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NUTRIÇÃO E

DIETOTERAPIA

Bruna Dantas Marques Coutinho


Nutricionista CRN: 8430/P
E-mail:
brunadmcoutinho@gmail.com

Barra da Estiva, BA
2015
PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR
MICRONUTRIENTES
As deficiências são provocadas pela ausência na ingestão ou
má absorção ou baixa ingestão dos nutrientes.
⚫ As mais comuns são:
⚫ Anemia – carência de ferro , B12 e/ou B9
⚫ Bócio demasiado, comprometimento no crescimento, sexualidade
e intelectualidade – carência de iodo
⚫ Xeroftalmia, redução do paladar e apetite, aumento de infecções
– carência de vitamina A
⚫ Fraqueza muscular, visão, acnes e resfriados, retardo no
crescimento –
carência de zinco
⚫ Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular, câncer
– carência de selênio
PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR
MICRONUTRIENTES
A anemia é uma condição caracterizada pela redução no número
de eritrócitos por unidade de volume sanguíneo, ou redução de
hemoglobina no sangue abaixo do nível fisiológico.

⚫ Anemia Microcítica: redução do VCM e HCM - deficiência de


ferro e por falta de piridoxina.
⚫ Anemia ferropriva: caracterizada por redução do número e tamanho
das hemácias, o que limita o transporte de O2 e de CO2 entre o
sangue e as células dos tecidos.
PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS POR
MICRONUTRIENTES
⚫ Anemia Macrocítica: aumento do VCM e estabilidade do
HCM – deficiência de B12 e/ou ácido fólico.
⚫ Anemias Megaloblásticas:
⚫ Perniciosa:
⚫ Dieta deficiente em B12
⚫ Mal absorção ou diminuição no íleo (enterites, ressecção
cirúrgica, etc.)
⚫ Competição da B12 com organismos intestinais
⚫ Megaloblástica:
⚫ Dieta deficiente em ácido fólico
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
⚫ Mudanças nos padrões nutricionais
⚫ Modificações alimentação dos indivíduos
⚫ mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde
⚫ As enfermidades não transmissíveis aumentou rapidamente a nível
mundial (2003)
⚫ Em 2001 responsáveis por 60% das mortes e 47% da carga
mundial de morbidade
⚫ A sua prevenção é um desafio para a saúde pública no mundo
atual
⚫ Maior consumo de alimentos hipercalóricos, pouco nutritivos e
ricos em gordura, açúcar e sal; menor atividade física e consumo
DIETAS HOSPITALARES
DIETAS HOSPITALARES
DIETA NORMAL:
⚫ Adequada em kcal e nutrientes
⚫ Espessamento de 20%
⚫ Fracionamento: 04 a 05 refeições
⚫ Cumpre as 04 leis da alimentação saudável
⚫ Inclusão de alimentos variados em qualquer consistência
e temperatura.
DIETAS HOSPITALARES
DIETA BRANDA:
⚫ Normal em kcal e
⚫ nutrientes
Permitido todos os alimentos sendo as modificado pel
fibras cocçãoe subdivisão s a
⚫ Espessamento de 15%
⚫ Fracionamento normal: 04 a 05 refeições
⚫ Objetivo: facilitar a mastigação e a digestão
DIETAS HOSPITALARES
DIETA PASTOSA:
⚫ Normal em kcal e nutrientes
⚫ Consistência sob a forma de pasta, creme, purê
⚫ Espessamento de 10%
⚫ Fracionamento: 04 a 05 refeições
⚫ Água e infusos, caldos (de carne, verduras e frutas
desengordurados) coados; sopas espessadas, liquidificadas e
cremes; leite ou coalhada, creme, queijos cremosos e margarina;
frutas em papa ou liquidificadas. Sobremesas: sorvetes, gelatinas,
pudins, cremes e farinhas.
DIETAS HOSPITALARES
DIETA SEMI-LÍQUIDA:
⚫ Normal em kcal e nutrientes
⚫ Exclui a mastigação e requer o mínimo de trabalho
digestivo
⚫ Espessamento de 5%
⚫ Fracionamento: de 03 em 03 horas
⚫ Preparações mescladas entre alimentos líquidos e semissólidos
DIETAS HOSPITALARES
DIETA LÍQUIDA COMPLETA:
⚫ Normal em kcal e nutrientes
⚫ Fracionamento: de 02 em 02 horas ou de 03 em 03 horas
⚫ Isenta de alimentos sólidos e resíduos
⚫ Constitui-se de alimentos liquidificados espessados
(vitaminas grossas, sopa liquidificada espessa, sucos
espessados).
⚫ Espessamento de 3%
⚫ Todos os alimentos devem ser oferecidos na forma líquida,
sempre batidos e coados.
DIETAS HOSPITALARES
DIETA LÍQUIDA RESTRITA OU DE LÍQUIDOS
CLAROS:
⚫ Hipocalórica e deficiente em todos os nutrientes
⚫ Finalidade: hidratar o paciente
⚫ Preparações isenta de leite e resíduos
⚫ Não é permitido o espessamento
⚫ Tempo máximo de utilização: 03 dias
⚫ Volume: 200 a 250ml em cada refeição
⚫ Constituída de líquidos claros e translúcidos (água, chá com
açúcar, gelatina, caldo de sopa sem gordura, suco diluído e
DIETAS HOSPITALARES
DIETA PARA DIABÉTICOS/HIPOCALÓRICA
⚫ Pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar os
alimentos energéticos: arroz, batata, pães e massas.
⚫ São proibidos:
⚫ alimentos e bebidas que contenham açúcar
⚫ alimentos gordurosos e frituras em excesso
DIETA HIPERCALÓRICA
⚫ Objetivo de fornecer mais energia. Fornecer maior quantidade de alimentos
fonte de CHO: arroz, massa, doces, etc.
DIETA OBSTIPANTE OU SEM RESÍDUOS
⚫ Para pacientes com diarreia.
⚫ Isenta de verduras cruas ou cozidas, legumes, frutas cruas, frituras e
alimentos gordurosos, leite e derivados, doces e sucos de frutas
⚫ Permitido suco de limão, maçã e goiaba e gelatina.
DIETAS HOSPITALARES
DIETA LAXATIVA OU COM RESÍDUOS
⚫ Para pacientes com constipação.
⚫ Indicado maior quantidade de verduras, legumes, frutas
(laranja, mamão, ameixa) e líquidos.
DIETA HIPERPROTEÍCA
⚫ Contém maior quantidade de proteínas.
⚫ Indicado leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e ovos.
DIETA HIPOPROTEÍCA
⚫ Contém menor quantidade de proteínas.
DIETAS HOSPITALARES
DIETA HIPOGORDUROSA
⚫ Pouca quantidade de gordura.
⚫ Isenta de leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos.
⚫ Permitido leite e derivados desnatados e/ou sem gordura.
⚫ Indicado para pessoas com problemas de fígado.
DIETA HIPOSSÓDICA
⚫ Controle de sódio e sal.
⚫ Isenta em pão francês, bolacha de água e sal, cream craker, queijos
salgados e embutidos.
⚫ Pode ser oferecido até 2g de sal em sache.
DIETA ASSÓDICA OU SEM SAL
⚫ Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.
DIETAS HOSPITALARES
NUTRIÇÃO ENTERAL
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulado e elaborado para uso por sondas ou via oral,
industrializado ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não; em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,
visando a síntese ou a manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
(ANVISA, RDC Nº 63/ 2000).
DIETAS HOSPITALARES
INDICAÇÕES E VIAS DE ACESSO
⚫ Nasogástrica ou orogástrica
⚫ Nasoentérica ou oroentérica
⚫ Gastrostomia ou jejunostomia

1. Pacientes que não podem se alimentar


2. Pacientes com ingestão oral insuficiente
3. Pacientes nos quais a alimentação normal causa dor e/ou
desconforto
4. Pacientes com disfunção do TGI
DIETAS HOSPITALARES
CONTRAINDICAÇÕES
⚫ Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal
⚫ Obstrução mecânica do TGI RGE
⚫ Íleo paralítico Hemorragia do TGI severa Vômitos e diarreia
severas Fístulas no TGI de alto débito (>500ml/dia)
⚫ Enterocolite severa
⚫ Pancreatite aguda grave
⚫ Doença terminal
⚫ Expectativa de utilizar a TNE em período < a 5-7 dias para
pacientes desnutridos ou 7-9 dias para pacientes bem nutridos
DIETAS HOSPITALARES
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Uma solução estéril de nutrientes é infundida via intravenosa, por
meio de um acesso venoso periférico ou central, de modo que o TGI
é completamente excluído do processo.
⚫ Via endovenosa: veias centrais ou periféricas
⚫ Quando a alimentação enteral é contra indicada, a alimentação
parenteral se apresenta como um método rápido e controlado de
repor líquidos e nutrientes no organismo. Ela é usada como medida
de emergência ate que a alimentação oral possa ser restabelecida.
PAPEL DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM
DA DIETOTERAPIA.

⚫ O auxiliar de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes


impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no
prontuário a aceitação alimentar do paciente.
⚫ Deverá também, na ausência do enfermeiro, notificar ao serviço de
nutrição e dietética, as admissões e transferências, altas e óbitos de
pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas pelo
médico.
ORIETAÇÕES NUTRICIONAIS
ORIENTAÇÃOES NUTRICIONAIS
Conjunto de recomendações como conselhos sobre o
consumo alimentar, nutrientes ou hábitos alimentares com
linguem simples.
⚫ Obesidade
⚫ Diabetes Mellitus
⚫ Dislipidemias
⚫ Hipertensão
⚫ Desnutrição
⚫ Flatulência
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
OBESIDADE
⚫ Características
 Alteração da composição corporal (genética ou ambiente)
 Excesso relativo ou absoluto das reservas de gordura
(abdominal)
 > Consumo calórico < gasto energético
 IMC acima de 35 kg/m²
⚫ Epidemiologia
 Sobrepeso: 51% M – 50% H = 63.555.180 pessoas
 Obesidade: 14% M – 11% H = 15.079.000 pessoas
 Mórbida: 4% M – 2% H = 3.739.000 pessoas
Patologias Associadas
FATORES DE
Doenças RISCO
Biológicos
articulare
s Hormonais
Genéticos
Cardiopatias
Dislipidemia
Câncer Puberdade
s
Menopausa
OBESIDADE Fumo
Estresse
Apneias
Diabetes
Gravidez
do
Sono

HAS
Alimentícios
Colecistite Alto consumo
calórico
Sedentarismo
Dietoterapia
⚫ Individualizada
⚫ Dieta hipocalórica:
⚫ Redução de 500 a 1.000 kcal do GET
⚫ 20 a 25 kcal/kgA/d ia
⚫ Não usar dietas menores que 800 kcal/dia
⚫ CHO: 50 - 60% do VET – complexos (20-30g fibras)
⚫ LIP: 25 - 35% do
VET
⚫ AGS: < 10% do VET
⚫ AGPI: até 10% do
VET
⚫ AGMI: até 20% do
VET
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
⚫ Iniciar as refeições, de preferência, com uma salada crua
(tomate, alface, repolho, agrião, pepino);
⚫ Preferir preparações de proteínas cozidas, assadas ou grelhadas;
⚫ Não substituir uma refeição por lanches rápidos;
⚫ Diminuir o volume das refeições;
⚫ Fracionar em 05 a 06 vezes por dia a alimentação;
⚫ Mastigar bem os alimentos;
⚫ Fazer uso moderado de óleos vegetais (soja, oliva, milho)
nas preparações;
⚫ Evitar ingerir líquidos durante as refeições principais
(almoço e jantar)
⚫ Jejuns prolongados; bebidas alcoólicas e refrigerantes;
⚫ Alimentos de alto valor calórico, como: biscoitos recheados,
macarrão, pizza, bombons, doces, salgadinhos;
⚫ Alimentos excessivamente gordurosos, tipo: sarapatel, feijoada,
mocotó, dobradinha;
⚫ Carnes salgadas e defumadas;
⚫ Açúcar, mel, rapadura, melaço;
⚫ Embutidos, como: salame, presunto, salsicha, calabresa;
⚫ Enlatados, como: sardinha, patê, quitute;
⚫ Condimentos, tipo: maionese, catchup, mostarda, pimenta e
molhos concentrados em sal; frituras;
⚫ Alimentos achocolatados, dietas “milagrosas” e uso de
medicação sem orientação.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
DIABETES MELLITUS
⚫ Características
⚫ Falta de insulina ou incapacidade de exercer
função
⚫ Distúrbios metabólicos CHO, LIP e PTN
⚫ Epidemiologia
⚫ 5 milhões de pessoas
⚫ 6ª causa de internamento hospitalar
⚫ Principal causa de amputação de membros
inferiores
⚫ Principal causa de cegueira adquirida
FATORES DE
RISCO
Idade
História
familiar
Excesso de
peso
Sedentarismo
HDL baixo e
TG alto HAS
Doenças
Cardíacas DM
Dietoterapia
⚫ Individualizada
⚫ Hipocalórica
⚫ Redução de 250 a 500 kcal/dia
⚫ CHO: 50 a 60% do VET – complexos (20 a 35g/ fibras – 6g solúvel)
⚫ PTN: 10 20% do VET – 0,8 a 1,0 g/kgI/dia – alto valor biológico
⚫ LIP: 25 a 35% do VET
⚫ AGS: <7% do VET
⚫ AGM: até 10% do VET
⚫ AGP: até 20% do VET
⚫ Colesterol: < 200mg/dia
⚫ Vitaminas e minerais: recomendação das DRI’s
⚫ Cálcio, ferro, sódio, potássio, magnésio, zinco e selênio
⚫ Necessários para o crescimento, reprodução, manutenção e equilíbrio entre
as
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
⚫ Fazer uso de carboidratos complexos como tapioca, milho,
amido de milho, aveia;
⚫ Fazer uso de vegetais folhosos a vontade, preferir saladas cruas;
⚫ Preferir carnes brancas (aves e peixes), retirando a pele antes
das preparações;
⚫ Usar adoçante artificial apropriado (ou não usar qualquer
adoçante)
⚫ Fracionar a dieta em no mínimo 06 refeições ao dia;
⚫ Fazer uma refeição leve antes de dormir, principalmente se faz
uso de hipoglicemiantes orais ou insulina
EVITAR
⚫ Jejum prolongado ou excesso de alimentação;
⚫ Frituras; achocolatados em pó; alimentos ricos em gordura
animal, como carnes, leite integral, creme de leite, requeijão,
bacon, manteiga, toucinho, banha;
⚫ Não usar alimentos contendo açúcar simples: balas, bolo,
doces, chocolates, refrigerantes, mel, rapadura;
⚫ Farináceos: farinha de mandioca e outras farinhas
industrializadas;
ORIENTAÇÕES NUTRICIONIAS
DISLIPIDEMIAS (HIPERLIPIDEMIA)
⚫ Características
⚫ Dislipidemia não altera o estado nutricional e o metabolismo
⚫ Níveis aumentados de LDL e triglicerídeos
⚫ Redução isolada de HDL
⚫ Combinação de ambos
⚫ Tipos
⚫ Hipercolesterolemia isolada;
⚫ Hipertrigliceridemia isolada;
⚫ Hiperlipidemia mista;
⚫ HDL-C baixo com ou sem elevação de colesterol e/ou
triglicérides.
Dietoterapia
NUTRIENTES RECOMENDAÇÂO
Calorias Ajustado ao peso desejável
LIP totais 20 a 30% do VET
AGS < 7% do VET
AGP < 10% do VET
AGM < 20% do VET
Colesterol < 200 mg/dia
Carboidratos 50 60% do VET
Proteínas 15% do VET
Fibras 20 30 g/dia
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
⚫ Preferir carnes brancas (aves e peixes);
⚫ Usar óleos vegetais (soja, canola, milho, azeite de oliva
extra virgem);
⚫ Usar leite desnatado e seus derivados;
⚫ Aumentar o consumo de frutas e verduras;
⚫ Dar preferência a vegetais cozidos como: cenoura, batata,
chuchu, beterraba, vagem, batata doce, inhame, fruta-pão;
⚫ Preferir o pão e biscoitos integrais;
⚫ Fazer uso das oleaginosas.
EVITAR:
⚫ Carnes vermelhas, de porco, vísceras (fígado, miolo, miúdos),
pele de aves (frango, peru), frutos do mar (camarão, caranguejo)
com exceção do siri;
⚫ Gordura de origem animal (carnes, leite integral, creme de leite,
requeijão, bacon, manteiga, toucinho, banha), azeite de dendê,
leite de coco, chocolate;
⚫ Excesso de massa;
⚫ Preparações fritas e alimentos embutidos (chouriça,
salsicha), enlatados (sardinha) e salgadinhos;
⚫ Excesso de açúcar.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
⚫ Característica
⚫ Condição clínica multifatorial
⚫ Elevação dos níveis pressóricos
⚫ Alterações funcionais/estruturais: coração, encéfalo, rins e vasos
sanguíneos
⚫ Alterações metabólicas: eventos cardiovasculares
⚫ Epidemiologia
⚫ Mais de 30% > 140/90 mmHg
⚫ 32,5% nos últimos 20 anos
⚫ 50% entre 60 e 69 anos e 75% entre 70 anos
⚫ Sexo masculino
Fatores de Risco
⚫Idade, gênero e etnia ⚫Estresse
⚫Sobrepeso e ⚫Genética
obesidade ⚫Fatores
⚫Alimentação socioeconômicos
⚫Álcool ⚫Risco cardiovascular
⚫Sedentarismo
Dietoterapia
⚫ TMB: de acordo a faixa etária
⚫ 25 a30 kcal/kgI/dia – manutenção
⚫ 20 a 24 kcal/kgI ou ajustado/dia – redução
⚫ 30 a 35 kcal/kgI/d ia – ganho
⚫ Harris Benedict (FI x FT x FA)
⚫ CHO: 45 a 60% do VET – complexos (20 a 30 g/dia fibras -5 a
10g solúveis)
⚫ PTN: 15 a 30% do VET – alto valor biológico e aminoácidos
essenciais
⚫ 0,8 a 1,0 g/kgA/d ia – manutenção
⚫ 1,0 a 1,5 g/kgA/d ia – ganho muscular
⚫ 0,6 a 0,8 g/kgA/d ia - IRC
Dietoterapia
⚫ LIP: 20 a 30% do VET - redução de AGS e
trans
⚫ 1,0 a 1,5 g/kgA/dia – manutenção
⚫ 0,7 a 0,9 g/kgA/dia – redução
⚫ Vitaminas e minerais: DRI’s
⚫ A, C, D, E e complexo B
⚫ Sódio, potássio, cálcio, magnêsio
⚫ Água de acordo o estado clínico
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
⚫ Consumir uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e cereais;
⚫ Preferir preparações assadas, grelhadas ou cozidas;utilizar
óleos vegetais; Ingerir de 08-10 copos (200 ml) de líquidos/dia;
⚫ Preferir leite desnatado ao leite integral; usar manteiga ou
margarina sem sal; utilizar queijos brancos;
⚫ Substituir pães e bolachas salgadas por: pão sem sal, bolacha
d’água, aipim, inhame, batata doce;
⚫ Reduzir o sal da dieta, seguindo as orientações do nutricionista;
⚫ Usar temperos naturais.
EVITAR
⚫ Alimentos ricos em gordura, como chocolate,
feijoada;
⚫ Cafeína: café, chá preto, chá mate e refrigerante tipo
cola;
⚫ Embutidos: calabresa, salame, mortadela, presunto, etc.;
⚫ Produtos enlatados e industrializados
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
DENUTRIÇÃO
⚫ Características
⚫ Deficiência das reservas corporais de proteínas, vitaminas e minerais
⚫ Desequilíbrio entre ingestão e necessidades
⚫ Epidemiologia
⚫ Quase metade dos hospitalizados na rede pública – 48,1% de 4000
indivíduos
⚫ 35,5% moderados e 51,9% grave
⚫ 70% dos casos pioram
⚫ Tipos:
⚫ Marasmo
⚫ Kwashiokor
⚫ Marasmo-kwashiokor
Dietoterapia
⚫ Calorias: 30 a 50 kcal/kg/dia
⚫ Iniciar com peso atual
⚫ Progredir gradualmente com peso ideal
⚫ Ou iniciar com 20 kcal/kg/dia ou 1000 kcal/dia
⚫ Usar fator injúria <1,2
⚫ Alcançar o VET recomendável de 5 a 7 dias com peso ideal ou
usual
⚫ PTN:
⚫ Normoprotéica – 0,8 a 1,0 g/kg/dia
⚫ Não ultrapassar 2,0 g/kg/dia
⚫ Usar peso atual ajustado e gradativamente ideal
⚫ CHO ⚫ Água:
⚫ Normo a hiperglicídica ⚫ Iniciar com 1,0
⚫ DC aumentada ml/kcal/dia
⚫ LIP ⚫ Fracionamento aumentado
⚫ Normolipídica ⚫ Pouca fibra
⚫ Suplementar TCM ⚫ Dieta pastosa
(óleo de coco)
⚫ Vitaminas e minerais
⚫ Observar carências
⚫ K, P e Mg
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
FLATULÊNCIA
⚫ Características
⚫ Distensão abdominal
⚫ Excesso na produção de
cases
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
EVITAR
⚫ Alimentos flatulentos (ou formadores de
gases);
⚫ Mastigar bem e lentamente os alimentos;
⚫ Evitar conversas às refeições;
⚫ Não utilizar canudos para ingestão de líquidos;
ALIMENTOS FLATULENTOS

⚫ Vegetais: agrião, cebola, couve-flor, repolho, ervilha verde,


mostarda, acelga, couve, rabanete, batata doce, milho verde,
brócolis, pimentão, pepino, gengibre, nabo;
⚫ Doces: caramelos, conservas, bolos, chocolate, bombons, doce em
pasta; Leguminosas: ervilha, feijão-seco, lentilha;
⚫ Condimentos: todos, exceto sal; Alimentos gordurosos: avelãs,
nozes, castanha, amendoim;
⚫ Frutas: goiaba, jaca, passa, melão, jabuticaba, melancia, maçã;
⚫ Bebidas: bebidas gasosas, bebidas muito açucaradas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
⚫ CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar.
2ªed. São Paulo: Manole, 2003
⚫ WAITZBERG, D. L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3ª ed.
São
Paulo: Atheneu, 2004
⚫ SHILLS, M. E. et al. Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 10ª ed. São Paulo:
Manole, 2009
⚫ MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. Krause: Alimentos,
Nutrição e Dietoterapia. Ed.13. Rio de Janeiro – RJ: Saunders Elservier. 2012.
⚫ NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PARA ENFERMAGEM. Disponível em:
http://enfermeiropsf.blogspot.com.br/2009/09/nutricao-e-dietetica-para-
enfermagem.html
⚫ Nutrição aplicada a enfermagem. Disponível em: http://
tecnicoenfermagem2am4.blogspot.com.br/2013/08/nutricao-aplicada-enfermagem.html
⚫ TERAPIA NUTRICIONAL NAS DISLIPIDEMIAS. Disponível em:
http://www.projetodiretrizes.org.br/9_volume/terapia_nutricional_nas_dislipidemias.pdf

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