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2000
Kcal
Propriedades Estrutura
tecnológicas química
Açúcar
Utilização pelo Classificação
organismo estrutural
Definição
prática
Síntese de carboidratos pelos vegetais
Fotossíntese
Recapitulando o que vocês já devem ter
estudado na Química de Alimentos, os
carboidratos são os primeiros compostos
orgânicos produzidos nas células fotossintéticas
das plantas a partir do CO2 + água + radiação
solar.
Esses carboidratos são armazenados nos diferentes tecidos vegetais, cujas concentrações variam de espécie para espécie. A
cana-de-açúcar e a beterraba, por exemplo, contem maior quantidade de sacarose do que outras culturas.
Estrutura química dos carboidratos
Quimicamente, os carboidratos são, portanto, macromoléculas com fórmula geral
Cx(H2O)y, a qual representa moléculas orgânicas que contêm átomos de C junto
de H e O (na mesma proporção que ocorrem na água), possuindo como grupo
funcional o radical aldeído ou cetona, bem como seus derivados.
Assim, devemos lembrar que o amido e a sacarose são polímeros, o que significa
que são macromoléculas formadas pela junção de várias unidades menores
repetidas (glicose, frutose). O amido é a forma de reserva, sendo estável e
insolúvel em água, permanecendo no cloroplasto contido nas folhas (ou em
órgãos de reserva). A sacarose é a forma de transporte dos carboidratos na planta,
que sai das folhas e chega aos outros órgãos através dos feixes vasculares,
formando os esqueletos de carbono que permitem o crescimento vegetal.
Classificação estrutural dos carboidratos
Para que se pudesse estabelecer maiores aplicações à ciência dos alimentos, considerou-se conveniente organizar as variações
de moléculas de carboidratos encontradas na natureza de acordo com seu grau de polimerização.
Ao longo dos anos, tais critérios têm sido utilizados no desenvolvimento de modelos para a classificação dos carboidratos, sendo
a classificação preconizada pela FAO (1998) uma das mais importantes:
Definindo o termo “açúcar”
A partir da classificação apresentada anteriormente, podemos identificar, portanto, que açúcar é todo monossacarídeo ou
dissacarídeo metabolizáveis pelo organismo, o que inclui: glicose, frutose, sacarose, lactose presentes naturalmente em
ampla variedade de alimentos: frutas, hortaliças, leite e derivados (lactose), mel, xaropes e sucos de fruta concentrados.
É um equívoco comum pensar que as frutas contenham apenas glicose e frutose e que a sacarose seja adicionada aos
alimentos durante a fabricação. Na verdade, quase todas as frutas e vegetais contêm naturalmente sacarose, bem como
glicose e frutose, em quantidades variáveis.
Por exemplo, bananas, ervilhas e pêssegos contêm principalmente sacarose, enquanto a glicose e a frutose são os
principais açúcares das peras e dos tomates. Enquanto a sacarose é encontrada em quase todas as plantas, a cana-de-
açúcar e a beterraba armazenam a sacarose em maiores quantidades e, portanto, são colhidas como fontes comerciais de
açúcar.
Os açúcares não incluem edulcorantes, como aspartame e sucralose, álcoois de açúcar (polióis), como xilitol, maltitol,
eritritol, amido modificado ou polidextrose (um tipo de fibra solúvel). Diferente dos outros tipos de açúcares utilizados para
adoçar os alimentos, os edulcorantes não contém calorias, podendo ser de origem natural (stevia) ou sintética (edulcorantes
artificiais como acessulfame-K, aspartame, sucralose, sacarina).
A partir do que foi apresentado até aqui, podemos concluir que o que vamos estudar nesta disciplina é a tecnologia de
produção de sacarose.
É por isso que os refrigerantes são considerados "vilões" ao passo que as frutas,
mesmo contendo certa quantidade de açúcares, incluindo a sacarose, são
consideradas saudáveis.
Propriedades tecnológicas do açúcar