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OBJETIVOS:
CONTEÚDOS;
Tipos de frutas e plantas que podem ser usadas na confeção de compotas, conservas
e licores.
Preparação pós-colheita
Pré-arrefecimento e armazenagem
Proteção ambiental
Tratamento de efluentes
Legislação aplicável
Tabela de composição
nutricional: frutas naturais e
secas
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.
Conteúdo
Frutas frescas
o Valor nutricional das frutas
o Maneiras de consumir frutas
Frutas secas
o É saudável comer frutas secas?
o Frutas secas equivalem à fruta fresca?
Conclusão
Referências
Frutas frescas
Por definição, as “frutas” são conceituadas como a parte polposa e comestível
que rodeia a semente das plantas. Geralmente, possuem aromas agradáveis e
característicos, são ricas em suco, possuem um sabor adocicado, e podem ser
consumidas in natura.
Valor nutricional das frutas
As frutas frescas são alimentos que fornecem muitos nutrientes em uma
quantidade relativamente pequena de calorias. De maneira geral, as frutas
frescas são ricas em:
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Vitaminas (como vitamina C e caroteno);
Minerais (como magnésio, fósforo e potássio);
Carboidratos simples (frutose, glicose, sacarose e amido);
Fibras (celulose e pectina);
Água.
Fibra
Calorias Carboidrato Vitamina Vitamina Magnésio Fósforo
alimentar
(kcal) (g) A (mcg) C (mg) (mg) (mg)
(g)
Abacate 76 5,84 4,03 6,21 7,32 7,65 8,34
Abacaxi 50 11,6 1,12 2 33,1 16,6 10,5
Açaí 68 7,66 5,89 28,6 42 20,9 20,2
Banana 109 26,7 2,24 25,6 11,2 31 23
Goiaba 50 13,4 5,78 106 89,9 8,75 15,9
Kiwi 59 12,7 2,92 5,42 70,8 11,2 36,4
Laranja 45 10,8 2,02 2,96 47,3 10,9 20,2
Limão 22 5,25 tr 31,4 32,8 8,86 11,1
Maçã 64 15,7 2,07 7 1,95 15,3 21
Mamão 44 10,7 1,83 115 80,4 16,6 10,8
Manga 64 16 2,14 288 30,3 8,72 12,4
Maracujá 74 12,3 1,14 108 19,8 22,3 5 50,7
Melancia 29 6,52 0,13 61 4,94 8,06 9,79
Melão 24 5,7 1,22 1,67 6,97 4,93 8,14
Morango 30 6,54 1,67 8,93 69,8 11 28,8
Pêra 54 14 3 tr 2,60 5,95 11,7
Pêssego 42 10,1 1,89 47 3,55 6,97 16,8
Tangerina 40 9,54 0,94 49,3 48,8 7,73 12,5
Uva 57 13,7 0,93 5,33 2,58 6,04 17,5
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Frutas secas tradicionais – remoção do teor de água, mas sem adição de açúcar.
Exemplos comuns incluem damascos, tâmaras, figos, ameixas, e uvas passas.
Frutas secas com infusão de açúcar – antes da secagem, são adoçadas com
solução de açúcar de frutas. Exemplos: cerejas, cranberries, mirtilos.
Frutas secas cristalizadas – são adicionadas de açúcar refinado ou calda de
açúcar.
Snacks de frutas processadas – as frutas são transformadas em purês e
concentradas no suco de frutas, podendo ter adição de açúcares e outros
ingredientes.
Conclusão
Com valor nutricional riquíssimo, as frutas são alimentos que nos trazem
saúde e disposição, sendo de extrema importância para o bom funcionamento
do corpo. Com as tabelas nutricionais de frutas frescas e secas apresentadas
neste artigo, espera-se facilitar o dia-a-dia do nutricionista no planejamento de
dietas saudáveis e equilibradas.
Colheita e pós-colheita
Quando Colher
Como Colher
Maturação da ameixa
Quando Colher
Cor
Firmeza da polpa
Sólidos solúveis
Como Colher
Manejo Pós-Colheita
Seleção e Classificação
Embalagem
Armazenamento refrigerado
Transporte
O transporte das ameixas pode ser realizado por via terrestre, aérea e marítima, ou
combinações entre elas, em função da distância do mercado e preços. 13
Existem requerimentos comuns e limitações, por isso é fundamental conhecer os
fundamentos técnicos para otimizar o manejo da fruta.
O transporte refrigerado tem como objetivo prolongar a vida útil do fruto em trânsito,
reduzindo o metabolismo e retardando sua deterioração, mediante o uso da baixa
temperatura. O sistema de refrigeração do veículo de transporte deve ser capaz de
remover o calor residual do interior do veículo, calor exterior (chão, teto, portas),
infiltração de calor exterior (deficiente vedação de portas), excesso de calor do
produto no momento de ser transportado, calor de respiração do produto.
A circulação uniforme do ar entre as caixas de frutas é importante para assegurar a
uniformidade da temperatura. No método convencional de circulação do ar, este é
liberado pela parte superior (usado principalmente em caminhões), ao passo que a
liberação de ar pelo chão é usada em "containers" ou navios.
A composição da atmosfera, principalmente oxigênio, dióxido de carbono, etileno, é
outro fator importante pois ela muda com a respiração do fruto no transporte,
especialmente no transporte de longa duração (marítimo). O navio moderno tem
sistemas eficientes de renovação de ar para evitar este problema.
A maior parte das ameixas produzidas no Brasil é transportada por via terrestre, em
muitos casos sem refrigeração, o transporte refrigerado ou caminhões com lona
térmica está sendo usado por produtores com frutas de melhor qualidade ou por
importadores de frutas de outros países.
O transporte marítimo é indicado para o transporte do fruto a mercados distantes.
Podem ser usados navios de linhas comerciais, percorrem um itinerário pré-
estabelecido por vários portos ou navios charter (alugados) que levam a fruta
diretamente até o porto de destino. A carga palatizada pode ir diretamente ao porão
do navio ou em "containers" ou contendores de 20 ou 40 pés capacidade. Não há
experiência deste tipo de transporte para ameixas no Brasil.
O transporte aéreo é utilizado para o transporte a longas distâncias de produtos de
alto valor. O produto pode ir palatizado no compartimento de carga da aeronave, ou
em contendores. Seu alto custo, problemas logísticos e técnicos são algumas das
dificuldades deste sistema de transporte no Brasil.
Como ambos tipos de problemas são internos, o fruto pode ter uma boa
apresentação, sem sintomas externos e ter uma má qualidade comestível.
As alternativas de controle não são totalmente satisfatórias, provavelmente pelos
numerosos fatores envolvidos como à variedade, condições climáticas durante o
crescimento e maturação na planta. Entre os métodos de controle estão o
acondicionamento de frutos a altas temperaturas, o aquecimento intermitente, o uso
de temperaturas variadas, atmosfera controlada durante o armazenamento e
tratamentos com altas doses de CO2 antes do armazenamento definitivo.
Ambos problemas afetam a parte interna do fruto, pelo que este pode parecer
atrativo, sem danos externos, mas pode ter uma pobre qualidade interna.
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Compota de tomate
Ingredientes
2k de tomates bem vermelhos e maduros
100g de açúcar
2 cravos da Índia
2 cascas de limão
1 pau de canela
½ limão espremido
Modo de Preparação
Compota de abacaxi 38
Ingredientes
1,5 dl de água
650 g de polpa de abacaxi
275 g de açúcar para compotas
5 cravinhos
1 pau de canela
1/2 c. de café de sementes de erva-doce
Modo de Preparação
Compota de framboesa
Ingredientes
2 chávenas framboesas
1 chávenas de açúcar
1/3 de chávena de licor
1 c. de sopa de sumo de limão + raspas de limão
Modo de Preparação
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1. Numa panela, junte todos os ingredientes.
2. Leve a lume médio e cozinhe até a fruta se desfazer.
3. Guarde no frigorífico.
Ingredientes
700 g de courgette, descascada e sem sementes
650 g de açúcar
300 g de beterraba, crua e descascada
1 vagem de baunilha
Modo de Preparação
COMPOTA DE LIMÃO
Ingredientes
350 ml de sumo de limão
250 g de açúcar
Casca de 2 limões
Modo de Preparação
Ingredientes
900 g de pêssegos (sem casca e sem caroço)
650 g de açúcar
100 g de polpa de maracujá
Modo de Preparação 40
1. Num tacho, coloque os pêssegos partidos em pedaços, a polpa do maracujá e o
açúcar.
2. Mexa bem e leve ao lume até levantar fervura. Depois, reduza para o mínimo e
deixe cozinhar durante cerca de 1h30, até a compota estar no ponto.
3. Triture o doce, até ficar com uma textura suave e cremosa.
Ingredientes
900 g de açúcar
600 g de maçã, sem casca e sem caroço
600 g de ameixas vermelhas descascadas, sem casca e sem caroço
1 limão
Modo de Prepar
Modo de Preparação
Dentro dos frascos com doces, mora a saudade dos frutos frescos,
preservados com o açúcar para enfrentarem os meses mais frios,
quando apetece aconchego à mesa. E porque fazer doces caseiros
guarda algo de mágico, deixamos-lhe boas dicas. Não faltam as
receitas.
Doce: a fruta é cozinhada com o açúcar branco até que este atinja o
ponto de estrada. Conserva-se em frascos. Face à compota, apresenta
uma consistência mais espessa, por vezes quase um puré.
As compotas nasceram da privação, numa época já distante em que as
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estações do ano comandavam os ciclos agrícolas. Um tempo em que as
populações para enfrentarem os rigores do inverno, preparavam em
tempo de abundância grandes quantidades de mantimentos.
Aproveitavam-se, assim, os frutos de verão e do outono, conservando-
os em mel, mais tarde em açúcar.
Hoje, numa época em que contamos com frutos frescos o ano inteiro e
a conservação dos alimentos não é nenhuma dor de cabeça, fazer doces
caseiros continua a ser uma atividade bem interessante. Permite, não
só, economizar, confecionando quantidades generosas, como oferecer
prendas originais com um sabor bem caseiro e tradicional.
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