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Ácido úrico sérico 3,6 a 7,7 mg/dL 2,5 a 6,8 mg/dL Indicações:
Avaliar o metabolismo das purinas. O ácido
úrico é o seu principal produto final nos fígado,
intestino e músculos.
Anti-transglutaminase IgA Negativo: < 7,0 U/mL O resultado reagente sugere o diagnóstico da
Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL Doença Celíaca associada ou não à Dermatite
Positivo: > 10,0 U/mL herpetiforme. Resultados falsos negativos podem
ocorrer na deficiência de IgA, em menores de 5
anos de idade, ou pacientes com baixa ingesta de
glúten da dieta. O exame pode ser útil na
monitorização da adesão à dieta.
Anti-transglutaminase IgG Negativo: < 7,0 U/mL O resultado reagente sugere o diagnóstico da
Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL Doença Celíaca associada ou não à Dermatite
Positivo: > 10,0 U/mL herpetiforme.
Resultados falsos negativos podem ocorrer na
deficiência de IgA, em menores de 5 anos de
idade, ou pacientes com baixa ingesta de glúten da
dieta.
O exame pode ser útil na monitorização da adesão
à dieta.
Apolipoproteína A1 Homem: 79,0 a 169,0 Mulher: 76,0 a 214,0 mg/dL É o maior componente proteico do colesterol HDL
mg/dL e o agente responsável pela ativação da lecitina-
colesterol-aciltransferase, que catalisa a
esterificação do colesterol. Essa esterificação no
HDL permite uma maior concentração de
colesterol no interior desta lipoproteína e com isso
uma maior remoção do colesterol livre dos tecidos
extra-hepáticos para o fígado. Embora ainda
incerto, existem evidências de que o sítio de
síntese da Apo-A seja o fígado, o intestino ou
ambos. Também está definido que a elevação do
colesterol HDL diminui o risco de doença arterial
aterosclerótica (DARC).
Interpretação clínica:
Níveis inapropriadamente elevados no período da
noite sugerem o diagnóstico de hipercortisolismo.
Cortisol manhã 5,5 a 30,0 ug/dL Valores aumentados: síndrome de Cushing,
síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH
(Hormônio Adrenocorticotrófico) ou CRH
(Hormônio Liberador de Corticotrofina), carcinoma
ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia
adrenal micro ou macronodular, estresse.
Ferritina Criança Menino Criança Menina Exame utilizado na avaliação da reserva de ferro
RN: 25,0 a 250,0 25,0 a RN: 25,0 a 250,0 25,0 a por apresentar boa correlação com os depósitos
250,0 ng/mL 250,0 ng/mL teciduais de ferro.
1 a 6 meses: 6,0 a 410,0 6,0 1 a 6 meses: 6,0 a 410,0 Cada mg/L de ferritina representa cerca de 8 a 10
a 340,0 ng/mL 6,0 a 340,0 ng/mL mg de ferro armazenado. Tem variação biológica
7 a 12 meses: 6,0 a 80,0 6,0 7 a 12meses: 6,0 a 80,0 intra-individual próxima a 15%.
a 45,0 ng/mL 6,0 a 45,0 ng/mL
1 a 5 anos: 6,0 a 60,0 6,0 a 1 a 5 anos: 6,0 a 60,0 6,0 a Indicações: Avaliação da reserva de ferro em
60,0 ng/mL 60,0 ng/mL anemias.
6 a 19 anos: 6,0 a 320,0 6,0 6 a 19 anos: 6,0 a 320,0
a 70,0 ng/mL 6,0 a 70,0 ng/mL Interpretação clínica:
Adultos Adultos Quando baixa, é um importante indicador de
Homem: 30,0 a 323,0 Mulher: 12,0 a 150,0 depleção de ferro, mas aumenta na doença
ng/mL ng/mL inflamatória crônica, de modo que pode estar
normal quando a deficiência de ferro coexiste com
estas.
Indicações:
Avaliação do risco cardiovascular; avaliação de
erro inato do metabolismo (homocistinúria)
Interpretação clínica:
A elevação dos níveis de Hcys sérica implica no
incremento de fenômenos atreoscleróticos,
portanto maior risco de eventos coronarianos.
Alguns estudos querem relacionar com evnetos no
SNC. Também estão em análise dados a respeito
do papel do áciod fólico e vitamina B na
diminuição dos nìveis (e consequente queda do
risco cardíaco) da Hcys.
Gestantes
1ºtrimestre: 11,22 a 90,0
ng/mL
2ºtrimestre: 25,55 a 89,40
ng/mL
3ºtrimestre: 48,40 a
422,50 ng/mL
Indicações:
Diagnóstico de pseudo-hermafroditismo
masculino (deficiência da 5-alfa-redutase).
Avaliação do hirsutismo. Avaliação da eficácia de
medicamentos que inibem a 5-alfaredutase.
Interpretação clínica: A Dihidrotestosterona
encontra-se aumentada nos casos de ovários
policísticos, tumores testiculares, assim como em
casos de aumento da atividade da enzima 5 alfa
redutase (que leva à síndrome hiperandrogênica
ou hirsutismo).
Indicações:
Dosagens seriadas de TGO são úteis no
acompanhamento da evolução de uma afecção
hepatobiliar, especialmente quando existe
necrose das células hepáticas. Nas hepatopatias
alcoólicas, na cirrose ativa, nas obstruções
extrahepáticas e nas lesões hepáticas metastáticas
a TGO é um marcador mais sensível que a
transaminase glutâmico pirúvica (TGP).
Indicações:
Dosagens repetidas de TGP são úteis no
acompanhamento da evolução de uma doença
hepatobiliar, especialmente quando existe
necrose das células hepáticas. Também pode estar
relacionada a lesões em outros órgãos, como rins,
musculatura esquelética, coração e pâncreas.
Interpretação clínica:
Nas formas graves de hepatites virais podem ser
encontrados níveis séricos de 1.000 a 3.000 UI/L e
em lesões menos graves os níveis estão entre 500
e 1000 UI/L.
Ácido fólico sérico 5,0 a 15 mg/mL O folato atua como cofator em reações de
transferência. É absorvido no trato
gastrointestinal, proveniente diretamente da dieta
ou a partir de folato sintetizado por bactérias
intraintestinais.
Indicação:
Detecção de deficiência de folato (condição
inibitória da síntese de DNA desencadeadora de
anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de
medicamentos inibidores do folato e pacientes
com síndromes malabsortivas (doença celíaca,
doença de Crohn, outras); monitoramento de
terapia com folato.
Interpretação clínica:
A principal manifestação clínica da deficiência de
folato é anemia megaloblástica.
Indicação:
Avaliação de hipocalcemia e hipercalcemia,
especialmente em pacientes internados e em
determinações de urgência. Dosagem do cálcio
plasmático bioativo.
Indicação:
Avaliação dos distúrbios hidroeletrolícos e ácido-
básicos.
Interpretação clínica:
Condições que cursam com cloro aumentado:
desidratações hipertônicas, acidoses tubulares
renais, insuficiência renal aguda, diarreias com
grande perda de bicarbonato, intoxicação por
salicilatos, hiperparatireoidismo primário, alcalose
respiratória, diabetes insipidus e hiperfunção
adrenocortical.
Condições que cursam com cloro baixo: vômitos
prolongados, aspiração gástrica, nefrite com perda
de sal, acidose metabólica, insuficiência
suprarrenal, porfiria intermitente aguda, secreção
inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH),
aldosteronismo, doença de Addison, sudorese
excessiva, cetoacidose diabética, acidose
respiratória compensada.
Indicações:
O ferro, geralmente, é solicitado quando da
observação de hemoglobina baixa. Também é
usado na monitoração do tratamento de
reposição com ferro.
Interpretação clínica:
A dosagem isolada do ferro tem valor limitado.
Sua sensibilidade e especificidade para o
diagnóstico de anemia aumentam se utilizado com
outros exames, como a determinação da
capacidade total de ligação do ferro, saturação da
transferrina e dosagem da ferritina. A
interpretação deve ser cuidadosa, devido aos
fatores que influenciam na dosagem.
Interpretação clínica:
Dentre as causas mais comuns de diminuição do
magnésio estão o alcoolismo agudo, as perdas
gastrointestinais (uso abusivo de laxantes e
vômitos) e as perdas renais (diuréticos, necrose
tubular, acidose tubular renal).
Indicações:
Avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos e
ácidobásicos
Interpretação clínica:
Causas de hipernatremia: desidratação, situacões
que provocam perdas líquidas por via
gastrointestinal (por exemplo, vômitos), pulmonar
(hiperpnéia) ou cutânea (por exemplo, sudorese
excessiva); situações que aumentam a diurese,
diabetes insípidus, diabetes insípidus nefrogênico,
diabetes mellitus, diuréticos, fase diurética da
nefrose tubular aguda, diurese que se segue à
obstrução do trato urinário, nefropatia
hipercalcêmica, nefropatia hipopotassêmica,
administração excessiva de sódio (iatrogênica),
hipernatremia essencial, devido a lesões
hipotalâmicas.
Indicações:
Avaliação da deficiência de vitamina D
REFERÊNCIAS
CALIXTO-LIMA, L. REIS, N. T. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Rio de Janeiro: Editora Rúbio, 2012.
Laboratório Álvaro. Site: http://www.alvaro.com.br/.
Parecer técnico CRN-3 Nº 03/2014. Disponível em:< http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file-07112015.pdf>.
PASCHOAL, V. Suplementação Funcional Magistral: dos Nutrientes aos Compostos Bioativos. São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda., 2008.
RESOLUÇÃO CFN N° 306/2003. Disponível em:<http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2000_2004/res306.pdf>.