
● Se usar insulina de ação intermediaria de aspecto leitoso ( NPH ou Pré-mistura) , agite suavemente
injete lentamente dentro do frasco, mantendo-o na posição vertical, diante dos olhos.
Procedimentos adequados para a devida aplicação de insulina
●Vire o frasco de cabeça para baixo, bata na seringa com os dedos, suavemente, para retirar as bolhas de ar.
●Faça ou não a prega cutânea e introduza a agulha em ângulo de 90 graus no tecido subcutâneo. Em
crianças e pessoas magras, introduza a agulha com um ângulo de 45 graus. A prega deve ser solta antes da
aplicação.
●Injete a insulina lentamente, retire a agulha suavemente e passe o algodão embebido com álcool sobre o
local.
●Jogue a seringa descartável fora, tomando o cuidado de recolocar a tampa na agulha.
Aplicação com Canetas
A opção mais segura, prática e confortável para aplicar-se insulina está disponível
através das canetas de aplicação. O refil das canetas, após iniciado o seu uso, pode
(deve) ser mantido em temperatura ambiente. As agulhas utilizadas nas canetas são
já prontas para o uso, o paciente não precisa trocar o refil, uma vez que elas já vêm
A bomba de infusão de insulina é um aparelho pequeno, do tamanho de um Pager, ligado ao corpo por um cateter
com agulha flexível na ponta. A agulha é inserida na região subcutânea do abdômen ou da coxa e deve ser
Não é uma bomba inteligente, isto é, ela não mede a glicemia ou indica a quantidade de insulina a ser
administrada. A dosagem da glicemia permanece sendo realizada através do glicosimetro e não pela bomba. O
funcionamento é simples, liberando quantidade de insulina basal, programada pelo médico, 24 horas por dia, tenta
imitar o funcionamento do pâncreas de uma pessoa normal. No entanto, a cada refeição é preciso calcular a
quantidade de carboidratos que será ingerida e programar o aparelho para lançar quantidade de insulina de ação
● Consegue medir a glicemia capilar, no mínimo 4 vezes ao dia. Na fase de ajuste de doses
de insulina a serem usadas na bomba, passe a medir a glicemia no mínimo 6 vezes por dia.
● Segue as recomendações médicas e mantém contato com a equipe responsável pela
bomba, seguindo a dieta recomendada..
● Tem condições financeiras para arcar com os custos.
● Está disposto a usar o aparelho 24 horas por dia junto ao corpo.
● Manter a pratica da atividade física.
Vantagens do uso:
transporte da insulina.
●A estocagem de insulina deve ser feita em geladeira,na temperatura entre 2 a
●Não congele a insulina, nem faça seu transporte em contato com gelo seco;
(um monitor), onde uma gota de sangue é colocada numa fita reagente e colocada no
disponíveis no mercado.
Automonitorização (autocontrole)
Para avaliar de forma indireta, pela urina, é necessário utilizar tiras para glicosuria e cetonas. Em uma
tira,deve-se desprezar a primeira urina e depois molhe a parte reagente da fita na urina. Espere o tempo
Esse controle é pouco preciso, porque o açúcar na urina somente aparece quando a glicemia estiver
glicosurias, e qualquer outro dado que possa influenciar a sua glicemia : exercícios físicos, doenças, etc.
Leve sempre o seu diário para o seu médico ver a cada consulta.
Referências
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diabetes Mellitus. Cadernos de AtençãoBásica – nº 16,
Brasília, DF, 2006. Disponível
em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.pdf> Acessoem 30 de ago.
2011.
FAEDA, Alessandra; LEON, Cassandra Genoveva Rosales Martins Ponce de.
Assistência de enfermagem a um paciente
portador de Diabetes Mellitus. Rev. Bras. Enferm. 2006, v.59, n.6, p. 818-821. ISSN 0034-7167.
Endereços eletrônicos: Google, Firefox e sites acadêmicos referente: Diabetes Mellitus.
Obrigada!