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RENATA MARIA ALVES DE AVELAR MENEZES

NUTRICIONISTA - CESUPA
PÓS GRADUADA NUTRIÇÃO PEDIÁTRICA E ESCOLAR –
GAMA FILHO
PÓS GRADUANDA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA FUNCIONAL -
VP
Objetivo: verificar o crescimento e as proporções
corporais em um indivíduo ou em uma comunidade,
visando estabelecer atitudes de prevenção.

Criança: crescimento é a medida que melhor defina a


saúde e o estado nutricional – distúrbios na saúde a na
nutrição afetam o crescimento. Sigulem et al, 2000
TRANSTORNOS
PROBLEMAS
GASTROINTESTINAIS
ALIMENTARES

RISCOS
NUTRICIONAIS
OBESIDADE INTERAÇÃO
DROGA-NUTRIENTE

DEFICIÊNCIA
DE
CRESCIMENTO
INGESTÃO
DIGESTÃO

ABSORÇÃO

ELIMINAÇÃO DE METABOLISMO
SUBPRODUTOS
•Problemas gastrointestinais, refluxo, alergias ou
intolerâncias alimentares.

•Poucos estudos que comprovem a exclusão de algum


alimento para a melhora comportamental das crianças
com autismo.

• Seletividade, recusa, e a indisciplina. Juntos, esses


aspectos podem levar a um quadro de desnutrição
protéico-calórica e deficiências de micronutrientes.
SELETIVIDADE ALIMENTAR
• Ainda não alcançou uniformização de conceito
nos colegiados médicos e de nutricionistas.
São reconhecidas suas principais
características clínicas, na tríade de recusa
alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo
alimento.
Skinner JD, Carruth BR, Wendy B., 2002
PERFIL DA CRIANÇA
• O início da seletividade alimentar costuma
coincidir com o período de introdução aos
sólidos, próximo dos 8-10 meses de idade, por
vezes à introdução da sopa, aos 5-6 meses.
Isto ocorre pela relutância da criança em
consumir novos alimentos à primeira oferta, a
neofobia.
Galloway AT, Lee Y, Birch LL., 2003.
CONDUTA
• Os novos alimentos tendem a ser rejeitados,
portanto a oferta deve ser repetida; pois é
através da experiência que as crianças
aprendem e desenvolvem as associações
entre as características sensoriais dos
alimentos, o contexto social e as
consequências fisiológicas e psicológicas de
alimentar-se.
Rudolph CD.,1994.
CONDUTA
• Porém, há limites de paladar, e há quem
saliente que nunca se deva disfarçar alimentos
claramente rejeitados pela criança, que deve
saber o que está comendo, aprendendo a
identificar texturas e sabores.

Abreu CLM, Fisberg M., 2003.


Alérgeno Vitaminas e Minerais

Vitamina A, vitamina D, riboflavina, ácido pantotênico,


Leite
vitamina B12, cálcio e fósforo

Ovo Vitamina B12, riboflavina, ácido pantotênico, biotina e selênio

Tiamina, riboflavina, piridoxina, folato,


Soja
magnésio, ferro, zinco, cálcio e fósforo

Trigo Tiamina, riboflavina, niacina, ferro e folato se enriquecido

Amendoim Vitamina E, niacina, magnésio, manganês

A maior parte dos déficits nutricionais leva a respostas


imunológicas suprimidas (Shills et al. 2003).
A teoria de peptídeos opióides é muito difundida entre os
pesquisadores. O sistema opióide é formado por um
conjunto de receptores e peptídeos ligantes distribuídos
no sistema nervoso central e periférico. Esse sistema é
responsável pela homeostase do organismo, pois regula a
atividade cardiovascular, níveis de ansiedade,
comportamento, locomoção, entre outros.

(BODNAR, 2009)
Crianças autistas são muito seletivas e resistentes ao
novo, fazendo bloqueio a novas experiências alimentares.
Comportamento repetitivo e interesse restrito podem ter
papel importante na seletividade dietética.

(SILVA, 2011)
Se a dieta não é variada o suficiente, se fará
necessário receber suplementação de
vitaminas e sais minerais para impedir seu
déficit.
Importante enfatizar que haja uma intervenção apropriada
e individualizada para cada caso, quando tratamos os
indivíduos de forma homogênea há uma grande chance da
cura ser nula, já que as doenças não têm vida
independente, mas sim são caracterizadas por
desarmonias no organismo.
Intervenção dietética deve ser baseada nas considerações
de sintomas gastrointestinais, alergias alimentares, e
peptídeos urinários. Para que possamos direcionar a
terapia nutricional para essas crianças.
Renata Maria Alves de Avelar Menezes
renatah1183@gmail.com

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