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Enfermidades
Orais e Esofagianas
• Mastigação deficiente
Mastigação • Xerostomia
e insalivação • Sialorréia
• Processo inflamatório
Absorção • Achatamento das vilosidades
• Alteração da atividade enzimática
• Diarréia
Excreção • Constipação atônica ou espástica
Aspectos Gerais da Conduta
Dietoterápica
OBJETIVOS: ETAPAS:
• Aliviar sintomatologia ou 1. Avaliação e Diagnóstico
curar patologia nutricional
2. Definição dos objetivos a
• Minimizar ou evitar os serem atingidos
efeitos colaterais dos 3. Prescrição da dieta
fármacos em uso, bem 4. Implementação da
como as interações conduta dietoterápica
negativas com nutrientes 5. Análise e avaliação
permanentes
• Manter um bom estado 6. Síntese e registro no
nutricional prontuário do paciente
Manifestações
INESPECÍFICAS
1. Pirose
• Sensação de dor em TRATAMENTO:
queimação na região • Dieta fracionada e volume
retroesternal reduzido
• Evitar alimentos que diminuam
• Resulta de qualquer estímulo a pressão do EEI
irritativo no terço inferior do • Ajustar às necessidades do
esôfago. paciente
• Posição ereta pós-refeições
• Evitar roupas apertadas
• Uso de antiácidos (médico)
2. Náuseas e vômitos
(hiperêmese)
• Mediados por vias neurais • Complicações:
– Aspiração pulmonar
• Causas: – Ruptura do esôfago ou da
mucosa esofagogástrica
– irritação, inflamação, (síndrome de Mallory-Weiss)
distúrbio mecânico do TGI • Quando prolongados ou
– impulsos irritativos de intensos, indicam:
outros órgãos doentes – Doença grave do TGI:
– ação tóxica de drogas • Obstrução, oclusão
– Central (SNC) intestinal
– Doença Sistêmica:
• Insuficiência cardíaca
• Pancreatite
• Uremia
3. Flatulência
CAUSAS: TRATAMENTO:
• Ar deglutido com os • Eliminação de causas
específicas
alimentos
• Correção da aerofagia
• Gases derivados dos • Higiene e hábitos alimentares
alimentos adequados
• Gases de deficiência de • Restrição de alimentos ricos
dissacaridase em: enxofre, de digestibilidade
difícil, flatulentos e
• Gases da ação fermentáveis.
bacteriana • Chá de erva-doce ou funcho
Alimentos ricos em ENXOFRE
• Agrião, Alho, Abacate, Avelã,
Ameixas, Abobrinha, Brócolis,
Bebidas Gasosas, Batata
Doce, Cebola, Couve Flor,
Couve, Ervilha, Feijões
(todos), Goiaba, Jaca,
Lentilha, Melão, Melancia,
Milho Verde, Nabo, Pepino,
Queijos Gordos, Rabanete,
Pimentão, Repolho,
Laranja,Mel, Uva,
TRATAMENTO:
• Tratar fator causal
4. Halitose • Higiene adequada (dentes e
língua)
CAUSAS: • Reduzir intervalos das refeições
• Repouso ou inatividade bucal • Bochechos com produtos de
• Reduzido fluxo salivar higiene oral específicos
• Proliferação bacteriana • Balas, drops e chicletes com xilitol
• Higiene bucal inadequada (↑ saliva)
• Longos períodos jejum
• Tensão emocional
• Resíduos alimentares, bactérias e
células mortas no dorso da língua.
• Ingestão excessiva de alimentos
fontes de enxofre, álcool, leite e
iogurte
• Doenças sistêmicas ou locais
• Idiopática (causa não detectada)
5. Xerostomia
Síndrome da Boca seca
Diminuição da quantidade de
saliva produzida pelas
glândulas salivares.
• Sintomas:
– Boca seca
– Língua rachada
– Mucosa oral ferida
Importância da Saliva
5. Xerostomia
• Influencia diretamente na
alimentação
• A falta de salivação afeta:
– Mastigação
– Deglutição
– Paladar
• Mais frequente em pessoas
idosas:
– diminuição da secreção
salivar em função da idade,
– grande prevalência de uso de
medicamentos que induzem à
xerostomia.
Razões para pouca Produção de
Saliva
Efeitos colaterais de • Radioterapia
medicamentos: • Quimioterapia
- anti-histamínicos, • Menopausa
descongestionantes, analgésicos, • Fumo
diuréticos e remédios para
pressão alta e depressão.
1. Cárie Dentária
2. Gengivite
3. Alterações da
Língua
4. Câncer de Boca
5. Tonsilectomia
1. Cárie Dentária
• É uma doença infecciosa
Superfície
dentária
e destrutiva.
• Resulta da produção de
CÁRIE
ÁCIDOS oriundo da
Substrato Microbiota
interação complexa entre (DIETA) (BACTÉRIAS)
bactérias, superfície
dentária e dieta.
Fatores Determinantes para a
Cariogênese
SALIVA
ACESSO
DIETA
AO FLÚOR
Ação cariogênica dos
Carboidratos
CARBOIDRATOS
cariogênicos
Desmineralização do
esmalte e rápida
Placa dental destruição proteolítica
dentária
Alimentos CARIOGÊNICOS
• Relacionados ao conteúdo de
açúcares.
• Independente de serem
monossacarídeos,
dissacarídeos ou
polissacarídeos, todos poderão
servir de substrato para os
microrganismos da placa!!!
• Amido:
– Reduzem o pH (<5,5)
– Alimentos fontes: biscoitos
,pão, arroz, massas,...
• reduzem o pH a níveis por
vezes menores que os
açúcares.
• SACAROSE = MAIS
CARIOGÊNICO
Alimentos CARIOSTÁTICOS
• Não contribuem para a cárie
FOSFATO:
• Não são metabolizados na • componente inibidor da
placa, por isso NÃO atividade de cárie.
ALTERAM o pH!!!
• O mecanismo de ação:
• Tipos de alimentos: – diminuição da taxa de
– Fontes protéicas: dissolução da hidroxiapatita
• Peixe, frango, ovos e – supersaturação de cálcio,
carnes
ajudando a remineralização
• Queijo: estimula a
secreção salivar – capacidade de tamponamento
– Fontes lipídicas: dos ácidos da placa
• Formam película oleosa
2. Gengivite
• Acúmulo de
microorganismos e
substratos na superfície
dos dentes
Dietoterapia na Gengivite
• VET = ajustada as • MINERAIS: priorizar Zinco
necessidades do paciente – reduzir a permeabilidade da
barreira gengival
• HIPERprotéica
• HIPOSSÓDICA (dor)
• NORMOglicídica, evitando
os fermentáveis (simples) • Consistência = SÓLIDA
Língua saburrosa:
Camada esbranquiçada (saburro)
Células epiteliais + muco + leucócitos + restos
alimentares + fungos
Tratamento : remoção da saburra, antisépticos ,
dieta
3. Alterações da Língua
ÚLCERA AFTOSA
Deficiência de B12, ácido fólico e ferro
Vírus, agentes químicos, estresse, doenças inflamatórias intestinais, febre
Lesões não identificadas = aftas
Tratamento : antissépticos,analgésicos, corticosteróides, sedativos
Dieta : HIPERprotéica, suplementos vitamínicos, evitar cítricos,
chocolates e açúcares
3. Alterações da Língua
LÁBIO LEPORINO
Má formação congênita
Tratamento cirúrgico
Dieta pós operatório (oral, enteral, parenteral)
• FUNÇÃO:
– Procedimento muito utilizado para
diminuir infecções recorrentes de
ouvido e sinusites.
– obstrução
– inflamação
– alteração no mecanismo de
deglutição (função anormal do
esfíncter)
• Geralmente relaciona-se a um
problema neurológico, associada
ao quadro de disfagia (dificuldade
de engolir)
Deglutição X Disfagia
• Bulbo = centro da deglutição
Distúrbios do Esôfago
1. Refluxo Gastroesofagiano 6. Divertículos Esofagianos
(RGE)
7. Acalásia do Esôfago
2. Esofagite
8. Varizes Esofagianas
3. Esôfago de Barret
9. Câncer esofagiano
4. Síndrome de Mallory-Weiss
5. Hérnia Hiatal
1. Refluxo Gastroesofageano
• Refluxo do conteúdo gástrico para o
esôfago
• Sintomas clássicos (ADULTOS):
AZIA associada ou não com dor
subesternal, eructações e espasmos
esofagianos, faringite, pigarro e
rouquidão
• Consequências: ulcerações,
estreitamento e em alguns casos
“disfagia”
• Consequência:
adenocarcinoma de esôfago
4. Síndrome de Mallory-Weiss
• Lacerações linerares
longitudinais na junção esôfago-
gástrica em geral até sub-mucosa
Causas:
vômitos intensos,
esforços físicos (comum em
alcoólatras)
Manifestação: hematêmese
5. Hérnia Hiatal
• Causa: comprometimento da ligação
do esôfago ao anel hiatal, permitindo
que o esôfago ou uma porção superior
do estômago se desloque para cima
do diafragma.
• Consequência: alargamento da
abertura do diafragma (hiato),
conteúdo gástrico por mais tempo
acima do hiato, causando exposição
prolongada ao ácido, acarretando
risco maior para o desenvolvimento de
esofagite mais grave.
Tipos de Hérnia Hiatal
Conduta Nutricional na Hérnia
de Hiato
• OBJETIVO: Redução dos
sintomas em pacientes com
refluxo ou outros sintomas
• Refeições menores (volume
reduzido)
• HIPOLIPÍDICA (<20% do VET)
• Evitar alimentos que aumentam a
secreção ácida e reduzem a
pressão do EEI
• Similar a conduta para o
tratamento do RGE
6. Divertículos Esofageanos
Tipos:
a) Faringesofagianos ou de Pulsão
ou de Zenker
b) Do terço médio de esôfago ou de
tração
c) Supradiafragmáticos
Consequências:
• Regurgitação
• Aspiração noturna
• Bronquite
• Bronquiectasia
• Abscesso pulmonar
7. Acalásia do Esôfago
• Espasmo esofagiano
• Distúrbio da motilidade do esôfago
na qual o ESFÍNCTER ESOFÁGICO
INFERIOR (próximo ao cárdia) não
consegue se relaxar
• Esofâgo contorcido e dilatado
(megaesôfago)
• Consequências:
– obstrução da passagem de
alimentos para o estômago
– Disfagia
– dor subesternal após as refeições
– perda de peso
– regurgitação e halitose
Tratamentos para Acalasia
Dilatação esofagiana
EXAME: Manometria do
Esôfago
• Requer cirurgia ou
quimio/radioterapia