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Suplementação:
DITEN, 2011.
HIPERGLICEMIA NO PACIENTE
HOSPITALIZADO
➢Em casos de gastroparesia, pode-se adotar algumas estratégias nutricionais
para otimizar o esvaziamento gástrico:
➢ Maior fracionamento e menor volume das refeições, orientar mastigação;
➢ Dieta com baixo teor ou isenta de fibras e com menor quantidade de lipídios;
➢ Para pacientes em Terapia Nutricional Enteral a dieta isomolar e com
gotejamento/infusão deverá ser instituída.
DITEN, 2011.
DIETOTERAPIA
PACIENTE DIABÉTICO EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
CETOACIDOSE DIABÉTICA
➢ A cetoacidose diabética (CAD) é o resultado de um estado de grave
deficiência de insulina, sendo a principal causa de hospitalização e de casos
letais associados ao diabetes em crianças;
➢ O diagnóstico clássico de cetoacidose é definido por: glicemia > 300 mg/dl; pH
< 7,3 e bicarbonato < 15 mEq/l; cetonemia e/ou cetonúria.
➢Os sintomas iniciais são poliúria, polidipsia e polifagia. O quadro evolui com
náuseas, vômitos e dor abdominal. Consequentemente desenvolvem-se
desidratação, alteração do nível de consciência e coma.
DYSON, Pamela. Low Carbohydrate Diets and Type 2 Diabetes: What is the Latest Evidence? Diabetes Ther, v. 6, p. 411–424, 2015.
DIETA LOW CARB E DIABETES?
Na revisão sistemática realizada por BROUNS (2018)
constatou que:
➢ A melhora da sensibilidade a insulina e redução dos
níveis de glicose em jejum com a Dieta hipocalórica e
Low Carb, está mais relacionada aos resultados na
perda de peso e não necessariamente com a
proporção de carboidratos em si;
➢ Os efeitos a curto prazo das dietas Low Carb são
positivos na perda de peso e no controle da glicose
no sangue, mas informou que os efeitos a longo prazo
não foram estudados;
BROUNS, Fred. Overweight and diabetes prevention: is a low-carbohydrate–high-fat diet recommendable? European Journal of Nutrition. 57(4): 1301–1312, 2018.
DIETA LOW CARB E DIABETES?
Na revisão sistemática realizada por BROUNS (2018) constatou que:
➢ A única maneira de obter uma resposta seria conduzir estudos controlados a
longo prazo (mínimo de 2 anos) nos quais a ingestão de carboidratos, gordura,
energia e fibra alimentar são monitoradas cuidadosamente junto com as
mudanças no peso corporal. Esses estudos são difíceis de realizar e caros, por
isso ainda não foram realizados.
BROUNS, Fred. Overweight and diabetes prevention: is a low-carbohydrate–high-fat diet recommendable? European Journal of Nutrition. 57(4): 1301–1312, 2018.
HIPOGLICEMIA
Terapia Nutricional:
➢Glicemias de 50 – 70 = ingerir 15 gramas
de carboidratos;
➢ 15 gramas de CHO = 150 ml de
refrigerante comum ou 01 colher de sopa
de açúcar ou 01 gel de glicose ou 03 balas;
➢ Caso a glicemia esteja abaixo de 50,
deve-se duplicar essa dose. Aguarde 15
minutos e meça novamente sua glicemia.
Se ainda estiver em estado hipoglicêmico,
repita a operação.
FRUTOSE
➢ É o açúcar mais utilizado pela indústria alimentícia
devido sua estabilidade → xarope de milho concentrado
em frutose é mais doce que a glicose, não decanta e nem
atrai água após longo período de prateleira.
➢ Excesso de frutose industrial no fígado provoca ações
biológicas capaz de aumentar colesterol, triglicerídeos,
liberação de ácido úrico, inflamação, resistência a
insulina...
JOHNSON, Richard; et al. Sugar, Uric Acid, and the Etiology of Diabetes and Obesity. DIABETES, VOL. 62, OCTOBER 2013.
FIBRAS
➢Segundo a ANVISA (Resolução RDC n.40 de 21/03/2001)
“Fibra é qualquer material comestível
que não seja hidrolisado pelas enzimas endógenas
do trato digestivo de humanos ...”
KACKMARCZYK, Melissa M. et al. Journal Metabolism, v. 61, e. 8 , agosto de 2012 , páginas 1058-1066.
ADOÇANTES
Os edulcorantes, também chamados de
adoçantes artificiais ou adoçantes não
nutritivos ou adoçantes de baixa caloria
ou adoçantes intensos, fornecem doçura
mais intensa e nenhuma ou poucas
calorias por grama e são usados em
bebidas, produtos dietéticos,
medicamentos e até mesmo enxaguantes
bucais.
ADOÇANTES
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2020):
➢ O Uso dos edulcorantes auxiliam na redução do
consumo de calorias e carboidratos;
➢ Há fortes evidências de que os adoçantes
artificiais são seguros para pessoas com diabetes
desde que consumidos sem exageros;
➢ No entanto, seu uso não é essencial e deve ser
acompanhado com cautela em certos indivíduos de
alto risco, como mulheres grávidas e lactantes,
diabéticos, pacientes com enxaqueca e epilepsia e
crianças.
ADOÇANTES
CONCLUSÃO DE PESQUISAS:
➢ Tem sido sugerido que a sensação do sabor doce
mesmo sem calorias pode promover o apetite, levando
ao maior consumo alimentar e ganho de peso.
➢ Alguns estudos observaram aumento nos níveis de
glicose e insulina, após refeição contendo aspartame e
sucralose, semelhante à refeição contendo sacarose.
➢ Os dados demonstram que os adoçantes artificiais
desempenham um papel ativo no trato gastrointestinal,
desde as papilas gustativas como também nas células
secretoras na mucosa intestinal.
SHARMA, Arun, et al. Artificial sweeteners as a sugar substitute: Are they really safe? Indian Journal Pharmacol. May-Jun; 48(3): 237–240, 2016 .
ADOÇANTES
STEVIA / ESTÉVIA
➢ Seu composto cristalino branco (esteviosídeo) é o adoçante natural à base de ervas
sem calorias e é 100-300 vezes mais doce do que o açúcar de mesa;
➢ Todos os principais órgãos científicos e regulatórios globais determinaram que os
glicosídeos de esteviol de alta pureza são seguros para consumo pela população em
geral;
➢ As evidências até o momento mostram que os glicosídeos de esteviol são seguros, não
carcinogênicos e não hipertensivo e têm impacto mínimo na microbiota
intestinal. Estudos em humanos não relataram efeitos colaterais gastrointestinais
negativos;
➢Não há evidências que mostrem um aumento no apetite por açúcar ou produtos doces
contendo estévia são consumidos.
SAMUEL, Priscilla et al. Supplement: Stevia Leaf to Stevia Sweetener: Exploring Its Science, Benefits, and Future Potential. The Journal of Nutrition. July 6, 2018.
ADOÇANTES
XILITOL E ERITRITOL
➢ São poliálcools encontrados em alguns tipos de plantas e frutas, utilizados em uma
variedade de produtos alimentícios e de higiene bucal como substitutos do açúcar;
➢A ingestão de Xilitol e Eritritol retardou o esvaziamento gástrico, contribuindo para o
prolongamento da saciedade. Quanto à liberação de insulina, o uso de eritritol não
promoveu alteração e o xilitol causou discreto aumento;
➢O xilitol parece ter impacto na glicemia apesar de ser menor que o açúcar, o eritritol
tem menor poder adoçante sendo necessária maior quantidade para obter o dulçor
esperado e ambos podem causar desconforto gastrointestinal em algumas pessoas,
como flatulência e cólicas;
➢ São edulcorantes calóricos. Valor Calórico:
➢ Xilitol= 2,4 kcal/g Eritritol= 0,2kcal/g
CONSIDERAÇÕES EDULCORANTES
ÍNDICE GLICÊMICO =
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CONTAGEM DE
CARBOIDRATOS
➢ Estratégia nutricional que permite conhecer
a quantidade de carboidratos contida nos
alimentos para que haja uma programação
nas refeições. Oferecendo à pessoa com
diabetes maior flexibilidade em sua
alimentação, de acordo com seu estilo de vida.
➢ Pode ser utilizada por portadores de DM1
em terapia insulínica convencional, ou terapia
intensiva com múltiplas doses, ou com bomba
de infusão, e por DM2 em uso de
medicamentos orais ou apenas em tratamento
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016. dietético.
CONTAGEM DE
CARBOIDRATOS
➢ A contagem de carboidratos é utilizada
desde 1935 na Europa e foi uma das
estratégias utilizadas no Diabetes
Control and Complications Trial (DCCT).
A partir do relatório da American
Diabetes Association, em 1994, passou a
ser recomendada como mais uma
ferramenta nutricional.
➢ No Brasil, começou a ser utilizada de
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016. forma isolada em 1997, e, hoje, vários
grupos têm utilizado a contagem de
carboidratos de forma sistemática.
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
➢ OBJETIVOS :
➢Controle da glicemia e triglicerídeos;
➢Prevenção e tratamento do Diabetes;
➢Previsão das refeições;
➢Controle alimentar em dias de festas e viagens;
➢Maior flexibilidade!