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DIFICULDADES

ALIMENTARES Nutrição
Criativa
Impactando futuras gerações através
da alimentação criativa e divertida

Nutrição e
Autismo
Estratégias para lidar com a
Seletividade Alimentar
Quem sou eu? Mãe, empreendedora, fundadora da Nutrição Criativa. Nutricionista

formada na Universidade Federal de Uberlândia, atuo como

nutricionista materno infantil que compreende a preconcepção,

gestação, lactação, introdução alimentar e dificuldades alimentares

na infância.

Tem experiência em auxiliar mães no processo de amamentação pelo

Banco de Leite Humano, Educação Alimentar e Nutricional,

Alimentação Escolar, Atendimento em Consultório para crianças

típicas, síndrome de down e espectro autista.

Tenho minha profissão como minha missão de vida, que é levar uma

alimentação saudável, criativa, divertida e sustentável para as futuras

gerações. Meu trabalho é voltado para todos aqueles que fazem

parte do universo infantil, como pais, mães, avós, profissionais da

saúde e profissionais da educação.


Crenças
Melhor tempero é a fome

Dá remédio para
apetite: não resolve, pode
aumentar a fome mas não
será por alimentos
saudáveis
O QUE É
ESPERADO?
Neofobia
Ou medo do NOVO

“a rejeição de alimentos que são


novos ou desconhecidos”

Acredita-se que tenha um papel


importante para a nossa
sobrevivência, nos protegendo
de toxinas encontradas na
natureza
Seletividade Dificuldade Seletividade

Alimentar Alimentar
Alimentar
Extrema

Geralmente consome 30 ou mais alimentos; Geralmente aceita menos de 20 alimentos;


Aceita pelo menos um alimento por grupo alimentar Recusa categorias inteiras de alimentos seja pelo tipo
Tolera novos alimentos no prato; de textura, sabor, aparência ou temperatura (não
Geralmente é capaz de tocar ou provar alimentos, aceita alimentos em pedaços ou purês, ou alimentos
embora com alguma resistência; salgados ou alimento com temperatura mais fria ou
Frequentemente seleciona alguns alimentos para quente) ou pelo valor nutricional (não aceita nenhuma
comer por determinado tempo, que geralmente proteína, ou nenhuma fruta);
podem variar passado algumas semanas ou meses; Apresenta comportamento de fuga, luta ou medo
Participa da refeição em família; normalmente come quando os alimentos são apresentados;
ao mesmo tempo e no mesmo local que os membros Quase sempre come alimentos diferentes da sua
da família; família;
Requer mais de 20 a 25 apresentações para aceitar Muitas vezes se alimenta em um ambiente diferente
novos alimentos. dos outros membros da família;
Não aceita formas diferentes de apresentação dos
alimentos que consome ou mesmo utensílios que utiliza;
Requer mais de 25 apresentações para aceitar novos
Consequências da Dificuldade Alimentar
Por que essa preferência por alimentos ricos em
gordura e acúcares
Predisposição pelo alimento industrializado
Apresentação visual é sempre a mesma,;
Mesma cor;
Mesma textura;
Mesmo sabor

Geralmente tem um padrão alimentar muito comum: leite, suco, bolacha, biscoito
Dificuldades alimentar no Autismo
Proporção
Típicos: 25% possuem dificuldade alimentar
Autistas: 67-89% possuem dificuldade alimentar

Períodos críticos
Por volta dos 5 meses: início da introdução alimentar
12-18 meses: alimentação da família

Comer é o ato mais sensorial que o ser humano desenvolve,


tem cheiro, cor, sabor.
Dificuldade alimentar no Autismo
Proporção
Típicos: 25% possuem dificuldade alimentar
Autistas: 67-89% possuem dificuldade alimentar

Transtorno do Processamento Sensorial (TPS).


Uma condição em que, tanto o cérebro, quanto o
sistema nervoso apresentam dificuldades para
processar estímulos do ambiente e os sentidos.
Passos para comer

1. Tolerar
2. Interagir
3. Cheirar
4. Tocar
5. Provar
6. Comer
Quais os passos para o tratamento nutricional?
1º Nutrir esse paciente
Realizar uma completa anamnese para descobrir as causas da dificuldade
alimentar, o porque dessa criança estar recusando tantos alimentos. Existem n
fatores...
Não culpar os pais, buscar as causas. Porcentagem alta são por causas orgânicas !!
2º Terapia alimentar
Ampliar as escolhas alimentares, aumentar a variedade e melhorar a relação da
criança com o alimento trabalhar rigidez da alimentação formato, cores, texturas.

3º Trabalho multidisciplinar
Trabalhar em conjunto com fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e
médicos.
Estratégias para
Seletividade Alimentar
Menores de 2 anos
Menores de 2 anos:
Tinta de iogurte
Iogurte natural + frutas
Incentivar refeição com a família
Todos juntos a mesa, ver outras pessoas se alimentando é um ótimo estímulo
Visita a feira/pomar
Pratinhos lúdicos despertam o interesse pelo alimento

Música falando sobre alimentação saudável


Show da Luna/ Palavra Cantada
Menores de 2 anos:
Massinha comestível - atividade sensorial
https://www.youtube.com/watch?v=gmjzRv22VMg
Atividades com bolinhas de gel - saquinho de gel
https://www.youtube.com/watch?v=wsxxPPnsaDg
Contação de historias
Usar o mundo imaginário, o lúdico.
Areia colorida e comestível para bebês
https://www.youtube.com/watch?v=davKRYJfiN0

Roda de degustação
Menores de 2 anos:
Roda de degustação Não vou retirar
nenhum alimento
Explorar o alimento,
consumido, pois às
sem intenção de comer:
vezes a seletividade/
- Melhora habilidades,
dificuldade alimentar é
encoraja
tão severa que o
- Melhora aceitação
primeiro passo é incluir
por novos alimentos.
novos alimentos.
- Trabalha as questões
sensoriais
Estratégias para
Seletividade Alimentar
Maiores de 2 anos
Como motivar a criança a ampliar seu
repertório alimentar?

Ebook oficinas criativas


Disbiose Intestinal
Há um desequilíbrio da flora bacteriana intestinal (mais bactérias ruins que as boas)
Começa a perder a camada protetora (hipermeabilidade intestinal)
Redução da capacidade de absorção dos nutrientes Deficiência de nutrientes;

alterações imunológicas; resposta inflamatória inadequada.


(maior probabilidade de alergias e intolerâncias) (aumento de interleucinas)

A disbiose intestinal é mais comum em pessoas com transtornos do espectro


do autismo resultando na maior produção de compostos tóxicos que alteram o comportamento,
cerca de 84,2% apresentava alguma alteração gastrointestinal:
constipação crônica, diarreia, dor e distensão abdominal.
E 64,1% excesso de peso.

(Kushak et al., 2017)


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REFERÊNCIAS

Junqueira P. Por que meu filho não quer comer? Bauru, SP: Editora Idea,
2017.
Kerzner et al. A Practical Approach to Classifying and Managing Feeding
Difficulties. Pediatrics: 135 (2), 2015

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