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A leishmaniose visceral (LV) é uma das seis doenças mais importantes causadas por parasitas,

sendo ela uma zoonose, atingindo cães e homens, e animais invertebrados. Sua distribuição
geográfica é extensa. No Brasil os números estão cada vez aumento mais, ocorrendo casos em
regiões urbanas e periféricas. Algumas regiões sendo mais afetadas que outras, alguns sem
observar vetores especifico, porem sinais clínicos são compatíveis com a doença. Na américa,
recebe o nome de leishmaniose visceral americana (LVA). Suas manifestações estão associada
a resposta imunológica desenvolvida, outros podem se mostrar sem sinais, sendo eles
assintomáticos. Mas seus principais sinais clínicos são queda de pelos, lesões ulcerativas,
prurido, diarreia, hemorragia intestinal, dentre outros, variando de estágio. Em estágios mais
severos, se encontra paresia em patas posteriores, caquexia podendo chegar ao óbito. Os
diagnósticos dessa doença podem ser por exames parasitológicos, imunológicos e moleculares,
porem todos seus métodos são encontrados, desvantagens e vantagens, contudo, seus
exames são indispensáveis. A maioria dos exames não é identificado a espécie. Porem tem o
PCR, um dos mais utilizados, que consegue identificar apenas a espécie em questão que estão
a procura.

O resumo desse artigo, segue com a análise de casos em diferentes regiões do Estado do
Paraná, tendo em vista a verificação da mesma. Os animais do artigo que foram suspeitos da
doença, foram avaliados clinicamente, assim obtendo sangue, com anticoagulante para a
hemocultura e hemograma, e outra porção de sangue sem anticoagulantes para assim
observar os anticorpos. No exame de sorologia foi usado isotiocianato de fluoresceína – sigma
e peroxidase – sigma. Foram observados títulos iguais ou acima de 1:40 considerando positivos
no RIFI, já no ELISA o valor foi de 0,135 considerandoc normalmente como negativo. Alem da
coleta de sangue, foi feito uma biopsia aspirativa do gangli poplíteo ou pela biopsia de pele, os
protozoários foram inoculados em maio RPMI, suplementados e colocados em estufa. Após
todo o processo da estufa que foi realizado duas vezes. Para um melhor controle de qualidade,
foi colocado parasitas como L. braziliensis, L. amazonensis e L. infantum. Para o controle
negativo foi usado um mix, sem acrescimento de DNA e outro com DNA extraído do sangue do
cachorro. Nos animais analisados, 62% dos cães eram polissintomáticos, 18%
oligossintomáticos e 20% assintomáticos. Noventa e dois por cento dos animais tiveram a
sorologia positiva em ambas as técnicas. A Leishmania foi positiva em 19 animais do estudo, os
outros cães tiveram o diagnostico confirmado com outros parasitas. Observando assim a
inscidencia no estado do parana. O artigo propõe que as clinicas observem os animais no
estado do Parana, criando também a conscientização da patologia, mobilizando também
outros profissionais, e também a possibilidade do guia de transito, controlado pela Ministério
da Agricultura (MAPA), fiscalizasse a entrada de animais em zonas endêmicas

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