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PROMOÇÃO DA SAÚDE
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E PESSOAL
UFCD 6670
ÍNDICE
1. Prevenção da saúde
2. Alimentação racional e desvios alimentares
3. Atividade física e repouso
4. Sexualidade e planeamento familiar
5. Doenças da atualidade (sida e outras patologias contemporâneas) e toxicodependências
6. Causas, sintomas, formas de prevenção, de transmissão e de tratamento
7. Organizações da sociedade civil que prestam apoio a portadores de diferentes
patologias ou dependências
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1. PREVENÇÃO DA SAÚDE
A saúde e o bem-estar dependem dos estilos de vida, que por sua vez são determinados por
fatores individuais, sociais e de outras áreas exteriores à saúde como é exemplo o ambiente. A
consciencialização e participação do cidadão, a chamada capacitação do cidadão na promoção
da saúde e prevenção da doença é a única forma eficaz de obter ganhos em saúde.
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1. PREVENÇÃO DA SAÚDE
A Carta de Bangkok para a promoção da saúde num mundo globalizado (2005) parte dos
valores, princípios e estratégias de intervenção estabelecidas na Carta de Otawa,
complementando-a. Com a promoção da saúde, surge a noção da “saúde como um recurso” e
de esta ser um “empreendimento coletivo”.
Nunca, até hoje, os cidadãos viveram tantos anos, e a sua esperança de vida continua a aumentar.
Contudo, a saúde da população está longe de ser tão boa quanto poderia ser. Os níveis de morbilidade
e mortalidade prematura continuam a ser elevados, embora seja possível baixá-los.
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1. PREVENÇÃO DA SAÚDE
É possível influir em todos estes fatores mediante uma prevenção e promoção eficazes. A
legislação e a regulamentação, por exemplo, sobre o uso do cinto de segurança, a segurança
rodoviária e as restrições quanto ao conteúdo, comercialização e uso dos produtos do tabaco,
constituem uma base essencial para apoiar os esforços de prevenção.
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A informação do público é uma outra medida a não descurar, mas revela-se, em geral,
insuficiente para suscitar comportamentos mais saudáveis. As medidas de promoção da saúde
são particularmente eficazes quando recorrem a métodos que ajudam os consumidores a fazer
melhores escolhas na vida quotidiana. Os locais onde as pessoas passam uma grande parte ou
a totalidade do tempo, como o local de trabalho, a escola ou mesmo a prisão, podem
desempenhar um papel importante a este respeito.
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A promoção da saúde é, assim, tarefa dos agentes nos diversos contextos de relação e de
crescimento que o indivíduo «habita», de que se podem destacar a Família e a Escola, mas que
implica necessariamente toda a comunidade.
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1. PREVENÇÃO DA SAÚDE
É dentro deste enquadramento normativo e nesta dinâmica que a Escola vem desempenhando
um papel importante, assumindo a promoção da saúde como um processo quotidiano que
concorre para a criação de um «estado de bem-estar físico, psíquico e social, e não a mera
ausência de doença» (OMS) dos seus alunos e profissionais.
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Devem contar, ainda e sempre, com a participação ativa de toda a Comunidade Educativa,
essencial na criação de condições que reforcem fatores de proteção:
o Boa autoestima.
o Competências de relacionamento interpessoal.
o Famílias com envolvimento afetivo e padrões de comunicação claros.
o Comunidades que promovam o fortalecimento dos laços entre os jovens e as instituições, entre outros.
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1. PREVENÇÃO DA SAÚDE
o Baixa autoestima.
o Fraca tolerância à frustração.
o Problemas de saúde mental.
o Desvalorização das normas e regras.
o Pouca resistência à pressão de pares na adolescência.
o Insucesso escolar e fraca ligação à escola.
o Famílias com disfunções ao nível da comunicação afetivo-emocional.
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Entre outros, por forma a reduzir vulnerabilidades pessoais e sociais e comportamentos desajustados.
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A alimentação
Comer é essencial para a vida. As necessidades alimentares dependem da idade, sexo, estado
de saúde e nível de esforço físico. As escolhas alimentares são influenciadas por vários fatores:
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Comer em conjunto com outras pessoas constitui parte importante da relação com a família e
com os amigos e é também um dos prazeres da vida
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Cada tipo de nutrientes cumpre uma ou mais funções específicas. Todos os alimentos contêm
um ou mais nutrientes em quantidades variáveis.
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A pirâmide alimentar
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Este grupo é essencial e é o maior da roda dos alimentos. Inclui o pão, as batatas, a massa, o
arroz, os cereais e os seus derivados. Estes alimentos fornecem energia, sob a forma de
hidratos de carbono complexos, sobretudo o amido.
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Produtos hortícolas
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Os hortícolas são ricas em água, minerais, oligoelementos, vitaminas e fibras alimentares. Além
disso, os hortícolas que têm cor fornecem muitos antioxidantes (por exemplo, carotenóides, no
caso das cenouras). Por outro lado, contêm poucas gorduras e açúcares; o seu valor energético
é, por isso, muito baixo.
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Fruta
A fruta fresca é outro dos sectores importantes da roda dos alimentos. A fruta contém muita
água, minerais, oligoelementos, vitaminas e fibras alimentares. Contém ainda hidratos de
carbono simples (ou seja, açúcar).
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Produtos lácteos
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O valor nutricional concreto (cálcio, vitaminas, proteínas, etc.) dos produtos lácteos depende de
diferentes fatores: o teor em gordura, a tecnologia utilizada para a retirar, o grau de humidade.
O teor em sal também varia sensivelmente, dependendo dos produtos: o leite, por exemplo, é
pobre em sal, enquanto o queijo fermentado o contém em grandes quantidades.
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Leguminosas
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Estes alimentos fornecem energia, sob a forma de hidratos de carbono complexos, sobretudo o
amido. Proporcionam proteínas de origem vegetal de grande qualidade, são muito ricos em
fibras alimentares, vitaminas do grupo B e minerais como o magnésio e o ferro. O ideal é
consumir produtos deste grupo pelo menos uma vez por dia. A sopa é uma excelente
alternativa para a sua inclusão.
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De 1 a 2 porções, conforme
a idade, o sexo e a
constituição física.
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Gorduras e óleos
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Alimentação racional
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2. Deve-se mastigar no mínimo 30 vezes cada garfada. Esta ação proporciona uma melhor
digestão e um melhor aproveitamento dos nutrientes, maior gasto de energia e uma menor
ingestão alimentar, pois comendo devagar, uma menor quantidade de alimentos fará com o
indivíduo se sinta saciado.
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5. As fibras devem fazer parte da ingestão diária para assegurar um bom funcionamento
intestinal e para auxiliar na prevenção e tratamento de doenças como o aumento do colesterol
e cancro do cólon. Além disso, alimentos ricos em fibras reduzem a sensação de fome.
Recomenda-se o consumo de 20 a 30g de fibras por dia.
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7. Fazer as refeições em lugar tranquilo e sem pressa. Nunca se deve comer andando, vendo
televisão ou discutindo com alguém. O ambiente deve ser calmo para que as frustrações não
sejam descontadas no prato de comida. Com pressa, o indivíduo come exageradamente sem
perceber, pois demora mais tempo para sentir saciedade.
8. Não dormir logo após as refeições e não comer alimentos pesados à noite, pois nesse período
a digestão é mais lenta e difícil.
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Desvios alimentares
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Anorexia
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Anoréxicos gravemente afetados ao nível do físico podem precisar de ser tratados num hospital
residencial ou clínica e voltar a ganhar força antes de efetivamente iniciarem o tratamento do
seu transtorno alimentar.
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Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos podem incluir uma
mistura de aconselhamento/terapia, aconselhamento familiar/terapia, terapia cognitivo-
comportamental (para mudar o tipo de comida ingerida, bem como comportamentos
alimentares e/ou tipo de exercício físico desenvolvido), o recurso a grupos de apoio ou terapia
de grupo, e aconselhamento e planeamento nutricional.
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Bulimia
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Danos no trato digestivo, boca, dentes e glândulas salivares são comuns entre bulímicos e o
ciclo “alimentação compulsiva – purga” constante significa que os bulímicos raramente retêm
vitaminas e minerais suficientes para se manterem saudáveis. Estes fatores podem ter efeitos
prejudiciais sérios e prolongados na saúde.
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Muitos bulímicos têm também comportamentos que se tornam sinais de aviso, tais como:
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Apesar de a bulimia ser um transtorno alimentar e, como tal, devastar a saúde física, é
diagnosticada de acordo com critérios de saúde mental. É necessário haver correspondência
com cinco critérios padrão para que a bulimia seja diagnosticada, incluindo comer
compulsivamente, purgar (vómito provocado, uso impróprio de laxantes, uso impróprio de
diuréticos, uso impróprio de clisteres, passar fome e/ou excesso de exercício), um ciclo de
compulsão alimentar purga pelo menos duas vezes por semana durante três meses –
alimentando um medo profundo em relação ao aumento de peso –, ideias irrealistas
relacionadas com o peso ideal e a ausência de anorexia.
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Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma
variedade de opções de tratamento. Cada bulímico trabalha com
profissionais de saúde mental para conceber uma fusão de tratamentos
que se adequem a todos os seus comportamentos e preocupações.
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Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é um
transtorno alimentar comum, em que
um indivíduo consome regularmente
uma grande quantidade de comida de
uma vez só, ou «depenica»
constantemente, mesmo quando não
tem fome ou se sente fisicamente
desconfortável por comer tanto.
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Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em
excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias.
A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato
socioeconómico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com
frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande
variedade de doenças.
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o Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome.
o Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado.
o Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço.
o Esconder comida para episódios de voracidade.
o Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso.
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Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há uma
variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades
específicas do paciente.
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