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SUPERIOR E ANEMIAS
LIDIANA SOUSA CASTRO
XEROSTOMIA
• Definição: Ausência de secreção
salivar.
• Causas:
– Medicação (anticonvulsivantes,
antidepressivos, anti-histamínico,
quimioterápicos, ansiolíticos, anti – HAS,
diuréticos, sedativos, narcóticos,
tranqüilizantes)
– Radioterapia
– Emocional (depressão, ansiedade)
– Desidratação
– Doenças imunosupressoras - Candidíase
– Síndrome de Sjögren (doença auto-
imune crônica ataca as glândulas
produtoras de lágrimas e saliva)
XEROSTOMIA
• Dietoterapia :
– Fracionamento da
dieta
– Líquidos
– Alimentos umedecidos
(sopas, caldos,
cremes) – cuidar com
densidade calórica
– Chicletes de manitol,
sorbitol.
– Alimentos cítricos
CÁRIE DENTAL
Microorganismos: Streptococcus mutans, Lactobacillus Carboidratos
casein, Streptococcus sanguis. fermentáveis
Substrato: CHOs simples fermentáveis (sacarose >
glicose = frutose = maltose ≤ lactose)
Substrato: mel, melaço, açúcar mascavo, xarope de ácidos orgânicos
(láctico, butírico,
milho têm forte potencial cariogênico. acético, fórmico e
propiônico)
Fermentação inicia de 5 a 15 mim e dura 20 a 30
minutos
GLOSSITE
Inflamação da língua, combinada com a -Alterar a consistência da dieta para
perda completa ou parcial da papila facilita o processo de deglutição.
filiforme, gerando um aspecto vermelho e -Retirar alimentos salgados, picantes e
liso. muito quentes para evitar dor e/ou
CAUSAS: anemia, desnutrição, infecção sensação de queimação.
generalizada, fatores irritativos como -Dieta levemente hiperproteica -
fumo, o álcool, os condimentos químicos, diminuição de processo inflamatório e
e interação medicamentosa. promover a cicatrização
HÉRNIA DE HIATO
Quando ocorre o
refluxo ácido na
presença de uma
hérnia de hiato, o
conteúdo gástrico
permanece acima do
hiato por mais tempo
que o normal,
ocasionando azia e
podendo levar a
esofagite mais grave.
Causas:
Musculares (alteração do diafragma, idade)
Fisiológicas: pressão intra-abdominal (obesidade, gravidez, constipação.)
HÉRNIA DE HIATO
TIPOS DE HÉRNIA DE HIATO
TIPO 1 - DESLIZANTE A junção gastroesofágica é empurrada
para cima do diafragma, causando
herniação simétrica da porção proximal
do estômago.
Retardo do Relaxamento
esvaziamento transitório do
gástrico EEI
Aumento da
Pressão
pressão intra-
reduzida do EEI
abdominal
DRGE
I
• Redução da pressão no esfíncter
N
– Suco gástrico ácido; D
– Chocolate; alimentos gordurosos; café; U
hortelã e menta. Z
– Fumo e álcool
– Substâncias parácrinas (NO, PGs) R
– Dopamina e agonistas b-adrenérgico E
– Polipeptídios vasoativos intestinais (VIP) F
– Secretina, colescistocinina L
U
– Progesterona (gestação, ciclo menstrual)
X
– Obesidade
O
SINTOMAS DA DRGE
- Corrosão dentária
- Azia
- Tosse
- Sensação de bolo na
garganta
- Halitose
- Esofagite
- Úlceras esofágicas
- Esôfago de Barret
- Pigarro
- Rouquidão e
alterações na voz
- Estenose esofágica
- Disfagia
- Odinofagia
- Dor no peito
ESOFAGITE
• Esofagite aguda – infecção
viral; intubação; ingestão de
agentes irritativos.
• Tratamento clínico
– Inibidores da bomba de prótons;
antagonistas dos receptores de histamina-2;
antiácidos; agentes procinéticos.
TRATAMENTO
• Nutricional
– Evitar refeições grandes, rica em lipídeos
e álcool
– Evitar alimentos ricos em cafeína, menta,
hortelã pois diminuem a pressão no EEI
– Evitar bebidas alcóolicas fermentadas
(cerveja e vinho) por aumentar a secreção
ácida gástrica.
-- Evitar bebidas carbonatadas por aumentarem a distensão
gástrica e o relaxamento transitório do EEI
-- Perder peso se for o caso
-- Evitar sucos cítricos e tomate por causarem dor quando o
esôfago já está irritado.
-- Evitar qualquer alimento que o paciente considere exacerbar
seus sintomas.
-- Evitar alimentos ácidos e altamente condimentados quando
houver inflamação.
TRATAMENTO
• Tratamento cirúrgico
– Fundoplicatura de Nissen (antirrefluxo)
TRATAMENTO PÓS CIRÚRGICO
• Iniciar dieta com líquidos claros após a cirurgia.
• Evoluir para uma dieta a base de alimentos sólidos moles e úmidos,
permanecendo por 2 meses.
• Consumir refeições pequenas e frequentes
• Mastigar bem os alimentos para facilitar a passagem pelo esôfago e usar
canudo para consumo de líquidos, para beber lentamente.
• Evitar alimentos e bebidas que possam causar refluxo do conteúdo
estomacal – frutas e sucos cítricos, tomate, abacaxi, álcool, cafeína,
chocolate, bebidas carbonatadas, menta ou hortelã, alimentos gordurosos
ou fritos, condimentados, vinagre ou alimentos que contenham vinagre.
• Evitar alimentos secos e difíceis de passar pelo esôfago como pão, bife,
legumes crus, peito de frango seco, pasta de amendoim, outras carnes
secas ou quaiquer alimentos com casca, sementes ou amêndoas.
• Tipos:
– primária: alteração muscular
– secundária: doença de chagas -
megaesôfago
MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO
• Caracterizada por uma síndrome de disfagia
crônica, consequente à não coordenação da
musculatura do esôfago, provocada por redução
quantitativa dos neurônios dos plexos mioentéricos,
com dilatação e alongamento do esôfago.
MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO
• SINTOMAS
• Disfagia e azia
• Regurgitação
• O conteúdo alimentar tem
cheiro acre pela fermentação
• Singultos
• Dor (associado a esofagite)
• Sialorréia – “boca cheia d’água”
• Hipertrofia das glândulas
salivares (parótida) – aumento
do diâmetro transversal da face
+ desnutrição
• Tosse, broncopneumonias,
abscessos pulmonares
• Emagrecimento
TRATAMENTO NUTRICIONAL
– Consistência:
• Adequada ao paciente
• ↑DC
• Dieta LIQ à LIQ-PAST (não requerem peristaltismo)
– Avaliar indicação de TNE
– Dieta liquida/semi-liquida antes de intervenção
cirúrgica.
– Evitar alimentos ricos em ptns e carboidratos
(gastrina e pressão no EEI)
– Permitidos os alimentos que ↓PEEI (café, chá mate, chá
preto, bebidas alcoólicas, chocolate, alimentos
gordurosos).
– Evitar irritantes gástricos e evitar deitar após se
alimentar
– Enriquecer suplementações com: farinhas, leite em pó,
óleos vegetais, mel, queijo ralado, requeijão, manteiga,
ovos, creme de leite ( DC)
TRATAMENTO MEGAESÔFAGO
• Relaxante da musculatura da cárdia antes das refeições (nifedipina e
isosorbitol)
• Dilatação da junção esofagogástrica, incluindo o EEI: sondas (dilatação
lenta) e balões ou instrumentos metálicos (dilatação forçada).
– As complicações imediatas são a hemorragia, fissura da mucosa e
perfuração da parede do esôfago. Tardiamente pode ocorrer esofagite
de refluxo.
– Observa-se que aproximadamente 50% dos pacientes voltam a ter
disfagia após dilatação.
Botox (injeção da toxina botulínica) – paralisia do músculo
Cardiotomia
Cardioplastia
• A esofagectomia, é a solução definitiva para
os casos de megaesôfago avançado.
ESOFAGECTOMIA
ESOFAGECTOMIA
• FASE PRÉ OPERATÓRIA
– Alimentos devidamente mastigados, ingeridos
lentamente
– Alimentos moles, pastosos ou batidos no
liquidificador
– Suplementos nutricionais densamente calóricos
– Sonda nasoentérica – quando a via oral não atinge
as necessidades.
vasodilatação
volume plasmático
circulação hiperdinâmica
MELENA e/ou
formação de varizes HEMATOQUEZIA
pressão nas varizes
da tensão na parede
HEMATÊMESE
HEMORRAGIA E RUPTURA
DAS VARIZES – ANEMIA HEMORRÁGICA
AGUDA E/OU CRÔNICA
McPhee & Ganong. Fisiopatologia da Doença – uma introdução a medicina clínica, 2007
VARIZES ESOFÁGICAS
Dietoterapia:
Via oral: consistência adequada (dieta líquida a
pastosa),
fracionamento volume
Avaliar suplementação para garantir VET
• É decorrente de
anormalidades que
afetam o
mecanismo
neuromuscular de
controle do
movimento do
palato, faringe e
esfíncter esofágico
superior.
DISFAGIA OROFARÍNGEA
Mecânicas • Tumores e ressecções de cabeça e pescoço,
radioterapia, mal formações congênitas. Processos
infecciosos e inflamatórios, bem como traumatismos e
suas consequências na estrutura orofaríngea.
• DISPEPSIA FUNCIONAL
– Definida pelos critérios de Roma III como a presença de
sintomas que se acredita terem origem na região
gastroduodenal na ausência de qualquer doença orgânica,
sistêmica ou metabólica que possa explicar os sintomas.
– Sintomas: desconforto epigástrico, como queimação, pressão
ou sensação de empachamento, saciedade precoce, náuseas
pós prandiais, eructação, inchaço abdominal.
DISPEPSIA
• DIETOTERAPIA
– Identificar alimentos que desencadeiam
sintomas através da anotação em um
diário alimentar.
– Mudança alimentares, como o consumo
de refeições menores com teor
reduzido de lipídeos, podem ser
promissoras.
– Existem poucos estudos sobre o
possível efeito de alimentos e
macronutrientes específicos e de outros
hábitos alimentares no sentido de
induzir ou exacerbar os sintomas da
dispepsia funcional.
Alterações na síntese de HCl
Hipercloridria Hipocloridria Acloridria
Tipos:
Aguda: aparecimento
súbito, evolução rápida,
pode ter curta duração,
associada a um agente
causador.
Contaminação por
meio de água e
alimentos
Pode causar
duodenite se
colonizar o duodeno.
ÚLCERA DUODENAL
GASTRODUODENOSTOMIA
Menor frequência de GASTROJEJUNOSTOMIA
Dumping Gastrite alcalina GASTRECTOMIA
Menor gastrite alcalina Maior frequência de PARCIAL OU TOTAL
comparada com BII Dumping Evita refluxo da bile
MENOR
ARMAZENAMENTO ↓ CAPACIDADE
GÁSTRICA
GASTRECTOMIA PROTEÇÃO
AÇÃO MECÂNICA PERDA DE PESO GÁSTRICA
CÉLULAS M HIPERCRESCIMENTO
AÇÃO QUÍMICA MUCO E
BACTERIANO
FUNDO BICARBONATO
↓ DIGESTÃO
ANEMIA FERROPRIVA E
MACROMOLÉCULAS ↓HCL
CÁRDIA CÉLULAS PARIETAIS MEGALOBLÁSTICA
NO INTESTINO E FI
HCL E FI (B12)
DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO
PILORO
CORPO
CÉLULAS DIGESTÃO
INSUFICIÊNCIA PRINCIPAIS PREJUDICADA
PANCREÁTICA PEPSINOGÊNIO E
EXÓCRINA SÍNDROME
LIPASE GÁSTRICA
DUODENO – MÁ DE DUMPING
MENOR
SECREÇÃO DE ABSORÇÃO CÉLULAS G
CCK E GASTRINA
DIGESTÃO
ANTRO PROTEICA
SECRETINA ( + ACIDEZ
ESTIMULAÇÃO DEFICIÊNCIA
DO PÂNCREAS E VITAMINAS
VESÍCULA) E MINERAIS
DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO
• Absorvido preferencialmente no duodeno e jejuno
proximal
• Sua absorção é facilitada pela vitamina D em um
ambiente ácido.
RÁPIDO REDUÇÃO DO
DESCONJUGAÇÃO EFEITO
ESVAZIAMENTO DE SAIS BILIARES BACTERICIDA DO
GÁSTRICO HCL
INSUFICIÊNCIA
SIBO PANCREÁTICA
EXÓCRINA
QUIMO
MÁ ABSORÇÃO DIARREIA PÓS HIPERTÔNICO
DOS DIARREIA
NUTRIENTES GASTRECTOMIA OSMÓTICA
DILUIÇÃO
ENZIMÁTICA
-↑FRACIONAMENTO DA DIETA
-↓VOLUME DA DIETA
ESVAZIAMENTO -FIBRAS SOLÚVEIS
GÁSTRICO ACELERADO -DEITAR LOGO APÓS SE
ALIMENTAR (na ausência de
vômitos)
-↑FRACIONAMENTO E
-↓VOLUME DA DIETA
-FIBRAS SOLÚVEIS
-CASEINATO DE CÁLCIO
-RETIRAR LACTOSE E SACAROSE
DIARREIA
-MASTIGAÇÃO ADEQUADA
-CONTROLAR LIPÍDEOS NA DIETA
-PROBIÓTICOS
TRATAMENTO NUTRICIONAL
-↑FRACIONAMENTO DA DIETA
-↓VOLUME DA DIETA
SÍNDROME DE
-DEITAR LOGO APÓS AS
DUMPING
REFEIÇÕES
-FIBRAS SOLÚVEIS E MUCILAGENS
-RETIRAR LACTOSE E SACAROSE
-CONTROLAR A DIARREIA
-AUMENTAR DENSIDADE
DESNUTRIÇÃO CALÓRICA NAS REFEIÇÕES
-USAR SUPLEMENTOS
NUTRICIONAIS E MÓDULOS
-NÃO INGERIR LÍQUIDOS JUNTO
COM AS REFEIÇÕES PRINCIPAIS
ANEMIA MISTA
VITAMINA B12 INTRAMUSCULAR
-1000 mcg 3x/ semana, por duas
semanas, seguidas de uma injeção
mensal por mais três meses.
José Carlos Gomes Rocha, 2012. Deficiência de Vitamina B12 no pós-operatório de Cirurgia Bariátrica
ANEMIAS
da hemoglobina sanguínea e do hematócrito,
podendo estar ou não acompanhada de baixa
de eritrócitos
HEMOGRAMA
• Contagem de hemácias
• Hemoglobina
• Hematócrito - mede o número de hemácias por volume de
sangue, ou seja, a % de hemácias em relação ao plasma.
• VCM - volume corpuscular médio (mede o tamanho da
hemácia) e a classifica em macrocítica ou microcítica
HCL
FE 2+
ENZIMAS
PANCREÁTICAS
FE 2+
- REMOÇÃO
DO FE DA
MIOGLOBINA
AÇÃO DA CITOCROMO B
DUODENAL – IONIZAÇÃO
GRANDE PARTE DA ABSORÇÃO
DE FERRO OCORRE NO DUODENO GROTTO, 2010
Ferro não
Proteína
heme
transportadora de
metal divalente /
Redutase citocromo B Também chamada
duodenal de Nramp2
Só absorve Fe2+
Retira o ferro da
Proteína transportadora protoporfirina
do heme-1
GROTTO, 2010
Estágios de deficiência de ferro
Primeiro estágio
• Depleção moderada dos estoques corporais (ferritina e hemossiderina)
e aumento da absorção intestinal sem alteração hematológica
Segundo estágio
• As reservas estão gravemente esgotadas (redução da ferritina e quase
ausência de hemossiderina)
Terceiro estágio
• Queda do Fe sérico; a CTLF aumenta; diminuição da saturação da
transferrina; ↓Hg e Ht.
Quarto estágio
• Aparecimento da microcitose e hipocromia
FERRO SÉRICO
↓CLFT: desordens
inflamatórias crônicas ou
doenças malignas,
hemocromatose.
Baixa saturação da
transferrina e ↑CLFT
↑RDW - ANISOCITOSE
Índice reticulócitos
baixo – falta ferro para
síntese de hemácias.
HEMOGRAMA NA ANEMIA FERROPRIVA
HEMOGLOBINA
HEMATÓCRITO
VCM
HCM
CHCM
RDW
FERRITINA
VITAMINA A X FERRO
BORTOLINI & FISBERG. Orientação nutricional do paciente com deficiência de ferro, 2010
DEFICIÊNCIA DE COBRE
• ↓Hg, VCM, CHCM
• ↑ferritina
• ↓Saturação da transferrina
• Fezes escurecidas e pretas: Fe não é
absorvido e é oxidado no intestino, já DEFICIÊNCIA DE ZINCO
que a ferritina do enterócito está alta
• Fe livre no plasma – LDL oxidada • A protoporfirina é
dependente de zinco
• A deficiência de Zn pode
levar a anemia ferropriva
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Dieta balanceada - para que a eritropoiese se restabeleça
B12 –
PTN
PROTEASES
B12 – PANCREÁTICAS
PTN B12 FI
FI
H H
B12 FI
FI B12
B12
PRODUÇÃO DE
HAPTOCORRINA ABSORÇÃO DA B12
NO ÍLEO DEPENDENTE DE
CÁLCIO
No enterócito se liga na
transcobalamina II – vai para o fígado KRAUSE 2012
CAUSAS DE DEFICIÊNCIA – B12
Consumo insuficiente
• Atenção para vegetarianos
Má absorção
• Anormalidades gástricas
• Anormalidades pancreáticas
• Anormalidades do íleo terminal
Fármacos
• Bloqueadores de H2, inibidores da bomba de prótons,
colestiramina, colchicina, neomicina e cloreto de potássio.
Infecção por H.pylori KRAUSE 2012
METABOLISMO DO ÁCIDO FÓLICO
Sintetizada pelas bactérias
Hidrólise no duodeno
intestinais e/ou obtida
pelas enzimas
pelo consumo de
pancreáticas e intestinais
alimentos na forma de
para di ou monoglutamato
poliglutamatos
Interior do enterócito o
monoglutamato sofre
metilação (5-metil tetra
hidrofolato) – circulação portal
– distribuído para os tecidos
corporais ligado a albumina
CAUSAS DE DEFICIÊNCIA – B9
Consumo insuficiente
Má absorção jejunal
Fármacos
• Anticonvulsivantes; antagonista de folato (metotrexato); agentes
antifólicos; agentes alquilantes (sulfassalazina).
Deficiência aguda de folato: pacientes críticos
Alcoolismo
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
Decorrente da carência de vitamina B12
e/ou ácido fólico
HEMATÓCRITO
VCM
HCM
CHCM
RDW
FERRITINA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Consumir alimentos ricos em vitamina B12 e ácido fólico.
Suplementação de vitamina B12 – via oral, sublingual ou intramuscular.
Suplementação de ácido fólico via oral.
Vannucchi, 2010
ANEMIA FERROPRIVA+ ANEMIA MEGALOBLÁSTICA =
ANEMIA MISTA
HEMATÓCRITO
VCM
HCM
CHCM
RDW
FERRITINA
ANEMIA FALCIFORME
Doença de caráter genético, freqüente, mas não exclusiva, em
indivíduos de origem africana, é originada por uma mutação no
cromossomo 112 que resulta na substituição de um ácido
glutâmico pela valina na posição 6 da extremidade N-terminal
na cadeia ß da globina, dando origem à hemoglobina S.
Anemia falciforme e infecções Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004; Fisiopatologia das doenças falciformes: da mutação
genética à insuficiência de múltiplos órgãos Rev. bras. hematol. hemoter. 2007;29(3):207-214
CRISES ÁLGICAS
São ocasionadas pela injúria isquêmica tecidual resultante da obstrução do
fluxo sangüíneo pelas hemácias afoiçadas
ABORDAGEM AMBULATORIAL DO NUTRICIONISTA EM ANEMIA HEMOLÍTICA Rev. Nutr., Campinas, 12(1): 103-113, jan./abr.,
1999
Tratamento nutricional
Proibir a oferta de fígado, miúdos e fórmulas enriquecidas com
ferro. As carnes devem ser oferecidas, pois são necessárias ao
crescimento e ao desenvolvimento.
Hemograma
semelhante ao
da anemia
ferropriva,
porém com
↑ferritina
ANEMIA HEMORRÁGICA
Aguda
• Hg e Ht reduzidos, com VCM e CHCM normal
e reticulocitose.
Crônica
• Hemograma semelhante a anemia ferropriva.
• Todos os parâmetros diminuídos (Hg, Ht,
VCM, CHCM)
TALASSEMIAS
Mais importantes:
• Alfa talassemia
• Beta talassemia
Quelação do ferro