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Patologia e Dietoterapia nas

Enfermidades
Orais e Esofagianas

Curso de Nutrição - UNESA


Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I
Profa. Alessandra Frasnelli
Docente responsável
Distúrbios que afetam a
motilidade do TGI
• Doenças do Músculo Liso: • Doenças do Sistema Nervoso
– Esclerodermia (infiltração do Extrínseco:
músculo por doença – Doenças dos nervos
generalizada) periféricos agudas (Guillain-
– Doença muscular Barré)
generalizada (distrofia – Doenças do nervos periféricos
miotônica, dermatomiosite) crônicas (Diabetes Mellitus)
– Doenças da medula
• Doenças do Sistema Nervoso: (esclerose múltipla)
– Distúrbios idiopáticos, – Doença dos centros mais
degenerativos e inflamatórios elevados (epilepsia)
do plexo mioentérico
– Doenças que afetam o
controle neural extrínseco
Principais alterações envolvendo as
etapas do processo digestivo

• Apetite aumentado ou reduzido


Ingestão • Alteração da palatabilidade

• Mastigação deficiente
Mastigação • Xerostomia
e insalivação • Sialorréia

• Disfagia (sensação de obstrução à


passagem do alimento)
• Odinofagia (deglutição dificultada
Deglutição e dolorida)
• Afagia (obstrução completa do
esôfago)
Principais alterações envolvendo as
etapas do processo digestivo

• Dispepsia (desconforto superior


Digestão do abdome)
• Flatulência

• Processo inflamatório
Absorção • Achatamento das vilosidades
• Alteração da atividade enzimática

• Diarréia
Excreção • Constipação atônica ou espástica
Aspectos Gerais da Conduta
Dietoterápica
OBJETIVOS: ETAPAS:
• Aliviar sintomatologia ou 1. Avaliação e Diagnóstico
curar patologia nutricional
2. Definição dos objetivos a
• Minimizar ou evitar os serem atingidos
efeitos colaterais dos 3. Prescrição da dieta
fármacos em uso, bem 4. Implementação da
como as interações conduta dietoterápica
negativas com nutrientes 5. Análise e avaliação
permanentes
• Manter um bom estado 6. Síntese e registro no
nutricional prontuário do paciente
Manifestações
INESPECÍFICAS
1. Pirose
• Sensação de dor em TRATAMENTO:
queimação na região • Dieta fracionada e volume
retroesternal reduzido
• Evitar alimentos que diminuam
• Resulta de qualquer estímulo a pressão do EEI
irritativo no terço inferior do • Ajustar às necessidades do
esôfago. paciente
• Posição ereta pós-refeições
• Evitar roupas apertadas
• Uso de antiácidos (médico)
2. Náuseas e vômitos
(hiperêmese)
• Mediados por vias neurais • Complicações:
– Aspiração pulmonar
• Causas: – Ruptura do esôfago ou da
mucosa esofagogástrica
– irritação, inflamação, (síndrome de Mallory-Weiss)
distúrbio mecânico do TGI • Quando prolongados ou
– impulsos irritativos de intensos, indicam:
outros órgãos doentes – Doença grave do TGI:
– ação tóxica de drogas • Obstrução, oclusão
– Central (SNC) intestinal
– Doença Sistêmica:
• Insuficiência cardíaca
• Pancreatite
• Uremia
3. Flatulência
CAUSAS: TRATAMENTO:
• Ar deglutido com os • Eliminação de causas
específicas
alimentos
• Correção da aerofagia
• Gases derivados dos • Higiene e hábitos alimentares
alimentos adequados
• Gases de deficiência de • Restrição de alimentos ricos
dissacaridase em: enxofre, de digestibilidade
difícil, flatulentos e
• Gases da ação fermentáveis.
bacteriana • Chá de erva-doce ou funcho
Alimentos ricos em ENXOFRE
• Agrião, Alho, Abacate, Avelã,
Ameixas, Abobrinha, Brócolis,
Bebidas Gasosas, Batata
Doce, Cebola, Couve Flor,
Couve, Ervilha, Feijões
(todos), Goiaba, Jaca,
Lentilha, Melão, Melancia,
Milho Verde, Nabo, Pepino,
Queijos Gordos, Rabanete,
Pimentão, Repolho,
Laranja,Mel, Uva,
TRATAMENTO:
• Tratar fator causal
4. Halitose • Higiene adequada (dentes e
língua)
CAUSAS: • Reduzir intervalos das refeições
• Repouso ou inatividade bucal • Bochechos com produtos de
• Reduzido fluxo salivar higiene oral específicos
• Proliferação bacteriana • Balas, drops e chicletes com xilitol
• Higiene bucal inadequada (↑ saliva)
• Longos períodos jejum
• Tensão emocional
• Resíduos alimentares, bactérias e
células mortas no dorso da língua.
• Ingestão excessiva de alimentos
fontes de enxofre, álcool, leite e
iogurte
• Doenças sistêmicas ou locais
• Idiopática (causa não detectada)
5. Xerostomia
 Síndrome da Boca seca

 Diminuição da quantidade de
saliva produzida pelas
glândulas salivares.
• Sintomas:
– Boca seca
– Língua rachada
– Mucosa oral ferida
Importância da Saliva
5. Xerostomia
• Influencia diretamente na
alimentação
• A falta de salivação afeta:
– Mastigação
– Deglutição
– Paladar
• Mais frequente em pessoas
idosas:
– diminuição da secreção
salivar em função da idade,
– grande prevalência de uso de
medicamentos que induzem à
xerostomia.
Razões para pouca Produção de
Saliva
Efeitos colaterais de • Radioterapia
medicamentos: • Quimioterapia
- anti-histamínicos, • Menopausa
descongestionantes, analgésicos, • Fumo
diuréticos e remédios para
pressão alta e depressão.

Doenças que afetam as glândulas


salivares que podem causar boca
seca, tais como:
- diabetes, doença de Hodgkin,
mal de Parkinson, HIV/AIDS e
síndrome de Sjögren.
Tratamento da Xerostomia

• higiene oral constante, • Se os lábios estiverem secos,


pode ser indicado o uso de
aplicação de flúor e tratamento
lubrificantes à base de
gengival básico. vaselina.

• Durante as refeições, deve-se


preferir alimentos moles,
• O paciente deverá manter-se úmidos e pouco
sempre bem hidratado, condimentados.
ingerindo água ou outra
bebida sem açúcar e evitando
o consumo de bebidas com
álcool ou cafeína.
Saliva Artificial
Alterações da Cavidade ORAL

1. Cárie Dentária

2. Gengivite

3. Alterações da
Língua

4. Câncer de Boca

5. Tonsilectomia
1. Cárie Dentária
• É uma doença infecciosa
Superfície
dentária
e destrutiva.

• Resulta da produção de
CÁRIE
ÁCIDOS oriundo da
Substrato Microbiota
interação complexa entre (DIETA) (BACTÉRIAS)

bactérias, superfície
dentária e dieta.
Fatores Determinantes para a
Cariogênese

SALIVA

ACESSO
DIETA
AO FLÚOR
Ação cariogênica dos
Carboidratos
CARBOIDRATOS
cariogênicos

Libera prótons Facilita a Ácido produzido


que dissolve o agregação de pelo metabolismo
esmalte do microorganismos de
dente sobre os dentes microorganismos

Desmineralização do
esmalte e rápida
Placa dental destruição proteolítica
dentária
Alimentos CARIOGÊNICOS
• Relacionados ao conteúdo de
açúcares.
• Independente de serem
monossacarídeos,
dissacarídeos ou
polissacarídeos, todos poderão
servir de substrato para os
microrganismos da placa!!!
• Amido:
– Reduzem o pH (<5,5)
– Alimentos fontes: biscoitos
,pão, arroz, massas,...
• reduzem o pH a níveis por
vezes menores que os
açúcares.
• SACAROSE = MAIS
CARIOGÊNICO
Alimentos CARIOSTÁTICOS
• Não contribuem para a cárie
FOSFATO:
• Não são metabolizados na • componente inibidor da
placa, por isso NÃO atividade de cárie.
ALTERAM o pH!!!
• O mecanismo de ação:
• Tipos de alimentos: – diminuição da taxa de
– Fontes protéicas: dissolução da hidroxiapatita
• Peixe, frango, ovos e – supersaturação de cálcio,
carnes
ajudando a remineralização
• Queijo: estimula a
secreção salivar – capacidade de tamponamento
– Fontes lipídicas: dos ácidos da placa
• Formam película oleosa
2. Gengivite
• Acúmulo de
microorganismos e
substratos na superfície
dos dentes
Dietoterapia na Gengivite
• VET = ajustada as • MINERAIS: priorizar Zinco
necessidades do paciente – reduzir a permeabilidade da
barreira gengival
• HIPERprotéica
• HIPOSSÓDICA (dor)
• NORMOglicídica, evitando
os fermentáveis (simples) • Consistência = SÓLIDA

• Lipídeos = complementam o • Temperatura = normal sem


VET extremos

• VITAMINAS: priorizar A, • Fracionamento aumentado


complexo B, C e folato: • Volume reduzido (evitando
– Objetivando a reepitalização, plenitude precoce)
ação antiinflamatória
cicatrizante, equilíbrio da
barreira gengival
3. Alterações da Língua
Língua geográfica ou Psoríase lingual:
Infecções por fungos/bactérias, estresse, psoríase,
alergia
Descamação das papilas
Evitar condimentos picantes, excesso de Na,
bebidas alcoólicas, infusos concentrados

Língua saburrosa:
Camada esbranquiçada (saburro)
Células epiteliais + muco + leucócitos + restos
alimentares + fungos
Tratamento : remoção da saburra, antisépticos ,
dieta
3. Alterações da Língua

LÍNGUA PILOSA NEGRA:


Mancha escura no dorso:pelos negros queratinizados
Idosos, urêmicos com sobrecarga de antibióticos
Xerostomia, halitose e gosto metálico
Tratamento: higiene oral, antissépticos, medicação , dieta ajustada às
necessidades do paciente.

ÚLCERA AFTOSA
Deficiência de B12, ácido fólico e ferro
Vírus, agentes químicos, estresse, doenças inflamatórias intestinais, febre
Lesões não identificadas = aftas
Tratamento : antissépticos,analgésicos, corticosteróides, sedativos
Dieta : HIPERprotéica, suplementos vitamínicos, evitar cítricos,
chocolates e açúcares
3. Alterações da Língua

LÁBIO LEPORINO
Má formação congênita
Tratamento cirúrgico
Dieta pós operatório (oral, enteral, parenteral)

CANDIDÍASE ORAL (Candida albicans)


Placas branco-leitosas / Ardência / sangramento/dor e
febre
Imunodeprimidos, crianças, idosos
Dieta : HIPERprotéica, HIPERhídrica, RESTRITA em
carboidratos simples
4. Carcionama ORAL
CARCINOMA ORAL
• Lábio, língua, assoalho bucal, palato, sarcoma de Kaposi
• Tratamento cirúrgico, quimio e radioterapia
• Dieta : oral, enteral, parenteral

Pode causar DESNUTRIÇÃO ao paciente por:


-Acometimento da mastigação, deglutição, salivação, acuidade
degustativa
-Obstrução;
-Infecção e ulceração oral;
-Alcoolismo coexistente, frequentemente associado

POTENCIALIZADORES das deficiências nutricionais:


ressecção cirúrgica,
radio ou quimioterapia (efeitos colaterais)
Dietoterapia do Câncer de
Cavidade ORAL
TRATAMENTO NUTRICIONAL:
• Após cirurgia, inicialmente o
suporte nutricional é
fornecido através de SONDA
DE ALIMENTAÇÃO ou por
NUTRIÇÃO PARENTERAL.

• Se a alimentação oral for


possível após a cirurgia:
– DIETA DEVE SER LÍQUIDA OU
PASTOSA
– Frequência AUMENTADA
– Volume reduzido
– Evitar temperaturas extremas
– HIPOSSÓDICA (dor)
5. Tonsilectomia
(“Amidalectomia”)
• É a remoção das tonsilas

• Tonsilas: são aglomerados de


nódulos linfáticos revestidos apenas
de epitélio

• FUNÇÃO:
– Procedimento muito utilizado para
diminuir infecções recorrentes de
ouvido e sinusites.

– tentativa de reduzir o número e


frequência de infecções do
ouvido, amigdalas e sinusites
5. Tonsilectomia
(“Amidalectomia”)
TRATAMENTO NUTRICIONAL: Rotina de Evolução da Dieta ORAL:
• oferecer maior conforto ao • 1º dia: Durante as primeiras 24h, os
paciente e oferece maior proteção alimentos melhor aceitos são:
bebidas lácteas, gemadas, sorvetes
contra o sangramento na área
e suco de frutas não ácidas.
cirúrgica.
• 2º dia: os líquidos mornos e alimentos
pastosos podem ser iniciados e
• Priorizar alimentos GELADOS e cautelosamente substituídos por
pouco amiláceos alimentos quentes.
• A partir do 3º dia: dieta normal,
reintroduzindo alimentos quentes
gradativamente com cautela de
acordo com a cicatrização e
tolerância individual do paciente.
Fisiopatologia e Dietoterapia
nos
Distúrbios Esofagianos
Doenças do Esôfago
• São provocadas por:

– obstrução

– inflamação

– alteração no mecanismo de
deglutição (função anormal do
esfíncter)

• Geralmente relaciona-se a um
problema neurológico, associada
ao quadro de disfagia (dificuldade
de engolir)
Deglutição X Disfagia
• Bulbo = centro da deglutição
Distúrbios do Esôfago
1. Refluxo Gastroesofagiano 6. Divertículos Esofagianos
(RGE)
7. Acalásia do Esôfago
2. Esofagite
8. Varizes Esofagianas
3. Esôfago de Barret
9. Câncer esofagiano
4. Síndrome de Mallory-Weiss

5. Hérnia Hiatal
1. Refluxo Gastroesofageano
• Refluxo do conteúdo gástrico para o
esôfago
• Sintomas clássicos (ADULTOS):
AZIA associada ou não com dor
subesternal, eructações e espasmos
esofagianos, faringite, pigarro e
rouquidão

• Sintomas clássicos (crianças):


vômitos, disfagia, recusa de
alimentação e dor abdominal

• Consequências: esofagite, esôfago


de “Barret”, adenocarcinoma de
esôfago
2. Esofagite
• Processo inflamatório que resulta
do refluxo gástrico e/ou conteúdo
intestinal sobre a mucosa do
esôfago inferior (doença erosiva
prolongada)

• Consequências: ulcerações,
estreitamento e em alguns casos
“disfagia”

• Sintomas comuns: AZIA,


regurgitação e disfagia

• Azia: é uma dor em queimação


na região epigástrica e
subesternal
Tratamentos para RGE
Tratamento Clínico e Cirúrgico do
RGE
TRAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

 Antagonistas de receptor de histamina-2 (cimetidina, ranitidina,


famotidina, nizatidina)
 Inibidores de bomba de prótons (+ eficaz) (omeprazol,
TRATAMENTO
lanzoprazol, rabeprazol)
CLÍNICO
 Antiácidos
 Agentes pró-cinéticos (melhoram o esvaziamento gástrico):
metoclopramida
 Fundoplicatura
TRATAMENTO  Indicada para pacientes com RGE grave que não respondem ao
CIRÚRGICO tratamento medicamentoso após 3 a 6 meses (5% a 10% dos
pacientes)
3. Esôfago de Barret
• Causa: RGE

• Condição clínica na qual as


células da camada de
revestimento do esôfago distal
podem se tornar anormais, até
mesmo pré-malignas

• Consequência:
adenocarcinoma de esôfago
4. Síndrome de Mallory-Weiss
• Lacerações linerares
longitudinais na junção esôfago-
gástrica em geral até sub-mucosa

Causas:
vômitos intensos,
esforços físicos (comum em
alcoólatras)

Manifestação: hematêmese
5. Hérnia Hiatal
• Causa: comprometimento da ligação
do esôfago ao anel hiatal, permitindo
que o esôfago ou uma porção superior
do estômago se desloque para cima
do diafragma.

• Consequência: alargamento da
abertura do diafragma (hiato),
conteúdo gástrico por mais tempo
acima do hiato, causando exposição
prolongada ao ácido, acarretando
risco maior para o desenvolvimento de
esofagite mais grave.
Tipos de Hérnia Hiatal
Conduta Nutricional na Hérnia
de Hiato
• OBJETIVO: Redução dos
sintomas em pacientes com
refluxo ou outros sintomas
• Refeições menores (volume
reduzido)
• HIPOLIPÍDICA (<20% do VET)
• Evitar alimentos que aumentam a
secreção ácida e reduzem a
pressão do EEI
• Similar a conduta para o
tratamento do RGE
6. Divertículos Esofageanos
Tipos:
a) Faringesofagianos ou de Pulsão
ou de Zenker
b) Do terço médio de esôfago ou de
tração
c) Supradiafragmáticos

Consequências:
• Regurgitação
• Aspiração noturna
• Bronquite
• Bronquiectasia
• Abscesso pulmonar
7. Acalásia do Esôfago
• Espasmo esofagiano
• Distúrbio da motilidade do esôfago
na qual o ESFÍNCTER ESOFÁGICO
INFERIOR (próximo ao cárdia) não
consegue se relaxar
• Esofâgo contorcido e dilatado
(megaesôfago)
• Consequências:
– obstrução da passagem de
alimentos para o estômago
– Disfagia
– dor subesternal após as refeições
– perda de peso
– regurgitação e halitose
Tratamentos para Acalasia
Dilatação esofagiana

EXAME: Manometria do
Esôfago

TRATAMENTO mais eficaz: MIOTOMIA


Videolaparoscópica
8. Varizes Esofagianas
CAUSA PRINCIPAL: Doença Hepática
• HIPERTENSÃO da veia PORTA
superior as das veias abdominais não-
portais (veia cava inferior);
• Formam-se vasos colaterais
(VARIZES) na tentativa de igualar as
pressões entre os 2 sistemas
venosos;
• VARIZES no esôfago e estomago
superior;
Consequência: sangramento;
TRATAMENTO:
• Administração de beta bloqueadores
adrenérgicos para  FC;
• Escleroterapia endoscópica (ligação
variceal (desvios);
9. Câncer de Esôfago
• Causa obstrução

• Limita ingestão oral

• ↑ risco para desnutrição

• Requer cirurgia ou
quimio/radioterapia

• Adequar Terapia nutricional


apropriada a conduta
terapêutica aplicada
Cuidado Nutricional no pós-
operatório de Cirurgias Esofágicas
• Requer repouso da anastomose Após liberação da dieta ORAL:
por 5 a 12 dias
• Consistência Líquida

• Nutrição nos primeiros 5 dias:


• Aporte nutricional adequado
– Nutrição Parenteral
às necessidades do paciente
• Se necessário repouso da
anastomose > 10 dias: • Fracionamento aumentado
– JEJUNOSTOMIA (ATO
CIRÚRGICO) • Evoluir consistência conforme
– Até garantir ingestão oral 60% tolerância do paciente
– Transição entre Enteral e Oral

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