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Paciente do sexo feminino, 36 anos, portadora de AIDS em uso irregular de TARV, não

sabendo também referir seu último CD4 dosado, procura atendimento de pronto -
socorro por quadro de rebaixamento do nível de consciência há três di as associad a à
intensa cefaleia e quadros febris. Familiares relatam queixa de cef aleia há uma semana
que precedeu o quadro de sonolência.
Paciente do sexo feminino, 36 anos, portadora de AIDS em uso irregular de TARV, não
sabendo também referir seu último CD4 dosado, procura atendimento de pronto -
socorro por quadro de rebaixamento do nível de consciência há três di as associad a à
intensa cefaleia e quadros febris. Familiares relatam queixa de cef aleia há uma semana
que precedeu o quadro de sonolência.
Paciente do sexo feminino, 36 anos, portadora de AIDS em uso irregular de TARV, não
sabendo também referir seu último CD4 dosado, procura atendimento de pronto -
socorro por quadro de rebaixamento do nível de consciência há três di as associad a à
intensa cefaleia e quadros febris. Familiares relatam queixa de cef aleia há uma semana
que precedeu o quadro de sonolência.

Data: 17/03/2022
Profª. Dra Thayane Ferreira Fernandes
Disciplina: Parasitologia Clínica
Alunos (as): _______________________________________________________________

FAZER EM DUPLA, ENTREGA DIA 14/04. NÃO ACEITAREI APÓS ESSA DATA

CASOS CLÍNICOS PARA DISCUSSÃO

1. LBM, 28 anos, natural de Ceilândia (DF), casada, do lar. Primeira consulta de pré-natal, 7
semanas de gestação, apresenta tonturas e náuseas. História de feto morto na gestação anterior.
Resultados dos exames: hemograma (normal), anti-HIV (negativo), rubéola (sorologia negativa) e
toxoplasmose (IgM e IgG negativas). Repetindo o exame para toxoplasmose 2 meses após,
constatou IgM positiva e IgG positiva moderada.
a) Ela está na fase aguda ou crônica da doença? Justifique.
Na fase aguda da toxoplasmose, sabe-se que é produzida primeiramente a imunoglobulina M (IgM),
seguida da produção de imunoglobulina G (IgG). No teste avidez de anticorpos IgG, eles aparecem
mais tarde, indicando que o paciente já foi exposto ao parasita.
A presença do anticorpo IgM confirma uma infecção aguda, e o seu grau de elevação pode ser
utilizado para diferenciar quando ocorreu a infecção pelo parasita

b) Há risco de transmissão para o feto? Se sim, explique por quê. Nesse caso quais seriam as
consequências?

Existe sim o risco de transmissão para o feto, isso porque a transmissão vertical ocorre
principalmente na fase aguda da doença, com a parasitemia materna. Os taquizoítos infectam e se
multiplicam na placenta, chegando a circulação fetal.

c) Cite as principais medidas profiláticas.

Várias medidas simples podem ser tomadas para a prevenção da toxoplasmose, dentre elas:
Lavar as mãos regularmente, fazer o acompanhamento pré natal principalmente, já que ele visa à
prevenção da infecção aguda por meio de medidas de prevenção primária
2. Um caminhoneiro é encaminhado a um hospital de Brasília, e suspeita-se de que ele esteja com
malária. Entretanto, ele alega ter adquirido malária numa viagem a Manaus há mais de 5 anos e que
não viajou mais para área endêmica para esta doença. Pergunta-se:
a) Você acha que houve erro de diagnóstico ou é realmente possível que o caminhoneiro em questão
tenha a parasitose? Explique sua resposta.

Ele pode estar com a recidiva de malária, que pode ter sida acarretada por falha terapêutica
resultante de não adesão ao tratamento, resistência do parasito às drogas utilizadas, má qualidade do
medicamento instituído, utilização de doses subterapêuticas das drogas ou reativação de hipnozoítos
e exposição à nova infecção pelo mosquito vetor.

b) Caso sua resposta tenha sido afirmativa, qual a espécie de Plasmodium envolvida?

Plasmodium vivax, estudos comprovam que a malária causada por Plasmodium vivax, não é tão
fácil de controlar indiretamente.

c) Haveria a possibilidade de o caminhoneiro ter adquirido a doença em Brasília?

3. Paciente 6 anos, sexo masculino, morador da zona rural de Rolim de Moua, apresenta ascite,
hepatoesplenomegalia evidente, diarreia muco-sanguinolenta, dor abdominal. A mãe do paciente
relata que morava no Rio Grande do Norte e que faz 6 meses mudou para Rondônia. Durante
anamnese o clínico pergunta se a criança tinha o hábito de banhos em rios.

a) Qual a provável doença e o agente causador?

A provável doença é esquistossomose, conhecida popularmente como


“xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. O agente etiológico da
esquistossomose no Brasil é o S. mansoni, um helminto pertencente à classe dos
Trematoda, família Schistossomatidae e gênero Schistosoma.

b) O questionamento do médico “A criança tinha o hábito de banhos em rios”, foi pertinente para
suspeita do diagnóstico? Justifique sua resposta.

Foi sim, pois a infecção em questão dá-se pela exposição do hospedeiro suscetível a
coleções hídricas que contenham moluscos do gênero Biomphalaria, eliminando
cercarias
c) É pertinente durante a anamnese perguntar se a criança possuía alergias quando brincava na
água? Por quê.

Sim, pois quando a cercaria do S.mansoni penetra na pele do homem, ela produz
dermatite cercariana ou dermatite dos nadadores. No local da penetração pode
ocorrer eritema, edema, pápula e dor.

d) Por que o caramujo é um fator importante na transmissão da doença?

Ele é o hospedeiro intermediário: o ciclo biológico do S. mansoni depende da


presença do hospedeiro intermediário no ambiente. Os caramujos gastrópodes
aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e gênero Biomphalaria, são os
organismos que possibilitam a reprodução assexuada do helmintos. Após quatro
semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercarias e ficam livres
nas águas naturais.

e) Qual a morfologia da forma infectante?

A morfologia do S. mansoni deve ser estudada nas várias fases que podem ser
encontradas em seu ciclo biológico: verme adulto (macho e fêmea), ovo,
miracídio, esporocistos, cercaria e esquistossômulo.
O Schistosoma mansoni possui sexo separado, o macho medindo cerca de 1cm
de comprimento, tem corpo alongado e recoberto por tubérculos (projeções), e se
curva nas bordas formando um canal ginecóforo onde transporta a fêmea, que
mede cerca de 1,5cm. Tem cor mais escura devido ao ceco com sangue semi
digerido, com tegumento liso. Na metade anterior, encontramos a ventosa oral e
o acetábulo. Seguinte a es te temos a vulva, depois o útero (com um ou dois ovos),
e o ovário. A metade posterior é preenchida pelas glândulas vitelogênicas
(ou vitelinas) e o ceco.
Ovo - Tem a forma oval, não é operculado, com um espinho lateral que o
caracteriza facilmente. Mede 150 microns de comprimento por 65 microns de
largura. O ovo é colocado imaturo (1º estágio) e leva 7 dias para amadurecer,
passando pelo 2º, 3º, e 4º estágio. Nas fezes de humano 90% a 95% dos ovos são
maduros, apresentando no seu interior uma larva, denominada miracídio. Os
ovos maduros em contato com a água incham e rompem à casca do ovo quando
se dá a eclosão dos miracídios. A casca do ovo é dupla. Miracídio - É o primeiro
estágio de vida livre, e apresenta cerca de 150 a 170 microns de comprimento e
60 a 70 microns de largura. Seu formato é oval e é revestido por um grande
número de cílios. Em seu interior existe um par de glândulas adesivas e uma
glândula de penetração são todas unicelulares. No corpo deste miracídio existem
células germinativas, as quais produzirão no molusco, hospedeiro intermediário,
os esporocistos. Esporocistos - Durante a penetração nas partes moles do
molusco o miracídio perde algumas estruturas, e a larva permanece próxima ao
local de entrada. As células remanescentes se transformam dentro de 48 horas
em esporocistos primários, repletos de células germinativas agrupadas
maciçamente diferenciando-se em esporocistos secundários dentro do
esporocisto primário, e quando estiverem maduras migram para o
hepatopâncreas e gônodas do molusco. Dentro es porocistos secundários as
células germinativas s e transformam em cercarias. Estas larvas migram para as
partes moles externas do molusco. Cercaria - É a segunda fase de vida livre do S.
mansoni. Como o miracídio a cercaria não se alimenta e está adaptada a vida
aquática. É uma larva com corpo e cauda, com 0,5 cm de comprimento. O corpo
possui 0,2 mm por 0,7 mm e a cauda cerca de 300 microns. O corpo tem uma
ventosa oral e uma ventosa ventral. Com o auxílio destas ventosas o animal
consegue se fixar em substratos. O corpo é coberto externamente por espinhos,
possui glândulas de penetração e sistema excretor.

5. Paciente, A.F.T, sexo masculino, 62 anos, dá entrada na UBS Eldorado com queixa de dor
abdominal, emagrecimento, fadiga, anorexia, febre, sudorese e náuseas. Os sintomas apareceram há
3 meses, mas somente agora procurou o serviço de saúde. Durante a anamnese, o paciente informou
que mora em Diadema desde julho de 2016, mas avisou que já morou em diversos estados do sul e
do sudeste. Ao exame clínico foi constatado estado sub-febril, hepatomegalia, icterícia leve e
ausência de ulcerações na pele. O clínico solicitou uma série de exames laboratoriais. Como a
função hepática estava alterada, foi solicitada tomografia do abdome, a qual detectou dilatação do
ducto biliar. O exame laparoscópico foi realizado, um tubo foi inserido no ducto biliar comum e
inúmeros vermes foliáceos foram aspirados. O paciente recebeu o tratamento adequado e se
recupera bem.
a) De qual parasita você suspeita? E por quê?
A suspeita é que seja o parasita Fasciola hepatica, em razão dos sintoma s relacionados
ao fígado (hepatomegalia, icterícia, nível elevado de bilirrubina e enzimas hepáticas).
Além disso, a morfologia da Fasciola é foliácea.

b) Qual exame o médico poderia ter solicitado e que evitaria a realização de procedimentos caros e
invasivos, como a tomografia e a laparoscopia? Como você realizaria este exame e quais as
características morfológicas da(s) forma(s) evolutiva(s) que seria(m) encontrada(s).

O diagnóstico laboratorial da doença é difícil, mas pode ria ter sido realizado em exame
de fezes para pesquisa de ovos do parasita. Apesar de o exame apontar a presença
somente após cerca de quatro meses da infecção, o paciente já estava há algum tempo
com os sintomas, de modo que talvez fossem encontrados ovos. Outra opção seria o
exame sorológico com pesquisa de anticorpos específicos, apesar de geralmente dar
reação cruzada com a esquistossomose.

c) Como o paciente adquiriu essa doença?


O parasita tem como hospedeiro definitivo o gado ou ovelhas e como hospedeiro
intermediário o caramujo, sendo que a infestação em humanos é acidental. Quando o
gado infestado libera ovos nas fezes, eles ainda não foram fecundados. Em contato com a
água, ocorre a autofecundação e os ovos eclodem, liberando miracídeos. Este penetram
nos caramujos, onde em seu tecido originam esporocistos, que evoluem para rédeas e
depois cercárias. As cercárias saem do caramujo e nadam até fixarem- se em plantas
aquáticas, na forma de cistos. Quando ocorre a ingestão dessas plantas com cistos, o
parasita se desenvolve, seja no gado, ovelhas ou no ser humano. A partir daí, ocorre o
desencistamento no sistema digestivo, a migração para as vias biliares e a evolução em
vermes adultos. O paciente se infectou comendo alguma folhagem ou consumindo água
contaminada.

d) Se você fizesse parte da equipe multidisciplinar que ajudou a diagnosticar essa doença, qual
importante pergunta você teria feito ao paciente durante a anamnese?

Se o paciente reside/residiu em áreas propensas a adquirir essa doença, como áreas próximas a
criação de bovinos, ovinos e caprinos.

4. Um senhor de 52 anos, há muito desejava viajar para Porto Alegre e aproveitar aquele friozinho
gostoso. Na viagem de volta, de ônibus, em um das paradas, ele sentiu fome. Haviam parado em um
posto, com restaurante, onde ele se deliciou com um churrasquinho mal passado e uma salada
verde. Após algumas semanas, o Senhor começou a sentir-se um pouco estranho, a ter dores
abdominais, sensação de fome e tonturas. Ficava irritado, e com o tempo, passou a perder peso.
Além disso, sintomas pulmonares também estavam presentes (dor torácica, tosse, intolerância ao
exercício). De início ele se recusava a ir ao médico, mas com receio de que fosse algo que pudesse
transmitir para os seus filhos aceitou a ideia e foi ao posto de saúde. Logo que o médico fez a
anamnese dele e ouviu os sintomas relatados, desconfiou que fosse alguma parasitose e
encaminhou-o para fazer exame de fezes.
a) Que parasito(s) foi/foram provavelmente encontrado(s) no(s) exames?

Provavelmente é Platelminto taenia, porém para conseguimos definir a espécie a que ele
pertence vamos precisar analisar se no exame há a presença de proglotes distais que
podem se destacar do parasita e ser expelidas junto as fezes, no interior delas temos
a presença de ramificações (vistas somente por microscopia), caso tenha poucas
ramificações se trata da espécie pois T. solium e caso tenhas muitas ramificações
uterinas temos a T. saginata, cujo hospedeiro definitivo é infectado, respectivamente, pela
ingestão do cisticerco cellulosae ou do cisticerco bovis, que são as formas parasitológicas
contaminantes.

b) Como ele pode ter adquirido este parasito?

Durante a sua viagem em uma das suas paradas ele comeu carne mal passada em u m restaurante
de beira de estrada, então ele pode ter sido infectado pelo parasito ao ingeri-lo junto
a carne contaminada com o cisticerco de cada espécie e pela ingestão dos ovos infectantes em água
ou alimentos, principalmente hortaliças.
c)Qual o habitat do parasito no hospedeiro humano? Por que houve perda de peso?

Na mucosa do i nte sti no de l


gado . O cisti ce rco fix a - se e
a p arti r di ss o transf orma- se
numa têni a adul ta. A pe rda
de pe so se d á devido ao
parasi to se al i me n tar dos
nutrie nte s dos i ndi v íduos, lev
ando a má absorção de nutri
entes , a q ual pode ocasionar
a de snutri ção.
Na mucosa do i nte sti no de l
gado . O cisti ce rco fix a - se e
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de pe so se d á devido ao
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ando a má absorção de nutri
entes , a q ual pode ocasionar
a de snutri ção.
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entes , a q ual pode ocasionar
a de snutri ção.
Na mucosa do i nte sti no de l
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numa têni a adul ta. A pe rda
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ando a má absorção de nutri
entes , a q ual pode ocasionar
a de snutri ção.
Na mucosa no intestino delgado. O cisticerco, fixa-se e a partir disso ele se transforma em uma
tênia adulta. A perda de peso, se deve ao fato de que o parasito se alimentar dos nutrientes dos
indivíduos (uma relação de competição), o que leva a má absorção de nutrientes ocasionando na
perda de peso.

Esse parasito vai se alojar na mucosa do intestino dos hospedeiros humanos através das
ventosas que são proeminentes e vão favorecer a fixação do escolex nas paredes. O verme adulto
que está presente no intestino do hospedeiro possui o seu escolex com as ventosas e
o seu estróbilo (corpo), e ele é poros o e isso vai favorecer a absorção de nutrientes, então
ele passa a competir com o hospedeiro, o que explica o paciente perder peso e estar
com mais fome, em níveis mais graves o paciente pode apresentar até desnutrição.

e) Qual o método diagnóstico utilizado na rotina para este parasito?

Pode ocorrer suspeita do diagnóstico pelo próprio paciente devido aos proglotes livres
eliminados durante as evacuações que possuem cerca de 1cm. Então a presença de
proglotes, junto a quadro clínico factível com teníase é estudado pelo médico que vai
busca a confirmação do diagnóstico. Em casos que o paciente não encontrou nada nas
suas fezes porém possui um clínica que cursa com teníase, o médico vai fazer o
pedido do exame de fezes, quando a amostra fecal chegar ao laboratório é feita a
tamisação e nela vão ficar retidas muitas proglotes, e a partir disso o técnico leva
para a microscopia para determinar a espécie, já que pelos ovos não conseguimos
deter minar a espécie pois são morfologicamente idênticos. As proglotes grávidas são
comprimidas entre duas lâminas de vidro e submerso em ácido acético, depois de
dissolvidas pode-se fazer a distinção de ramificações, forma de útero e parênquima,
sendo que a Taenia saginata possui ramificações dicotômicas e muito numerosas (15 a
30 de cada lado da haste uterina)

5. João e sua família são do interior do Pará e resolvem se mudar para Belém, mas, por não possuir
condições financeiras acabaram se instalando na periferia da cidade, onde o esgoto estava a céu
aberto e a água não era tratada. Alguns meses após a mudança, João e alguns membros da família
apresentaram distúrbios intestinais com forte diarreia com presença de sangue e gordura nas fezes,
além de dores abdominais, às vezes com náuseas e vômitos. Resolveram procurar atendimento na
Unidade de Pronto Atendimento do Bairro (UPA) onde o médico plantonista requisitou alguns
exames, incluindo o diagnostico parasitológico de fezes. Pergunta-se:
a) Que parasito(s) foi/foram provavelmente encontrado(s) no(s) exames?

Giardia lamblia

b) Qual a forma infectante do parasita?

O ci s to cons ti tui a forma i nfe


ctante .
O ci s to cons ti tui a forma i nfe
ctante .
O cisto constitui a forma infectante

c) Como evitar novas infecções?

A pre ve nção se f az pe l a hi
gie ne pesso al e dos al i me
ntos, pe lo sane ame n to bási co
e
pel a f e rv ura ou fil tração da
água, poi s el a é o p ri nci pal ve
ícul o da Giardia .
A pre ve nção se f az pe l a hi
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e
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ícul o da Giardia .
A pre ve nção se f az pe l a hi
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ntos, pe lo sane ame n to bási co
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água, poi s el a é o p ri nci pal ve
ícul o da Giardia .
A pre ve nção se f az pe l a hi
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ntos, pe lo sane ame n to bási co
e
pel a f e rv ura ou fil tração da
água, poi s el a é o p ri nci pal ve
ícul o da Giardia .
A prevenção se faz pela higiene pessoal e dos alimentos, pelo saneamento básico e pela fervura ou
filtração da água, já que ela é o principal veículo de transmissão da Giardia.

6. Uma paciente do sexo feminino, 08 anos de idade, 22 kg, moradora de zona de periferia da
cidade de São Luís-MA, foi admitida no Pronto Atendimento Infantil do bairro onde reside com
história de dor abdominal de moderada intensidade, vômitos repetitivos, aumento do volume
abdominal, parada de eliminação de gazes e fezes havia três dias. Ao exame físico apresentava
estado geral regular, desnutrição e desidratação moderadas, com distensão abdominal e dor à
palpação do abdome difusamente, sem sinais de irritação peritoneal. O perfil hidroeletrolítico estava
alterado. Radiografia abdominal evidenciou imagens em “miolo de pão”, intensa distensão de alças
de delgado, ausência de níveis hidroaéreos e pneumoperitônio, com presença de ar na ampola retal.
Foi então iniciada hidratação venosa na paciente, com reposição hidroeletrolítica, passagem de
sonda nasogástrica de alívio, dieta zero e tratamento com Mebendazol (100mg) e óleo mineral. Dez
horas após o início do tratamento houve piora da distensão abdominal, queda do estado geral da
paciente e episódios de vômitos com eliminação de vermes vivos. Pergunta-se:
a) Considerando os sintomas clínicos da paciente, por qual parasito ela foi acometida?

Considerando os sintomas a paciente foi acometida por Ascaris Lumbricoides.


A mesma se encontra com dor abdominal moderada, aumento do volume abdominal, parada de
eliminação de gases e fezes, desnutrição, desidratação, radiografia abdominal com indícios de
resíduos, neste caso caracterizado por auto volume de vermes áscaris lumbricoides.

b) Como ela pode ter adquirido a infecção?


Ela pode ter adquirido a infecção ao ingerir agua ou alimentos contaminados, ao brincar em locais
com baixo saneamento, levando mãos sujas e contaminadas à boca.

c) Qual a melhor maneira de se prevenir contra essa parasitose?

Beber somente água filtrada ou fervida, lavar bem as mãos, lavar bem os alimentos antes de comer,
lavar bem as mãos após ir ao banheiro, evitar locais contaminados.

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