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23/08/2019

Nutrição no Esporte | UNIDADE I


Importância dos carboidratos no exercício
Profa. Damiana Diniz Rosa

Conceito:

Carboidrato  Principal fonte de energia do homem, exceto esquimós;


• Compostos orgânicos (carboidratos C, H e O);

Fórmula geral: CnH2nOn
•A menor unidade de CHO tem a proporção de 1:2:1, em que n pode ser qualquer
número inteiro de 3 a 8.
•Quimicamente são aldeídos (poliidroxialdeido) ou cetonas (poliidroxicetona).

• Podem apresentar um ou mais carbonos em sua estrutura (Trioses –gliceraldeído;


Tetroses – eritrose; Pentoses – ribose, arabinose, xilose, ribulose; Hexoses – glicose,
manose, galactose, frutose).

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Funções dos Carboidratos:

• Fornecimento de energia: Cada grama oferece 4 Kcal, é a principal fonte de


energia do organismo;

• Fundamental para o funcionamento adequado do cérebro, células do sangue,


rins;

• Evita o catabolismo de proteínas endógenas impedindo que estas entrem na


produção de energia;

• Poupa ácidos graxos (AG), impedindo que haja síntese de corpos cetônicos, que
deprimem a atividade do cérebro;

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Funções dos Carboidratos:

• Formação de ácidos nucléicos (DNA e RNA);

• São integrantes de tecido conectivo (mucopolissacarídeos + colágeno);

• Desintoxicação (Excreção de substâncias tóxicas); O ácido glicurônico, produto


final do metabolismo hepático da glicose, ajuda a carrear as substâncias tóxicas.

• Fibras: manutenção do funcionamento intestinal estimulando o peristaltismo;

• Crescimento bacteriano: lactose permanece no intestino por mais tempo 


crescimento de bactérias benéficas ação laxativa.

Fontes:

• Cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc)

• Tubérculos (batatas, mandioca, mandioquinha, etc)

• Açúcares (de mesa, mascavo, mel, etc).

• Leite

• Hortaliças e frutas

• Leguminosas, etc.

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Fontes:

ALIMENTO  % DE CARBOIDRATOS 
Frutas  6 – 12
Milho e batata  15
Trigo  60
Farinha de trigo  70
Mel  75 
Açúcar de milho  87,5
Açúcar branco comercial  99,5

Classificação química: de acordo com a complexidade da molécula

Grau de Polimerização

Número de unidades monoméricas

Monossacarídeo Oligossacarídeo Polissacarídeo

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Carboidratos

Monossacarídeos Dissacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos


(1 unidade) (2 unidades) (3 a 10 unidades) (> 10 unidades)

Amido
Glicose,  Sacarose,  Rafinose,  Celulose Lignina
frutose,  maltose,  estaquinose,  Hemicelulose
galactose lactose FOS Inulinas
Gomas
Pectinas

Classificação:
• Monossacarídeos  Estrutura simples de CHO que não podem ser
hidrolisados em partículas menores – açúcares simples.

• São raramente encontrados livres na natureza e estão tipicamente ligados


em formas di e polissacarídicas.

• Apenas 3 hexoses – glicose, galactose e frutose – podem ser absorvidos por


seres humanos.

• As hexoses comestíveis diferem quanto ao comportamento químico,


paladar, doçura e fontes dietéticas.

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Monossacarídeo:

 É o açúcar mais amplamente distribuído na natureza: frutas, vegetais, mel, xarope 
de milho, cana‐de‐açúcar.

 Fonte de energia: 4 kcal/g
 Principal produto formado pela hidrólise de carboidratos no processo da digestão

 Substrato metabólico para todas as células  em especial tecido nervoso e


células vermelhas.

Monossacarídeo:

 Mel, frutas, xarope de milho e hidrólise de sacarose

 O mais doce dos açúcares simples

 Não requer insulina para adentrar a célula

 Pode ser convertida em glicose na mucosa intestinal, no fígado e nos


rins.

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Monossacarídeo:

 Raramente encontrada livre na natureza;

 Presente na lactose (dissacarídeo presente no leite);

 Pode ser convertida a glicose no fígado;

 No organismo, glicose pode ser convertida a galactose  produção de lactose


 glândulas mamárias.

 Alguns bebês nascem com a incapacidade de metabolizar a galactose


(galactosemia).

Dissacarídeo:

 São representados pela sacarose, maltose e lactose.

 Sacarose = Glicose + Frutose


 Maltose= Glicose + Glicose
 Lactose= Glicose + Galactose

 São hidrolisados em seus constituintes monossacarídeos pelas enzimas


digestivas, antes de serem absorvidos no organismo.

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Dissacarídeo:

 Açúcar comum de mesa

 Beterraba, cana de açúcar, melaço

 Sacarose = Glicose + frutose

 A sacarose da dieta pode ser hidrolisada em monômeros de glicose e frutose


em ácidos diluídos ou na presença da enzima invertase.

 Açúcar invertido: utilizado comercialmente (Ex: mel). Mais doce do que


concentrações iguais de sacarose.

 Tem sabor mais doce!!!

 Muito utilizado na fabricação de


balas e, em menor escala, de
biscoitos.

 Balas  previne a cristalização do


açúcar, evitando textura arenosa.

 Biscoitos  coloração caramelada e


maciez adequada.

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 Não existe livre na natureza


 Maltose= Glicose + Glicose
 Açúcar “derivado”  produto da digestão do amido
 Usado na fabricação da cerveja

 Principal açúcar do leite


 Lactose= Glicose + Galactose
 Fabricação de queijos: lactose é convertida a ácido lático

Doçura dos carboidratos

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Oligossacarídeos

(trissacarídeo): gal + gli + fru (tetrassacarídeo): 


gal + gal+ gli + fru
 Beterraba, semente de algodão,  Pouco frequente em
soja, melado de cana e cana de alimentos
açúcar  Leguminosas

 Podem ser hidrolisados pela α‐D‐galactosidase


 Homem não produz essa enzima  não são totalmente digeridos 
fermentados no cólon  flatus (gases)

 São carboidratos não digeríveis;

 Estimulam crescimento ou atividade das bactérias desejáveis no cólon;

 Estimulam a motilidade intestinal;

 Contribuem com a consistência normal das fezes;

 Diminuem absorção de glicose e colesterol.

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Polissacarídeos

 Para um armazenamento eficiente de energia potencial, plantas e animais


encerram a energia dos CHOs em unidades bem maiores do que os açúcares,
como: amido, dextrina e glicogênio.
 Para ser utilizado como fonte de energia na alimentação humana, o CHO deve
estar sujeito à digestão pelas enzimas do TGI ‐ os amidos e a dextrina estão
dentro dessa categoria,
 A celulose, hemicelulose, petinas, gomas e mucilagens, que também estão
presentes nos alimentos vegetais, não são digeridas pelos humanos.

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Polissacarídeos

 Principal forma de CHO da dieta

 Armazenamento de energia (vegetais)

 Grãos de cereais, hortaliças e outras plantas

 Constituído por unidades de glicose

 Insolúvel em água  o cozimento leva à formação de gel e aumento da


digestibilidade.

Polissacarídeos

 Formado a partir da hidrólise do amido, por meio da aplicação longa de calor seco
ou por ação enzimática;

 Crosta formada nos pães, torradas, cereais tostados;

 Exemplos incluem a amilina, a goma artificial, a goma de amido, a goma inglesa, a


goma vegetal.

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Polissacarídeos

 Maltodextrina é usada como aditivo alimentar e é altamente digerível, sendo


absorvida tão rapidamente quanto a glucose.

 Maltodextrina é o resultado da hidrólise do amido de milho ou da fécula,


normalmente se apresentando comercialmente na forma de pó branco, composto
por uma mistura de vários oligômeros da glicose, compostos por cinco a dez
unidades

Polissacarídeos

 Armazenamento de CHO (animal)  fígado e músculos

 Similar à amilopectina, mas com mais ramificações e maior peso molecular

 Mobilização fácil

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Polissacarídeos

Componentes da célula e parede celular de vegetais

 Celulose, hemicelulose  insolúvel

 Pectina, gomas e mucilagens  solúvel

 Fibra dietética: soma de todos os polissacarídeos de vegetais da dieta, mais

a lignina e o amido resistente, que não são digeridos no TGI humano. Soy,
2008

FIBRAS: DEFINIÇÃO

As fibras podem ser definidas de várias maneiras, com base nas técnicas analíticas,
nas caracteísticas nutricionais e fisiológicas;

Nos EUA, são definidas pelos métodos analíticos aceitos pela AOAC (quantificam
carboidratos não digeríveis);

No Brasil, são definidas pela ANVISA como: material comestível de origem
vegetal que não é hidrolizado pelas enzimas endógenas do TGI humano e
determinado analiticamente pelo método enzimático‐gravimétrico;

(Martinho et al., 2016)

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FIBRAS: DEFINIÇÃO
Food and Nutrition Board (2001):
Fibra alimentar: Carboidratos não digeríveis e de lignina (polifenol) presentes
de forma intrínseca e intacta nas plantas;

 Fibra Funcional: Carboidratos não digeríveis isolados ou extraídos por


processos químicos, enzimáticos ou aquosos, que exercem efeitos benéficos ao
indivíduo.

Fibra Total: é o somatório da fibra alimentar e a fibra funcional

(Institute of Medicine, 2001)

FIBRAS: DEFINIÇÃO
Food and Nutrition Board (2001):

(Gropper and Smith., 2013)

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A. Possível mecanismo
pelo qual a
fibra dietética reduz o
colesterol sanguíneo.
(CHO, carboidrato;
HMG-CoA redutase,
hidroxi-
3-metilglutaril-
coenzima A redutase.)

Possível mecanismo pelo qual a


fibra dietética solúvel reduz a
glicose sanguínea. (Modificada de
McIntosh M, Miller C. A diet
containing food rich in soluble and
insoluble fiber improves glycemic
control and reduces
hyperlipidemia among patients with
type 2
diabetes. Nutr Rev 2001;59:52.)

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FIBRAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: 


EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS FIBRAS
Reduz o  Redução dos 
esvaziamento lipidios
gástrico plasmáticos

Doença
Cardiovascular

AGCC  Aumenta a 
(propionato)  excreção dos sais
inibe a síntese biliares
endógena de 
colesterol
(Gropper and Smith., 2013)

FIBRAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: 


EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS FIBRAS

Reduz o 
esvazimanto
Regula os níveis gástrico –
plasmáticos de  menores eventos
glicose Diabetes de picos de 
(lenta absorção) insulina –
benéfico para a 
sensibilidade à 
insulina

(Gropper and Smith., 2013)

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FIBRAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: 


EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS FIBRAS
Contribui com a  Prevenção da 
regularidade do  ocorrência de 
funcionamento hemorróidas e 
intestinal diverticulite

Saúde Intestinal

Prevenção na
AGCC (butirato)  ocorrencia de 
fonte de energia cancer colorretal
para os
colonócitos
(Gropper and Smith., 2013)

FIBRAS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: 


EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS FIBRAS
Estímulo a  Reduz o 
saciedade esvaziamento
gástrico

Controle de Peso

Menor densidade
calórica da dieta

(Gropper and Smith., 2013)

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Referências Bibliográficas

 COSTA NMB, PELUZIO MCG. Nutrição Básica e Metabolismo. Viçosa, MG: Editora
UFV, 2008, 400p.
 Mahan LK, Escitt‐Stump S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo:
Roca, 2005.
 Gibney MJ, Vorster HH, Kok FJ. Introdução à nutrição humana. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
 Sizer F, Whitney E. Nutrição –Conceitos e Controvérsias. 8 ed. Manole: São Paulo,
2003.

Nutrição no Esporte | UNIDADE I


CARBOIDRATOS vs EXERCÍCIO

Profa. Damiana Diniz Rosa

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Nutrição no Esporte | UNIDADE I


Importância dos carboidratos no exercício

Classificação dos Alimentos
 Segundo a sua função, os alimentos são classificados em:

a) energéticos – são ricos em carboidratos e lipídios, que fornecem energia para o


funcionamento das células. Os principais alimentos fontes de carboidratos são: arroz,
aveia, batata, batata‐doce, mandioca, pães, macarrão e mel; os alimentos fontes de
lipídios são: azeite, óleos, oleaginosas (castanhas, nozes e amêndoas) e manteiga;
b) construtores – são ricos em proteínas e têm como principal função construir células
e tecidos e reparar o organismo.
c) reguladores – são ricos em vitaminas, minerais e fibras alimentares, e participam de
diversos processos fisiológicos no organismo;

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Funções e efeitos fisiológicos dos CHOs

 Reserva de energia

 Manutenção da integridade do tecido nervoso

 Ação anti‐cetogênica

 Ação poupadora de proteínas.

Se a ingestão de CHO é insuficiente, o corpo usa lipídios e proteínas para produzir 
energia.

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Digestão 
dos CHOs

Digestão dos CHOs ‐ Resumindo

Boca Amido  Amilase salivar  Dextrina, maltotriose

Intestino – Amilase  Dextrina – Maltose


Lúmen pancreática  Maltotriose

Borda em escova  Maltase Maltose:         Glic + Glic


: Lactase Lactose:          Glic + Galactose
Sacarase Sacarose:         Glic + Fru
Isomaltase Isomaltose: Glic + Glic

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Absorção dos CHOs

 Monossacarídeos são absorvidos por transportadores específicos na


borda em escova dos enterócitos e membrana basolateral.

ENTRADA E SAÍDA DE GLICOSE NA CORRENTE 
SANGUÍNEA

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Para o atleta, esta avaliação deve ser


feita de forma cuidadosa e personalizada
( de acordo com a modalidade do 
exercício, tempo e intensidade)

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Pão como alimento


controle:
IG < 75, são
considerados de
baixo IG. Já os
alimentos com IG >
95, são considerados
de alto IG.

* Padrão solução de Glicose 50 g CHOs alimento teste vs alimento padrão

CARGA GLICÊMICA
▪ A expressão carga glicêmica (CG) indica a qualidade e a quantidade de carboidratos,
com base em uma determinada porção desse nutriente consumida na dieta.
▪ A carga glicêmica fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta como um todo,
porque avalia a porção de carboidratos disponível nos alimentos e o índice glicêmico.
▪ Esse tem sido o conceito mais utilizado, pois considera o valor glicêmico e a
quantidade de carboidratos contida em cada porção (OLIVEIRA; POLACOW, 2009).

CG do alimento = (IG x carboidrato disponível na porção)/ 100

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CARBOIDRATOS

▪ Fundamentais para o exercício físico e para o desempenho esportivo.


▪ Estoques limitados: nem sempre são suficientes para o exercício 

▪ A disponibilidade de CHO é um fator crítico para:


▪ desempenho em exercícios intermitentes e de alta intensidade;
▪ exercícios aeróbios prologados;
▪ estratégias de suplementação de carboidratos são críticas

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EXERCÍCIO E AS VIAS ENERGÉTICAS 

EXERCÍCIO E AS VIAS ENERGÉTICAS 

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FUNÇÃO DOS CARBOIDRATOS

▪ Fornecer energia para as atividades da célula

▪ Único substrato que gera energia anaerobicamente: glicose fornece


energia para a síntese de ATP

▪ Responsáveis por ~1/3 da energia no exercício aeróbio de intensidade


leve a moderada

▪ Produz energia mais rapidamente que os ácidos graxos  CHO é uma


forma mais potente de energia

QUANDO A DIETA É POBRE EM CHOS

▪ Na presença de carboidrato: principal fonte energética do organismo


▪ Fonte de piruvato (glicólise)
▪ Fonte de oxaloacetato (Ciclo de Krebs) ‐ aeróbico

Fonte de energia ‐> promove desempenho e potência no exercício 

▪ Ausência de carboidrato 
▪ Aumenta oxidação de lipídeos e proteínas
▪ Aumenta glicogenólise: quebra de glicogênio
▪ Aumenta gliconeogênese (formação de glicose a partir de aminoácidos
(alanina, glutamina), lactato/piruvato, glicerol.

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FONTES DE CHO NO ORGANISMO

▪ Glicogênio muscular: principal fonte de CHO no organismo


▪ Músculo: 300 a 400 g ‐> 1.200 a 1.600 kcal
▪ Fígado: 75 a 100 g ou 300 a 400 kcal
▪ Sangue: 25 g ou 100 kcal

▪ Estoque de glicogênio muscular:


▪ Indivíduos não treinados: 80 a 90 mmol/kg de músculo
▪ Atletas de resistência: 130 a 135 mmol/kg de músculo

Sobrecarga de carboidrato aumenta os estoques de 


glicogênio para 210 a 230 mmol/kg de músculo liso

METABOLISMO DO CARBOIDRATO NO EXERCÍCIO

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CHOS NO EXERCÍCIO

▪ Os estoques de carboidrato do corpo são limitados e, muitas vezes, são menores 
do que as necessidades para o treinamento atlético e para a competição.
▪ Disponibilidade de Carboidratos ‐ é um fator crítico para o desempenho em 
exercícios intermitentes de alta intensidade e exercícios aeróbicos prolongados

As estratégias para manter ou aumentar a disponibilidade de carboidratos ‐


tais como seu consumo antes, durante e depois do exercício ‐ são críticas para
o desempenho de uma variedade de eventos desportivos, o que as torna uma
das principais recomendações e orientações atuais na nutrição desportiva.

(Biesek, et al. 2014)

CONTROLE DA GLICEMIA
• Catabolismo X Anabolismo
l. a captação de glicose 
pelas células (com 
exceção de neurônios e 
hepatócitos);
2. o armazenamento de 
glicogênio hepático e 
muscular
(glicogênese); e
3. o armazenamento de 
1. a glicogenólise;   aminoácidos (fígado e 
2. a mobilização dos  músculos)
depósitos de  e ácidos graxos ( 
aminoácidos e  adipócitos).
ácidos graxos;
3. a neoglicogênese.

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PERÍODO PÓS‐PRANDIAL ‐ ANABOLISMO

▪ Momento pós refeição imediato (pós‐prandial):


▪ Hormônio predominante: Insulina – HORMÔNIO ANABÓLICO
▪ repor e estocar energia gasta

▪ Hormônio anabólico liberado pelo pâncreas  Estimula a entrada


de glicose na maioria das células do corpo  transporte e utilização de
glicose
▪ Síntese de proteínas (aminoácidos)
▪ Crescimento e diferenciação celular
▪ Expressão gênica de hormônios e proteínas
▪ Estimula metabolismo de ácidos graxos (adipócitos)

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METABOLISMO DE CHO: ABSORTIVO

• Tecido hepático: Anabolismo (reposição e/ou reserva de energia)

Monossacarideos
da digestão
Veia porta
(GLUT 2 – difusão
facilitada)

A frutose e galactose são


fosforilados no fígado, onde
se transformam em glicose‐
6‐fosfato.

METABOLISMO DE CHO: ABSORTIVO

• Tecido muscular: Anabolismo (reposição e ou reserva de energia)

enzima 
glicose 6 
fosfatase

GLICOQUINASE

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METABOLISMO DE CHO: ABSORTIVO

• Tecido adiposo: Anabolismo (reposição e ou reserva de energia)

CAPTAÇÃO DE GLICOSE – CÉLULA MUSCULAR
▪ Sinalização da insulina – estado pós prandial

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CAPTAÇÃO DE GLICOSE
▪ Sinalização da insulina – estado pós prandial

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CONTROLE DA GLICEMIA
• Catabolismo X Anabolismo

CATABOLISMO

▪ Durante o jejum (ou no período pós‐absortivo)

▪ Hormônio predominante: glucagon
▪ Glicogenólise (fígado e músculo)
▪ Neoglicogênese
▪ A mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos

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METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
DURANTE O EXERCÍCIO

▪ Organismo está em catabolismo:


▪ Predominam os hormônios contra regulatórios:
– Adrenalina
– Glucagon

▪ Insulina está inibida  como ocorre a captação de glicose pelo


músculo?

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
DURANTE O EXERCÍCIO

▪ Contração muscular pode mediar a captação de glicose pelos GLUTS


responsivos ao exercício  captação da glicose pelo músculo aumenta
em até 30x.

▪ Fontes da glicose captada pelo músculo:


▪ Glicose hepática via glicogenólise (inicialmente)
▪ Glicose hepática via gliconeogênese (glutamina, alanina, lactato e glicerol)

A oferta de glicose é um elemento–chave no fornecimento de energia para o músculo e o


corpo tenta manter a concentração de glicose, durante o exercício, ativando a produção e
liberação de glicose pelo fígado

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METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS
DURANTE O EXERCÍCIO
▪ Durante exercício (não há liberação de insulina) ‐ Adaptação provocada 
pelo exercício: aumento da sensibilidade à insulina

METABOLISMO DE CHO: PÓS‐ABSORTIVO

• Tecido hepático: catabolismo (gasto de energia)

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METABOLISMO DE CHO: PÓS‐ABSORTIVO

• Tecido muscular: Catabolismo (gasto de energia)

GLICOQUINASE

METABOLISMO DE CHO: PÓS‐ABSORTIVO

• Tecido adiposo: Catabolismo (gasto de energia)

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Leite e Cos,ta, 2018

CAPTAÇÃO DE GLICOSE

 Adaptações induzidas pelo exercício:


 Aumento das vesículas de GLUT4 intracelulares (sensíveis à insulina e ao
exercício)
 Aumento do acoplamento de GLUT 4 na membrana celular  mais glicose
entre na célula
 Aumenta os receptores de insulina (armazenar glicose de maneira mais
eficiente)

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