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Paciente Crítico
PACIENTE CRÍTICO: CONCEITO
“Pacientes críticos são todos aqueles que
dependem de unidade de terapia intensiva,
devido à complicações graves. Caracterizado
pela perda de peso, perda de gordura corpórea
e acelerada utilização da proteína de origem
muscular esquelética, com desequilíbrio
evidente entre nutrientes e seu consumo, baixa
oferta de oxigênio tissular, hiperglicemia e
queda no aproveitamento de substratos
energéticos, ainda que disponíveis.”
Teixeira Neto, Nutrição Clínica, 2003.
PACIENTE CRÍTICO ONCOLÓGICO
Cascata de eventos metabólicos exacerbada
Resposta ao Trauma:
Estresse
- Aumento das
- Estado hiperdinâmico catecolaminas e
- Retenção de fluídos Glicocorticóides
-Aumento da (Gliconeogênese)
permeabilidade vascular
Fase FLOW - Aumento da insulina
-Hipermetabolismo Fase Catabólica -Hiperglicemia
-↑Citocinas – PTN fase -Mediadores
aguda Inflamatórios - lesão
Basile-Filho at col, 2001
Objetivo da Terapia Nutricional no paciente
critico
Cicatrização prejudicada
Redução da função imune
Redução da tolerância ao tratamento
Aumento do tempo de internamento
Aumento de custos hospitalares
WAKABAYASHI et al, 2015; SILVER et al, 2010; GERUDE et al, 2014; KAMIZONO et al, 2014; DE LUIS et al, 2014; MAGNANO et al, 2015
DURANTE – TRAUMA, EN E METABOLISMO
DITEN, 2018
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL
• Identificação do paciente sob risco de
desnutrição e de complicações relacionadas à
desnutrição
Ferreira, 2007
TN no Paciente Crítico
Desafios
Intolerância à glicose
Catabolismo protéico elevado
VM
Uso de DVA
Sedativos
Antibióticos
Avaliação Nutricional
CONSENSO - ONCOLOGIA:
• ASG ou ASG – PPP
• IPN
• > 30 – Paciente com risco de
morte
• 21- 31 – Paciente com alto
risco de complicações
• 11- 20 – Paciente com médio
risco de complicações
• 1-10 – Paciente com baixo
risco de complicações
IPIN = a-1-GA (mg/l) + PCR (mg/l) • < 1 – Paciente sem
Alb (g/l) + TTR (mg/l) infecção/inflamação
IPIN = a-1-GA (mg/l) + PCR (mg/l)
Alb (g/l) + TTR (mg/l)
A. Avaliação Nutricional
Pergunta: O uso de um indicador de risco nutricional identifica
pacientes que provavelmente irão se beneficiar da terapia
nutricional?
Na impossibilidade de aferição/
informação de peso Peso estimado
Estudos baseados em CI dentro da UTI demonstram que o gasto energético
do doente grave aumenta ao longo da primeira semana de internação
- Outro estudo, realizado com CI, demonstrou que pacientes que receberam
por volta de 70% dos valores obtidos na CI tiveram melhor desfecho em
termos de sobrevida
- A explicação para tais achados pode estar relacionada ao fato de que doentes
graves apresentam uma produção significativa de energia endógena na fase
inicial da injúria aguda, apresentando por isso um alto risco de
hiperalimentação se receber quantidades altas de energia
- A perda de massa muscular, quantificada por meio da espessura do reto femoral
por ultrassonografia, pode variar de 15 a 25% nos primeiros 10 dias de
internação na UTI. A miopatia da doença crítica acomete entre 25 até 100% dos
pacientes e está relacionada a aumento da morbimortalidade
• RDA: 1ml/Kcal
• 18 a 64 anos: 30 a 35ml/Kg
• >65 anos: 25ml/Kg
• Recomendações calóricas:
Fase aguda: 20-25kcal/kg/dia
Fase anabólica: 25-30 kcal/kg/dia
Obeso crítico: 11-14 kcal/peso atual/dia
22-25 kcal/peso ideal
• Recomendações proteicas:
1,2 – 2,0 g/kg/dia
Obeso crítico (IMC 30-40kg/m2): ≥ 2,0 g/kg de peso
ideal; (IMC ≥ 40) ≥ 2,5g/kg de peso ideal/dia
• Recomendações hídricas:
18-55: 35ml/kg/dia
55-65 anos: 30 ml/kg/dia
> 65 anos: 25 ml/kg/dia
OBESIDADE – PACIENTE CRÍTICO
obesidade obesos UTI
Vias aéreas
Assistência circulatória
Requisitos farmacêuticos e
Suporte nutricional
WINFIELD, 2014
OBESIDADE – PACIENTE CRÍTICO
• Disfunção endócrina:
Resistencia a insulina
DM 2
Obesos (UTI)
Obesidade hipercoagulabilidade
Disfunção plaquetária
WINFIELD, 2014
OBESIDADE – PACIENTE CRÍTICO
• Disfunção imune
• Inflamação
Obesidade sarcopênica
MM e MG aumenta inflamação
e reduz massa magra (ciclo)
Hipocalórica e hiperproteica
Análise estatística
Os valores são apresentados como média - Não houve diferença significativa
entre os grupos em relação à idade, sexo ou tipo de paciente (médicos vs
cirúrgica).
Pneumonia, insuficiência respiratória, ICC . Cirurgias: trauma, queimado
Alimentação hipocalórica
Redução glicose reduzir riscos hiperglicemia
Estudos alimentação hipocalórica e hiperproteica menor permanência em
UTI; menor duração ATB, redução mortalidade hospitalar e mortalidade de 180 dias,
redução VM (comparado a normocalórica)
Necessidades dos indivíduos não são lineares
Não validam fórmulas da ASPEN, porém tiveram melhor desempenho
Adequação formula HB e IJ para 65% provavelmente enfraqueceu utilidade e
validade
Limitações Amostra; Poucas equações comparadas; Gravidade doença
Se calorimetria indireta não estiver disponível:
utilizam 100%
Instabilidade Hemodinamicamente
• hipofluxo sistêmico
• uso de drogas vasopressoras em doses elevadas (i.e.
noradrenalina >50-100 μg/min com sinais de baixa perfusão
tecidual) isquemia intestinal
• acidose metabólica de origem indeterminada
• hemorragias gastrointenstinais
Suporte Nutricional
Pós Pilórica
Posicionamento da sonda e
•Broncoaspiração posicionamento adequado 45º
•Hiperglicemia
140 a 150 mg/dl
META CALÓRICA
Fórmulas poliméricas
Fórmulas oligoméricas
META PROTEICA
Fórmulas hiperproteicas
Módulo de proteína
IMUNONUTRIÇÃO
ARGININA
Condicionalmente essencial
Exerce papel na síntese protéica, como substrato para o ciclo da uréia e
produção de óxido nítrico
Pode aumentar a liberação de citocinas pró-inflamatórias e óxido nítrico,
com aumento da resposta inflamatória
2% da carga calórica total
GLUTAMINA
Condicionalmente essencial em estados catabólicos
Diminuiu a taxa de complicações infecciosas
0,5 a 0,7 g/kg/dia
W3
Diminuem a produção de citocinas inflamatórias e eicosanóides, com
diminuição da resposta inflamatória e da imunossupressão
DISCUSSÃO
GLUTAMINA ?
OBRIGADA!