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Leishmaniose tegumentar
americana (LTA)
Leishmaniose visceral
americana (LVA)
Importância médica
Mais de 12 milhões de casos no mundo (2010)
2ª doença causada por protozoários
De 88 países, 32 realizam notificação
Lesões desfigurantes/incapacitantes (LTA)
Mortalidade elevada (LVA)
Processo de urbanização
Uma das 6 doenças mais importantes no
mundo (OMS)
Mecanismo de transmissão
Leishmania
Promastigota metacíclica
Formas amastigotas
no interior de
macrófagos
Parasitismo
• Tegumentar
• Visceral
Vias de penetração e sobrevivência
Papel da saliva do flébotomo
Protease de superfície
Expressão aumentada em promastigotas
Cliva C3b em C3bi – previne a lise
Contém a sequência Arg-Gly-Asp (RGD)
Degrada proteases do hospedeiro –
proteção no fagolissomo
Mediadores do processo de invasão
Manose, fucose
Ligantes de receptores “lectina-like”
Inibição da ligação por lecitinas-manose
Fibronectina
Macrófago X Leishmania
Ataque de NO, radicais hidroxila e superóxido
Produção de fosfatases ácidas
Ação de enzimas ácidas (lisossomo)
Bomba de prótons – pH neutro
Inibição enzimática pelo LPG
Transformação em amastigotas
Resposta imune na leishmaniose
3H Thymidine
Leishmanioses IFN-
(cpm x 106) (pg/ml)
Leishmaniose
Leishmaniose cutâneo- Leishmaniose
Leishmaniose cutâneo-
cutânea difusa visceral
mucosa
Gênero Leishmania
Leishmaniose tegumentar
americana (LTA)
LTA - Distribuição geográfica
LTA - Distribuição geográfica das
espécies de Leishmania no Brasil
Expansão da
LTA no Brasil
EPIDEMIOLOGIA
VETORES: Lutzomyia wellcomei, L.
intermedia, L. flaviscutellata, L. migonei,
L. pessoai, L. whitmani
Machos: fitófagos
Fêmeas: fitófagas
hematófagas (dia/noite)
antropo e zoofilia
Abrigos de animais
1 fêmea: 40 a 60 ovos/ desova Cavernas
locais úmidos, matéria orgânica Rochas
Troncos de árvores
Paredes
EPIDEMIOLOGIA
RESERVATÓRIOS SILVESTRES
EPIDEMIOLOGIA
FOCOS DE TRANSMISSÃO
Evolução da lesão cutânea
• Picada do inseto
•Histiocitoma
•Lesão tuberculóide
•Lesão úlcero-crostosa
•Úlcera típica
•circular, bordas altas,
•fundo granuloso,
•exsudato seroso ou
•sero-purulento
Agentes etiológicos x Formas Clínicas
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
Úlceras únicas ou múltiplas
Confinadas na derme
Ulceração de epiderme
Quantidade variável de
parasitas
IDR +/ LPF +/Ac
Agentes no Brasil:
L. braziliensis
L. amazonensis
L. guyanenis; L. lainsoni (Pará)
Agentes etiológicos x Formas Clínicas
LEISHMANIOSE CUTÂNEO-MUCOSA
Infecção na derme
Evolução crônica
Lesões metastáticas
Destruição da cartilagem
IDR +++/LPF +/Ac ++
Agentes no Brasil:
L. braziliensis
L. guyanenis (Amazônia)
Agentes etiológicos x Formas Clínicas
LEISHMANIOSE CUTÂNEO-DIFUSA
Lesões difusas não ulceradas,
papulares ou nodulares
Grande número de parasitos
Resposta imune deprimida
IDR-/LPF-/AC+++
Resposta precária ao tratamento
Agente no Brasil:
L. amazonensis
Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana, Ministério da Saúde, 2005
Diagnóstico da LTA
ELISA
Diagnóstico
clínico
diferencial
Formas cutâneas
• Tuberculose cutânea
• Sífilis
• Úlceras traumáticas
• Úlcera por anemia falciforme
• Piodermites cutâneas
• Neoplasias
Diagnóstico
clínico
diferencial
Forma cutâneo-difusa
• Hanseníase virchowiana
Forma cutâneo-mucosa
• Paracoccidiodomicose
• Sífilis
• Neoplasias
Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico parasitológico
• Pesquisa do parasito na lesão
– Escarificação, aspiração, biópsia borda
– Coloração GIEMSA, Leishman
• Sensibilidade do método
- 100% - 2 primeiros meses
- 75% - 6 meses
- 20% - acima de 12 meses de evolução
Diagnóstico laboratorial
• Exame histopatológico
– 63,7% positividade forma
cutânea
– 37,5% positividade forma
mucosa
Medeiros, A.C.R., Rodrigues, S.S. and Roselino, A.M.F. Comparison of the specificity of PCR
and the histopathological detection of leishmania for the diagnosis of American
cutaneous leishmaniasis. Braz J Med Biol Res, Apr 2002, vol.35, no.4, p.421-424
Diagnóstico Imunológico
• Teste de Montenegro
Resposta de hipersensibilidade
tardia
Sensibilidade=80-100%
Não distingue doença de
infecção
Permanece positiva após a cura
Positivo na LC, resposta
exacerbada na LCM e negativo
na LCD
Diagnóstico Imunológico
Reativo de Montenegro
Poder de Sensibilização
Fábio Freire José, Indiara Maria da Silva, Maria Ilma Araújo, Roque P.
Almeida, Olívia Bacellar e Edgar M. Carvalho. Avaliação do poder
sensibilizante da reação de Montenegro Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, 34(6): 537-542, nov-dez, 2001.
Diagnóstico Imunológico
• Sorologia – RIFI, ELISA
– Lesões recentes – negatividade sorológica
– Títulos baixos na LC (71% +)
– Títulos maiores em lesões múltiplas
– Títulos aumentados na LCM (100% +)
– Reações cruzadas: LV e Chagas
Diagnóstico Imunológico
RIFI
ELISA
MEDIDAS DE CONTROLE E
PERSPECTIVAS
• Proteção individual
• Imunoterapia (Leishvacin)
• Desenvolvimento de vacinas
TRATAMENTO PRECONIZADO
Gênero Leishmania
Leishmaniose visceral
americana (LVA)
Importância médica
L infantum/chagasi L infantum/chagasi
amastigotas amastigotas
L infantum/chagasi
promastigotas
1600
1400
IL-2
1200
IFN-
Citocina
(pg/ml)
1000
800
600
400
200
0
Leishmaniose cutânea Leishmaniose visceral
Inibição da produção de IFN- na
LVA é antígeno-específica
750
Produção de IFN
(pg/ml)
500
250
0
L. chagasi PPD Toxina tetânica
Neutralização de IL-10 com anticorpos
monoclonais restabelece a produção de
IFN- em pacientes com LVA
300
L. chagasi Ag
L. chagasi Ag + a IL-4
IFN- (pg/ml)
100
0
IL-12 aumenta a produção de IFN-
em pacientes com LVA
750 L. chagasi Ag
L. chagasi Ag + IL-12
IFN- (pg/ml)
Cells + IL-12
500
250
0
Resposta imune na LVA
Período final
• Febre contínua
• Desnutrição, edema
• Hemorragias, icterícia,
ascite
• Óbito por infecções
bacterianas ou
sangramentos
Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico parasitológico
• Pesquisa do parasito/cultura
– Punção aspirativa de medula óssea,
linfonodo, baço, fígado
– Pesquisa no sangue (HIV)
AMASTIGOTAS PROMASTIGOTAS
Diagnóstico Parasitológico
Diagnóstico imunológico
Pesquisa de anticorpos
RIFI ELISA
• Baixa sensibilidade
• Alta sensibilidade
• Pessoal treinado
• Menor especificidade
• Inadequado para inquéritos
• Fácil execução e leitura
em larga escala
Diagnóstico imunológico
Schallig, Henk DFH, Canto-Cavalheiro, Marilene and Silva, Eduardo S. Evaluation of the direct
agglutination test and the rK39 dipstick test for the sero-diagnosis of visceral leishmaniasis.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Oct 2002, vol.97, no.7, p.1015-1018
Diagnóstico imunológico
leishmaniose canina
DPP® Leishmaniose Canina
Diagnóstico imunológico
leishmaniose canina
MEDIDAS DE CONTROLE E
PERSPECTIVAS
• Diagnóstico e tratamento precoce
MEDIDAS DE CONTROLE DA
LV NO BRASIL
Lutzomyia longipalpis
VACINAÇÃO HUMANA E CANINA
• Não há vacina humana eficaz descrita
Revacinação Anual:
A revacinação deve ser feita 1 ano após a primeira dose, sendo repetida
anualmente com 1 (uma) dose de Leishmune para manter a resposta
imune
IMPORTÂNCIA DO CÃO COMO
RESERVATÓRIO