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VPP baixo – pode ser qualquer coisa quando está aumentado, sem associação com doença
específca
VPN alto – consigo descartar um processo inflamatório ou infeccioso quando está normal
Mucoproteínas não são mais dosadas, muito manual. Foi substituída pela glicoproteína alfa-1-
ácida
Proteína C reativa
Ao mesmo tempo em que aumenta muito rápido, também abaixa muito rápido quando há
resposta e a inflamação diminui – é uma medida direta de atividade inflamatória aguda
Sinais das células apresentadoras de antígeno, macrófagos: citocinas (interleucinas e TNF) são
enviados para os hepatócitos, para que as proteínas de fase aguda sejam produzidas em grande
quantidade. Em lesão hepática, há menor produção.
Após 4 a 6 horas do estímulo inflamatório já está extremamente aumentada (até 100x), com
pico entre 24 e 72h. Pacientes com doenças inflamatórias crônicas fazem acompanhamento a
cada 6 meses.
Valores altos persistentes indicam mau prognóstico, e o retorno ao normal pode acontecer
espontaneamente ou após uso de anti-inflamatórios e conticóides;
Não deve ser interpretada sem história clínica pregressa justamente por não ser específica de
nenhuma doença.
VR: 0 a 6mg/L
Reações de aglutinação em látex e nefelometria (precipitação com formação de grumo, uma luz
incide sobre o grumo e a luz é menos refletida. É feita uma relação entre controles padrões e a
incidência de luz, podendo então calcular o valor dela)
Indicações:
Alfa-1-glicoproteína ácida
Usada em substituição a mucoproteínas, que era muito artesanal, com grandes variações
Meia vida de 5 dias, usada juntamente com a PCR como marcador de processo inflamatório
(as melhores)
Aumenta junto com a proteína C reativa, e permanece elevada por períodos mais longos que a
PCR após o fim do processo inflamatório, por isso a PCR é mais útil, pois logo que o processo
inflamatório acaba ela diminui indicando um bom prognóstico para o médico. Já a afa-1 demora
um pouco mais.
Baixa em desnutrição, lesões hepáticas graves, enteropatias com perda proteica (diarreia),
gravidez
PCR é mais sensível pois aumenta e abaixa mais rápido do que a glicoproteína ácida
Alfa-1-antitripsina
Enzimas serinoproteases são produzidas em casos de inflamação e vão auxiliar no dano tecidual,
e a alfa-1-antitripsina é uma proteína que vai então neutralizar tripsina, calicreína, renina,
plasmina, colagenase, elastase, ou seja, vai tentar neutralizar o processo inflamatório;
Complemento:
Então, pode ser feito uma dosagem do total ou Dosagem das frações C2 e C3 estarão sendo
consumidos
C2: avalia a ativação da via clássica em doenças autoimunes, útil no diagnóstico de lúpus (LES),
e sua deficiência mais comum é heterozigótica
Em geral, níveis baixos estão associados com consumo no local da injúria tecidual
➔ Pede: Proteínas de fase aguda (PCR,...), dosagem de complemento total (CH50 e frações)
e também para diagnóstico da artrite reumatoide;
Fator Reumatoide – FR
Geralmente é desencadeado por gatilhos, como uma infecção viral (CMV, Epstein-Barr, HepC).
Então a infecção viral pode ser um gatilho para que o individuo produza uma IgG/IgM/IgA com
defeito. Então qualquer estimulo antigênico leva a uma deficiência da galactosil transferase
em linfócitos B, essa enzima faz a glicosilação na porção contante da IgG, fazendo com que ela
fiquei “diferente” e se torne imunogênica e começa produzir Na contra essa IgG;
São produzidos anticorpos do tipo IgG, IgA ou IgM contra a IgG defeituosa
A classe IgM é a mais comum produzida contra esse igG humana defeituosa
Métodos de detecção:
Está presente em 80% dos adultos com artrite reumatoide, mas na fase inicial em apenas 33%
deles, e assim dava muito falso negativo
Também pode dar falso positivo por outros doenças reumáticas como lúpus, poliomiosite,
síndrome de Jogren (tríade com processo articular, boca e olhos secos), infecção viral (hepatite
crônica por exemplo), leishmaniose, malária, bacteriana de forma inespecífica, neoplasia,
hepatopatia
O látex é sensibilizado com igG. O soro do paciente com IgM anti igG (isto é, o fator reumatoide),
quando é colocado juntamente com esse látex sensibilizado, ocorre uma reação de aglutinação.
Pode ser usado para diagnótico de artrite reumatoide mas também está aumentado em outras
infecções. Não é o melhor marcador por não ser específico!
Como o Fator reumatoide não é tão específico hoje é dosado também: (PAREI AQUI)
Hoje em dia é usado em associação com o FR para o diagnóstico de artrite reumatoide, com
especificidade superior a 90%
Elisa: sensível e mais específico que FR por nefelometria; posso fazer imunofluorescência
É um marcador precoce, presente já no início da doença, muito antes de positivar o FR, e por
isso seu peso diagnóstico é muito maior
A proteína C reativa também é feita por aglutinação indireta (pode fazer para anti-CCP, mas
normalmente faz ELISA e FR)
ASLO
Produto extracelular com atividade enzimática produzido por Streptococcus beta hemolítico do
grupo A (S. pyogenes)
Cocos gram positivos agrupados em cadeia. São responsáveis por grande parte das faringites
Sua parede celular tem mucopeptídeos, camada média com carboidratos e membrana externa
com proteínas M, R e T
A infecção de garganta pode evoluir de forma grave para febre reumática e glomerulonefrite
Posso fazer associação clínica entre infecção aguda ou antecedente por título, pesquisando em
duas semanas diferentes e observando o aumento do título do anticorpo
Devo ter aumento do título em diferentes amostras para identificar infecção aguda
VR: 200UI/mL, em geral de 333 a 500UI/mL
Cada grupo populacional define a sua referência, pois em populações com mais frequência de
infecções, o título pode ser mais alto. Assim, valores acima de 200 ou de 333UI/mL, considero
positivo para ASLO
Reação de aglutinação indireta em látex é a mais barata, mas a nefelometria é mais sensível
A SLO (estreptolisina O) sensibiliza o látex. Se o soro do paciente tiver o anticorpo ASLO, vai
haver reação e aglutinação.
Por nefelometria, tenho exatamente a quantidade de ASLO que tenho no soro do paciente
Cautela com falsos positivos (tb, doença hepática, hepatite viral,...), analisar história clínica
indicativa de febre reumática
Elisa: detecção de anticorpos contra diferentes enzimas, mas a ASLO e ADNase são as mais
utilizadas
Posso pesquisar todos ao mesmo tempo. Às vezes ASLO da negativo, mas outras enzimas
positivam, aumentando sensibilidade e especificidade – importante associação
Não confundir febre reumática com atrite reumatoide! Febre reumática pode causar sequelas
após uma faringite pregressa, com artrite/artralgia (acomete joelho, tornozelo), cardite
(mimetismo com proteína M), eritema
Mais comum quando o paciente tem faringite e se infecta com cepa que evolui para sequela,
ou quando não há tratamento. Depende de fatores do hospedeiro (genético, genes HLA), do
sorotipo do Streptococcus (alguns tem maior virulência – reumatogênicos) e a resposta imune
(reação cruzada)
A tipo 3 é a que ocorre com a vimetina! Reação cruzada com fixação de complemento e lesão
tecidual
Exame hematológico inespecífico – não aumenta tão rápido quanto outras proteínas, por isso
não é tão sensível. Importante descartar anemia também para poder interpretar esse VHS;