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CLASSIFICAÇÃO DO IMC PARA ADULTOS Se houve validação previa na população a que se
destina;
IMC (kg/m²) Classificação Escolha da ferramenta que se destina ao publico em que
<16,0 Magreza grau III será aplicada;
16,0 a 16,9 Magreza grau II Treinamento da equipe multiprofissional;
17 a 18,4 Magreza grau I Preferência por ferramenta de triagem de baixo custo e
18,5 a 24,9 Peso Normal de rápida aplicação;
25,0 a 26,9 Sobrepeso grau I
Capacidade em detectar percentual de perda de peso,
27,0 a 29,9 Sobrepeso grau II
(pré-obesidade) baixo peso corpóreo e sobrepeso, inclusão de doentes
30,0 a 34,9 Obesidade grau I com distúrbios de fluidos e que não possam ser pesados
35,0 a 39,9 Obesidade grau II ou medidos.
40,0 a 49,9 Obesidade grau III (mórbida)
≤50,0 Obesidade grau IV (extrema) A triagem permite selecionar indivíduos a serem
submetidos a avaliação nutricional (completa e detalhada).
CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DE PESO PONDERAL
CONFORME O PERÍODO FERRAMENTAS DE TRIAGEM NUTRICIONAL
PERÍODO PERDA MODERADA (%) PERDA GRAVE (%) A.MUST (FERRAMENTA UNIVERSAL DE TRIAGEM DE
1 semana <2% >2% DESNUTRIÇÃO)
1 mês <5% >5%
3 meses <7,5% >7,5% Pode ser aplicada em diferentes pacientes adultos,
6 meses <10% >10% como idosos, cirúrgicos, ortopédicos, em cuidados
intensivos, podendo ser adaptada até mesmo em
HISTÓRICO DE RASTREAMENTO NUTRICIONAL gestantes e lactantes.
Em 1993, a BAPEN formou um conselho composto Recomendada para uso na nutrição clínica e em
por nutricionista e enfermagem, com o objetivo de prevenir saúde pública.
a incidência de úlceras de pressão em pacientes
hospitalizados. Conforme pontuação, o paciente receberia Variáveis: IMC; percentual de perda de peso de 3 a 6
suplementos alimentares a fim de impedir o risco de meses e interrupção da ingestão alimentar. Não leva em
desnutrição. conta o estresse metabólico.
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Todas as categorias de risco:
Tratar a condição associada e fornecer ajuda e aconselhamento dietético nas escolhas alimentares;
Registrar categorias de risco de desnutrição;
Registrar necessidade de dieta especial e seguir a política alimentar local.
B.NRS 2002 (TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL) NRS 2002: Triagem Inicial para Pacientes Hospitalares
Foi desenvolvida para uso hospitalar. Utiliza as A NRS 2002 faz quatro perguntas pré-avaliação
variáveis: IMC, percentual de perda de peso, apetite, relacionadas a pacientes adultos:
habilidade na ingestão e absorção de alimentos e doença.
Idade acima de 70 anos é risco adicional. 1.O índice de massa corporal (IMC) do paciente é menor
que 20,5kg/m2?
A ESPEN recomenda o protocolo NRS 2002 para
detectar a presença e o risco de se desenvolver 2.O paciente perdeu peso nos últimos três meses?
desnutrição no ambiente hospitalar.
3.O paciente teve uma redução na ingestão alimentar na
Este protocolo contém componentes do Método última semana?
Universal de Avaliação de Desnutrição (MUST, na sigla em
inglês) subdivididos em uma classificação de gravidade da 4.O paciente está gravemente doente (por exemplo, em
doença, um ajuste da idade (se igual ou maior que 70 terapia intensiva)?
anos), e inclui todas as possíveis categorias de pacientes
em um hospital. Se a resposta for “Sim” para uma das perguntas
durante a pré-avaliação, deve-se realizar a avaliação final.
Se a resposta for “Não” para todas as perguntas, o
paciente deve ser reavaliado em intervalos semanais para
que o estado nutricional seja monitorado.
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Após a avaliação final, é dada uma nota de avaliação para identificar um estado nutricional potencialmente
prejudicado e a gravidade da doença:
Se o paciente realizará grande cirurgia, um plano de cuidado nutricional deve ser considerado para evitar estado
de risco associado.
C.MNA-SF (MINI AVALIAÇÀO NUTRICIONAL REDUZIDA) triagem e avaliação nutricional, fornecendo informações
necessárias à terapia nutricional.
Desenvolvida inicialmente para idosos, mas atualmente
é amplamente utilizada em adultos. Preenche critérios de Assim como a MUST, considera o IMC isoladamente
como fator de risco nutricional.
Escore
0 = redução severa na ingestão de alimentos
1 = redução moderada na ingestão de alimentos
2 = não houve redução na ingestão de alimentos
B Perda de peso involuntária nos últimos 3 meses?
Escore
0 = perda de peso superior a 3 kg (6,6 libras)
1 = não sabe
2 = perda de peso entre 1 e 3 kg (2,2 e 6,6 libras)
3 = nenhuma perda de peso
C Mobilidade?
Escore
0 = preso à cama ou à cadeira
1 = pode sair da cama/cadeira, mas não sai
2 = sai
D Sofreu estresse psicológico ou doença aguda nos últimos 3 meses?
Escore
0 = sim
2 = não
E Problemas neuropsicológicos?
Escore
0 = demência severa ou depressão
1 = demência leve
2 = sem problemas psicológicos
F Índice de Massa Corporal (IMC)?
Escore
0 = IMC menor do que 19
1 = IMC 19 até menos do que 21
2 = IMC 21 até menos do que 23
3 = IMC 23 ou maior
Pontuação total da triagem (máximo de 14 pontos)
12 pontos ou mais: Normal, não está em risco. Não precisa de avaliação complementar.
11 pontos ou abaixo: possível desnutrição.
D.MST (FERRAMENTA DE TRIAGEM DE Pode ser respondida pelo paciente ou pelo seu
DESNUTRIÇÃO) acompanhante, se torna inespecífica e pouco abrangente
quanto à doença e estado geral do paciente.
Foi desenvolvida para adultos em sua admissão
hospitalar. Utiliza dados subjetivos de perda de peso,
alteração na ingestão alimentar e apetite, não sendo
necessárias medidas objetivas.
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FERRAMENTA DE TRIAGEM DE DESNUTRIÇÃO
Você perdeu peso recentemente não intencionalmente?
Não 0
Sim 2
Se sim, quantos kg você perdeu?
1–5 1
6 – 10 2
11 – 15 3
>15 4
Não sabe ao certo 2
Você vem comendo menos devido à diminuição do apetite?
Não 0
Sim 1
TOTAL DE PONTOS
Pontuação total de 2 ou mais: paciente em risco de desnutrição
E.URS (ÍNDICE DE RISCO DE DESNUTRIÇÃO): exames que talvez não estejam disponíveis no prontuário
do paciente ou de difícil realização pela necessidade de
Objetiva identificar pacientes cirúrgicos em risco de recursos específicos.
desnutrição no momento de sua admissão. Conta com
Foi desenvolvida para determinar o risco nutricional de pacientes hospitalizados. Utiliza critérios de perda de peso dos
últimos 3 meses, IMC, ingestão alimentar (apetite e capacidade de se alimentar) e estresse metabólico de doença.
PONTUAÇÀO
0 – 2 – BOM! - Revisar em 6 meses.
3 – 5 – RISCO NUTRICIONAL MODERADO! – Verifique o que você pode fazer para melhorar seus hábitos alimentares e seu
estilo de vida.
6 ou mais - RISCO NUTRICIONAL ALTO! – Procure ajude de um médico ou nutricionista.
Aplica valores de albumina sérica e percentual de Foi desenvolvida para ser aplicada por enfermeiros na
perda de peso em uma equação de risco nutricional. primeira semana de internação de idosos.
Validada para pacientes idosos cirúrgicos, e pacientes
clínicos e cirúrgicos em geral. Considera variáveis de peso, apetite, ingestão de
alimentos e líquidos e condição clinica.
NRI = 1,519 x albumina + 0,417 x (peso atual/peso
usual) x 100
Escore NRI:
>100 = sem risco;
100 – 97,5 = limite;
97,5 – 83,5 = risco leve;
<83,5 = risco grave
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FERRAMENTA DE TRIAGEM NUTRICIONAL DA ENFERMAGEM
Pontuação 0 1 2 3 Soma
Peso Estável Perda recente Sobrepeso, Perda de 3,3 a 6,7 kg
<3,3 kg desnutrido
Apetite Bom Reduzido Ruim Pouco ou nenhum
Ingestão alimentar ≥3 refeições/dia Pula refeições Come pouco, Esquece refeições,
deixa comida o necessita de estímulo
prato
Ingestão hídrica ≥8 copos/dia 6 a 7 copos/dia 4 a 5 copos/dia ≤3 copos/dia
Capacidade para Come sozinho Sem dentes, come Dificuldade de Prejuízo ao mastigar,
comer devagar mastigar, deglutir deglutir, não come
e preparo de sozinho
refeições
Condição clinica Condição que não Infecções Desordem Câncer, sepse, fratura,
interrompam dieta repetidas, gastrintestinais, úlcera por pressão (> 2)
náuseas obstipação,
diarreia, tremor
Total:
Resultado superior a 7 pontos – encaminhar ao nutricionista!
A escala consiste de avaliação de desordens GI, O escore máximo determinante do risco nutricional é
doenças crônicas, mobilidade, alterações de peso 12 pontos.
corporal, apetite, dificuldade de alimentação, problemas
NRAS
PERGUNTAS SIM NÃO
1.Apresenta desordem gastrintestinal?
2.Apresenta dor causada por doença crônica?
3.Apresenta problemas de deglutição?
4.Apresenta dificuldade para cortar alimentos?
5.Apresenta alguma desordem de marcha?
6.Apresenta perda de peso inesperada (>5 kg em 6 meses)?
7.Apresenta redução ou alteração de apetite?
8.Apresenta má higiene oral ou dificuldade de mastigação?
9.Toma 5 ou mais comprimidos/dia ou bebe (drinques/dia +3 ou 1) ou fuma (+ 10 cigarros/dia)?
10.Apresenta prejuízo cognitivo ou mental?
11.Apresenta evidência de doença depressiva?
12.Sofre de isolamento social?
Total de respostas SIM:
Resultado superior a 12 pontos – encaminhar ao nutricionista!
K.SRM (MODELO SIMPLIFICADO DE DESNUTRIÇÃO) A utilização da IL-6 não é obrigatória caso não esteja
disponível como rotina de coleta hospitalar. A presença
Facilmente aplicado e menos propenso a erro quando desse exame não é determinante do sucesso de aplicação
comparada com a Mini Avaliação Nutricional original. da NUTRIC.
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Prof. José Aroldo Filho
goncalvesfilho@nutmed.com.br
Tabela 1: Situações específicas do cliente que devem ser consideradas na escolha e aplicação de um método de
avaliação de consumo alimentar.
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Tabela 2: Principais cuidados que devem ser tomados durante a aplicação de um inquérito alimentar.
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MÉTODOS PROSPECTIVOS principalmente sobre o modo de preparo dos alimentos e
medidas caseiras utilizadas.
A.4 REGISTRO ALIMENTAR
A.5 REGISTRO ALIMENTAR PESADO (PESAGEM
Consiste no registro diário de todos os ALIMENTOS E DIRETA)
BEBIDAS ao longo do dia, realizado pelo próprio avaliado
ou representante por 1 a 7 dias. Recomenda-se a Semelhante ao registro alimentar, entretanto tem-se a
utilização de 3 dias alternados incluindo um dia de final de pesagem direta dos alimentos e gêneros. Fornece
semana. Períodos maiores que sete dias podem informações bastante precisas. É considerado o método
comprometer a aderência e a fidedignidade dos dados. de maior precisão se comparado ao registro alimentar
estimado, mas requer treinamento, esforço e muita
Desde que aplicado várias vezes é o método de vontade de colaboração, fatores que fazem com que
escolha para estimar a ingestão inadequada de nutrientes seja pouco utilizado. Uma das limitações é a tendência
por indivíduos ou grupos. Requer a participação ativa do a se modificar os hábitos alimentares, diminuindo o
entrevistado que, obrigatoriamente deve saber ler e consumo de alimentos para simplificar o registro.
escrever. Requer tempo e treinamento do entrevistado,
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peso para a estatura, sendo consideradas desnutridas
A partir dos índices antropométricos são construídos graves aquelas situadas três desvios-padrão abaixo do
indicadores, definindo-se níveis de corte que permitam percentil 50.
situar o indivíduo dentro de uma faixa aceita como normal,
de acordo com a referência de crescimento utilizada.
Classificação do estado nutricional para crianças e adolescentes de acordo com os pontos de corte da OMS.
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B.1 PESO
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no cálculo do peso corpóreo corrigido, conforme figura mergulhador em pessoas muito obesas para evitar flutuação.
abaixo: Temperatura da água de 27 a 32ºC. Anota-se a temperatura
da água. Após submersão interrompe-se a respiração por 5
a 10 segundos em expiração máxima forçada. Repete-se de
8 a 12 vezes o procedimento, com média das três pesagens
semelhantes.
B.2 ALTURA
Métodos de verificação:
- direto o indivíduo deve ficar de pé, descalço, com
Fig 1.: Percentual de amputação calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao
longo do corpo. Deve inspirar profundamente e neste
Para pacientes acamados, na impossibilidade de momento o examinador baixar a haste do estadiômetro.
verificação do peso e na ausência de cama-balança, estima- - indiretos envergadura do braço, altura deitado
se o peso corpóreo de acordo com o preconizado por (recumbente), altura do joelho são opções para aqueles que
Chumlea (1985): não conseguem ficar de pé, como indivíduos com escoliose,
paralisia cerebral, distrofia muscular, contraturas ou
Peso corpóreo de acordo com o preconizado por paralisias.
Chumlea
Fórmula para estimar a altura a partir da altura do
joelho
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) +
(0,37 x PCSE) – 81,69] Homem Mulher
64,19 - (0,04 x idade) + 84,88 - (0,24 x idade) +
Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 (2,02 x altura do joelho) (1,83 x altura do joelho)
x PCSE) – 62,35]
ESTIMATIVA DA ESTATURA EM CRIANÇAS E
Onde: ADOLESCENTES COM LIMITAÇÕES FÍSICAS
CP= circunferência da panturrilha (cm)
AJ= altura do joelho Existe a estimativa de altura de crianças e adolescentes
CB= circunferência do braço (cm) com limitações físicas uso das medidas de membros
PCSE= prega cutânea subescapular (mm) superiores (CSB), do membro inferior a partir do joelho (CJ)
e do comprimento tibial (CT).
Em pacientes edemaciados, deve-se descontar do Estimativa de altura em crianças e adolescentes com
peso atual valor referente a água acumulada de acordo com limitações físicas segundo CHEMIN & MURA.
o grau a localização do edema, conforme a tabela abaixo:
MEDIDA ESTATURA DP (cm)
Desconto em kg de massa corpórea por retenção DO ESTIMADA (cm)
hídrica SEGMENTO
CSB E = (4,35 X CSB) + +1,7
Grau de Local Quantidade 21,8
edema atingindo em kg a ser CT E = (3,26 X CT) + 30,8 +1,4
subtraído
CJ E = (2,69 X CJ) + 24,2 +1,1
+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3-4 kg B. 3 IMC
+++ Raiz da coxa 5-6 kg
++++ Anasarca 10-12 kg Nos últimos anos tem sido bastante utilizado o IMC como
critério de diagnóstico nutricional. Seu uso tem sido
MÉTODOS ESPECÍFICOS PARA AVALIAÇÃO DE observado em todas as faixas etárias dos distintos ciclos de
MASSA CORPÓREA TOTAL vida, da infância à senilidade, com exceção nos menores de
2 anos. È um indicador de estado nutricional atual.
- Pesagem hidrostática (princípio de Arquimedes) ou
hidrodensitometria: Vantagens:
- não-invasivo;
É baseada na força do empuxo e considera padrão-ouro - fácil obtenção;
para pesagem. Está relacionada à diferença entre o peso - boa precisão e confiabilidade;
corporal fora e submerso. Deve ser colocado cinto de
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- alta correlação com estatura, DCT, DCSE, DCSI e
somatório das dobras, área de gordura braquial e CB. Em relação à circunferência de cintura, a OMS
recomenda os seguintes pontos de corte:
IMC = Peso corporal (kg)
Altura2 (m2) Classificação de risco de complicações metabólicas
associadas à circunferência abdominal
O IMC ou índice de Quetelet será classificado da Sem Risco Alto
seguinte forma: risco moderado risco
Desnutrição Grave = IMC< 16; ♂ <94 cm 94 a 102 cm >102 cm
Desnutrição Moderada = IMC entre 16|– 16,99; ♀ <80 cm 80 a 88 cm >88 cm
Desnutrição Leve = IMC entre 17|– 18,49.
Adequado = IMC entre 18,5 |– 24,99; Circunferência de panturrilha (CP)
Sobrepeso = IMC entre 25,0 |– 29,99;
Obesidade leve = IMC entre 30,0 |– 34,99; É uma medida corporal recomendada pela OMS para o
Obesidade moderada = IMC entre 35,0 |– 39,99; diagnóstico nutricional de desnutrição entre gestantes e
Obesidade grave = IMC ≥40,0. idosos.
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Dobra triciptal (DCT) mais usada na prática clínica, Desidratação ↑ Sepse ↓
pois a região do tríceps é a mais representativa da gordura
corporal subcutânea. Deve ser medida no ponto médio entre
Caquexia ↑ Infecção ↓
o acrômio e olecrano, na parte posterior do braço. Aplicabilidade: o método não é indicado para avaliar
Dobra biciptal (DCT) Deve ser medida 1 cm acima do composição corporal nas seguintes situações:
local marcado para DCT, na parte anterior do braço. - vigência de alterações metabólicas e estados críticos;
- presença de doença degenerativa;
Dobra do peitoral (DCP) Deve ser medido 1 cm
- presença de quadro inflamatório;
abaixo da dobra axilar.
- indivíduos em crescimento.
Dobra abdominal (DCA) medida 3cm lateral e 1cm
inferior à cicatriz umbilical
Realização da BIA:
Dobra subescapular (DCSE) É medida logo abaixo
do ângulo inferior da escápula. - evitar ingestão de alimentos e bebidas 4h antes
Dobra supra-ilíaca (DCSI) logo acima da crista ilíaca - não fazer exercício físico 12h antes
em diagonal - urinar 30min antes
Dobra coxa (DCC) medida na parte anterior da coxa, - não consumir álcool 24h ante
no ponto médio entre linha inguinal e borda proximal da - não usar diuréticos por 7 dias antes.
patela, com a perna levemente flexionada e relaxada.
Condições ideais para avaliação de BIA:
A precisão das dobras diminui com o aumento da - Jejum absoluto >8h;
obesidade. - Esvaziar a bexiga antes do exame;
- ausência de atividade física por pelo menos 8h;
Aplicabilidade Dobras - anotar horário de avaliação;
Usada em equações de - anotar ciclo menstrual;
predição de gordura DCC, DCB, DCP - temperatura ambiente;
corporal - higienização de pelo com álcool.
Indicador de % gordura
corporal DCT, DCSE, DCSI OBS.: eletrodos colocados nos mesmos lados e sempre
Acompanhamento de nos mesmos pontos
perda de peso DCA
Existem condições clínicas que algumas considerações
B.7 BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA (BIA) devem ser observadas:
- Insuficiência cardíaca: edema interfere na avaliação;
Definições: - Insuficiência hepática: ascite/edema interferem na
- BIA – mede passagem de corrente elétrica de baixa avaliação;
intensidade (800NA), freqüência fixa (50kHz) determinando - Insuficiência renal: edema/alterações hidroeletrolíticas
valores de resistência (R), reactância (Xc) e impedância (Z). interferem na avaliação – a avaliação deve ser realizada 20
– 30min após diálise.
- Resistência: sofre influência da água corporal total,
gordura corporal e massa magra. C. AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG)
- Reactância: é a fonte de oposição ao fluxo elétrico.
Método simples, de baixo custo e com boa
Ângulo de fase = Arco tangente [Xc /R] x [180/π] reprodutibilidade e confiabilidade, inicialmente desenvolvido
para avaliação do estado nutricional de paciente
Varia de 5º. a 15º. Quando aumentado é sinal de boa hospitalizado no pré-operatório e que vem sendo utilizado
saúde e a Xc é alta, quando diminuído associa-se a em diversas condições clínicas.
existência ou agravamento de doença e a Xc é baixa
(ASSOCIA-SE COM MORTE CELULAR). Considera-se a história clínica e o exame físico,
contemplando:
Principais fatores que alteram os valores de resistência e
reactância - Alteração no peso corporal: o percentual de perda de
Resistência (R): peso nos 6 meses precedentes é caracterizado como suave
Grau de hidratação (quanto maior, menor a (<5%), moderado (5-10%) e grave (>10%). Questiona-se
resistência); também a perda de peso nas últimas 2 semanas;
Gordura corporal (quanto maior, maior a - Alteração na ingestão alimentar: avalia-se tanto a
resistência); duração quanto o tipo de modificação, que pode ser
Tecido muscular (quanto maior, menor a qualitativa ou quantitativa;
resistência). - Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia,
náusea, vômitos, diarréia, que somente serão significativos
Reactância (Xc): caso ocorram por mais de 2 semanas;
Celularidade e integridade de membrana - Capacidade funcional: relata alterações nas atividades
celular (quanto maior a integridade celular, maior a diárias, que devem ser avaliadas por sua duração e pelo
reactância). Indica a quantidade de massa intracelular ou grau de comprometimento da atividade física;
celular corporal. - Demandas metabólicas: doenças de alto estresse
Alterações em variáveis de BIA. (queimaduras, sepse e neoplasias)
CONDIÇÕES R CONDIÇÕES Xc - No exame físico: avaliar perda de gordura subcutânea,
Atrofia muscular ↑ Crescimento celular ↑ perda de massa muscular, presença de edema e ascite, dor
óssea e fraturas e alterações da pele.
Hipertrofia
muscular
↓ Gestação ↑
Obesidade ↑ Inflamação ↓ De posse destas informações na história e no exame
físico, os pacientes são classificados como: (A) – bem
Edema ↓ Lesão celular ↓
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nutrido, (B) – desnutrido moderadamente ou com suspeita e operatórias. Assim, a ASG seria um instrumento tanto para
(C)- gravemente desnutrido. o prognóstico quanto para o diagnóstico, através do qual se
demonstrou maior número de complicações e mortalidade e
Segundo Detsky, a ASG no pré-operatório foi o melhor custos hospitalares associados aos pacientes identificados
índice de prognóstico para complicações infecciosas pós- como desnutridos graves.
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D.AVALIAÇÃO DO ESTADO IMUNOLÓGICO Valor Interpretação
Normal 4,0 – 6,0 g/dl
Depleção leve 2,8 – 3,5 g/dl
D.1Linfocitometria global ou contagem total de
Depleção 2,1 – 2,7 g/dl
linfócitos periféricos (CTLP) - indicador de mecanismo
moderada
de defesa celular
Depleção grave <2,1 g/dl
Contra-indicado para pacientes em uso de esteróides,
RT, QT ou doença autoimune. Transferrina
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Características e pontos de corte e proteínas plasmáticas segundo CHEMIN & MURA.
Proteína Meia-vida Uso clínico Limitações
Albumina 18 – 20 dias Prognóstico de Grau de hidratação, inflamação, doença
desnutrição renal ou hepática.
Transferrina 8 – 9 dias Nenhum Hidratação, inflamação, doença hepática,
alteração no metabolismo de ferro.
Pré-albumina 2 dias Prognóstico de Hidratação, inflamação, doença renal ou
monitoração nutricional hepática, uso de corticoide.
Proteína C 8 – 12h Prognóstico indicador de Reagente de fase aguda. Serve de contra-
reativa infecção bacteriana e prova para as demais proteínas plasmáticas.
resposta inflamatória Não tem valor no diagnóstico nutricional.
Fibronectina 12h Monitoração nutricional Inflamação. Valor de referencia não
estabelecido.
Proteína ligada 4 – 24h Monitoração nutricional Hidratação, inflamação, doença renal ou
ao retinol hepática, deficiência de vitamina A e zinco.
- Utilizada para medir a massa magra corporal ou tecido Poderá ocorrer coleta de urina de 24h incompleta
metabolicamente ativo dos pacientes, acreditando-se que a subestimando o nitrogênio urinário e o catabolismo e o
excreção urinária. catabolismo protéico, por isso, torna-se necessária a coleta
de 3 dias consecutivos, fazendo a média dos valores a fim
- Maior parte da creatinina está armazenada no músculo de minimizar o problema.
sob a forma de creatina-fosfato, constituindo um depósito
energético solicitado durante a gliconeogênese e cujo Doenças – a Insuficiência renal pode promover retenção
produto de degredação é a creatinina de uréia e subestimar o nitrogênio urinário e o catabolismo
protéico; as hepatopatias graves podem promover prejuízo
- Considerando-se que a creatinina é 100% excretada na na transformação de amônia em uréia, subestimando as
urina, a medição de creatinina excretada na urina de 24h (de perdas de nitrogênio; a doenças intestinais inflamatórias
3 dias consecutivos) reflete diretamente a concentração de podem provocar perdas intestinais de nitrogênio por mal
creatinina corporal total e, indiretamente a massa muscular absorção, presença de fístulas intestinais e/ou enteropatia
total provocam perda de proteína; os casos de acidose
metabólica a medida que provocam aumento da excreção de
- Atenção: esta medida só é válida se a função renal amônia, com consequente diminuição do percentual de
estiver preservada nitrogênio urinário, produzem subestimação do BN.
Valores menores de 60% apontam depleção grave de Mediador da ação do hormônio do crescimento utilizado
massa muscular. como indicador do estado nutricional protéico.
DIETA NORMAL/GERAL
DIETA BRANDA
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DIETA PASTOSA
DIETA LEVE
20
DIETA LÍQUIDA
DIETA ZERO
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EXERCÍCIOS DE RASTREAMENTO E AVALIAÇÃO (A)No sangue, em jejum
NUTRICIONAL (B)Na primeira urina do dia
(C)Na urina de 8 horas
1) A avaliação subjetiva global é feita por meio da (D)Na urina de 24 horas
aplicação de um questionário em que contam anamnese e
exame físico. A anamnese contempla o seguinte dado: 9)Na Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG)
(Residência HUPE) adaptada de Detsky e cols.(1987), bastante utilizada no
(A) porcentagem de perda de peso Brasil, a perda de peso investigada é considerada
(B) registro alimentar de 24h significativa quando for, nos últimos 6 meses, maior que:
(C) IMC (NutMed)
(D) balanço nitrogenado (A) 2%
(E) relação peso-altura (B) 5%
(C) 8%
2) A avaliação retrospectiva do consumo de alimentos (D) 10%
através do questionário de freqüência de consumo
alimentar tem como principal desvantagem: (Residência 10)Um paciente foi atendido num hospital publico no
HUPE - 2004) município de Teresina com diagnóstico de hipertensão
(A) gerar resultados padronizados arterial. Na avaliação clinica, foi detectada a presença de
(B) requer nutricionista treinado edema nos membros inferiores. Os parâmetros
(C) depender da memória do entrevistado antropométricos que você utilizaria na avaliação deste
(D) não fornecer informações quantitativas paciente são: (NutMed)
(A) peso atual e circunferência da cintura;
3) A avaliação bioquímica pode ser utilizada na (B) peso usual e área gordurosa do braço;
determinação da reserva protéica corporal. (C) peso ideal e circunferência da coxa;
Alto conteúdo de triptofano e meia vida de dois dias são (D) circunferência braquial e circunferência do quadril;
características de seguinte proteína visceral: (Residência (E) área muscular do braço e prega cutânea da
HUPE - 2003) panturrilha.
(A) albumina
(B) transferrina 11) Qual a proteína a seguir tem menor tempo de vida
(C) pré-albumina média ? (Nutmed)
(D) proteína ligada ao retinol (A) albumina
(B) pré-albumina
4) A OMS recomenda a avaliação da desnutrição da (C) proteína transportadora de retinol
criança através dos seguintes indicadores peso/idade; (D) transferrina
altura/idade e peso/altura.
O ponto de corte, em escore Z, que classifica as formas 12) Considera-se para a realização da ANSG (Avaliação
moderada e leve de desnutrição é: (Residência HUPE - Nutricional Subjetiva Global) (NutMed)
2002) (A) alteração no peso do paciente e dobras cutâneas
(A) -1,0 (B) alteração na ingestão alimentar e balanço nitrogenado
(B) -1,5 (C) capacidade funcional física e sintomas gastrointestinais
(C) -2,0 (D) exame físico e balanço nitrogenado
(D) -2,5
13) A perda de peso considerada como significância clínica
5) A ASG é feita por meio da aplicação de um questionário corresponde a: (Nutmed)
em que consta anamnese clínica, alimentar e exame físico. (A) 5% em 1 mês
Considera-se fator de risco para desnutrição perda (B) >7% em 6 meses
ponderal involuntária na seguinte situação: (Residência (C) 10% em 1 ano
HUPE) (D) 5% em 3 meses
(A) >5% PI, com ganho nas últimas duas semanas
(B) >10% do peso habitual em 6 meses 14) Deficiências calóricas e protéicas podem levar à perda
(C) <5% do peso habitual em 6 meses de peso, refletindo mudanças na massa corporal magra e
(D) >10% do peso ideal em 24 meses gorda. Para discriminar mudanças nestes dois
(E) <5% do peso ideal em 6 meses compartimentos são utilizadas, respectivamente, as
seguintes medidas: (Nutmed)
6) Na avaliação nutricional por impedância bioelétrica, os (A) peso e altura
valores de reatância são indicadores: (Residência HUPE - (B) peso e circunferência muscular do braço
2004) (C) peso e índice creatinina-altura
(A) massa corporal total (D) índice creatinina-altura e pregas cutâneas
(B) tecido adiposo
(C) massa magra 15) A precisão das medidas de espessura e pregas
(D) tecido ósseo cutâneas: (NutMed)
(A) diminui com diminuição da obesidade
7)Dentre as medidas de prega cutânea, as que podem (B) aumenta com a diminuição da obesidade
conjuntamente definir gordura corporal são: (NutMed) (C) aumenta com o aumento da obesidade
(A) Biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca (D) diminui com o aumento da obesidade
(B) Panturilha, subescapular, supra-ilíaca, supra-umbilical
(C) Biciptal, supra-umbilical, panturilha, coxa 16) Amaro tem 66 anos, diagnóstico confirmado de cirrose
(D) Subescapular, supra-umbilical, biciptal, coxa hepática e reinterna na enfermaria de clínica médica com
febre e dor abdominal de forte intensidade, acompanhada
8)Para a determinação do índice creatinina-altura em de vômitos, colúria e acolia fecal. Relata início de dor
avaliação nutricional determina-se a eliminação de epigástrica há 15 dias. Apresenta no exame clínico:
creatinina: (NutMed) icterícia, edema de membros inferiores e ascite. Você é o
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nutricionista responsável pela clínica. Dentre os ( ) O estado nutricional pode ser avaliado apenas pelo
parâmetros abaixo relacionados aqueles que podem ser IMC uma vez que este índice possui alta correlação com a
utilizados de forma confiável e segura para avaliação do quantidade de gordura corporal.
estado nutricional de Amaro são (Residência HUPE 2008): ( ) os valores médios de IMC para homens e mulheres
(A) albumina e índice creatinina/altura são, respectivamente, 20, e 22,0lg/m2.
(B) CTL e transferrina
(C) IMC e BIA (A)V; V; F; F
(D) DCT e CMB (B)V; V; V; F
(C)V ; V; V; V
17) Classifique, em ordem decrescente, os indicadores (D)V; F; V; F
para análise de proteína visceral, considerando os de (E)V; F; F; F
maior precisão (EAOT 2002).
(A) Pré-albumina, albumina, transferrina. 23)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação aos
(B) Albumina, fibronectina, pré-albumina. métodos de Avaliação Nutricional, assinalando a seguir
(C) Proteína carreadora de retinol, transferrina, albumina. a opção correta (CSM 2004).
(D) Transferrina, proteína carreadora do retinol, ( ) DC podem ser úteis para avaliar mudanças a longo
somatomedina. prazo nas reservas de tecido adiposo subcutâneo em
pacientes que recebem Terapia Nutricional.
18) Assinale a alternativa que apresenta o método ( ) a utilização de DC é bastante confiável como método
antropométrico utilizado para obter uma mensuração de Avaliação Nutricional em pacientes graves internados
da quantidade e da taxa de variação da proteína em CTI.
muscular esquelética (EAOT 2003) ( ) a albumina sérica é padrão-ouro em pacientes
(A) Medida de pregas cutâneas. politrauma (na primeira semana do trauma) uma vez que
(B) Medidas musculares dos membros. possui meia vida de 20 dias.
(C) Índice de massa corporal. ( ) os testes cutâneos permitem avaliar a imunidade
(D) Peso e altura. celular por meio da hipersensibildade cutânea tardia à
antígenos específicos.
19) O Índice de Quetelet, ou Índice de Massa Corporal
(IMC), é um método simples de se mensurar e se (A)V; F; F; V
classificar a obesidade. Considerando-se o estado (B)V; V; F; V
nutricional de um indivíduo adulto com IMC de 29 kg/m2, é (C)F; V; V; V
CORRETO afirmar que seu estado nutricional é de (EAOT (D)F; F; V; V
2006) (E)F; F; F; V
(A) desnutrição moderada.
(B) eutrofia. 24)Assinale a opção que apresenta o parâmetro
(C) obesidade mórbida. antropométrico mais utilizado para avaliação da
(D) sobrepeso, ou pré-obesidade. depleção de massa magra. (CSM 2005).
(A)DCT
20) A obesidade mórbida é o estado de adiposidade no (B)BN
qual o peso corporal está acima do peso ideal, na (C)Proteínas totais e frações
porcentagem de (EAOT 2007) (D)CB
(A) 70%. (E)CMB
(B) 80%.
(C) 90%. 25) O principal fator que altera o valor da reactância no
(D) 100%. método de bioimpedância elétrica (BIA) é o (a)
(Residência HUPE 2009):
21) O IMC (índice de massa corporal) é uma forma útil e
muito prática de avaliar a obesidade, contudo tem o (A) tipo de tecido muscular
inconveniente de não distinguir o aumento de gordura ou (B) nível de hidratação e eletrólitos
músculo. Segundo os critérios da OMS (Organização (C) localização da gordura corporal
Mundial da Saúde) em relação à classificação da (D) integridade das membranas celulares
obesidade e risco de co-morbidade, para um adulto com
menos de 40 anos com um IMC de 56,09 podemos 26) A proteína sérica de vida média curta que é um bom
classificá-lo como (EAOT 2008): indicador de restrição protéica ou energética é a
(A) pré-obeso e com risco de co-morbidade moderado. (INCA 2009):
(B) obeso classe II com um risco de co-morbidade severo. (A)Pré-albumina
(C) obeso classe III com um risco de co-morbidade muito (B)Albumina
severo. (C)Caseína
(D) obeso Classe I, com um risco de co-morbidade
(D)Transferrina
aumentado.
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( ) A contagem total de linfócitos auxilia a identificação de (E)Grave, entre 70-80%
alterações nutricionais
32) (FIOCRUZ 2010) Na classificação da desnutrição
Assinale a alternativa CORRETA: moderada, segundo o Ministério da Saúde- 2005, o
(A)V, F, V, F peso/estatura e a estatura/idade devem ser,
(B)F, V, V, F respectativamente:
(C)V, V, F, V (A) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -3 e menor
(D)F, F, F, V
ou igual a -2 (déficit linear moderado).
(B) menor -3 (emagrecimento moderado) e menor -3
28) Os índices mais utilizados na avaliação (déficit linear moderado).
antropométrica de adultos são: (UFRJ 2009) (C) maior ou igual a -4 e menor ou igual a -2
(A) Peso, dobras cutâneas e Relação Cintura Quadril (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor
(RCQ); ou igual a -1 (déficit linear moderado).
(B) Índice de Massa Corporal (IMC) e Dobra Cutânea (D) maior ou igual a -2 e menor ou igual a -1
Suprailíaca; (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor
(C) Dobra Cutânea Tricipital, circunferência do braço e ou igual a -1 (déficit linear moderado).
circunferência da cintura; (E) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2
(D) Dobra Cutânea Tricipital e Dobra Cutânea Suprailíaca; (emagrecimento moderado) e maior ou igual a -4 e menor
(E) Índice de Massa Corporal (IMC); Circunferência da ou igual a -3 (déficit linear moderado).
Cintura e Relação Cintura-Quadril (RCQ).
33) (Residência HUPE 2011) Em rotina de avaliação
29) (Residência UFF – 2010) A doença ou lesão pode nutricional em pré-operatório pode ser utilizada a BIA e
levar à rápida deterioração do estado nutricional. Para sabe-se que neste método de avaliação, existe associação
avaliá-lo, é necessário observar mudanças nos índices entre valores das medidas de reactância com o
antropométricos, na história dietética e nos marcadores comprometimento da função celular e que a medida de
laboratoriais. Quanto aos marcadores laboratoriais, é resistência varia inversamente com a quantidade de:
correto afirmar: (A)Massa celular e gordura
(A) O balanço de nitrogênio é a única medida bioquímica (B)Gordura e eletrólitos
que reflete tanto o pool de proteínas somáticas quanto (C)Tecido ósseo e água
viscerais. Para indivíduos saudáveis, esse balanço é (D)Água e eletrólitos
próximo de zero.
(B) O nível alto de proteína C-reativa é utilizado como 34) (EAOT 2010) É a medida do tamanho corporal e de
marcador para iniciar Terapia Nutricional mais intensa no suas proporções. Trata-se de um dos indicadores diretos
paciente internado. do estado nutricional, sendo as medidas mais utilizadas
(C) A albumina é a proteína plasmática mais abundante e nesta avaliação: o peso, a estatura, as pregas cutâneas
um ótimo marcador do estado nutricional. Seus valores se (bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca) e as
elevam após uma semana de dieta hipercalórica e circunferências (braço, cintura e quadril). Considerando a
hiperproteica. avaliação do estado nutricional, assinale a única alternativa
(D) O ferro sérico é um teste relativamente fácil de correta, correspondente ao método de avaliação citado na
executar e, por isso, é um ótimo indicador do estado de descrição acima.
ferro, cuja variação diária é pequena. (A) Exame físico.
(B) Avaliação global subjetiva.
30) (Residência UFF – 2010) O estado nutricional reflete o (C) Composição corporal.
grau com que as necessidades fisiológicas de nutrientes (D) Antropometria.
estão sendo atendidas. A respeito da avaliação nutricional
dos adultos, marque a opção correta. 33)A circunferência muscular do braço é a medida do
(A) A medida de circunferência da panturilha pode ser seguinte compartimento corporal (CEPERJ 2011):
usada sozinha para estimar o peso ideal nos idosos. (A) adiposo
(B) A área muscular do braço é uma boa indicação da (B) proteico somático
massa corporal magra e, dessa forma, de massa protéica (C) proteico visceral
esquelética de um indivíduo. (D) proteico adiposo
C) A quantidade de gordura avaliada a partir de pregas
cutâneas pode se alterar no intervalo de uma semana.
1–A 2–D 3–C 4–C 5–B
(D) É considerada como perda de peso grave quando
6–C 7–A 8–D 9–D 10 –B
superior a 3% no período de um mês.
11 – C 12 – C 13 – A 14 – D 15 - D
31) (IABAS 2010) O ICA reflete a massa muscular 16 - D 17 – C 18 – B 19 – D 20 – D
corporal, sendo usado com marcador de depleção: 21 – C 22 – E 23 – A 24 – E 25 – D
(A)Leve, entre 50-75% 26 – A 27 - C 28 - E 29 – A 30 – B
(B)Leve, entre 45-65% 31 – D 32 – A 33 – D 34 – D 35 – B
(C)Moderada, entre 30-55%
(D)Moderada, entre 60-80%
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